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09/05/24

Desporto Futebol Arbitragem - Um dos lances analisados diz respeito à segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, no Dragão, diante do Vitória SC.



«Revelado áudio do VAR: Penálti sobre Francisco Conceição na Taça de Portugal

Um dos lances analisados diz respeito à segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, no Dragão, diante do Vitória SC.

O Conselho de Arbitragem divulga, no programa 'Juízo Final' da Sport TV, mais comunicações áudio do VAR nos jogos da Liga

Um dos lances analisados diz respeito à segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal, no Dragão, diante do Vitória SC.

Ao minuto 22, Francisco Conceição é derrubado na área pelo guarda-redes Bruno Varela. Fábio Melo, VAR do encontro, chama Artur Soares Dias, que não tinha assinalado grande penalidade.

O penálti acabou por ser convertido por Mehdi Taremi.


A conversa entre árbitro e VAR no FC Porto-Vitória SC:

Fábio Melo: Artur, daqui VAR, preciso que venhas à zona de revisão para analisar um possível penálti. Vou mostrar-te. O atacante joga a bola e o guarda-redes entra em slide e derruba-o.

Artur Soares Dias: Penálti claro. Sem cartão nenhum.

A explicação de João Ferreira (Conselho de Arbitragem): "Muito bem o Fábio Melo e o Artur Soares Dias": https://videos.sapo.pt/oOlcWDsImPyOdhi9lQ61?jwsource=cl

"O lance é muito rápido e a interpretação no campo foi de que o guarda-redes joga a bola. Quando os guarda-redes jogam a bola, há uma tolerância maior para o contacto, dizemos que faz parte da ação de defesa do guarda-redes. Na verdade, de uma forma muito ágil, o avançado do FC Porto antecipou-se ao guarda-redes, tirou a bola de lá e foi rasteirado, quase abalroado. Infração de uma forma imprudente. Muito bem o Fábio Melo e o Artur Soares Dias. O VAR disse a determinada altura para parar o jogo, isto está previsto no protocolo. Deve dizer ao árbitro para parar o jogo numa zona neutra para evitar que acontece um outro incidente a seguir."

A partida seria vencida pelo FC Porto, por 3-1, depois do triunfo por 1-0 no jogo da 1.ª mão, em Guimarães. O resultado permitiu ao FC Porto carimbar a passagem à final do Jamor, onde vai encontrar o Sporting no dia 26 de Maio, às 17h15.

Dos nove lances analisados, sete tratam-se de penáltis. Um desses lances gerou alguma discórdia entre o VAR, Miguel Nogueira, e o árbitro Carlos Macedo, no Arouca-Boavista (2-1), por mão de Mujica.


A conversa entre árbitro e VAR no Arouca-Boavista:

VAR (Miguel Nogueira): Macedo?

Árbitro (Carlos Macedo): Sim?

VAR: Daqui VAR, eu recomendo que venhas à zona da revisão para analisares a falta que marcaste. Está bem?

Árbitro: Mas ele não jogou a bola com a mão?

VAR: Ele joga, mas não é ele que marca. Ele leva com a bola na mão, mas para mim a mão está numa posição completamente natural. Ele é surpreendido e a bola acaba por atingir o braço e sobre para outro jogador.

Árbitro: Vamos lá ver o que é que eu tenho de fazer aqui. Vamos lá ver. Ajuda-me aí, Miguel.

VAR: Ou seja, neste momento a bola...

Árbitro: A bola toca na mão.

VAR: A bola aqui toca-lhe na mão.

Árbitro: Sim

VAR: E depois, de seguida, quem vai marcar é o número 23. Não é ele. Ou seja, se fosse o jogador que joga a bola com a mão a marcar teríamos obviamente de invalidar.

Árbitro: Ou seja, é só se for ele, não é?

VAR: É. Como é o outro, para mim, não há infração de mão na bola. Antes de fecharmos a decisão deixa-me só validar a fase de ataque toda que não o fiz há bocadinho.

Árbitro: Então vê por favor. Ele joga a bola com a mão e o outro remata logo e é golo.

VAR: Certo, mas não é o mesmo jogador.

Árbitro: Mete esta imagem novamente. O braço está aberto, ó Miguel. Eu sei que ele não vê a bola.

VAR: Eu percebo a interpretação, Macedo. Para mim, ele é surpreendido e leva com a bola.

Árbitro: Ó Miguel... Vamos lá. Ok. Ou seja, é noutro jogador.

VAR: É outro jogador. Se for o mesmo jogador a marcar, claramente temos que anular, passa a ser factual.

Árbitro: E eu vou dizer o quê? Que isto é natural? Ajuda-me na comunicação.

VAR: Na minha opinião, á bola.

Árbitro: É que toda a gente em campo quer... Olha eu vou manter a decisão.

https://videos.sapo.pt/nSMd8z44ju5TYoqpzCPN?jwsource=cl

A explicação de João Ferreira (Conselho de Arbitragem): João Ferreira: "Uma decisão incorreta"

"O árbitro entendeu que houve infração. Aqui temos de perceber que há uma mão acidental, em que a bola vem de trás, acerta na mão do jogador do Arouca, que até está meio flácida e completamente natural. Isto não constitui infração. Só o é se for ele a seguir a marcar golo, o que não acontece. O golo é legal. Leitura correta do VAR, isto é uma mão acidental. O Carlos Macedo teve todas as ferramentas para validar este golo que tinha invalidado inicialmente. A interpretação do árbitro foi de que o braço está numa posição não natural e aberto. Não está. O que poderá ter levado a esta decisão, pode ter sido o facto do árbitro já não ter tido o discernimento necessário. Uma decisão incorreta."» in https://desporto.sapo.pt/futebol/taca-de-portugal/artigos/audio-do-var-penalti-sobre-francisco-conceicao-na-taca-de-portugal?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques


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27/06/19

Desporto Futebol Arbitragem - A revista Sábado avança, esta quinta-feira, na edição online que a Polícia Judiciária estará a investigar várias denúncias sobre a “falta de transparência” da secção de classificações do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).



«POLÍCIA JUDICIÁRIA INVESTIGA CLASSIFICAÇÕES DOS ÁRBITROS DA I LIGA

Segundo a revista Sábado, a PJ está a investigar a “falta de transparência” nas classificações feitas aos árbitros da Primeira Liga.

A revista Sábado avança, esta quinta-feira, na edição online que a Polícia Judiciária estará a investigar várias denúncias sobre a “falta de transparência” da secção de classificações do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

De acordo com a mesma fonte, a investigação terá surgido depois de um ex-árbitro ter apresentado, há cerca de um mês, uma queixa-crime contra a “forma opaca” como são realizadas as avaliações de árbitros, assistentes, vídeo-árbitros e observadores.

A publicação adianta ainda que a queixa-crime - cuja investigação está a ser acompanhada pelo DIAP de Lisboa - foi apoiada por um vasto grupo de árbitros e assistentes, que defendem que as notas atribuídas aos árbitros têm sido viciadas para favorecer uns e prejudicar outros.

Fonte do processo confirmou à revista Sábado que vários pedidos de acesso a documentos da secção de classificações do Conselho de Arbitragem, como os critérios de avaliação e o peso dos parâmetros na nota final, foram constantemente rejeitados sem qualquer tipo de justificação por parte da FPF.

Incluídos neste grupo que apoia a queixa-crime estarão cerca de 30 árbitros e assistentes “com alto perfil mediático” que, de acordo com a revista, nas próximas semanas vão tornar público o processo “no local próprio” para desvendar as práticas que consideram ser ilegais por parte da secção de classificações e do Conselho de Arbitragem.

A secção de classificações do Conselho de Arbitragem da FPF é encabeçada por Lucílio Batista, ex-árbitro, e os vogais Albano Fialho e Pedro Portugal, sob de José Fontelas Gomes, presidente do Conselho.

Além disso, os árbitros e assistentes teriam de assinar, após os jogos, um documento que serve para implementar o desenvolvimento do grau de satisfação que apontava à elevada qualidade, sustentabilidade e credibilidade dos os árbitros e assistentes, mas o documento tinha uma adenda legalmente grave, onde teriam de aceitar as diretivas de avaliação mesmo que estas fossem geridas em dissonância com as normas do Regulamento de Arbitragem.

A publicação refere ainda que esta declaração não foi assinada por todos os árbitros e assistentes nessa ARA de julho de 2017, até porque foram muitos os que não marcaram presença na ação de formação e avaliação, tendo sido subscrita ao longo do tempo, com as últimas firmas a serem colocadas em abril de 2018.» in https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/pj-investiga-classificacoes-dos-arbitros-da-primeira-liga-de-futebol

12/04/18

Desporto Futebol - Stefano Tacconi, antigo guarda-redes da Juventus entre 1983 e 1992, arrasou a arbitragem de Michael Oliver no jogo desta terça-feira no Santiago Bernabéu, que terminou com a expulsão de Buffon, depois de assinalada a grande penalidade que viria a ser convertida por Cristiano Ronaldo.



«"SE FOSSE O BUFFON, TINHA-LHE PARTIDO A CARA"

Stefano Tacconi critica arbitragem de Michael Oliver.

Stefano Tacconi, antigo guarda-redes da Juventus entre 1983 e 1992, arrasou a arbitragem de Michael Oliver no jogo desta terça-feira no Santiago Bernabéu, que terminou com a expulsão de Buffon, depois de assinalada a grande penalidade que viria a ser convertida por Cristiano Ronaldo.

"Se eu fosse Buffon, sabendo que me iria retirar, tinha-lhe partido a cara. Seria um grande final de uma carreira maravilhoso", disse Tacconi em declarações à 'RMC Sport'.

"Não se pode marcar um penálti assim ao minuto 95. Psicologicamente todos sofrem uma grande tensão.  É impensável apontar para a marca de onze metros num contexto assim", acrescentou o ex-guarda-redes, antes de apontar o dedo a Pierluigi Collina, chefe da arbitragem da UEFA:

"Atuou com má-fé quando designou este árbitro. É preciso mudar quem designa os árbitros a cada dois ou três anos."» in https://desporto.sapo.pt/futebol/liga-dos-campeoes/artigos/se-fosse-o-buffon-tinha-lhe-partido-a-cara


(El Buffon tras el penalti Real madrid vs Juventus)

04/12/17

Desporto Futebol - Jorge Sousa não terá seguido uma das recomendações do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol, no lance em que foi mal assinalado um fora de jogo a Aboubakar, no minuto 56 do clássico, o árbitro portuense não retardou ao máximo a infração de fora de jogo.



«JORGE SOUSA NÃO TERÁ SEGUIDO RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO DE ARBITRAGEM NO LANCE DE FORA DE JOGO DE ABOUBAKAR

Árbitro do Clássico não terá retardado ao máximo a infração.

Jorge Sousa não terá seguido uma das recomendações do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol. No lance em que foi mal assinalado um fora de jogo a Aboubakar, no minuto 56 do clássico, o árbitro portuense não retardou ao máximo a infração de fora de jogo.

Segundo avança o Correio da Manhã, que cita fontes federativas, os árbitros têm a indicação do CA para retardar ao máximo a infração do fora de jogo, sempre que se trate de situações claras de golo, esperando pela conclusão da jogada.

A publicação contactou vários árbitros, que revelou existirem dúvidas sobre esta recomendação. Se uns dizem que "não há recomendação nenhuma, pois a premissa base do CA é a dos árbitros decidirem, esquecendo o vídeo-árbitro", há outros que têm uma posição bem diferente.

"Sempre que um árbitro assistente assinalar fora de jogo, o árbitro deve apitar, aceitando as indicações do seu assistente, exceto em situações claras de golo, deve retardar ao máximo o fora de jogo, esperando pela conclusão da jogada".

Um destes juízes referiu mesmo o lance para exemplificar isso mesmo.

"O Jorge Sousa até esperou que o Aboubakar rematasse, mas em rigor devia ter esperado mais, mas não estava à espera que houvesse a recarga do Herrera, que é um segundo momento".

Recorde-se que o Benfica e o FC Porto empataram sem golos no Clássico de sexta-feira, onde os 'dragões' se queixam de três lances decisivos a seu favor que não foram marcados.» in https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/jorge-sousa-nao-tera-seguido-recomendacao-do-conselho-de-arbitragem-no-lance-de-fora-de-jogo-de-aboubakar

05/01/17

Desporto Futebol Arbitragens - O espanto da imprensa internacional com o cartão vermelho mostrado ao jogador do F. C. Porto por ter sido... atropelado pelo árbitro.



«Danilo e "a expulsão mais injusta da história"

Ou o espanto da imprensa internacional com o cartão vermelho mostrado ao jogador do F. C. Porto por ter sido... atropelado pelo árbitro. Revista não exaustiva do lance que entra para o anedotário do futebol.

Minuto 80 do jogo da terceira jornada do grupo B da Taça da Liga, entre o Moreirense e o F.C. Porto, disputado na segunda-feira, em Moreira de Cónegos. Um bola ressalta para fora da área da equipa da casa e o árbitro Luís Godinho, a correr em marcha-atrás, sempre de olhos na bola, colide de costas com o médio Danilo, que, no mesmo processo, não viu chegar o árbitro de Évora. A colisão foi inevitável e o juiz, para assombro do estádio e dos milhões que assistiam ao jogo pela TV, mostrou o segundo amarelo e o anexo vermelho ao jogador portista.

Neste mundo cada vez mais pequeno, próximo e digital, o burlesco da decisão arbitral correu imediatamente pelo planeta futebol. As redes sociais entraram em efervescência e a imprensa internacional não deixou passar o lance em claro, amplificando a insólita expulsão de Danilo. "Esta é de bradar aos céus: a expulsão mais injusta da história", titulou o jornal desportivo espanhol AS.

Em Inglaterra, o site SportsBible ironizou com a arbitrariedade de Luís Godinho: "E todos nós pensávamos de Mike Dean [ndr: árbitro da Premier League] era mau...".

"Apresentamos o Mike Dean português, Luís Godinho...", continuou a mesma publicação inglesa, observando "a ridícula expulsão" de Danilo.

Também do lado de cá da Mancha se verificou "um cartão vermelho inexplicável". A revista francesa Sofoot acrescenta: "Causa do cartão? O internacional português teve a infelicidade de se encontrar no caminho do árbitro quando este recuava. Uma decisão absurda que prejudicou bastante o F. C. Porto".» in http://www.jn.pt/desporto/interior/danilo-e-a-expulsao-mais-injusta-da-historia-5586283.html


(Moreirense x FC Porto: Expulsão de Danilo Pereira)

Desporto Futebol Arbitragens - Numa altura em que as arbitragens voltam a estar sob fogo, o SAPO Desporto recorda as temporadas em que não havia nomeações e a escolha dos árbitros recaia na sorte das ‘bolinhas’.



«Nas épocas de sorteio, Sporting foi campeão duas vezes, FC Porto quatro

Analisamos as épocas em que a escolha de árbitro para os jogos era através de um sorteio.

Numa altura em que as arbitragens voltam a estar sob fogo, o SAPO Desporto recorda as temporadas em que não havia nomeações e a escolha dos árbitros recaia na sorte das ‘bolinhas’.

O sorteio surgiu em dois momentos do campeonato português. O primeiro, mais curto, surgiu entre 1991 e 1993, numa altura em que se começou a falar da separação entre a Primeira Divisão e a Primeira Liga.

“Quase todos os clubes ligavam a pedir árbitros. Os clubes não se entendiam e tive que tomar uma atitude: fazer o sorteio. Fiz o primeiro sorteio público em Portugal. E orgulho-me de ter sido um sucesso. Os jornalistas tiravam as bolas. O sorteio era condicionado. Não poderia ser puro. Um principiante num jogo de elevado grau de dificuldade como um clássico tem de ser um internacional ou um pré-internacional. Era contraproducente ser de outra forma. Mas nunca se fez um sorteio com menos de três árbitros”, disse, em 2013, Fernando Marques, presidente na altura do então designado Conselho Nacional de Arbitragem.

Durante essas três temporadas, Benfica sagrou-se campeão e o FC Porto conquistou o campeonato por duas vezes consecutivas.

O segundo momento em que o futebol português conheceu a sorte das ‘bolinhas’ foi em 1998, altura em que pairava um clima de forte suspeição na arbitragem. Este modelo vigorou até 2002/03, época em que foram retomadas as nomeações.

No primeiro ano que vigorou o sorteio de árbitro, o FC Porto sagrou-se pentacampeão, seguindo-se duas conquistas do Sporting (1999-2000 e 2011/02)m outra do Boavista (2000/01). A temporada de 2002/03 terminou com um FC Porto campeão.

No final da década de 90, FC Porto e Sporting votaram contra, assim como Belenenses e Vitória de Guimarães. Em 2015, Dragões e Leões assumiram que querem ver reposto o modelo do sorteio para a escolha de árbitros.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/primeira_liga/artigo/2017/01/05/nas-epocas-de-sorteio-de-arbitros-sporting-foi-campeao-duas-vezes

06/07/15

Desporto Futebol Arbitragem - Marco Ferreira, árbitro da Associação de Futebol da Madeira, acusou o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Vítor Pereira, de o ter pressionado tendo em vista o clássico da Luz entre o Benfica e o FC Porto.



«Marco Ferreira revela pressões antes do Benfica x FC Porto

Marco Ferreira, árbitro da Associação de Futebol da Madeira, acusou o presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Vítor Pereira, de o ter pressionado tendo em vista o clássico da Luz entre o Benfica e o FC Porto.

«Recebi telefonemas em que me foi dito que o jogo tinha de correr bem, caso contrário, não podia apitar o clássico de abril entre o Benfica e o FC Porto», revelou Marco Ferreira em declarações à RTP Informação.

Sem adiantar qual o jogo em causa, o árbitro acabou por admitir que as pressões ocorreram a «17 de março e 19 de março», sendo que no dia 21 desse mês Marco Ferreira esteve em Vila do Conde a arbitrar o Rio Ave x Benfica, que terminou com a derrota dos encarnados por 2x1.

Para o clássico da Luz, que terminou 0x0, acabou por ser nomeado o portuense Jorge Sousa.

Recorde-se que Marco Ferreira foi um dos árbitros que desceram de categoria no final da última época.» in http://www.zerozero.pt/news.php?id=157741

30/01/14

Desporto Futebol - A Comissão Disciplinar da Liga multou Benfica e Sporting por terem iniciado os jogos da primeira jornada da terceira fase da Taça da Liga, face a Nacional e Sp. Braga, com atraso.

Taça da Liga: Sporting e Benfica multados

«Taça da Liga: Sporting e Benfica multados

Lisboetas pagam por início de jogo atrasado.

A Comissão Disciplinar da Liga multou Benfica e Sporting por terem iniciado os jogos da primeira jornada da terceira fase da Taça da Liga, face a Nacional e Sp. Braga, com atraso. 

Os dois clubes são reincidentes e, assim, os encarnados pagam 850 euros enquanto os leões desembolsam 600. Porém, o Sporting foi punido ainda com coima de 400 euros, por mau comportamento do público e uma repreensão escrita, tal como acontece com o Sp. Braga.

Em relação a jogadores, o único suspenso é Lulinha, brasileiro do Estoril que foi expulso na partida frente à Académica. Vai cumprir um jogo de castigo.» in http://www.maisfutebol.iol.pt/benfica-sporting-taca-da-liga-multa-maisfutebol-castigos/520b55093004bc615fd1dbae.html

11/02/13

Desporto Futebol - O presidente do Nacional, Rui Alves, em declarações à «Rádio Renascença», diz que o Benfica procura «justificação para o injustificável» num «lance ocorrido no último minuto do jogo»!

A imagem publicada pelo Nacional

«Nacional publica foto do lance entre Matic e Candeias

Em resposta ao alegado pedido do Benfica para um «sumaríssimo».

O empate entre o Nacional e o Benfica e a alegada agressão de Matic a Candeias continuam a dar que falar esta segunda-feira. Alguns jornais falam na intenção do Benfica pedir à Liga um «sumaríssimo» para Candeias por simulação e o clube da Madeira respondeu com a publicação de um fotografia (um frame da televisão) que diz provar que a agressão existiu de facto.

Candeias garante: «O Matic acertou-me».

O presidente do Nacional, Rui Alves, em declarações à «Rádio Renascença», diz que o Benfica procura «justificação para o injustificável» num «lance ocorrido no último minuto do jogo». «O Nacional já teve oportunidade de publicar no seu site uma fotografia onde é evidente a cotovelada do atleta do Benfica [Matic] ao jogador Candeias. Mas os clubes estão no seu direito de requerer sumaríssimos», destacou.

O presidente do clube madeirense vai ainda mais longe no ataque ao clube da Luz. «Se a Comunicação Social se desse ao trabalho de criticar os mergulhos permanentes que se verificam no Estádio da Luz, e as simulações permanentes de jogadores do Benfica nas áreas adversárias, tinha trabalho semanal», atirou ainda.» in http://www.maisfutebol.iol.pt/benfica/nacional-benfica-matic-candeias-agressao/1418880-1456.html


(18ª jornada, Nacional 2-2 SL Benfica)

23/01/13

2.ª Divisão, Zona Norte: Força Azul emite comunicado sobre acontecimentos de Amarante, no decorrer do Amarante – FC Vizela, da 16ª jornada da 2ª Divisão Nacional, que terminou empatado a zero bolas!

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«Força Azul emitiu comunicado sobre jogo de Amarante

Força Azul emite comunicado sobre acontecimentos de Amarante, no decorrer do Amarante – FC Vizela, da 16ª jornada da 2ª Divisão Nacional, que terminou empatado a zero bolas.

O encontro de domingo passado entre o Amarante e o FC Vizela registou uma paragem de breves minutos, para ser prestada assistência ao auxiliar Alberto Oliveira, que foi atingido por um objeto vindo das bancadas. O jornal desportivo Abola fez referência ao incidente, mas a Força Azul, claque que apoia os vizelense emitiu esta tarde um comunicado, onde pretende esclarecer o assunto, argumentando que o único objeto arremessado foi “um copo de plástico”.

Confira o Comunicado.

COMUNICADO: 

“A direcção da FORÇA AZUL, vem por este meio esclarecer a infeliz situação que se sucedeu no passado domingo, com o árbitro auxiliar do jogo do VIZELA. 

Depois de um dia onde fomos muito criticados por simpatizantes, sócios do nosso clube e que a imprensa nacional fez do sucedido notícia, queremos esclarecer e explicar a nossa versão dos factos. 

Começo por citar que a FORÇA AZUL, n...ão apoia nenhum ato de violência, e desde já lamenta o sucedido. 

Mas nem tudo é como se fala, e estamos indignados com as críticas, porque só quem esteve lá é que viu o que realmente se passou, e foram poucas as pessoas que assistiram a isso, mas são muitas as que criticam. 

Os elementos da FORÇA AZUL, e adeptos do VIZELA que se deslocaram à Amarante, puderam ver que ao contrário do que é notícia, a equipa de arbitragem fez um mau trabalho, muito por culpa do árbitro auxiliar "agredido". 

Não desmentimos que um elemento da claque agrediu com um copo de plástico o árbitro auxiliar, depois de esse estar a prejudicar o nosso clube à nossa frente, e num ato mais nervoso arremessou o copo de plástico atingindo-o na cabeça, ao qual esse senhor aproveitou-se da situação para fazer teatro, e de maneira nenhuma era necessário ser assistido, isso é também uma das situações de lamentar, mas a que ninguém se refere. 

Outra situação, foi a arrogância das forças de autoridade connosco, depois do sucedido, mas também ninguém refere, que a claque do VIZELA e os adeptos ficaram numa bancada que nunca é aberta ao público, e que ficamos o jogo todo à chuva, mas sempre a apoiar o nosso clube, enquanto que as forças de segurança ficavam abrigadas na outra bancada e não existia nenhuma força de segurança na nossa bancada. 

Lamentamos o sucedido, e estamos preparados para assumir as consequências, mas lamentamos muito só serem transmitidos alguns dos factos para a sociedade”. 
FORÇA AZUL 1982 VIZELA SEMPRE» in http://www.radiovizela.pt/noticias/desporto/13950-Fora-Azul-emitiu-comunicado-sobre-jogo-Amarante.html

12/04/11

Desporto Futebol: Com tanto lance mal julgado pelo árbitro, como é foi possível ter Muito Bom; será um árbitro do regime?

«OS 15 PECADOS DE DUARTE GOMES

Arbitragens competentes, avaliadores competentes e uma direcção para a arbitragem competente foram as exigências apresentadas esta segunda-feira pelo FC Porto, em conferência de imprensa.

Mais de uma semana depois do jogo Benfica-FC Porto, que terminou com a vitória dos Dragões, que se sagraram campeões nacionais, o FC Porto reagiu através da exibição de um vídeo que apresentou 15 erros graves da arbitragem de Duarte Gomes.

Pela voz do director-geral para o futebol, Antero Henrique, o FC Porto fez saber também a indignação pela avaliação do observador Fernando Mateus e pelo silêncio da Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional.

Antero Henrique reclamou competência para a arbitragem e denunciou a clara alteração à verdade na classificação dos árbitros no final da época, quando um desempenho tão negativo como o de Duarte Gomes no jogo da Luz é premiado com a segunda melhor avaliação da temporada.

O FC Porto denunciou ainda a estranheza por o Ministério da Administração Interna ainda não ter tomado qualquer posição pública pelo “apagão” do Estádio da Luz, quando foi colocada em risco a segurança de milhares de pessoas.

Os lances da polémica

2 minutos:
 Assinalada falta de Otamendi num lance em que nem sequer toca em Saviola. Aimar protestou e viu cartão amarelo.
5 minutos: Fábio Coentrão bloqueia Hulk com o braço na área do Benfica. Não foi assinalada qualquer infracção.
6 minutos: Saviola atinge Helton já sem hipóteses de chegar à bola. Sem admoestação.
6 minutos: Aimar escapa, sem explicação, ao segundo cartão amarelo, após entrada dura, pelas costas, sobre Falcao.
15 minutos: Penalti assinalado contra o FC Porto, Otamendi e Jara estão ambos em contacto, mas só foi visto pelo assistente o contacto do jogador do FC Porto.
21 minutos: Sidnei atinge intencionalmente Falcao na face, com o cotovelo. Com a perna direita, ainda pontapeou o jogador do FC Porto. Não aconteceu nada.
31 minutos: Jara teatraliza lance na área do FC Porto, sai impune e Fucile vê amarelo.
34 minutos: Jara joga a bola intencionalmente com o braço, tentando enganar o árbitro.
36 minutos: Jara repete, na cara de Duarte Gomes, e, mesmo tendo o árbitro a certeza da segunda tentativa de engano, não mostra nunca o respectivo amarelo.
62 minutos: Entrada perigosa em tackle lateral de Fábio Coentrão. Já tinha visto o amarelo aos 21 minutos. Era expulsão por acumulação de amarelos.
67 minutos: Agressão inequívoca, ao pontapé, de Javi Garcia a Varela. Só viu amarelo.
69 minutos: Segundo amarelo a Otamendi num lance de corpo a corpo, junto à linha lateral, num claro exagero disciplinar, ainda mais tendo em conta o critério utilizado durante todo o jogo.
71 minutos: Agressão de César Peixoto a pontapé a Guarín. Sem castigo disciplinar.
78 minutos: César Peixoto, de novo, sobre João Moutinho. Rasteira clara. Árbitro nada assinalou e Peixoto acabou o jogo sem amarelo.
78 minutos: Cardozo tenta atingir Helton de forma brutal. Tentativa de agressão passa impune.» in 
http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futslbfcparbitragem_110411_60631.asp
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Apesar desta vergonha de arbitragem, nada pára os Dragões, rumo à vitória...

OS 15 PECADOS DE DUARTE GOMES - Simplesmente vergonhoso!

23/03/09

Desporto Futebol - O Clube do Regime, aos 50 Anos do Fenómeno Calabote, volta a atacar com o Benfiquista Lucílio Batista!


De facto mais cego é quem não quer ver...


Foi exatamente há 50 anos. Estamos em 22 de Março de 1959. Hoje é conhecido o campeão nacional. São três da tarde e a bola começa a rolar em todos os estádios. Em todos não. Na Luz, o Benfica recebe a CUF e sobe ao relvado dois minutos antes do início do jogo. A estratégia é retardar a partida o máximo possível, de forma a saber o que se passa em Torres Vedras, no Torreense-F. C. porto.

Os dragões estão a um pequeno passo do título: são líderes com os mesmos pontos do que os rivais da Luz, mas com vantagem na diferença de golos. Para ser campeão, o Benfica precisa de marcar mais cinco golos do que aqueles que os portistas marcassem.

No Campo das Covas, já se contam oito minutos de jogo, quando na Luz, Inocêncio João Teixeira Calabote, árbitro internacional de Évora e com passado infeliz nos jogos com o F. C. Porto, faz soar pela primeira vez o apito. A primeira parte corre de feição às águias que chegam ao intervalo a vencer por 4-0, com os dois primeiros golos de penálti, o segundo dos quais considerado inexistente por toda a crítica.

A vantagem era insuficiente, uma vez que os portistas já tinham inaugurado o marcador. Na segunda parte, já depois do golo de honra da CUF, o Benfica não demoraria a dilatar a vantagem com mais dois golos, um deles de penálti. Os encarnados são virtualmente campeões. Festeja-se na Luz, sofre-se nas Covas.

Não por muito tempo. O portista Noé faz o segundo golo e a festa volta a Torres Vedras. Por pouco tempo também. De rajada, os benfiquistas fazem o 7-1, já o guarda-redes Gama, da CUF, tinha sido substituído, a pedido dos colegas, num tarde muito infeliz...

Porém, em cima do minuto 90, Teixeira faz o 3-0 e volta a entregar o título ao F. C. Porto. O jogo termina a seguir, mas não há campeão. Na Luz, ainda faltam jogar oito minutos, mais os quatro de compensação concedidos por Calabote - que ainda expulsou três jogadores da CUF -, quando, na altura, não era normal dar-se mais do que dois. Foram 12 longos minutos de sofrimento em Torres Vedras, enquanto o Benfica desespereva por mais um golo, que não veio a acontecer. A festa mudava-se, de vez, para as Covas.

Poucos dias após o mais dramático epílogo dos campeonatos, Calabote é alvo de inquérito federativo e acusado de ter mentido no relatório, escrevendo que o jogo principiara às 15 horas e terminara às 16.42 horas. O árbitro de defende-se e diz que o seu relógio é que vale. Nada feito. É acusado de corrupção, mas diz que nunca recebeu um tostão. É irradiado uns meses mais tarde.

O livro sobre o "Caso Calabote", da autoria do jornalista João Queiroz, será editado brevemente pela Quidnovi.

"Ainda que pareça mentira Valdivieso (treinador adjunto do Benfica) orientou o Torreense", noticiava o JN. Era mesmo verdade. O técnico argentino tentou passar despercebido, mas em vão.

Segundo o próprio, foi observar um jogador do Torreense com vista a futura contratação e foi convidado a sentar-se no banco da equipa. Um pretexto, segundo os jornais: Valdivieso ministrou uma palestra no balneário e deu instruções várias durante o jogo.

Mais tarde, António Costa, defesa do Torreense, negava tal acusação: "Esteve na cabina a conversar connosco (...), mas não nos deu quaisquer indicações. A verdade é esta: receberíamos, por intermédio dele, um prémio [cinco contos a cada jogador] se vencêssemos ou perdêssemos com o Porto por margem escassa. E quero esclarecer um ponto: Valdivieso não chorou na cabina, por termos perdido. Limitou-se a regressar a Lisboa com o dinheiro"...» In Jornal de Notícias» In Jornal de Notícias


A RTPN decidiu realizar o último programa do “Trio da Ataque” a partir da estação ferroviária do Maputo em Moçambique. Naturalmente tratava-se de um momento oportuno para, em termos de homenagem, se recordarem algumas glórias do Futebol Moçambicano que fizeram carreira e sucesso em Portugal, das quais se destacaram Eusébio e Mário Coluna.

Ambos os jogadores são figuras incontornáveis e “responsáveis” dos sucessos e êxitos do Benfica na década de 60/70 e da Selecção Nacional, nomeadamente o 3º lugar alcançado por Portugal no Mundial 66. A presença ao vivo de Mário Coluna no referido programa, proporcionou ao moderador, Hugo Gilberto, o ensejo de o entrevistar e recordar a sua passagem pelo nosso Futebol.

Ficamos a saber que Mário Coluna era um jogador com grande personalidade e um líder inquestionável dentro do campo, sendo por esse facto capitão, de tal forma, que os colegas de equipa e da selecção não o tratavam por “tu”, mas sim por Senhor Coluna.

Grande surpresa para mim foi ouvir, de uma lenda viva do nosso futebol, a confirmação do “respeito” que lhe mereciam as forças vivas do antigo regime ditatorial de Salazar. Se alguma duvida ainda houvesse, Mário Coluna, encarregou-se de as desfazer.

Foi com muito orgulho que confirmou o “respeito” do anterior regime ao Benfica, ao ter sido convidado pessoalmente por Salazar para cortar a fita de inauguração da Ponte Salazar (agora 25 de Abril) em 1 966, uma das obras mais emblemáticas do anterior regime, pois tratava-se à data da 5ª maior ponte suspensa do mundo. Estiveram então presentes nessa inauguração os três grandes pilares do regime: Américo Tomas, António Salazar e o Cardeal Manuel Cerejeira.

O seu testemunho histórico, fica para a história. De viva voz foi a confirmação, às gerações seguintes, porque razão o Benfica era o Clube do Regime o que lhe permitiu durante décadas consolidar a sua supremacia no Futebol Português.

Por ironia ou não, quando a ponte mudou de nome, de Salazar para PONTE 25 de ABRIL, simultaneamente mudaram-se as vontades e aquilo que era a vontade do Regime deixou de o ser porque a Democracia impôs a legitimidade desportiva e enterrou definitivamente a burla que os tentáculos musculados da PIDE (Policia Politica) impunham a todos os níveis e em todos os quadrantes da vida social e da sociedade, nomeadamente desportivos.

Obrigado SENHOR MARIO COLUNA pelo seu testemunho histórico.

O seu testemunho será contado aos nossos filhos e aos nossos netos quando nos perguntarem, inocentemente, porque é que o Benfica há muitos anos atrás ganhava quase sempre. Carlos Daniel»

(O Caso Calabote)