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21/09/17

Incêndios - Pouco mais de três meses depois, o jornal britânico The Guardian publicou um vídeo de dez minutos sobre o maior incêndio.




«O vídeo do Guardian sobre o incêndio de Pedrógão Grande que não deixa ninguém indiferente

Pouco mais de três meses depois, o jornal britânico The Guardian publicou um vídeo de dez minutos sobre o maior incêndio.

"O maior incêndio de Portugal: "Pensámos que íamos todos morrer"" é o título de uma reportagem em vídeo de dez minutos feita pelo britânico The Guardian, em Portugal, aquando da tragédia de Pedrógão Grande - que vitimou 64 pessoas, destruiu perto de 500 habitações e fez um número incontável de feridos.

Agora publicada, a reportagem percorre o incêndio do dia 17 de junho, da Pedrógão Grande a Nodeirinho, não esquecendo a terrível tragédia na que viria a ficar conhecida como 'Estrada da Morte', a EN236, onde morreram 47 pessoas, reunindo testemunhos de habitantes e imagens devastadores do maior incêndio que alguma vez assolou Portugal.

“O barulho era próprio de alguém que existia, não é? E agora não existe. Perdemos tudo", ouve-se dizer uma sobrevivente do incêndio, que se refugiou com a sua família no tanque da sua casa. Três meses depois estas são as imagens que o Guardian leva aos seus leitores para que, com distância, se perceba o que aconteceu, como aconteceu e como se podia ter evitado o incêndio:


(Portugal's biggest wildfire: 'We all thought we were going to die')


18/06/17

Incêndios Florestais - Depois de várias atualizações da informação ao longo da noite, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Mendes, disse esta manhã que o número de vítimas mortais do incêndio de Pedrógão Grande subiu para 57 pessoas.



«Novo balanço: 57 pessoas morreram no incêndio de Pedrógão Grande. Há 59 feridos

Depois de várias atualizações da informação ao longo da noite, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Mendes, disse esta manhã que o número de vítimas mortais do incêndio de Pedrógão Grande subiu para 57 pessoas. O número de feridos mantém-se nos 59, de acordo com o balanço feito pelas 10:00

Depois de uma primeira atualização já esta manhã que apontava para 39 mortos e mais tarde 43, o Secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Mendes, falou novamente aos jornalistas para fazer um novo balanço: o número de pessoas que morreram no incêndio de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, aumentou para 57.

Jorge Gomes admitiu a possibilidade de existirem ainda mais vítimas, uma vez que foi iniciada a verificação de todas as áreas ardidas até ao momento: "É natural que muita coisa possa acontecer".

De acordo com o site da Proteção Civil, as operações mobilizam neste momento 692 operacionais e 215 viaturas.

O governante, que fez às 08:30 um ponto de situação do fogo que deflagrou ao início da tarde de sábado, indicou não ter conhecimento da evolução dos feridos.

Segundo Jorge Gomes, a rede SIRESP (operadora da Rede Nacional de Emergência e Segurança) foi restabelecida, depois de alguns constrangimentos, e a operadora de telecomunicações MEO instalou já uma rede de suporte para comunicações móveis.

O secretário de Estado da Administração Interna disse que o número de feridos se mantém nos 59, sendo que 18 foram transportados para hospitais de Coimbra, Santa Maria (Lisboa) e Prelada (Porto) e cinco estão em estado grave - quatro bombeiros e uma criança.

Em Pedrógão Grande encontram-se já elementos da Polícia Judiciária e seis técnicos do Instituto de Medicina Legal.

Sobre a evolução do incêndio, sublinhou que se mantém inalterado, com quatro frentes ativas, duas das quais de "extrema violência".

Jorge Gomes sublinhou ainda que o fogo começou como um incêndio normal, mas cerca das 18:00 de sábado, de uma forma inesperada, "com ventos de todos os lados", propagou-se de uma "forma impossível de controlar".

Os meios aéreos espanhóis já se encontram a operar no terreno e os franceses vêm a caminho.

Contudo, adiantou que está a haver alguma dificuldade na operação dos meios aéreos devido à altitude em que podem operar.

"Temos que ter alguma calma", apelou o secretário de Estado da Administração Interna, que disse ainda estarem já no terreno elementos da Segurança Social a dar apoio psicológico às pessoas.

"O importante é conseguir dar paz às pessoas de Pedrógão Grande e de Figueiró dos Vinhos", concluiu.

O que é que aconteceu, afinal? A pergunta que todos fazem

Foi como se esperava um noite que parecia nunca mais acabar. Depois de duas horas de reunião no Comando Nacional de Operações de Socorro da Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Oeiras, o primeiro-ministro António Costa voltou a falar aos jornalistas para dar conta que o incêndio em Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, terá sido causado por trovoadas secas e que as vítimas estavam todas numa única estrada ou nas suas imediações. Em declarações aos jornalistas, António Costa, considerou que "é prematuro tirar ilações" sobre o que aconteceu.

Questionado sobre o que terá causado tantas vítimas mortais, respondeu: "Neste momento é obviamente prematuro tirar ilações sobre o que terá acontecido naquele local. Algo de muito especial aconteceu, seguramente, pela dimensão das vítimas que teve. Neste momento, a Polícia Judiciária (PJ) está já no local, a quem compete a investigação, com o apoio da Guarda Nacional Republicana (GNR).

O primeiro-ministro adiantou que também o Instituto nacional de Medicina Legal foi acionado e disse que "há que fazer a identificação, e há também que ver as causas". António Costa referiu que "todas as vítimas mortais estavam concentradas numa via de circulação ou nas suas imediações".

"Quando admito que possa haver mais vítimas, deve-se ao facto de haver habitações na zona onde este fenómeno se concentrou, ao facto de desconhecermos quantos ocupantes tinham as viaturas, e já terem sido encontrados corpos aparentemente de pessoas que tentaram fugir das viaturas. Como não sabemos o número de ocupantes, não podemos garantir que não haja outras pessoas que venham a ser encontradas já fora das viaturas, nas suas proximidades", explicou.

"Durante o dia houve um total de 156 incêndios em todo o país. Neste momento, onze ainda estão ativos e dois suscitam particulares preocupações. Esta situação de vítimas humanas não foi generalizada nos incêndios, ocorreu num único incêndio e num único local", enquadrou. Segundo o primeiro-ministro, "os meios que têm estado empenhados têm respondido à generalidade das situações".

"Houve uma situação meteorológica particular a partir das 14 horas, numa extensão entre Coimbra e o norte do Alentejo, com a sucessão de trovoadas secas que terão estado na origem destes incêndios, e que terão gerado fenómenos meteorológicos de grande concentração e violência, como este que vitimou o conjunto destas pessoas", acrescentou.

Rui Esteves: não é possível haver "uma varinha mágica"

O comandante operacional da Proteção Civil nacional, Rui Esteves, disse hoje que os meios de combate a incêndios enviados para Pedrógão Grande no sábado foram os adequados, mas as trovoadas secas eram imprevisíveis.

"Claramente os meios foram os adequados, tanto os meios terrestres como os meios aéreos. Aquilo que não foi adequado foi a incidência de várias ocorrências provocadas pelas trovoadas secas e claramente o vento forte", que fizeram com que o incêndio "rapidamente" avançasse quilómetros em pouco tempo, disse Rui Esteves aos jornalistas, na Autoridade Nacional de Proteção Civil, em Oeiras, no distrito de Lisboa.

Rui Esteves sublinhou que, dada a dimensão que ganhou o fogo, os meios agora no terreno "não são os suficientes" e daí estarem a caminho cinco "grupos de combate a incêndios florestais" dos distritos de Évora, Setúbal e Lisboa. Por outro lado, chegam hoje de manhã a Portugal dois aviões espanhóis para ajudar nas operações.

O comandante disse que num fogo com esta dimensão não é possível haver "uma varinha mágica" e dizer quando estará extinto, até porque não é possível controlar a meteorologia e hoje pode repetir-se o fenómeno das trovoadas secas e o vento forte.

"A não conseguirmos durante a noite - e a nossa determinação é que seja durante a noite […] - é que amanhã [hoje] durante o dia se termine esse incêndio", afirmou, ao lado do primeiro-ministro, que esteve esta madrugada nas instalações da Proteção Civil.

Rui Esteves disse ainda que "não há viaturas perdidas" dos bombeiros neste incêndio.

"Quem está no terreno tem todas as condições, e condições morais, para continuar esse trabalho. Pela formação, pela capacidade e pelo conhecimento que tem, não temos dúvidas disso", acrescentou, depois de referir os cinco bombeiros feridos, quatro deles com gravidade.

Rui Esteves garantiu, por outro lado, que não houve quebra de comunicações entre os operacionais no terreno e que a EDP está a transportar geradores para as zonas "onde pode haver fragilidade" das antenas de telecomunicações.

Além disso, a elétrica "já contratualizou geradores para repor a normalidade logo que possível" no abastecimento de energia nas zonas afetadas pelo incêndio, acrescentou Rui Esteves.

Trovoadas secas podem repetir-se 

De acordo com a informação que recebeu da Proteção Civil, o primeiro-ministro advertiu que as trovoadas secas que ocorreram no sábado poderão repetir-se hoje. António Costa referiu que a meteorologia prevê que hoje, domingo, "sensivelmente no mesmo período, e na mesma área, entre Coimbra e o norte do Alentejo, possam voltar a ocorrer novas trovoadas secas".

"É provável que, nas mesmas regiões e no mesmo período horário, possamos ter um fenómeno idêntico", advertiu, pedindo "cuidados redobrados relativamente a todos aqueles comportamentos de risco de incêndio".

"Podemos estar sujeitos a ter uma nova ocorrência desse género", salientou o chefe do Governo, insistindo para que haja "o maior cuidado possível" no período em relação ao qual existe "o alerta de que possa repetir-se este fenómeno".

Dois aviões Canadair de Espanha para apoiar combate às chamas

António Costa adiantou também que "estão acionados já meios aéreos de Espanha" para apoiarem Portugal num "ataque forte e reforçado ao início da manhã" aos incêndios, precisando que são "dois Canadair" para reforçar os meios aéreos portugueses.

"A prioridade agora é que os incêndios sejam controlados durante a manhã, de forma a que os meios estejam o mais disponíveis possível para fazer frente a novas ocorrências que tenham lugar da parte da tarde", afirmou.

No momento próprio, será decretado o luto nacional

"Queria, naturalmente, manifestar pesar por estes falecimentos, em particular às famílias que estejam enlutadas nesta tragédia, que nos comove, naturalmente, e que nos choca a todos pela sua dimensão", declarou ainda António Costa.

Em resposta aos jornalistas, o primeiro-ministro adiantou que "com certeza que o luto nacional será decretado, no momento próprio", mas considerou que "não será seguramente o momento próprio enquanto não estiverem apuradas totalmente as circunstâncias e as consequências".

Questionado se irá ao local deste incêndio no distrito de Leiria, que começou no sábado à tarde em Pedrógão Grande, respondeu: "Se for necessário, irei".

Polícia Judiciária afasta origem criminosa de incêndio

O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) afirmou hoje à Lusa que o incêndio que deflagrou no sábado no concelho de Pedrógão Grande teve origem numa trovoada seca, afastando qualquer indício de origem criminosa.

“A PJ, em perfeita articulação com a GNR, conseguiu determinar a origem do incêndio e tudo aponta muito claramente para que sejam causas naturais. Inclusivamente encontrámos a árvore que foi atingida por um raio”, disse Almeida Rodrigues.

"Conseguimos determinar que a origem do incêndio foi provocada por trovoadas secas”, tendo sido a partir daí que o fogo se propagou, explicou o diretor nacional da PJ.

Notícia atualizada às 10h07» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/39-pessoas-morreram-no-incendio-de-pedrogao-grande

29/08/13

Incêndios Florestais - Uma bombeira de Carregal do Sal morreu no combate a um incêndio em Tondela, distrito de Viseu, e outros cinco operacionais ficaram feridos, segundo confirmou à Renascença fonte oficial da Autoridade de Protecção Civil.



«Bombeira de 21 anos morre no combate ao fogo de Tondela

Outros cinco operacionais ficaram feridos, segundo fonte oficial da Autoridade da Protecção Civil. "Uma situação trágica que muito nos entristece", diz um autarca local.

Uma bombeira de Carregal do Sal morreu no combate a um incêndio em Tondela, distrito de Viseu, e outros cinco operacionais ficaram feridos, segundo confirmou à Renascença fonte oficial da Autoridade de Protecção Civil. 

Três bombeiros ficaram feridos com gravidade e foram transferidos para Porto, Lisboa e Viseu.

Os feridos ligeiros são um bombeiro e um militar da GNR, do Grupo de Intervenção Protecção e Socorro (GIPS), que foram evacuados para Tondela.

“É um momento muito triste. Uma situação trágica que muito nos entristece. Pois uma perda é sempre uma marca que fica registada para sempre”, disse à Renascença o vice-presidente da Câmara de Tondela, José António, acrescentando que foi criado corredor de evacuação de emergência para acudir aos feridos. 

O incidente ocorreu quando os bombeiros combatiam as chamas em Santiago de Besteiros/São Marcos.

Neste incidente ardeu ainda uma viatura dos bombeiros e esteve desaparecido por alguns momentos um militar da GNR. Ao que tudo indica o homem "refugiou-se numa mina e conseguiu sair ileso". 

Sobe para cinco o número de bombeiros que perderam a vida no combate aos fogos. Os casos foram registados durante este mês de Agosto em Miranda do Douro, na Covilhã, no Caramulo e agora em Viseu.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=120122

22/08/13

Incêndios - Um bombeiro morreu e nove ficaram feridos, quatro deles com gravidade, esta sexta-feira, depois de terem sido cercados pelo fogo que lavra na Serra do Caramulo, no concelho de Tondela.



«Um bombeiro morreu e nove ficaram feridos na Serra do Caramulo

Um bombeiro morreu e nove ficaram feridos, quatro deles com gravidade, esta sexta-feira, depois de terem sido cercados pelo fogo que lavra na Serra do Caramulo, no concelho de Tondela. 

A vítima mortal era bombeira da Corporação de Alcabideche, concelho de Cascais, e tinha 22 anos. Foi apanhada pelas chamas na localidade de Silvares e não resistiu aos ferimentos. 

Fazia parte do um grupo de reforço da região de Lisboa, que quarta-feira foi enviado para aquele teatro de operações, composto por cerca de 30 bombeiros dos voluntários do Estoril, de Cascais, Alcabideche, e S. Pedro de Sintra. 

Além da vítima mortal, quatro dos nove bombeiros feridos ficaram com queimaduras consideradas graves e um deles foi transportado num helicóptero do INEM para os Hospitais da Universidade de Coimbra. 

Sobe assim para três o número de bombeiros mortos este ano no combate a incêndios, depois dos casos registados já durante este mês de Agosto em Miranda do Douro e na Covilhã. 

Segundo a página da Autoridade Nacional de Protecção Civil, o incêndio, que deflagrou às 00h25 de quarta-feira, em Silvares, tem três frentes activas. 

No combate às chamas estão 290 operacionais, sendo 278 bombeiros, 86 viaturas e seis meios aéreos. 

“Canadair” franceses já estão em acção

No combate ao fogo da Serra do Caramulo já estão os dois aviões “Canadair” franceses que ao final da manhã chegaram a Portugal. 

É a primeira missão dos aparelhos que vieram ajudar no combate aos incêndios e que vão ficar durante seis dias baseados em Monte Real. 

Já os aviões espanhóis, também dois pesados “Canadair”, depois de na quarta-feira terem actuado em Góis e no Caramulo, hoje ainda não tiveram qualquer missão em Portugal. 

Viseu fustigado por quatro incêndios 

No distrito de Viseu estão em curso outros quatro fogos. O de maior dimensão lavra perto de Nogueira de Alcofra, no concelho de Vouzela, onde estão cerca de 183 operacionais, apoiados por 56 viaturas. 

Os esforços dos bombeiros combatem também outros três fogos nos concelhos viseenses de Resende, Tarouca, Castro Daire. 

No distrito de Vila Real, estavam em curso às 19h00 cinco incêndios. O que lavra há mais tempo está perto da localidade de Vale Égua, no concelho de Murça, onde estão cerca de meia centena de operacionais. 

Registo ainda para outros concelhos dentro do distrito de Vila Real também com incêndios em curso, como Vila Pouca de Aguiar, Murça, Boticas e Valpaços. » in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=119255

21/08/13

Incêndios - Até ao passado dia 15 de Agosto, os prejuízos causados pelos incêndios florestais estavam estimados em 44,5 milhões de euros, cujos custos associados se fixam em 62 milhões, estas contas são divulgadas pela edição desta terça-feira do Jornal de Notícias, destacando ainda este ano que já se registam mais 2.639 casos do que no mesmo período de 2012.

Mais de 60 milhões de euros (já) arderam à custa de incêndios«2013 Mais de 60 milhões de euros (já) arderam à custa de incêndios 

Até ao passado dia 15 de Agosto, os prejuízos causados pelos incêndios florestais estavam estimados em 44,5 milhões de euros, cujos custos associados se fixam em 62 milhões. As contas são divulgadas pela edição desta terça-feira do Jornal de Notícias, destacando ainda este ano que já se registam mais 2.639 casos do que no mesmo período de 2012.

Entre 1 de Janeiro e 15 de Agosto foram contabilizadas 9.529 ocorrências no País, entre incêndios e fogachos, que fizeram arder 30.989 hectares de áreas florestais, indica o último relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, segundo o Jornal de Notícias.

Contas feitas, o número de casos neste período de 2013 é já superior em 2.639 aos reportados no mesmo intervalo de tempo do ano passado.

Ora, cada hectare ardido equivale, em média a 1.435 euros de perdas, pelo que até ao dia 15 deste mês somavam-se já 44,4 milhões de euros em prejuízos.


Mas atendendo aos encargos com os dispositivos de combate aos fogos, o custo médio por cada hectare ardido sobe para os 2 mil euros, o que se traduz em custos orçados em 62 milhões de euros, assinala o mesmo jornal.


O pior incêndio registado até agora teve lugar a 9 de Julho, em Bragança, tendo afectado 14.912 hectares.


No entanto, de acordo a Autoridade Nacional de Protecção Civil, o dia de ontem foi o mais negro do ano no que diz respeito ao número de ocorrências, com 300 casos registados até às 21h00.» in http://www.noticiasaominuto.com/pais/99966/mais-de-60-milh%C3%B5es-de-euros-j%C3%A1-arderam-%C3%A0-custa-de-inc%C3%AAndios#.UhSWatK1Hzw
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Que se repita bem alto: "Grande parte dos incêndios florestais são de origem criminosa e como tal deveriam ter uma carga penal de acordo com a grandeza dos prejuízos físicos e humanos que provocam!"
(Forest Fires in Portugal)


(Problemática dos incêndios em Portugal)


(www.incendiosflorestais.net.wmv)


(Incêndios florestais)

Incêndios - Encontra-se ativo desde as 15h15 desta tarde, dia 20 de agosto, um incêndio em Arrabaças, na freguesia de Avessadas.



«Marco de Canaveses: Incêndio em Avessadas

Encontra-se ativo desde as 15h15 desta tarde, dia 20 de agosto, um incêndio em Arrabaças, na freguesia de Avessadas.

Ao que o Jornal A VERDADE conseguiu apurar encontram-se no local 19 homens no combate ao fogo, dos quais 12 são bombeiros voluntários do Marco, quatro sapadores florestais, e três homens da Afocelca.

No apoio encontram-se seis viaturas, sendo uma dos sapadores florestais, outra da Afocelca, e as restantes pertencentes à frota dos Bombeiros Voluntários do Marco.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMiI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI3NTkyIjt9

11/07/13

Incêndios - A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) apontou hoje o incêndio que lavra há dois dias em Bragança como "o maior de sempre na região com prejuízos de milhões de euros e uma área ardida de dezenas de milhares de hectares".



«Incêndio de Bragança considerado o maior de sempre na região e com prejuízos de milhões de euros

A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) apontou hoje o incêndio que lavra há dois dias em Bragança como "o maior de sempre na região com prejuízos de milhões de euros e uma área ardida de dezenas de milhares de hectares".

"É o maior incêndio verificado na região desde sempre tanto em área como pelos prejuízos causados", adiantou à Lusa o diretor regional, Manuel Cardoso, indicando que as chamas já causaram "prejuízos da ordem dos milhões de euros com uma área ardida da ordem das dezenas de milhares de hectares".

A direção regional tem já técnicos no terreno a "recolher informações" e Manuel Cardoso prevê que "no máximo até ao final da próxima semana" possa já avançar com dados concretos.

O diretor regional garantiu que o processo será "muito rápido".

O levantamento vai implicar "uma alocação de recurso humanos que não é habitual nestes casos", pela dimensão da catástrofe, e cujo número só será possível definir depois de o incêndio estar extinto e quando for feito o primeiro relatório preliminar, que deverá estar concluído nas 48 horas posteriores.

A DRAPN está a realizar este levantamento em conjunto com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e contempla apenas os prejuízos agrícolas e florestais, segundo explicou.

O diretor regional adiantou que não estão previstas na lei indemnizações para estes casos, mas a ajuda financeira à reposição do potencial produtivo, ou seja se um agricultor perder uma vinha ou um olival e outra cultura, o Estado financiará a replantação das mesmas e de outras produções agrícola.

"Não existe uma verba disponível para indemnizar as pessoas pela perda das suas produções, mas existem mecanismos financeiros para ajudar as pessoas a repor a sua capacidade reprodutiva", explicou.

Manuel Cardoso prometeu também "uma atenção especial em relação aos prejuízos causados em projetos agrícolas que estão em execução e que ficaram seriamente comprometidos, alguns perfeitamente inviáveis".

"Vamos ter ai de fazer um reporte muito importante sobre isso no sentido de depois pedirmos que seja de alguma maneira feita aquilo que legalmente é necessário fazer para que as pessoas possam não ficar numa situação de inviabilidade completa por causa de o seu projeto ter sido interrompido", declarou.

O incêndio deflagrou ao início da tarde no concelho de Alfândega da Fé e alastrou a Mogadouro, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta, obrigando

O incêndio que deflagrou ao início da tarde e terça-feira em Alfândega da Fé alastrou aos concelhos de Mogadouro, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta e ameaçou várias populações.

O fogo já destruiu linhas de comunicações, campos, searas, olivais e amendoeiras, palheiros, anexos de habitações e mato.

Uma viatura dos bombeiros de Alfândega da Fé foi também consumida pelas chamas durante o combate.» in http://portocanal.sapo.pt/noticia/3712/


(Incêndio de Bragança considerado o maior de sempre na região)

15/09/12

Incêndios - Uma bombeira da corporação de Coja morreu este sábado quando combatia o incêndio que lavra junto à localidade de Barril de Alva, em Arganil, no distrito de Coimbra!



«Bombeira morreu em Arganil

Operações de combate às chamas na zona do Barril de Alva, envolvem 97 bombeiros, 20 viaturas e quatro meios aéreos. 

Uma bombeira da corporação de Coja morreu este sábado quando combatia o incêndio que lavra junto à localidade de Barril de Alva, em Arganil, no distrito de Coimbra.

De acordo com informações apuradas pela Renascença, uma viatura de combate ao fogo foi cercada pelas chamas e a bombeira não conseguiu fugir.

O comandante António Martins, à agência Lusa, referiu que o soldado da paz perdeu a vida num acidente, mas não adiantou mais detalhes.

No terreno estão 97 bombeiros, 20 viaturas e quatro meios aéreos.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=77526

06/09/12

Incêndios - As populações das localidades de Vale do Carro e de Esculca, no concelho de Arganil, estão a ser retiradas das suas habitações devido ao incêndio florestal que lavra no município!



«Populações de duas aldeias de Arganil retiradas das suas casas

Incêndio florestal que afecta o concelho lavra há várias horas e mobiliza mais de 400 operacionais.

As populações das localidades de Vale do Carro e de Esculca, no concelho de Arganil, estão a ser retiradas das suas habitações devido ao incêndio florestal que lavra no município.

Segundo o presidente da Câmara, Ricardo Pereira Alves, nestas povoações moram cerca de 80 pessoas. As chamas no local estão já muito próximas destas habitações.

O incêndio florestal que afecta o concelho lavra há mais de sete horas e mobiliza mais de 400 operacionais.

O fogo, que deflagrou às 12h49 em Coja, chegou a ter apenas duas frentes, mas uma das que tinha sido dominada reacendeu-se. 

O vento está a prejudicar as operações e estão duas máquinas de rasto do município no local, tendo sido já mobilizada uma terceira.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=76422

Incêndios - Mais de 100 bombeiros combatem as chamas no Parque Nacional da Peneda-Gêres e no Parque Natural da Serra da Estrela!

 
«Gerês e Serra da Estrela estão a arder

O site da Protecção Civil refere sete fogos. Mas desde a meia-noite há registo de 92 ocorrências.

Fogos estão a ameaçar duas áreas protegidas. Mais de 100 bombeiros combatem as chamas no Parque Nacional da Peneda-Gêres e no Parque Natural da Serra da Estrela. 

No Gêres, concelho de Montalegre (distrito de Vila Real) começou um fogo às seis da manhã e já têm três frentes activas. No local já se encontram dois aviões bombardeiros. 

Também no Parque Natural da Serra da Estrela, na zona de Gouveia (Guarda), as chamas lavram desde o início da madrugada. À Renascença, o comandante Carlos Soares disse que o fogo está a evoluir favoravelmente depois de ter entrado em duas freguesias do parque natural. 

Em Pereiros, Carrazeda de Ansiães, um fogo monopoliza a atenção de 77 bombeiros, apoiados por 18 veículos.

O site da Protecção Civil refere sete fogos. Mas desde a meia-noite há registo de 92 ocorrências.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=76323
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Pobre País o nosso que quer viver de pó e de ar... poluído... paisagem negra!

09/08/12

Acidentes - Um bombeiro morreu esta quinta-feira durante o combate às chamas em Azeitão, Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria!



«Morreu um bombeiro no combate às chamas no distrito de Leiria

Comandante dos bombeiros diz que "é humanamente impossível combater o fogo". 

Presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, onde lavra o incêndio, mandou retirar 600 pessoas de duas praias fluviais do concelho. Há habitações em risco.


Um bombeiro morreu esta quinta-feira durante o combate às chamas em Azeitão, Figueiró dos Vinhos, no distrito de Leiria. O bombeiro, que tinha 19 anos de serviço, perdeu a vida depois de ter ido atestar uma viatura de abastecimento de água, disse à Lusa o comandante da corporação.

Joaquim Pinto afirmou que o bombeiro estava sozinho numa viatura de abastecimento de água e, quando já estava a regressar à zona de combate, depois de atestar o depósito do carro, "foi apanhado pelo fogo", vindo a morrer.

"Já temos uma situação muito grave no nosso corpo de bombeiros - a perda de um bombeiro, que foi apanhado pelo fogo quando ia a circular", lamenta Joaquim Pinto, que lidera o corpo de operacionais de Figueiró dos Vinhos e que afirma que "o incêndio está com muita violência". "O vento está muito forte e humanamente é impossível combatê-lo", diz o comandante, em declarações à Renascença.

Habitações em risco e praias evacuadas

O comandante dos bombeiros informa também que "algumas habitações estão em risco" e garante que os operacionais no terreno vão "fazer o possível para que essas habitações não sejam consumidas pelo incêndio".

Pelas 17h45, o incêndio era combatido por 266 operacionais, auxiliados por quatro meios aéreos (dois helicópteros e dois aviões) e 52 veículos, informa a Proteção Civil na sua página oficial.

O presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos referiu à Lusa que cerca de 600 pessoas foram retiradas de duas praias fluviais no concelho devido à proximidade das chamas, que lavram desde as 15h00.

"A primeira a ser evacuada foi a de São Simão das Fragas, pelas 15h30, e depois, por precaução, foram retiradas mais 300 pessoas da praia fluvial da Aldeia Ana de Aviz", referiu Rui Silva.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=73178


(Bombeiros à beira da morte)

23/07/12

Incêndios - Em Viseu há habitações em risco num grande incêndio florestal!




«Incêndio em Viseu ameaça casas 


 Já foram pedidos reforços para combater a chamas, que lavram em três frentes numa zona de mato intenso.


Há habitações em risco num incêndio no concelho de Viseu. 


O fogo lavra com intensidade numa zona de pinhal e mato e tem três frentes. Algumas habitações, na zona de Nesprido, estão mesmo ameaçadas pelas chamas, segundo adiantou à Renascença fonte dos bombeiros. 


As chamas eclodiram no local onde já tinha havido um incêndio na passada sexta-feira e já foram pedidos reforços a várias corporações dos bombeiros do distrito de Viseu, que se vão juntar aos 71 homens que estão no terreno.


Um helicóptero pesado Kamov foi destacado para combater este incêndio no concelho de Viseu, que começou depois das 17h00.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=71090


(Fogo consome matagal e ameaça casas)

21/07/12

Incêndios - O presidente da Câmara de Tavira (PS), Jorge Botelho, criticou hoje a deslocação de meios de combate ao incêndio de Tavira para o de São Brás de Alportel, classificando como «muito grave» a situação no seu concelho!





«Tavira e os incêndios: 'Há coisas que não se entendem'


O presidente da Câmara de Tavira (PS), Jorge Botelho, criticou hoje a deslocação de meios de combate ao incêndio de Tavira para o de São Brás de Alportel, classificando como «muito grave» a situação no seu concelho.


O autarca teme que o fogo se torne incontrolável em Tavira, uma vez que os meios estão agora mais concentrados em São Brás de Alportel.


O autarca afirmou que «esta noite ardeu mais um bocado grande» do município de Tavira, mais do que um terço do concelho.


«Ter os meios não é tudo. O ministro previa acabar o fogo na terça-feira e, sem querer ser alarmista, a situação não está resolvida», disse Jorge Botelho, considerando o cenário «devastador».


«Há coisas que não se entendem. A situação é muito grave», acrescentou o autarca, quando questionado por que é que mil homens no terreno não foram ainda suficientes para controlar este incêndio.


Jorge Botelho referiu que durante a noite houve meios que foram movimentados da zona de Santa Maria (Tavira) para São Brás, «mesmo quando o fogo estava muito complicado», e considerou que a situação só não se complicou mais por causa da intervenção da Protecção Civil Municipal.


Na Várzea Vinagre (Tavira) houve uma escola privada que foi atingida pelo fogo durante a noite, mas não arderam casas.


«As pessoas passaram a noite na rua e as habitações foram salvas», disse.


O fogo que lavra nos dois concelhos do Algarve começou às 14h10 de quarta-feira em Tavira.


Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=54938


(Incêndio Cachopo, São Brás de Alportel e Tavira)

Incêndios - O presidente da Protecção Civil da Madeira, Luís Nery, referiu que ainda não existe um "número perfeitamente aferido" em relação a habitações destruídas, acrescentando que o Governo Regional disponibilizou 50 habitações para a eventualidade de ser necessário realojar famílias!





«Pelo menos 25 casas destruídas pelo fogo na Madeira


Governo Regional disponibilizou 50 habitações para a eventualidade de ser necessário realojar famílias. Há um apelo na ilha para o uso moderado de água, tendo em conta que há condutas que foram danificadas pelo fogo.


Pelo menos 25 casas foram destruídas no concelho de Santa Cruz, na Madeira. A Câmara admite que este número pode ser muito superior, uma vez que não foi possível contactar todos residentes cujas casas arderam.


O presidente da Protecção Civil da Madeira, Luís Nery, referiu que ainda não existe um "número perfeitamente aferido" em relação a habitações destruídas, acrescentando que o Governo Regional disponibilizou 50 habitações para a eventualidade de ser necessário realojar famílias.


Luís Nery disse esta sexta-feira que os incêndios nas Achadas da Cruz (Porto Moniz), na Fonte do Bispo (Calheta) e no Serrado das Ameixieiras (Santa Cruz) são os que motivam maiores preocupações.


O incêndio no concelho de Porto Moniz varreu a encosta que se estende até ao mar desde o topo numa zona chamada Fonte do Barro. No local não há casas, mas o fogo não poupa a paisagem madeirense.


Há um apelo na ilha para o uso moderado de água, tendo em conta que há condutas que foram danificadas pelo fogo.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=70881


Incêndios na Madeira - (Santa Cruz 19 de Julho 2012)
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Estranho bicho o homem que queima as árvores que lhe dão ar, destrói as condutas que lhe dão água, os fios que lhe dão eletricidade... e o ninho!!!

20/07/12

Incêndios - O presidente da Câmara de Tavira, Jorge Botelho, disse hoje que o concelho de Tavira tem um terço da sua área total ardida, por causa do incêndio que lavra desde quarta-feira e continua com quatro frentes ativas!



«Área total ardida em Tavira equivale a um terço do concelho; autarca pede que Governo decrete estado de calamidade pública


O presidente da Câmara de Tavira, Jorge Botelho, disse hoje que o concelho de Tavira tem um terço da sua área total ardida, por causa do incêndio que lavra desde quarta-feira e continua com quatro frentes ativas. O presidente da Câmara de Tavira, Jorge Botelho, apelou hoje ao Governo para decretar o estado de calamidade pública no concelho devido ao incêndio que está a lavrar desde as 14:00 de quarta-feira. Ao final da manhã, milhares de euros em cortiça estavam em risco de arder na Cova da Muda. Também uma frente com uma extensão de 10 a 15 quilómetros dirigia-se para São Brás de Alportel.


"Espero que o Governo olhe bem para isto e decrete a calamidade pública  para o concelho de Tavira. O que aconteceu é muito grave e quando amanhecer  vamos ver uma faixa importantíssima do concelho negra", afirmou o autarca  em declarações à agência Lusa junto ao posto de comando móvel da Autoridade  Nacional de Protecção Civil, que está instalado no Cachoupo.  Jorge Botelho disse não compreender como o fogo alastrou desde a zona  de Cachoupo, depois de ter deflagrado em Catraia, até "à entrada de Tavira,  muito perto da Via do Infante (A22)". 


"Para termos uma ideia da calamidade são muitos proprietários, muita  economia e é um concelho queimado", constatou o autarca, precisando que  em causa estão áreas de sobreiros, pinheiros, eucaliptos e zonas de caça.


Jorge Botelho diz que foi "todo um sustento de uma população que foi  transformado num braseiro". 


 De acordo com o responsável, toda a operação foi coordenada pela Autoridade  Nacional de Protecção Civil, tendo a Câmara colocado todos os meios que  tinha à sua disposição. 


"Quem coordenou todos os trabalhos, todos os homens, meios aéreos  1/8durante  o dia estiveram oito aeronaves no teatro de operações 3/8 foi a Autoridade  Nacional de Protecção Civil e parece-me incompreensível como este fogo chegou  a Tavira", observou. 


O autarca frisou que o incêndio é "uma autêntica calamidade" e apelou  ao Governo para decretar o estado no concelho. 


 O presidente da Câmara de Tavira, Jorge Botelho,  disse hoje que o concelho de Tavira tem um terço da sua área total ardida,  por causa do incêndio que lavra desde quarta-feira e continua com quatro  frentes ativas. 


 "O ponto de situação no concelho é drástico, porque o fogo chegou a  Tavira. Um incêndio que acontece em Cachopo, com dois dias de operações  com muitos meios no terreno, chegar a Tavira, independentemente das consequências,  só posso dizer que foi drástico e grave", afirmou o autarca. 


O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, visitou hoje de  madrugada o posto de comando móvel situado em Cachopo e ouviu dos comandantes  operacionais que não são necessários mais meios, além dos mais de 700 homens,  com cerca de duas centenas de veículos, que se encontram no local e uma  dezena de meios aéreos, que regressarão ao combate ao fogo pela manhã. 


"Não houve falta de meios, mas os resultados não posso considerar nada  satisfatórios", considerou o autarca, que disse ter tido "populações a pedir  por auxílio que não tiveram, populações a fugir do fogo e uma ajuda da GNR  preciosa, que evitou casos mais graves ou gravíssimos". 


Jorge Botelho, após a reunião com o ministro, disse que a Câmara vai  avaliar os estragos quando o incêndio estiver dominado, mas frisou que "deve  haver declaração de calamidade pública, porque Tavira tem um terço de área  ardida de todo o seu território", com cerca de "20 mil hectares" perdidos.


"Achamos que devemos ser tratados com resultados e obviamente vou pedir  responsabilidades, mas vamos primeiro fazer o rescaldo e depois vou apresentar  ao Governo a posição do município de Tavira", acrescentou, afirmando que  o fogo "tem que acabar amanhã, acabar rápido".» in http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2012/07/20/rea-total-ardida-em-tavira-equivale-a-um-terco-do-concelho-autarca-pede-que-governo-decrete-estado-de-calamidade-publica



(Área total ardida em Tavira)