Imagens da Quinta e Casa de Pinheiro e da Capela de Sta. Rita!
«Santa Rita de Cássia
Santa Rita de Cássia é considerada a santa das causas impossíveis. Seus pais, apesar de muito pobres, conseguiram dar-lhe uma boa educação. Quando criança, já revelava grande devoção pela Virgem Maria, João Baptista e Santo Agostinho. Seu desejo era de entrar na Ordem Agostiniana, mas, obedecendo às regras da época, seus pais a prometeram em casamento, o qual ela aceitou a contragosto. Permaneceu muitos anos casada ao lado de um homem chamado Paulo Ferdinando; este, no início, mostrou-se bom carácter, mas, com o tempo, foi se tornando infiel, violento e irascível. Com ele teve dois filhos gémeos.
Após vinte anos de matrimonio, enviuvou; seu marido, foi assassinado e os gémeos, contando com catorze anos queriam vingar a morte do pai. Rita não aceitou a ideia de que seus filhos se tornassem assassinos. Em oração pediu que, se eles continuassem com a ideia de vingança, preferia ter seus filhos mortos. Conta-se que ambos adoeceram e morreram em seguida.
Muito triste e desolada, foi procurar a Ordem das Agostinianas, mas não pôde ser admitida, uma vez que a virgindade era um dos requisitos exigidos para tal. Mesmo assim trabalhou exaustivamente para ingressar na Ordem.
A paranormalidade estava presente em sua vida e muitos acontecimentos foram atribuídos a ela.
Meditava sobre a paixão de Cristo, chegando a ter na fronte um sinal (uns dizem ser a coroa de espinhos, outros afirmam tratar-se do sinal-da-cruz). Na arte, é representada com o crucifixo nas mãos.
Morreu de tuberculose em 1457, aos setenta e seis anos. O Papa Urbano VIII a beatificou em 1627 e Leão XIII a declarou santa em 1900.
Comemoração: 22 de maio
Nascimento: 1381 Úmbria, província da Itália
Falecimento: 1457 Cássia (em 22 de maio)
Emblema: crucifixo, coroa de espinhos
Padroados: Esposas e mulheres
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A Capela de Santa Rita, pertence à Casa de Pinheiro, em S. Gonçalo, Amarante. Gosto muito desta casa, primeiro porque foi lá onde realizei a minha boda de casamento, depois pela sua grande beleza. O avó paterna da minha esposa, Snr. Manuel Catão, falecido no inicio deste ano, foi durante largos anos procurador desta casa, foi lá que esteve toda a sua vida, como ele costumava dizer. A Casa pertencia a um grande empresário do Porto, Manuel Pinto de Azevedo, que adquiriu muitos bens em Amarante, mormente, propriedade agrícolas e montados. Ao contrário da maioria dos procuradores das casas senhoriais, que acabavam todos ricos, o Snr. Manuel, foi sempre um homem zelador da casa, honesto e íntegro. Para ele a Casa de Pinheiro, confundia-se com a sua vida. E então pela Capela de Sta. Rita, o Snr. Manuel que juntamente com a sua esposa, sempre cuidou dela, a sua ligação era grande. Para ele, a Santa das Santas, era a Santa Rita de Cássia. O Snr. Manuel Catão era também um Poeta Popular; para provar isso, vou transcrever algumas quadras dedicadas a este espaço, que tanto lhe dizia:
"A Capela de Santa Rita
Com uma longa tradição,
Vão ali muitas novenas
Com meninas ainda pequenas
Cantando o seu refrão.
Santa Rita de Pinheiro
Nós cá vimos a cantar,
Abri-nos as vossas portas
Que aos teus pés vamos rezar.
A Santa Rita de Cássia
Tem um altar importante,
Não se encontra igual
No Concelho de Amarante.
Falando da Casa de Pinheiro
Rodeada de Jardins e caseiros
É um Solar, sem haver igual,
Juntando há sua beleza
A linda Bouça do Pombal.
Meus Pais na Casa de Pinheiro
Conheceram mais que um Patrão,
Antes do Snr. Manuel Pinto de Azevedo
Foi um antigo ilustre Snr. Barão. (...)"
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Parabéns ao atual proprietário da Casa de Pinheiro que, está a realizar umas obras com muito gosto e que preservação esta grande e bela casa. Bem haja, quem tem bom gosto e sabe preservar o que vem de trás e tem tanta história e que nos conta tantas estórias. O Sr. Manuel de Pinheiro merece ser lembrado, tratava-se de um Homem muito honesto, bem disposto e cheio de histórias do passado, que nos contava com um humor muito especial!
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