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04/07/20

Cidade da Lixa - O mercado nacional perdeu peso, mas as exportações valem já mais de 52% das vendas.

«Quinta da Lixa cresce mais de 20% à boleia do mercado externo

O mercado nacional perdeu peso, mas as exportações valem já mais de 52% das vendas. A seguir Sogevinus reforça investimentos em plena pandemia Mais Vistas REINO UNIDO Portugal fora do corredor turístico britânico. Madeira e Açores entram RIQUEZA São estes os 29 países mais ricos do mundo AUTOMÓVEL Inspeção ao carro vai apertar a partir de novembro. Saiba o que vai mudar TRABALHO Os salários das profissões mais bem pagas em Portugal UNIÃO EUROPEIA Portugal com três cartões vermelhos de Bruxelas nas regras do mercado único O arranque de 2020 fazia antever um ano “fantástico”, com um crescimento acima dos 20% do exercício anterior, mas a pandemia veio colocar grande pressão sobre a Quinta da Lixa. A empresa, que opera simultaneamente no negócio do vinho, mas, também, no turismo, teve que avançar com o lay-off dos trabalhadores do Monverde, o hotel vínico do grupo em Telões, Amarante, que esteve encerrado até ao fim de maio. Um projeto onde o investimento acumulado ultrapassa já, largamente, os 10 milhões de euros, e em que a aposta mais recente, a construção de dez suítes privativas com piscina, acabou por se revelar particularmente acertada, já que são os alojamentos que registam maior procura nesta altura. 

No vinho, e temendo pelas consequências do confinamento, em Portugal e em vários outros mercados, Óscar Meireles, administrador da Quinta, apostou no reforço do aumento de capacidade de armazenamento dos vinhos, um investimento de 1,5 milhões de euros, que já vinha de trás, mas que este ano foi aumentado para preparar a próxima vindima. “Para mim, era fundamental não deixar nenhum produtor na mão e havia que dar sinais de confiança, até porque um grande vinho começa na vinha”, diz o empresário.» in 

25/06/18

Concelho de Felgueiras - Muito curiosa esta "Casa da Cobra" na Cidade da Lixa que já foi uma importante "Casa de Pasto" da "Estrada Real"...




«Lixa e o seu passado

Não se conhece bem a origem da palavra “Lixa”. Maurício Antonino Fernandes, refutando os que anotam, defende que a palavra derivará, por corrupção, de “Lisa”, e muito concretamente de “Serra Lisa”, como seria chamado antigamente o terreno elevado, mas plano, que principiava na Cerdeira das Ervas e acabava no Alto da Lixa. Nesta linha condutora, o termo Lixa significa fonte, nascente, e até estância termal. Recorrendo ao filósofo francês Junet, ao estudar o vocábulo “Luxeil” no seu “Dictionnaire Étymologique Latin”, o mais conceituado historiador das coisas de Felgueiras, sustenta que Lixa é proveniente de “Luxae” ou “Luxovium”, “termos celtas que não só significam fonte, nascente, mas ainda divindade ligada ao culto das águas e das estâncias termais”.

As primeiras, e modestas edificações da Lixa, surgiram na forma ou consequência de uma pequena rua, Rua Velha ou Rua da Lixa, próximas da Capela de Santo António. Tais edificações foram-se progressivamente alargando mais para sul, prolongando-se para além do minúsculo largo da Cruz, actual Largo 1 de Abril, nome que lhe advinha do facto de aí se cruzarem a Rua Velha, com o seu Casario, e a estrada vinda da nascente das terras de Basto. Esta última subia ao Ladário até à estrada vinda do Litoral e Poente e terras de Penafiel, ligando-se a poucas centenas de metros do S. Gens à estrada que ligava o Minho a Trás-os-Montes — via essa já referida anteriormente. Já nas últimas décadas do séc. XIX, com a construção da estrada real da Lixa à Ponte de Lima e consequente cruzamento no Alto da Lixa, a Lixa passou a ser o fulcro central rodoviário de todas as vilas e cidades dessas províncias administrativas.

Depois da Rua Nova (ou Nova Rua) e a seguir ao Poeiro, fizeram-se as edificações da Cruz (Largo) e ao longo de toda a ala nascente da estrada até ao Ladário, sendo, atualmente, poucas as casas ainda existentes.

Entretanto, e para Poente dessa mesma via, estendiam-se os montes com pronunciada ladeira de abaixamento até à igreja de Vila Cova da Lixa. Templo dedicado ao divino salvador, a actual igreja paroquial de Vila Cova da Lixa não é aquela que primeiro foi construída na freguesia. O templo que hoje existe, e que aproveitou do primitivo a Capela-Mor e a porta lateral de entrada, data do séc. XVIII, precisamente do ano de 1718. Antes desta igreja existiu uma outra que terá sido construída no ano de 1200 (aproximadamente), já que, como está escrito, essa primitiva igreja foi sagrada em 1238.

Também do lado poente, foram construídas muitas casas, algumas das quais remontam ao séc. XVIII e XIX.

Nos montes que ladeavam a estrada fizeram-se as primeiras feiras da Lixa — feiras essas criadas pela Junta Geral Distrito, em Março de 1871, chegando o Campo da Feira a apelidar-se de “Barão da Vitória”, numa homenagem ao General Torres, liberalista que muito se notabilizou quer no cerco do Porto, quer ao comando das tropas de D. Pedro que venceram a batalha travada na Lixa a 2 de Abril de 1834. Entretanto, nos primeiros tempos, as feiras realizaram-se no largo da Cruz e mesmo dentro dos muros da Casa do Terreiro, cujo proprietário as autorizava. Devido à importância das feiras, e à consequente atracção que elas constituíam os montes foram-se povoando, salpicando-se aqui e além com novas casas que, já nesse tempo, vistas de longe, davam à urbe “uma majestosa visão de casinhas, em linha horizontal, a confundir-se no alto com o céu azul, e esbranquiçado.”

A estrada real que atravessou os montes da feira deu, por isso, origem a um importante surto de desenvolvimento da povoação da Lixa, dela saindo a sua primeira urbanização.

Nem todos, mas certamente que alguns dos feirantes desses tempos (mas também muitos de décadas menos recuadas) não deixavam, nas suas vindas à Lixa, de provar os “biscoitos da Brígida”, de se deliciarem com cabrito e arroz do forno servido em travessas e em alguidares de barro, ou com as “tripas à moda do Porto”, iguarias que constavam dos cardápios de “Casas de pasto” tão conhecidas como foram as do “Barria” e do “Ferrador”, o “Antoninho do Rosso” ou da “Cobra”, do Idílio Lima ou do “Cantinho da Alegria”...

O decreto da elevação da população da Lixa, à categoria de Vila foi aprovado na reunião do Concelho de Ministros realizada no dia 8 de Março de 1833.

O Dr. António Cerqueira Magro, nascido a dois passos de Borba de Godim, adquiriu, por volta do ano de 1900, a mata de Seixoso e, aí construiu um sanatório. Porém, em 1904, parte desse grandioso edifício foi devorado por um violento incêndio. Todavia, Dr. Cerqueira Magro reconstruiu o prédio mas com outro fim: estância de repouso.

Dado a grande afluência de visitantes e porque os meios de transporte eram raros, o Dr. Cerqueira Magro, com a colaboração do Dr. Eduardo de Freitas e outro “ricaços” de Penafiel, Felgueiras e Lousada, e, ainda com a ajuda da Casa de Câmbio Coimbra e Irmão, do Porto, ligaram Penafiel à Lixa pelo caminho-de-ferro passando por Lousada, Unhão, Longra e Felgueiras. Mas esse privilégio durou apenas 8 ou 9 anos, pois, em 1922 ou 1923, a Joaninha — como então chamavam ao comboio de Penafiel à Lixa — deixou de transitar.

Mas, felizmente, os automóveis começaram a aparecer mais amiúde, nas estradas portuguesas. O Seixoso começou a ser mais frequentado, mas só até 1940, altura em que fechou, como estância de repouso.

Hoje esse magnífico edifício, rodeado de grandes eucaliptos e pinheiros é ocupado pelos seus proprietários, os netos do Dr. A. Cerqueira Magro, D. Maria Elisa F. C. Magro e seu irmão, o Prof. Dr. Cerqueira Magro.

É, ainda, importante referir a belíssima água, quase medicinal, que brota da Fonte de Juvêncio. Esta água já foi comercializada, como qualquer outra água medicinal. E também as Reminiscências de uma batalha travada aqui, por D. Miguel e D. Pedro.

Entre as terras que deixaram o seu nome ligado às lutas praticadas entre liberais e realistas, encontra-se a Vila da Lixa. É que foi aqui, num espaço compreendido entre a Capela (hoje) de Nossa Senhora das Vitórias e a (demolida em Abril 1970) Capela da Franqueira que a 2 de Abril de 1834 se travou um combate entre os exércitos do rei D. Miguel e do (ex) rei D. Pedro IV.

Como tudo aconteceu

“Foi em 2 de Abril de 1834 entre as tropas do brigadeiro José Cardoso, com gente que trouxe de Oliveira de Azeméis, reunindo-se-lhes outros contingentes que estavam em Baltar e o resto da força desbaratada há pouco em Santo Tirso e os liberais, que partiram de Guimarães, comandados pelo Barão do Pico do Celeiro. O General esperou estes no Ladário da Lixa, de onde a vista se dilata até aos montes da Penha e Paçô, que ficam a sul da cidade.”

Após a batalha, o culto a Senhora da Vitória

A batalha travada na Lixa fez naturalmente muitos mortos. Parte deles foram sepultados na Igreja de Borba de Godim — os de D. Miguel dentro da Igreja, os de D. Pedro cá fora. É que as preferências do clero, assim como as de muitos habitantes na Lixa, elementos da Nobreza ou do Povo, iam para o senhor D. Miguel — que receberam uma autêntica humilhação...

Os liberais da Lixa (que eram poucos), a partir daí começaram a chamar a uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, venerada numa Capelinha que existiu ao lado da atual da Senhora das Vitórias. Promovem, atualmente, à Senhora das Vitórias festas que se conhecem em cada Setembro. Anteriormente à realização de tais festas já se efetuava na Lixa, na primeira segunda-feira do nono mês do ano, a Feira das Uvas.» in https://borba-de-godim.webnode.pt/historias-da-freguesia/lixa-e-o-seu-passado/


25/08/14

Cidade da Lixa - Festa em Honra de Nossa Senhora das Vitórias, edição de 2014, decorrerão de 28 de agosto a 1 de setembro.



(Festa de Nossa Senhora das Vitórias - Lixa, Portugal)




«Como tudo aconteceu (Porque se chama Festa das Vitórias)

“Foi em 2 de Abril de 1834 entre as tropas do brigadeiro José Cardoso, com gente que trouxe de Oliveira de Azeméis, reunindo-se-lhes outros contingentes que estavam em Baltar e o resto da força desbaratada há pouco em Santo Tirso e os liberais, que partiram de Guimarães, comandados pelo Barão do Pico do Celeiro. O General esperou estes no Ladário da Lixa, de onde a vista se dilata até aos montes da Penha e Paçô, que ficam a sul da cidade.”

Após a batalha, o culto a Senhora da Vitória

A batalha travada na Lixa fez naturalmente muitos mortos. Parte deles foram sepultados na Igreja de Borba de Godim — os de D. Miguel dentro da Igreja, os de D. Pedro cá fora. É que as preferências do clero, assim como as de muitos habitantes na Lixa, elementos da Nobreza ou do Povo, iam para o senhor D. Miguel — que receberam uma autêntica humilhação... Os liberais da Lixa (que eram poucos), a partir daí começaram a chamar a uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, venerada numa Capelinha que existiu ao lado da atual da Senhora das Vitórias. Promovem, atualmente, à Senhora das Vitórias festas que se conhecem em cada Setembro. 


Anteriormente à realização de tais festas já se efetuava na Lixa, na primeira segunda-feira do nono mês do ano, a Feira das Uvas.» in http://www.vilacovadalixa.pt/cidade/index.php?page=lixa-e-seu-passado

11/12/13

Política Nacional - José António Pinto deixou esta tarde na Assembleia da República a medalha de ouro comemorativa do 50º aniversário da declaração Universal dos Direitos Humanos, que lhe tinha sido entregue como reconhecimento pelo seu trabalho no Porto.



«José António Pinto deixou medalha de ouro no Parlamento em sinal de protesto
Maria Flor Pedroso

José António Pinto deixou esta tarde na Assembleia da República a medalha de ouro comemorativa do 50º aniversário da declaração Universal dos Direitos Humanos, que lhe tinha sido entregue como reconhecimento pelo seu trabalho no Porto. O assistente social da Junta de Freguesia de Campanhã afirmou que trocava a medalha por outro modelo de desenvolvimento económico.

A sala irrompeu em palmas e ainda ouviu José António Pinto instar os governantes a estancarem “imediatamente este processo de retrocesso civilizacional que ilumina palácios, mas ao mesmo tempo deixa pessoas a dormir na rua”.

“Não quero medalhas, quero que os cidadãos deste país protestem livremente e de forma digna dentro desta casa e quando reivindicam os seus direitos por uma vida melhor não sejam expulsos pela polícia destas galerias”, acrescentou.

Neste Dia Internacional dos Direitos Humanos, o Parlamento distinguiu também Farid Walizadeh com a medalha de ouro comemorativa do 50º aniversário da declaração Universal dos Direitos Humanos. O jovem refugiado afegão de 16 anos está em Portugal desde janeiro e já é campeão nacional de boxe. 

O Prémio Direitos Humanos 2013 foi entregue à Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci) pela defesa dos interesses e direitos das pessoas com deficiência e pela sensibilização da opinião pública em relação a este tema.» in http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=702099&tm=9&layout=123&visual=61
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Grande Chalana, sempre a lutar por uma sociedade mais justa, Parabéns. Conheço-o assim desde o tempo em que estudamos na mesma escola, na Escola Secundária de Amarante! Muito sinceramente, Parabéns!


(José António Pinto deixa Medalha de Ouro não parlamento)

23/12/12

Cidade da Lixa - Faleceu um grande Homem da Cidade da Lixa, o Meu Primo, Carlos Alberto Babo!



(Homem dedicado à lixa e a todas as suas associações, morreu hoje com esta cidade no coração! Deixo aqui a minha singela, mas sentida, homenagem a este grande Homem da Lixa: Carlos Alberto Babo!)


29/08/12

Cidade da Lixa - A velhinha linha de caminho de ferro, que ligava Entre-os-Rios à então Vila da Lixa!




«Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

[Esconder]Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios

Legenda
15,91 Entre-Os-Rios

Torre

São Vicente

Calçada

Sete Pedras

Galegos

Ribeira

Ponte Nova

Mosqueiros

Bouça

Senradelas

0,0 Penafiel (Cidade)
L.ª Douro → Porto
Penafiel (estação antiga)
L.ª Douro → Pocinho

2, Lagoas

Costinha

Cárcere

Costinha

Gatão

Sequeiros

Bichas

8, Lousada-Lourido

12, Sta. Margarida

18, Longra

20, Varziela-Britelo

22, Felgueiras

26, Caramos

28, Seixoso

30,0 Lixa

O Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios era uma linha ferroviária que ligava, em via métrica, Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios, no noroeste de Portugal. Foi inaugurada a 11 de Novembro de 1912 e desativada nos finais dos anos 1920.

A linha era constituída por dois troços: de Lixa até Penafiel, e desta localidade até Entre-os-Rios.

Índice  [esconder] 

1 História
1.1 Planeamento, construção e inauguração
1.2 Fases da Construção do troço Penafiel à Lixa
1.3 Fases da Construção do troço Penafiel a Entre-os-Rios
1.4 Atualidade
2 Características técnicas
3 Ver também
4 Referências
5 Ligações externas

[editar]História

[editar]Planeamento, construção e inauguração

A história desta via férrea inicia-se em 1908 quando, não sendo contemplado pelo governo com uma linha ferroviária que tirasse do isolamento os concelhos diurenses, o Dr. Cerqueira Mago lança a ideia do caminho-de-ferro de Penafiel à Lixa, passando por Lousada e Felgueiras.[1]

A 13 de Dezembro se 1908, realizou-se, nos Paços do Conselho de Penafiel, uma reunião, presidida pelo Visconde de Lousada, tendo como objectivo analisar as vantagens da existência dum caminho de ferro que servisse a região duriense.[2] A ideia foi abraçada por toda a população, uma vez que representava uma grande melhoria para o comércio, indústria e população dos concelhos por onde se projectou passar.[1] A linha passaria por Penafiel, Lousada, Felgueiras, Lixa e Entre-os-Rios.

Em Fevereiro de 1909, começavam os primeiros trabalhos para a organização da planta dos terrenos por onde devia passar o caminho-de-ferro.[1] Em 17 de Julho de 1910 realizou-se o concurso para a construção e a 11 de Setembro desse ano constitui-se a companhia[2] a que foi atribuída a concessão, a Companhia do Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e a Entre os Rios, Sociedade Anonyma de Responsabilidade Limitada com um capital em acções de 252:000$00 e em Obrigações de 500:000$00.[3] Em Maio desse ano registava-se já uma grande lista de subscritores para as acções do Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios.[1]

Esta linha dita um facto inédito, à data, em Portugal: a primeira associação voluntária de municípios (Lousada, Penafiel e Felgueiras) que conseguiu construir uma linha férrea sem auxílio do Estado. Tal foi conseguido com a criação da Companhia do Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e a Entre os Rios cujo capital foi totalmente subscrito por accionistas privados da região.

A 11 de Novembro de 1912 começou a circular o primeiro comboio entre a cidade de Penafiel e Novelas, localidade onde se situa a Estação Ferroviária de Penafiel da Linha do Douro; o custo da viagem era de 40 réis.[2]

A 8 de Novembro de 1913, foi inaugurado o troço de Novelas/Penafiel a Lousada. O comboio, rebocado pela máquina "Lousada", chegou à Vila de Lousada por volta das 11 horas e o percurso fazia-se em 22 minutos.[1] Em Junho de 1914, o comboio chegava a Felgueiras e, em Setembro, à Lixa, numa extensão total de 30 Km.[2]

Por despacho do Ministro do Fomento, é autorizado, em Abril de 1914, o prolongamento da linha de Penafiel a Entre-os-Rios, numa extensão de 15,91 Km. Os trabalhos iniciaram-se em Maio de 1914, tendo-se inaugurado o primeiro troço, até Calçada, a 20 de Novembro do mesmo ano.[2]

Em Março de 1915 foi autorizado o alargamento das Pontes de São Vicente e das Ardias, permitindo que a linha chegasse à Torre em 13 de Abril e, finalmente, a Entre-os-Rios em 17 de Junho de 1915. A estação terminal situava-se junto da entrada da antiga Ponte Hintze Ribeiro.[2]

Em 1916, dada a crise da I Guerra Mundial, a Companhia do Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e a Entre os Rios começou a atravessar um período difícil que, a par dos frequentes acidentes na via-férrea, punham em risco a sua existência. A conjuntura política nacional e internacional, conjuntamente com a circulação rodoviária de pesados que se intensificara em meados de 1920, deram a machadada final no futuro da Companhia;[1] por outro lado, a exploração desta linha, como era normal com as ligações em bitola reduzida em Portugal, era bastante dispendiosa.[4]

Em 20 de Fevereiro de 1920, a Junta Consultiva de Caminhos de Ferro, órgão oficial do estado, emitiu um parecer, aonde recomendou que a exploração de todas as linhas ferroviárias com bitola de 1 metro, incluindo a de Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios, fossem reunidas numa só empresa concessionária; devia-se, igualmente, ligar Lixa a Vizela, na Linha de Guimarães, de forma a unir ambas as redes.[5][6]

Em Março de 1923, realizou-se o governo para a gestão desta linha, que não teve, no entanto, interessados; assim, pouco antes de Agosto do mesmo ano, foi publicada uma portaria, que ordenou a realização de um novo concurso em cerca de 2 meses.[4]
Por decisão governamental, a linha foi encerrada e, por ordem do Ministério do Comércio, os carris começaram a ser levantados a partir do dia 2 de Março de 1931.[2]
[editar]Fases da Construção do troço Penafiel à Lixa
Penafiel a Novelas: 11 de Novembro de 1912;
Novelas a Lousada: 8 de Novembro de 1913;
Lousada a Felgueiras: Junho de 1914;
Felgueiras à Lixa: Setembro de 1914.
[editar]Fases da Construção do troço Penafiel a Entre-os-Rios
Penafiel a Calçada: 20 de Novembro de 1914;
Calçada à Torre: 13 de Abril de 1915;
Torre a Entre-os-Rios: 17 de Junho de 1915.

[editar]Atualidade

Atualmente são muito poucos, ou inexistentes, no terreno, quaisquer vestígios da existência desta linha.

[editar]Características técnicas

A linha (em via métrica) tinha carris com gola, assentando em estrada de terra batida. Este é o sistema de carris existente nas linhas de Eléctricos de Lisboa e do Porto que assentam, normalmente, em alcatrão ou empedrado.

[editar]Ver também

História do transporte ferroviário em Portugal

Referências

↑ a b c d e f Blog 'HistóriaN... Momentos' (6 de Janeiro de 2008). E o comboio não passava em Lousada. Página visitada em 30 de Outubro de 2009.
↑ a b c d e f g Silva, J.R. e Ribeiro, M. (2008). Os comboios de Portugal - Volume I. 3ª Edição.Terramar.Lisboa
↑ PB Pereira (28 de Fevereiro de 2009). Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e Entre-os-Rios. Página visitada em 30 de Outubro de 2009.
↑ a b (1 de Agosto de 1926) "Linhas Portuguezas". Gazeta dos Caminhos de Ferro 39 (927): 239.
↑ (16 de Novembro de 1926) "Parte Oficial: Direcção Geral de Caminhos de Ferro". Gazeta dos Caminhos de Ferro 39 (934): 343.
↑ (16 de Dezembro de 1926) "Parte Oficial: Direcção Geral de Caminhos de Ferro". Gazeta dos Caminhos de Ferro 39 (936): 375.


28/08/12

Cidade da Lixa - Programa das espetaculares Festas das Vitórias 2012, na Cidade da Lixa!







«Festa das Vitórias:

A Festa das Vitórias, é a principal festividade da cidade da Lixa. Realiza-se todos os anos na primeira segunda-feira de Setembro e ao longo de cinco dias a animação não pára. A queima de bravíssimas vacas de fogo, ao final de cada noite, é já uma tradição que traz até à Lixa muitos forasteiros. 


“Vem à Lixa ver a terra da Senhora das Vitórias. 
- Traz os sentidos despertos vais ouvir cantar glórias.

Do passado milenário de Borba e de Vila Cova. 
Quando ouvires, tem a certeza que é verdade, não trova…
(…)
De Macieira ouvirás histórias do tempo novo.
- Sendo terra do passado está a mudá-la o seu povo.
(…)
Da estância do Seixoso recordar-te-ão a excelência
- E da água do Juvência farão boa referência.
(…)
Da batalha que travaram num Abril oitocentista
as forças dos liberais com as hostes realistas.
(...)
Dos bombeiros centenários escutarás belos feitos.
E se os vires perfilados olha as medalhas nos peitos!...
(…)
Do Futebol Clube que tem jornadas vencidas
Ouvirás que azul-e-branco são as cores enternecidas!
(…)
Da Senhora das Vitórias te dirão que tem ermida…
… Mas que em cada coração tem ela altar e guarida!
(…)
E se subires ao Ladário ficas lá extasiado!...
- É que o mundo à tua volta é um presépio encantado!
(…)
Conversando com a gente sempre bairrista, fagueira,
Deduzirás que o lixense é mesmo gente altaneira!

Vem à Lixa vem à terra, vem conviver com o seu povo! 
Vem conhecer seu passado e ver tudo quanto é novo!”

(in TEIXEIRA, C. Quintela (1993),  Lixa - Dispersos para uma monografia, pp: 96.98, Lixa)» in http://www.lixanima.org/regiao.php

«Como tudo acontece


“Foi em 2 de Abril de 1834 entre as tropas do brigadeiro José Cardoso, com gente que trouxe de Oliveira de Azeméis, reunindo-se-lhes outros contingentes que estavam em Baltar e o resto da força desbaratada há pouco em Santo Tirso e os liberais, que partiram de Guimarães, comandados pelo Barão do Pico do Celeiro. O General esperou estes no Ladário da Lixa, de onde a vista se dilata até aos montes da Penha e Paçô, que ficam a sul da cidade.”

Após a batalha, o culto a Senhora da Vitória

A batalha travada na Lixa fez naturalmente muitos mortos. Parte deles foram sepultados na Igreja de Borba de Godim — os de D. Miguel dentro da Igreja, os de D. Pedro cá fora. É que as preferências do clero, assim como as de muitos habitantes na Lixa, elementos da Nobreza ou do Povo, iam para o senhor D. Miguel — que receberam uma autêntica humilhação... Os liberais da Lixa (que eram poucos), a partir daí começaram a chamar a uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, venerada numa Capelinha que existiu ao lado da actual da Senhora das Vitórias. Promovem, actualmente, à Senhora das Vitórias festas que se conhecem em cada Setembro. Anteriormente à realização de tais festas já se efectuava na Lixa, na primeira segunda-feira do nono mês do ano, a Feira das Uvas.» in http://www.vilacovadalixa.pt/cidade/index.php?page=lixa-e-seu-passado
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Na Cidade da Lixa já começaram as Festas das Vitórias que são sempre espetaculares e merecem a nossa visita.