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31/08/17

Arte Escultura - O artista Óscar Rodrigues esculpiu um bombeiro num tronco de árvore usando uma motosserra, uma peça a que designou “Anjo sem asas” e está a leiloar para ajudar as vítimas dos incêndios que deflagraram em Pedrógão Grande.



«“Anjo sem asas”: Bombeiro esculpido em madeira leiloado para ajudar vítimas dos incêndios

O artista Óscar Rodrigues esculpiu um bombeiro num tronco de árvore usando uma motosserra, uma peça a que designou “Anjo sem asas” e está a leiloar para ajudar as vítimas dos incêndios que deflagraram em Pedrógão Grande.

“Vi aquele cenário devastador e desolador no noticiário e isso tocou-me especialmente. Achei que a melhor forma de contribuir era usar o meu talento para uma iniciativa solidária”, afirmou à agência Lusa.

E foi assim que nasceu a peça “Anjo sem asas” que está a ser alvo de um leilão virtual, através da rede social Facebook, na página de Óscar Rodrigues, de 36 anos e que é natural de Soutelinho do Mezio, no concelho de Vila Pouca de Aguiar.

Atualmente, o artista trabalha numa escola de hotelaria na Suíça e desloca-se várias vezes por ano a Portugal onde aproveita para se dedicar à sua arte.

O seu regresso a Portugal, em junho, coincidiu com a tragédia de Pedrógão Grande, onde morreram pessoas e o fogo deixou um enorme rasto de destruição, com casas ardidas, terrenos agrícolas queimados e floresta devastada.

Óscar Rodrigues quer ajudar no recomeço. Para isso quer ir entregar em mãos a verba conseguida, através das licitações ou doações, a algumas vítimas da aldeia de Pobrais.

O leilão irá decorrer até ao dia 15 de setembro.

Num tronco de árvore, o artista esculpiu um bombeiro de cerca de 3,30 metros, que “ironicamente” e apesar do nome dado à peça, tem umas grandes asas, ainda um machado, um capacete, botas e luvas.

Óscar esculpe a madeira utilizando a técnica de "wood carving", ou seja utilizando uma motosserra.

“É uma motosserra normalíssima, apenas tenho uma mais pequena e afiada como uma faca para fazer um detalhe mais de pormenor, específico”, explicou.

Esta é uma técnica ainda pouco conhecida e divulgada em Portugal.

Para além de ajudar as vítimas dos incêndios, com esta peça o artista quer ainda homenagear os bombeiros portugueses.

Quando participa em feiras, Óscar Rodrigues gosta de trabalhar ao vivo para que as pessoas possam ver a técnica e conheçam esta forma de esculpir.

Normalmente trabalha por encomenda. Atualmente, possui vários trabalhos em Tresminas, em Vila Pouca de Aguiar, e para onde criou peças mais associadas à natureza e agricultura, como a cabra montanhesa ou uma junta de bois.

Para a Quinta da Pacheca, localizada no Douro, criou uma garrafa com quatro metros, com um cacho de uvas em seu redor e ainda garrafeiras.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/anjo-sem-asas-bombeiro-esculpido-em-madeira-leiloado-para-ajudar-vitimas-dos-incendios

04/01/17

Arte Escultura - A escultura representa o deus Neptuno e dá nome a uma das principais praças de Bolonha, em Itália, a Piazza del Neptuno.



«É uma estátua do século XVI mas o Facebook censurou a imagem por conteúdo "sexualmente explícito"

A rede social Facebook está debaixo de fogo depois de ter censurado a fotografia de uma estátua do século XVI. A escultura representa o deus Neptuno e dá nome a uma das principais praças de Bolonha, em Itália, a Piazza del Neptuno. A razão? Conteúdo "sexualmente explícito”.

A história começa quando a escritora italiana, Elisa Barbari, escolheu a estátua de Neptuno, nu e com um tridente na mão, para ilustrar a sua página no Facebook “Stories, curiosities and views of Bologna” (Histórias, curiosidades e vistas de Bolonha). Mas, inesperadamente, a imagem foi censurada pelas políticas de privacidade da rede social.

Porquê? O Facebook apresentou o seguinte texto à artista:” O uso da imagem não foi aprovado porque viola as diretrizes de publicidade do Facebook. Apresenta uma imagem com conteúdo explicitamente sexual e que exibe de forma excessiva o corpo, concentrando-se desnecessariamente nas partes íntimas”.

“O uso de imagens ou vídeos de corpos nus não é permitido, mesmo que o uso seja por razões artísticas ou educacionais", acrescentava.

Barbari respondeu com incredulidade publicando uma imagem no seu perfil pessoal de Facebook com a foto da estátua acompanhada, ao lado, pela frase: “Sim a Neptuno, não à censura”.

Em declarações ao jornal britânico Telegraph, a escritora italiana disse que apenas queria promover a sua página, mas que, aparentemente, “a estátua é sexualmente explícita”. “A sério, Neptuno? Isto é uma loucura”, respondeu Barbari. “Como pode uma peça de arte, como a própria estátua de Neptuno, ser objeto de censura”, pergunta.

A estátua, esculpida em 1560, é da autoria de um artista flamenco de seu nome Jean de Boulogne, apelidado pelos italianos de Giambologna, e é o centro dominante da praça desde há 500 anos para cá.

“Nos anos 50, durante a graduação dos estudantes [que ocorria naquela praça], eles cobriam a imagem de Neptuno”, conta Barbari. “Talvez o Facebook prefira que a estátua voltasse a ser vestida”.

Um porta-voz do Facebook disse, mais tarde, em comunicado que a censura foi um erro.

“A nossa equipa processa milhões de imagens por semana e, em alguns casos, proibimos os anúncios de forma incorreta. Esta imagem não viola as nossas políticas de anúncios. Pedimos desculpas pelo erro e informamos que a imagem vai ser aprovada.”

O excesso de zelo do software de censura do Facebook trouxe a rede social para o centro da controvérsia com várias situações idênticas a acontecerem com demasiada frequência.

Ficou célebre, em janeiro de 2015, a censura a uma fotografia da estátua da Pequena Sereia, na Dinamarca. Mas não é preciso recuarmos tanto, ainda no ano passado, um utilizador norueguês que partilhou a fotografia da Menina de Napalm viu a sua publicação eliminada.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/e-uma-estatua-do-seculo-xvi-mas-o-facebook-censurou-a-imagem-por-conteudo-sexualmente-explicito


(Piazza del Nettuno, Bologna, Itália)


(Audioguida per Bologna, Fontana del Nettuno)


(Bologne. Piazza Del Nettuno)

11/06/12

Arte Escultura - Há quase 60 anos que não se fazia uma exposição sobre aquele que é considerado o maior escultor português, Machado de Castro!



«Machado de Castro: O magnífico escultor

Há quase 60 anos que não se fazia uma exposição sobre aquele que é considerado o maior escultor português. E o mais popular – embora nem sempre o seu nome saia dos cadernos de História. 

Com a estátua equestre de D. José I, inaugurada com enorme pompa – fez na passada sexta-feira 237 anos – Machado de Castro ganhou um nome central para a posteridade: no Terreiro do Paço, a praça maior de Lisboa. Mas o seu criador permanece um quase desconhecido. 

A exposição ‘O Virtuoso Criador. Machado de Castro (1731-1822)’, até 30 de Setembro no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), é uma excelente oportunidade para reavaliar o trabalho deste homem que punha ‘a ideia’ num pedestal (mais do que a execução oficinal das peças). 

E que se fez representar , no único retrato que se lhe conhece e que o comissário da exposição, Anísio Franco, encontrou nos depósitos do museu, como um intelectual e não como um artista com a mão na massa. 

É esse criador que a exposição comissariada por Anísio Franco e Ana Duarte Rodrigues encena, de forma exuberante. À entrada é recriado o jardim de buxo da Real Quinta de Caxias, com estátuas recuperadas e música do contemporâneo David Perez. 

Com mais de 100 peças, entre esculturas, desenhos , modelos e documentos, a exposição ocupa todo o piso 0 do museu e reúne peças que dificilmente se imaginaria fora do seu contexto de origem: há um quadro que retrata o Marquês de Pombal, que veio do gabinete do presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, e o cónego da Igreja da Encarnação, no Chiado, emprestou a sua santa principal, uma peça majestosa que há mais de dois séculos não deixava o altar. «Não só não foi difícil obter as peças como houve até um entusiasmo enorme. As pessoas perceberam que esta era uma exposição importantíssima», conta António Filipe Pimentel.

Mas além do interesse científico e artístico de ‘O Virtuoso Criador’ (onde também se pode ver os sucessivos moldes que conduziram ao desenho final da estátua equestre), houve ainda, como diz António Filipe Pimentel, um conjunto de esforços que faz com que este seja um acontecimento:«Servimos de pólo agregador a várias iniciativas que agora coincidem: um colóquio internacional, a recuperação da estátua equestre de D. José I, patrocinada pelo World Monuments Fund, que arranca em breve, e a CML criou uma rota pelos locais onde há peças de Machado de Castro».

telma.miguel@sol.pt» in http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=51558

Exposição ‘O Virtuoso Criador. Machado de Castro (1731-1822)’, até 30 de Setembro no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA)

27/03/12

Arte Escultura - O homem, que é apelidado de 'Dr. Morte', vai revelar no domingo de Páscoa a sua nova peça: um cruxifixo montado com partes de corpos!


«'Dr. Morte' cria crucifixo com partes de corpo humano

Grunther von Hagens, um anatomista reconhecido pela exposição 'Body Worlds' - que esteve patente em Lisboa em 2010 e na qual estavam expostos cadáveres humanos conservados - lança agora nova polémica. O homem, que é apelidado de 'Dr. Morte', vai revelar no domingo de Páscoa a sua nova peça: um cruxifixo montado com partes de corpos.

Von Hagens que se tornou mundialmente famoso pela exposição 'Body Worlds', era já conhedido no mundo académico desde 1977 como o responsável pela invenção da 'plastinação'.

Por muitos considerada a substituta moderna da mumificação, esta técnica consiste em extrair os líquidos corporais e substitui-los por uma espécie de silicone, o que permite preservar músculos, veias e ossos.

'O Crucifixo' - que vai ser revelado num documentário do Channel 4 no domingo de Páscoa - é a nova peça de Hagens e demorou seis anos a planear. De acordo com o Huffington Post, os 'bocados humanos plastificados' terão sido montados numa cruz de madeira feita a partir de uma árvore que o 'artista' cortou junto da casa da sua família, na Alemanha.

Criado através da injecção de plástico líquido nos ossos e veias de vários corpos humanos doados para fins científicos, 'O Crucifixo' promete, mais uma vez, chocar os mais sensíveis.

Mas é mesmo essa a intenção do seu autor. Quando questionado acerca do seu último trabalho, Grunther von Hagens afirmou: «O mais importante para mim é 'mexer' com a mente e a alma das pessoas».

SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=45009


(Gunther von Hagens stellt Körperwelten in Berlin aus)

(Gunther von Hagens in mostra a Roma)

(Body Worlds - The plastination process)


02/08/11

Arte - A Sereia de Hamburgo, escultura, feita pelo artista e dono de uma agência de publicidade Oliver Voss!


A sereia de Hamburgo
Foto@EPA/Marcus Brandt
«Trabalhadores fixam uma sereia gigante no meio do rio Alster em Hamburgo, na Alemanha. A escultura, feita pelo artista e dono de uma agência de publicidade Oliver Voss, ficará na albufeira do Alster nos próximos dez dias.» in 
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