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26/08/16

Região do Douro Turismo - O comboio histórico do Douro já transportou 5.677 passageiros nesta época marcada pelo regresso da locomotiva a vapor e numa altura em que faltam realizar 15 viagens até ao final da campanha.



«Comboio histórico do Douro atrai cada vez mais turistas

O comboio histórico do Douro já transportou 5.677 passageiros nesta época marcada pelo regresso da locomotiva a vapor e numa altura em que faltam realizar 15 viagens até ao final da campanha.

A CP deu início em junho à campanha 2016 do comboio histórico do Douro, que prevê a realização de 40 viagens até 22 de outubro, com partida da estação de Peso da Régua, distrito de Vila Real, até ao Tua, distrito de Bragança.

Segundo dados fornecidos à agência Lusa pela CP, até à última circulação, realizada na quarta-feira, foram transportámos 5.677 clientes (ida e volta) em 26 circulações, com uma taxa média de ocupação de 85,9%. Faltam ainda realizar 15 circulações até ao final da época.

Em 2015, foram realizadas 30 circulações e transportados 6.202 clientes, com uma taxa de ocupação média de 81,3%, enquanto, em 2014, foram concretizadas 18 viagens e contabilizados 3.384 clientes.

A CP referiu que os dados mostram que o comboio histórico “tem crescido e tem aumentado a sua capacidade de atrair clientes, uma vez que o aumento das circulações foi acompanhado do aumento da taxa média de ocupação”.


Comboio histórico do Douro CRÉDITOS: CP

A edição deste ano fica marcada pelo regresso da locomotiva a vapor que foi alvo de uma “intervenção inovadora” para substituir o carvão pelo diesel. Outra das novidades é a possibilidade de os passageiros fazerem a viagem na cabina, junto do maquinista e do fogueiro, com um bilhete especial que tem um custo de 300 euros.

O programa do comboio histórico na linha do Douro arrancou no final da década de 90 com uma composição constituída pela locomotiva a vapor 0186, construída em 1925 pela Henschel & Son, e por cinco carruagens antigas em madeira.

Em 2013, a CP procedeu a um conjunto de alterações à locomotiva a vapor com o objetivo de tornar o “comboio mais eficiente do ponto de vista operacional e energético” e mais “sustentável economicamente”.

A empresa explicou que a histórica locomotiva foi alvo de uma “inovadora intervenção” de forma a “substituir a anterior logística implicada (escolha do carvão, seu armazenamento, carregamento e alimentação da caldeira), pelo simples abastecimento do diesel”.


Um passeio com vistas únicas CRÉDITOS: LUSA

Com esta alteração, a máquina “fica melhor adaptada às exigências energéticas e ambientais do século XXI”, já que os 1500 quilos de carvão que eram consumidos por viagem de ida e volta (Régua-Tua) são substituídos por cerca de 400 litros de gasóleo. A nova caldeira é uma reprodução da original e permite “um funcionamento da locomotiva com menos fumo, sem cinza e sem riscos de incêndio”.

O comboio parte da Régua e segue até ao Tua, com vista para o rio Douro e as vinhas em socalco, em pleno Património Mundial da UNESCO. Durante todo o trajeto, há animação, assegurada por um grupo de cantares regionais e ainda um brinde com vinho do Porto. A primeira paragem é efetuada na estação do Pinhão, onde os passageiros podem ver os 25 painéis de azulejo do edifício principal e ainda visitar a loja Wine House.» in http://viagens.sapo.pt/planear/noticias/artigos/comboio-historico-do-douro-atrai-cada-vez-mais-turistas


(11-6-2016, comboio turístico do Douro na estação da Régua)


(Comboio Histórico do Douro)


(Comboio Turístico Douro)

07/12/11

Região do Douro - A construção da barragem de Foz Tua pode levar à perda da classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial da UNESCO, de acordo com um relatório hoje citado pelo Público!



«Barragem do Tua pode levar à perda da classificação do Douro como Património Mundial da UNESCO


A construção da barragem de Foz Tua pode levar à perda da classificação do Alto Douro Vinhateiro como Património Mundial da UNESCO, de acordo com um relatório hoje citado pelo Público. A Quercus pediu ao Governo que pondere o que é mais importante para o país, o Douro como património mundial ou a barragem do Tua, face à possibilidade da UNESCO retirar a classificação devido ao impacto da barragem.


"Esperamos que o Governo procure pesar o que é mais importante para o desenvolvimento do país: se uma barragem ou se a classificação de património mundial da Região do Douro, até em termos de impacto turísticos", disse à Lusa a membro da associação ambientalista Quercus Susana Fonseca.


A Icomos, uma associação de profissionais da conservação do património, realizou em abril uma visita ao local e elaborou, a pedido do Governo português, um relatório sobre as consequências da construção da barragem.


Num relatório concluído no final de junho e remetido ao governo português em agosto, a Icomos aponta os impactos negativos e graves da construção do empreendimento e sublinha que o Estado português não adotou todos os procedimentos a que está obrigado perante a UNESCO no processo de análise e aprovação do projeto da barragem.


De acordo com o relatório elaborado pela Icomos, a construção da barragem terá "um impacto irreversível e ameaça o valor excecional universal 1/8que é o fundamento da classificação da UNESCO 3/8".


Para Susana Fonseca da Quercus "não há de facto uma mais-valia de desenvolvimento económico de uma região associado à construção de barragens", acrescentou.» in http://sicnoticias.sapo.pt/vida/2011/12/07/barragem-do-tua-pode-levar-a-perda-da-classificacao-do-douro-como-patrimonio-mundial-da-unesco
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Mais uma coisa que devemos agradecer à governação de Sócrates e a todo o seu regabofe...


Barragem do Tua - Quem fica a perder...

04/12/11

Região do Douro - Para o professor universitário Luís Ramos, o Douro ganhou sobretudo “notoriedade” com a classificação da UNESCO, mas 10 anos depois o efeito do turismo na economista regional “ainda é reduzido” e “desleixou-se” a viticultura!

As cooperativas acumularam um passivo de 270 milhões de euros e a Casa do Douro vive asfixiada 


«Douro Património/10 anos: Efeito do turismo ainda é baixo e desleixou-se viticultura

Para o professor universitário Luís Ramos, o Douro ganhou sobretudo “notoriedade” com a classificação da UNESCO. Mas 10 anos depois o efeito do turismo na economista regional “ainda é reduzido” e “desleixou-se” a viticultura.

Especialista em planeamento regional e ordenamento do território, este investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e agora deputado do PSD na Assembleia da República, fez um balanço nesta década, após a classificação do Alto Douro Vinhateiro.

“Hoje o Douro é mais conhecido no mundo inteiro e sabe-se que é aqui que se produz o vinho do Porto”, afirmou à Agência Lusa.

E essa notoriedade trouxe mais valias à região? Luís Ramos diz que as ”contrapartidas tardam em chegar”. Referiu que há mais turistas a cruzar o território e há também mais ‘resorts’ turísticos, só que o efeito que o turismo teve na economia regional “é muito reduzido”.

“O emprego e a geração de riqueza do sector do turístico, mas sobretudo a sua distribuição pelo território é muito baixa”, salientou.

O responsável considera que o turismo “não é, nem nunca será uma alternativa àquilo que é a base produtiva essencial do Douro. “É um complemento importante, mas não substitui o código genético duriense, que é produzir vinho e através deste arrastar outras atividades”, frisou.

O professor diz que nestes últimos anos se “desleixou” o sector vitivinícola, que atualmente atravessa uma “grave crise”.

“Por uma série de razões houve um desinteresse, uma espécie de abandono relativamente a este sector”, sublinhou.

Os milhares de vitivinicultores que aqui vivem e ajudaram a construir a paisagem classificada perderam 60 por cento do seu rendimento nos últimos 15 anos, as cooperativas acumularam um passivo de 270 milhões de euros e a Casa do Douro vive asfixiada com uma dívida de 110 milhões de euros.

“As tentativas que foram feitas no sentido de resolver estes problemas foram muito, muito tímidas e nunca de maneira integrada”, afirmou.

Salientou ainda que a população que vive, trabalha e construiu a paisagem “está perante uma situação dramática do ponto de vista social e económica”.


Repensar prioridades

Luís Ramos defende que, neste momento, a Estrutura de Missão do Douro precisa de “repensar as suas prioridades”, considerando que esta tem que “olhar para a produção, para o sector vitivinícola, como a sua principal atividade”.

“Nos últimos anos se calhar estas questões não estiveram na preocupação central das pessoas porque se entendia que o sector seguia naturalmente o seu trabalho”, sustentou.

O responsável considerou ainda que “falhou a articulação e sobretudo a integração” entre os vários sectores que compõem o Douro, desde o património, o turismo e a agricultura.

“Esta região tinha todas as condições para ser uma espécie de laboratório deste tipo de políticas mais integradas e de uma articulação mais estreita entre as várias entidades”, referiu.

Como aspetos positivos da classificação, Luís Ramos destacou as “preocupações maiores com a paisagem e com a forma como se intervém nessa paisagem”.

“Há um orgulho neste Douro Património Mundial”, concluiu.



(Douro Turismo Património Mundial)
(Norte de Portugal - Douro Vinhateiro!)
(Douro Turismo - Património Mundial)
(Reino Maravilhoso - ESTUDIOS CAVE)