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19/09/16

Portugal - A Casa dos Fósseis, hoje inaugurada em Santa Maria, quer potenciar a divulgação do acervo paleontológico e geológico da ilha mais antiga dos Açores, onde existe a maior jazida de fósseis a céu aberto do Atlântico Norte.



«Ilhas mais antiga dos Açores tem agora uma Casa dos Fósseis

A Casa dos Fósseis, hoje inaugurada em Santa Maria, quer potenciar a divulgação do acervo paleontológico e geológico da ilha mais antiga dos Açores, onde existe a maior jazida de fósseis a céu aberto do Atlântico Norte.

“A construção da Casa dos Fósseis, integrada no Parque Natural de Santa Maria, assenta nos objetivos expressos pelo Governo dos Açores de proporcionar uma maior divulgação do rico espólio de elementos paleontológicos e geológicos existentes nesta ilha”, afirmou o secretário regional da Agricultura e Ambiente, Neto Viveiros, em Vila do Porto.

Na cerimónia, Neto Viveiros justificou a importância da obra com “a história geológica e paleontológica de Santa Maria” que “apresenta particularidades que demandam uma divulgação científica acessível a todos os açorianos e turistas, nacionais e estrangeiros” que visitam o arquipélago.

“Santa Maria é a ilha mais oriental e antiga dos Açores, possui fósseis marinhos, únicos no contexto” regional, salientou o governante, considerando que as suas jazidas “constituem um verdadeiro laboratório ao ar livre de relevância internacional”.

Para o secretário regional, a Casa dos Fósseis, investimento de 600 mil euros, “enaltece ainda os trabalhos científicos resultantes das expedições paleontológicas realizadas pelo MBP (Marine PalaeoBiogeography Working Group), liderado pelo professor Sérgio Ávila, da Universidade dos Açores”, que idealizou o espaço e o enriqueceu com conteúdos científicos e pedagógicos.

Sobre o espaço, Neto Viveiros referiu que “proporciona uma viagem em 3D pela formação geológica da ilha, do passado ao presente, focando a importância da riqueza paleontológica da ilha no contexto internacional”.

“Além disso, os visitantes ficarão a conhecer alguns investigadores de prestígio mundial com destaque nas áreas da geologia, paleontologia, biogeografia e estratigrafia”, assinalou, realçando ainda que “a audição e o tato são outros dos sentidos despertos na visita à Casa dos Fósseis”.

Neto Viveiros explicou que “os visitantes poderão sentir os fósseis de Santa Maria e ouvir o som das jazidas fossilíferas, onde o mar se encontra com as rochas”, adiantando que a Casa dos Fósseis surgiu no contexto do projeto de criação da Rota dos Fósseis.

“Apesar de origem vulcânica – como todas as ilhas dos Açores –, Santa Maria distingue-se das restantes por ser a mais antiga do arquipélago, com cerca de oito milhões de anos, por ser aquela em que há mais tempo não se registam erupções vulcânicas (há já cerca de dois milhões de anos), e por ser a única ilha com abundantes fósseis marinhos em várias jazidas fossilíferas”, apontou.

Quanto à rota, Neto Viveiros destacou que quer “apresentar, com critérios científicos e adaptado ao turismo de preservação, cinco trilhos de grande importância paleontológica e evolutiva da ilha”, estando em curso o processo de classificação de Santa Maria como paleoparque.

“Numa perspetiva de continuidade e complementaridade do projeto Rota dos Fósseis, o paleoparque de Santa Maria pode colocar novos conteúdos à disposição das empresas que exploram o turismo de natureza”, acrescentou o secretário regional da Agricultura e Ambiente.» in http://viagens.sapo.pt/planear/noticias/artigos/ilhas-mais-antiga-dos-acores-tem-agora-uma-casa-dos-fosseis


(Os Fósseis de Santa Maria)

16/03/11

Portugal Turismo - Os Açores candidatam-se à Carta Europeia de Turismo Sustentável!



«Os Açores candidatam-se à Carta Europeia de Turismo Sustentável
Ana Ganhão (16-03-11)

A Secretaria Regional do Ambiente e do Mar e a Direção Regional do Ambiente, no Arquipélago dos Açores, iniciou o seu processo de adesão à Carta Europeia de Turismo Sustentável (CETS), para a área do Parque Natural de Ilha de São Miguel que compreende os concelhos da Povoação e do Nordeste, cujas áreas serão denominadas nesta candidatura como Terras do Priolo.

A Carta Europeia de Turismo Sustentável (CETS) é um instrumento regulado pela Organização Internacional Federação Europarc, uma organização não governamental sem fins lucrativos que congrega cerca de 400 associados (entre parques, administrações de ambiente, outros organismos públicos e entidades privadas, etc.) com origem em 38 países europeus. Desenvolve a sua actividade desde 1973 na área da formação técnica, do intercâmbio entre espaços protegidos, do reforço das relações transfronteiriças e do turismo sustentável. Em Portugal existem apenas dois associados da Federação, o Instituto de Conservação da Natureza e da Biodiversidade e o Instituto para o Desenvolvimento Agrário da Região Norte (associação privada). E presentemente, conta precisamente com mais um associado a Direcção Regional do Ambiente dos Açores.

A Carta Europeia de Turismo Sustentável em Áreas Protegidas (CETS) é um galardão concedido pela EUROPARC desde 2001. Até à data este galardão foi atribuído a 75 espaços protegidos dispersos por 8 países europeus. Em Portugal existem cinco parques com Carta, o Parque Nacional da Peneda Gerês e o Parque Natural da Serra de São Mamede (atribuídas em 2002) e os Parques Naturais do Alvão, Montesinho e Douro Internacional (atribuídas em 2009).

Finalmente, é importante referir que apenas existem dois espaços protegidos em ilhas galardoados com a CETS, o Parque Nacional de Garajonay (La Gomera/Canárias) e o Parc National de la Guadeloupe (Antilhas Francesas).

No caso dos Açores, a candidatura surge no âmbito do Projeto LIFE + “Laurissilva Sustentável” - LIFE 07 NAT/P/000630. O desenvolvimento do turismo será orientado de acordo com os princípios de desenvolvimento sustentável com que se rege a Federação Europarc. Dado ser um processo complexo, onde intervêm muitas entidades a adesão desta área à Carta Europeia de Turismo Sustentável contará com o importante e valioso contributo de várias entidades, como a SPEA (Sociedade para o Estudo das Aves), a DRT (Direção Regional do Turismo dos Açores), a DRRF (Direcção Regional dos Recursos Florestais dos Açores), a Câmara da Povoação, a Câmara do Nordeste, a SPRAçores, Sociedade de Promoção e Gestão Ambiental SA e a ASPEDR (Associação para o Desenvolvimento e Promoção Rural).

Pretende-se através deste mecanismo concretizar dois objetivos fundamentais, tais como aumentar o interesse e o apoio à área protegida dos Concelhos da Povoação e Nordeste como parte fundamental do nosso património que deve ser preservado e apreciado pelas gerações presentes e futuras; e também quantificar o desenvolvimento e a gestão do turismo sustentável na área protegida, tendo em conta as prioridades ambientais, da população local e das empresas destes Concelhos e dos visitantes.

Obter-se-á no final uma candidatura que consiste num plano de ação que tem por base um turismo sustentável que pretende responder às expectativas dos novos clientes europeus. Deste modo estes Concelhos terão uma importante projeção internacional.»



21/12/10

Portugal - Ilha do Pico no Arquipélago dos Açores, uma Beleza de Portugal!

 «Ilha do Pico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Pico
Localização de Ilha do Pico em Oceano Atlântico
Ilha do Pico
Pico
Localização no Oceano Atlântico
38° 28' 19" N 28° 21' 50" O
Localização
Dados gerais
País Portugal
Localização Oceano Atlântico
Arquipélago Açores
Área 447 km²
Ponto culminante Montanha do Pico, 2 351 m
População 14 806 hab. 2001
Imagem
Localização
Montanha do Pico, Ilha do Pico.
A Ilha do Pico é a segunda maior ilha do Arquipélago dos Açores, no Atlântico Norte. Dista 8,3 quilómetros da Ilha do Faial e 15 km da Ilha de São Jorge. Tem uma superfície de 447 km²; uma linha de costa com 151,84 km de comprimento, um número 31 ilhéus entre grandes e pequenos. Conta com uma população residente de 14 806 habitantes (em 2001). Mede 42 km de comprimento por 20 km de largura. [1]
Deve o seu nome a uma majestosa montanha vulcânica, a Montanha do Pico, que culmina num pico pronunciado, o Pico Pequeno ou Piquinho. Esta é mais alta montanha de Portugal e a terceira maior montanha que emerge do Atlântico, atingindo 2 351 metros acima do nível do mar.
Administrativamente, a ilha é constituída por três concelhos: Lajes do Pico e Madalena, ambos com seis freguesias, e São Roque do Pico, com cinco freguesias.
Dispõe, em Bandeiras, de um moderno aeroporto regional com ligações aéreas directas com Lisboa (TAP/SATA Internacional) e Terceira (Lajes) e Ponta Delgada (SATA Air Açores). Tem ligações marítimas diárias (Transmaçor) com a cidade da Horta e as vilas das Velas e da Calheta. Durante os meses de Verão usufrui de ligações marítimas com as restantes ilhas do arquipélago.

Índice

[esconder]

[editar] Geologia

"Pico é a mais bela, a mais extraordinária ilha dos Açores, duma beleza que só a ele lhe pertence, duma cor admirável e com um estranho poder de atração. É mais do que uma ilha - é uma estátua erguida até ao céu e amolgada pelo fogo - é outro Adamastor como o do cabo das Tormentas." (BRANDÃO, Raúl. As ilhas desconhecidas.)
A ilha emergiu de uma fractura tectónica de orientação ONO-ESSE – a mesma que deu origem à ilha do Faial, denominada Fractura Faial-Pico, que se desenvolve ao longo de 350 km, desde a Crista Médio Atlântica (sigla CMA) até uma área a Sul da Fossa do Hirondelle.

[editar] História


Ilha do Pico vista da Fajã Grande, Calheta, ilha de São Jorge.

Vista aérea da Ilha do Pico.

O Pico nevado visto da marina da Horta, Ilha do Faial.

Moinho do Mistério de São João, Pico.

Montanha do Pico vista do mar.

[editar] Da Descoberta e Povoamento

À época dos Descobrimentos portugueses, na fase henriquina, a ilha foi designada como ilha de São Dinis, conforme consta no testamento Infante.
Posteriormente, na cartografia do século XIV, encontra-se denominada como "ilha dos Pombos".
Acerca do seu primeiro povoador, nas Lajes do Pico, Frei Diogo das Chagas refere:
"O primeiro homem que se pratica por certo haver entrado nesta Ilha para a povoar foi um Fernando Álvares Evangelho, o qual vindo a buscar a tomou pela parte do Sul, (…) saltou em terra onde se diz o penedo negro, e com ele um cão que trazia, e o mar se levantou de modo que não deu lugar a ninguém mais saltar em terra, e aquela noite se levantou vento, de modo a que a caravela no outro dia não apareceu, e ele ficou na Ilha com seu companheiro, o cão; e nele esteve um ano sustentando-se da carne dos porcos, e outros gados bravos, que com o cão tomava (pois o Infante quando as descobriu, em todas mandou deitar gados, havia nelas, quando depois se povoaram, muita multiplicação deles) (…)." (CHAGAS, Diogo (Frei). Espelho Cristalino em Jardim de Várias Flores. Secretaria Regional de Educação e Cultura/Universidade dos Açores, 1989.)
Frei Agostinho de Monte Alverne, entretanto, acrescenta:
"Outros dizem que os primeiros povoadores foram os que mandou Job Dutra, da ilha do Faial, porque estando à sua janela, vendo esta ilha do Pico pela parte sul, mandou um barco de gente para a povoar por esta parte, onde hoje é a freguesia de São Mateus. E é esta ilha tão fragosa, que, povoando-a estes por esta parte e os outros pela outra, dois anos estiveram sem saberem uns dos outros, nos quais o capitão Job Dutra mandou pedir a capitania e a alcançou, e uns e outros povoadores se avistaram e festejaram muito." (Frei Agostinho de Monte Alverne. Crónicas da Província de São João Evangelista (v. III). Ponta Delgada: Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1988. p. 191)
Em 29 de Dezembro de 1482, a ilha foi integrada na Capitania do Faial pela Infanta D. Beatriz, em virtude de Álvaro de Ornelas, seu primeiro capitão do donatário não ter tomado posse efetiva da ilha por volta de 1460.
Em 1501, Lajes do Pico foi elevada a Vila e sede de concelho pelo Manuel I de Portugal. Em 1542 foi a vez de São Roque do Pico e em 1712 (1723?), a de Madalena, confirmando a sua importância económica como porto de ligação com o Faial, e também como local de residência dos proprietários dos extensos vinhedos da zona, já então produtora de vinho, o Verdelho do Pico.
Além da agricultura (trigo, pastel), da pecuária e da pesca, a economia da ilha, desde o início do povoamento, foi marcada pelo cultivo da vinha e a produção de vinho. Sobre elas, o Padre António Cordeiro registou:
"O maior fruto, e mais célebre desta Ilha do Pico é o seu muito e excelente vinho, e quantas mil pipas dê cada ano (…) as outras ilhas, as armadas, e frotas, os estrangeiros o vão buscar, e o muito que vai para o Brasil, e também vem para Portugal; a razão deu-a já o antigo Frutuoso Liv. 6 cap. 41, dizendo que o vinho do Pico não só é muito, mas justamente o melhor, (…), porque é tão generoso e forte, que em nada cede ao que na Madeira chamam Malvazia; antes parece que este vence aquele, porque da Malvazia, pouca quantidade basta para alienar um homem do seu juízo, não se acomoda tanto à saúde; porém o vinho passado do Pico, emprega-se mais em gastar os maus humores, confortar o estômago, alegrar o coração, e avivar, e não fazer perder o juízo, e uso da razão, além de ser suavíssimo no gosto, e muito 'confortativo', ainda só com o cheiro; e por isso é muito estimado, (…)." (Pe. António Cordeiro. História Insulana das ilhas a Portugal Sujeitas no Oceano Ocidental. Secretaria Regional da Educação e Cultura, 1981. p. 474.)
A sua cultura foi apurada, ao longo dos séculos, com o auxílio dos frades Franciscanos, Domincanos e, mais tarde, Jesuítas, nos séculos XVII e XVIII.

[editar] Do século XIX aos nossos dias

Em meados do século XIX, essa produção sofreu um rude golpe com o ataque do Oídio (1852) que, oriundo dos Estados Unidos, destruiu as cepas de vinha europeias. A recuperação foi lenta e fez-se à base de novos bacelos. Como alternativa, desenvolveu-se o cultivo de frutos como as laranjas, maçãs, pêssegos e figos (estes dois últimos também utilizados na produção de aguardente), que rapidamente atingiu níveis capazes de suportar a exportação no circuito regional. Desta forma, tornou-se um hábito diário a deslocação de picoenses para a Ilha do Faial com o objectivo de proceder à venda da fruta.
No mesmo período, a ilha foi o principal centro baleeiro no período áureo da caça ao cachalote, tendo conseguido ultrapassar o declínio que resultou da cessação da caça, no último quartel do século XX, com a pesca do atum e a indústria de conservas, e, mais recentemente, com a valorização turística associada à observação de cetáceos.
Em nossos dias, em Julho de 2004, a UNESCO considerou a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico como Património da Humanidade. A área assim classificada engloba os lajidos das freguesias da Criação Velha e de Santa Luzia. Presentemente, pretende-se constituir um Parque Nacional na Ilha do Pico, englobando a área da Montanha do Pico e o Planalto Central.

[editar] Património

Em termos de património natural destacam-se a Gruta das Torres, na Criação Velha, e o conjunto geológico denomiando Furnas do Frei Matias.
Em termos de património cultural destacam-se, na Madalena, o Museu do Vinho, instalado em um antigo Convento das Carmelitas, o Museu da Indústria Baleeira, em São Roque do Pico, e o Museu Regional dos Baleeiros, nas Lajes do Pico.
São tradicionais na ilha a festa e procissão do Senhor Bom Jesus (São Mateus, Madalena), as comemorações da Semana dos Baleeiros (em Nossa Senhora de Lurdes), as do Cais Agosto (no Cais do Pico, em São Roque), a festa de São Roque, as festas de Santa Maria Madalena, a Semana das Vindimas, e as Festas do Espírito Santo.

[editar] Economia

Os habitantes do Pico dedicam-se principalmente à agricultura (produtos hortícolas, fruta e cereais), à pesca e à pecuária, esta última muito desenvolvida, em especial no concelho de São Roque do Pico. A vinha, outrora uma das grandes riquezas da ilha, sendo o vinho do Pico exportado para a Inglaterra e para a América do Norte, e que chegou a ser servido à mesa do próprio czar do Império Russo, foi gradualmente afectada pela praga do oídio na segunda metade do século XIX, perdendo importância. A cultura da vinha domina a parte ocidental da ilha, sendo a vinha "Verdelho do Pico" cultivada em pequenas quadrículas de terreno separados por muros de pedra solta de basalto, chamados localmente de "currais", que devido às suas características e extensão (cerca de 2 voltas ao equador do nosso planeta) contribuíram para a classificação como património da humanidade.
As indústrias da ilha estão, na sua quase totalidade, ligadas ao ramo alimentar: lacticínios, pesca, com a maior fábrica de conservas de atum do arquipélago dos açores, destilarias e moagens.
No artesanato destaca-se a escultura em basalto e em osso de baleia, bem como rendas e bordados.

[editar] Gastronomia

A gastronomia a ilha é muito rica, nomeadamente no que toca aos produtos do mar. Os crustáceos como a lagosta, o cavaco e o caranguejo, os moluscos, como as lapas e as cracas, as lulas e os polvos servem de base a pratos variados e ricos. Entre os peixes destacam-se espécies como a abrótea, o chicharro, a moreia, a Veja (parecido com o bacalhau), o írio, a salema, o cherne, a garoupa, o espadarte.
As carnes de bovino e suíno encontram-se presentes em pratos da culinária regional como “molha de carne à moda do Pico”, “torresmos”, “linguiças” e “morcelas”. Em termos de laticínios destacam-se os queijos de São João e do Arrife, ambas produzidos a partir do leite de vaca. São consumidos com vinho verdelho, vinho de cheiro ou outros produzidos localmente e pão de massa sovada.
Falar do vinho do Pico, é sinónimo de orgulho. A cultura da vinha está associada aos primeiros tempos do povoamento, nos finais do século XV. O vinho verdelho, a partir da casta do mesmo nome, ganhou reputação mundial ao longo dos séculos, chegando à mesa dos czares russos. A partir do século XIX são introduzidas novas castas que dão origem a vinhos de mesa brancos e tintos. O modo de cultivo, contra a aspereza dos terrenos vulcânicos quase sem terra vegetal, em currais, que são áreas muradas de pedra negra, de muito pequena dimensão, marca igualmente a cultura da Ilha do Pico.
A prova da importância local e mundial é o facto da UNESCO, em Julho de 2004, ter considerado a Paisagem Protegida de Interesse Regional da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, criada em 1996, como Património Mundial da Humanidade. Currais, maroiços, que são diversos amontoados de pedra em forma de pirâmide, vinhas e adegas com os seus equipamentos, são elementos emblemáticos da vinha e do vinho».
Em termos de doces destacam-se os pratos de arroz doce, massa sovada e rosquilhas. Em termos de digestivos destacam-se o bagaço do Pico, a aguardente de figo ou um dos vários licores a partir de amora, nêspera ou de uma “angelica”.

[editar] Áreas Protegidas

As Áreas protegidas da ilha do Pico tem um total de 157,09 km2 em terra e 74,37 km2 no mar. Encontram-se catalogadas da seguinte forma:

Referências





Açores2006
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Ilha dos Açores, uma dádiva da Natureza!