22/04/16

Amarante Pintura - O artista de Amarante passou uma grande parte da sua curta vida entre Paris e a sua terra natal, mas na biografia de Amadeo de Souza-Cardozo também constam passagens por Espinho e pelo Porto.


Amadeo de Souza-Cardoso Espólio Amadeo de Souza-Cardoso da Fundação Calouste Gulbenkian

«Porto e Espinho na biografia de Amadeo
20 DE ABRIL DE 2016 - 12:00

O artista de Amarante passou uma grande parte da sua curta vida entre Paris e a sua terra natal, mas na biografia de Amadeo de Souza-Cardozo também constam passagens por Espinho e pelo Porto.

Em 1903, com 16 anos, Amadeo de Souza-Cardoso trabalhou durante alguns meses no número 191 da rua Santa Catarina, no Porto. Trabalhou como caixeiro na camisaria Confiança. O dono, como recorda o historiador do Porto Germano Silva, também era de Amarante e era muito próximo da família do futuro artista.

"O António da Silva Cunha, proprietário da Confiança era de Vila Meã, Amarante e era padrinho do Amadeo. Por isso, compreende-se que tenha passado por aqui antes de ir para Paris. Foi um primeiro emprego", diz o historiador.

Alguns anos antes, em 1896, a camisaria e a fábrica Confiança foram filmadas por Aurélio Paz dos Reis para o primeiro filme português.

Os verões da juventude de Amadeo Sousa-Cardozo foram passados em Espinho, numa casa da família muito perto da praia. Dessa casa, ao lado do atual Casino, não resta nada.

Armando Bouçon, historiador com uma tese de mestrado sobre a História Contemporânea de Espinho, diz que a cidade nas primeiras décadas do século XX beneficiou de uma intensa atividade cultural; "O cinema, por exemplo, chegou aqui quase ao mesmo tempo que chegou a Lisboa e ao Porto. Era uma praia muito cosmopolita. A maior colónia balnear espanhola em Portugal estava em Espinho".

O grupo de amigos de Amadeo de Souza-Cardoso em Espinho incluía Teixeira de Pascoaes, Unamuno, António Carneiro e Manuel Laranjeira, entre outros.

No final da vida, Amadeo regressaria a Espinho tentando escapar a um surto de gripe espanhola. Foi um esforço inútil. O pintor morreu na casa da família, junto ao mar, em 1918.» in http://www.tsf.pt/cultura/arte/interior/porto-e-espinho-na-biografia-de-amadeo-de-souza-cardoso-5134980.html


O jornalista Joaquim Ferreira revisita as passagens de Amadeo pelo Porto e por Espinho.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Pin It button on image hover