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23/04/20

Cidade de Amarante - A forma fálica de um doce de Amarante animou dois amigos que, em tempo de pandemia de codiv-19, criaram um movimento nas redes sociais e nas ruas que exorta a população a “levantar-se de novo”.




«Doce fálico inspira cidade a “levantar-se de novo”
por Notícias de CoimbraAbril 22, 2020

A forma fálica de um doce de Amarante animou dois amigos que, em tempo de pandemia de codiv-19, criaram um movimento nas redes sociais e nas ruas que exorta a população a “levantar-se de novo”.

A principal “janela” do movimento está numa página do Facebook, já com mais de sete mil seguidores, cuja imagem de perfil é o doce fálico ligado à tradição casamenteira de São Gonçalo, o padroeiro da cidade.

Há cerca de um mês, os amigos João Brás, de 34 anos, e Abel Rodrigues, de 32, ambos profissionais liberais preocupados com as consequências do confinamento na economia devido ao novo coronavírus, puseram “mãos na massa” e lançaram a ideia, que rapidamente foi seguida por milhares de pessoas.

Inicialmente, pensava-se criar uma lona para pôr no centro histórico da cidade, como mensagem de esperança para o futuro. Logo a seguir, contou à Lusa Abel Rodrigues, um dentista de Amarante, que teve de fechar o seu consultório devido à pandemia, sugeriu a ideia de lançar um grupo no Facebook, que exponenciou a mensagem rapidamente.

O grupo chama-se “We Will Rise |Vamo-nos Levantar #Amarante” e conta já com milhares de visualizações. A maioria dos seguidores é de Amarante, mas também os há na Suíça, França, Alemanha, Reino Unido e Angola.

Nas últimas semanas, o grupo distribuiu cerca de mil máscaras em instituições de solidariedade e compilou as lojas que se mantêm abertas na cidade.

Mais recentemente, colocou máscaras em estátuas de figuras ilustres de Amarante, como Teixeira de Pascoaes e António Cândido, para incentivar a população a usar aquele tipo de proteção.

No grupo da rede social são transmitidas atividades de ginástica, dança, concertos, literatura e até a missa pascal celebrada pelo pároco de São Gonçalo não foi esquecida.

A página apresenta uma agenda cultural semanal de atividades para os subscritores acompanhar.

Em tempo de pandemia, com a cidade vazia, sem a agitação dos turistas, um consultório virtual, com vários especialistas de saúde, tem respondido a questões suscitadas e dúvidas pelos subscritores.

Abel Rodrigues explica o sucesso do movimento com o “forte sentido de comunidade das pessoas de Amarante”, que vê naquela ferramenta “uma forma de se manifestar” e de partilha.

Defende, por isso, que o grupo deve manter-se quando a pandemia passar, como forma de ajudar Amarante a “levantar-se de novo”, inspirada no doce fálico, um símbolo acarinhado pelos residentes, mas também pelos milhares forasteiros que costumam visitar a cidade.



“O doce fálico, presença habitual nas romarias de Amarante, está associado ao culto pagão a S. Gonçalo. Ao santo são atribuídos dotes de casamenteiro, sobretudo das “velhas”, pelo que o doce fálico constitui um ícone facilmente associável a preces e rituais das solteironas para conseguirem um noivo”.

O culto a São Gonçalo materializa ainda, na atualidade, crenças e rituais relacionados com a fertilidade, que remontarão à época Romana ou mesmo às sociedades Pré e Proto-históricas. São disso exemplo o doce fálico e a bênção e dádiva dos figos secos, que ocorre todos os anos a 10 de janeiro, ou no domingo seguinte, no final das celebrações religiosas em honra ao Santo, onde se agradece e apela a um “novo ano fecundo e favorável”.

Atualmente este doce é confecionado em algumas pastelarias de Amarante, cujas receitas diferem de estabelecimento para estabelecimento, tendo apenas em comum alguns ingredientes e a forma.» in https://www.noticiasdecoimbra.pt/doce-falico-inspira-cidade-a-levantar-se-de-novo/


(We Will Rise Amarante)

26/01/20

Cidade de Amarante - Aumentar a visibilidade do município, não só nacional mas também internacionalmente, é o objectivo da nova marca Amarante criada pela Ivity Brand Corp.



«NATUREZA CRIATIVA DE AMARANTE GANHA FORMA EM MARCA-CIDADE ASSINADA PELA IVITY

Aumentar a visibilidade do município, não só nacional mas também internacionalmente, é o objectivo da nova marca Amarante criada pela Ivity Brand Corp. Apresentada esta quinta-feira no Museu Amadeo de Souza-Cardoso, a nova identidade visual do município de Amarante pretende estabelecer-se como uma marca “ponte de encontro” que possa “contribuir para a união de pessoas, culturas e lugares”. “Uma ponte entre Amadeo de Souza-Cardoso, Teixeira de Pascoaes e Agustina Bessa-Luís. Entre o Sagrado e o Profano. Uma ponte de encontro entre o Tâmega e a Serra do Marão. Ponte de lendas, de cultura e intelecto, de resiliência”, descreve a autarquia, explicando que a nova marca, que assume a assinatura Natureza Criativa, “expressa a alma inquieta das várias naturezas criativas de Amarante: a expressionista, romântica, poética, casamenteira, artística, empreendedora, literária, cultural e musical”.

A “estratégia da nova identidade para Amarante passa por aumentar a visibilidade da marca através de um enquadramento de riquezas identitárias, alinhando os seus valores profundos com a necessidade de se posicionar, nacional e internacionalmente, no mapa global dos municípios portugueses”, afirmou José Luís Gaspar, presidente da Câmara Municipal de Amarente. “Assim o impõe um quadro económico competitivo, onde as marcas territoriais assumem particular importância na valorização dos municípios e, em particular, no impacto que isso tem na economia local e no bem-estar dos cidadãos”, justificou, durante a cerimónia de apresentação da marca, que será agora divulgada através de uma campanha no grande Porto, através do Turismo do Porto e Norte de Portugal, que incluirá o Aeroporto Sá Carneiro e o Porto Welcome Center na Estação de S. Bento.

A nova identidade visual da cidade estará patente em vários elementos, com destaque para uma instalação de letras com 12 metros de comprimento e dois de altura. Pelo município estarão também espalhados mupis com retratos de notáveis amarantinos como Teixeira de Pascoaes e Amadeo de Souza-Cardoso, S. Gonçalo, Eulália Macedo, Acácio Lino, António do Lago Cerqueira, Eduardo Teixeira Pinto, entre outras “figuras maiores” do concelho. A marca ditará ainda a renovação gradual de toda a sinalética da cidade e a criação de uma Rota de Artistas.» in https://www.meiosepublicidade.pt/2020/01/natureza-criativa-amarante-ganha-forma-marca-cidade-assinada-pela-ivity/


(AMARANTE - Nova Marca)

25/01/20

Cidade de Amarante - Uma marca que representa a nossa identidade e que nos lança nos desafios do futuro...



«A gestão da marca territorial remete para a construção de um conjunto de imagens do território de forma a promover identificação, notoriedade, "goodwill" (valorização do terreno pela sua localização), envolvimento e comportamentos favoráveis ao desenvolvimento territorial por parte dos grupos-alvo e tomando por base uma actuação de marketing que contribua para promover o desenvolvimento de uma identidade territorial positiva e competitiva.» in https://expresso.pt/blogues/bloguet_economia/blog_exames_dia/marca-de-lugares-e-cidades=f547939

(Amarante - NOVA - Marca)

04/01/20

Cidade de Amarante - Noite de Final do Ano 2019 e a falta de animação para muita gente que se deslocou à cidade para ouvir as 12 badaladas...



«Vi muita gente na noite de passagem de ano pelas ruas centrais de Amarante... penso que é uma tendência que se tem acentuado nos últimos anos... para quando a animação da cidade nessa noite, designadamente com pontos de animação musical e espetáculos piroténicos... aqui fica uma sugestão para as forças vivas da cidade poderem refletir! E não me venham dizer que é mais dinheiro mal gasto em festas e festinhas, podemos ter várias discotecas a céu aberto, ou o mercado municipal como palcos do reveillon... Amarante tem tudo para captar muito gente da região e fora dela...Bom Ano 2020 para todos os amarantinos e o resto do mundo!» (Helder Barros, 4 de janeiro de 2020)

 
(FOGO de ARTIFICIO-Sábado-FESTAS do JUNHO-2019-Amarante)

25/09/19

Amarante Turismo - O município de Amarante, onde residem cerca de 54 mil habitantes, é ocupado pelas serras do Marão, Meia Vila e Aboboreira, o concelho é reconhecido pelo vinho verde.



«VIAJANTE, VAMOS ATÉ AMARANTE, A TERRA DO VINHO VERDE

Amarante é uma cidade do distrito do Porto, na sub-região do Tâmega, caracterizada pela indústria metalúrgica e fabrico de urnas funerárias. O município, onde residem cerca de 54 mil habitantes, é ocupado pelas serras do Marão, Meia Vila e Aboboreira. O concelho é reconhecido pelo vinho verde.

Amarante trata-se de um concelho reconhecido pelo vinho verde, devido aos solos férteis, que tem alavancado o crescimento de várias empresas vitivinícolas.

O município promove, desde 2016, o UVVA - Universo do Vinho Verde Amarante, um certame de degustação de vinhos.

O maior concelho do distrito do Porto é reconhecido pela vasta riqueza arquitetónica no centro histórico da cidade, onde se destacam o Mosteiro de S. Gonçalo (Monumento Nacional), a ponte medieval e o casario da mesma época, o principal polo turístico da região do Tâmega e Sousa.

As grandes festas de Amarante realizam-se no primeiro fim de semana de julho, em honra de S. Gonçalo.

A 08 de julho celebra-se Dia de Elevação a Cidade, sendo este feriado municipal.

O município é constituído por 26 freguesias: Aboadela, Sanche e Várzea; Amarante (São Gonçalo), Madalena, Cepelos e Gatão; Ansiães; Bustelo, Carneiro e Carvalho de Rei; Candemil; Figueiró (Santiago e Santa Cristina); Fregim; Freixo de Cima e de Baixo; Fridão; Gondar; Jazente; Lomba; Louredo; Lufrei; Mancelos; Olo e Canadelo; Padronelo; Rebordelo; Salvador do Monte; São Simão de Gouveia; Telões; Travanca; Vila Caiz; Vila Chã do Marão; Vila Garcia, Aboim e Chapa; Vila Meã (Real, Ataíde e Oliveira)» in https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-portugal/artigos/viajante-vamos-ate-amarante-a-terra-do-vinho-verde


A Lindíssima cidade de Amarante, norte de Portugal 01 - (Programa Assim é Portugal Oficial)

21/08/19

Amarante Turismo - A Câmara Municipal de Santo Tirso promove, uma vez mais, o Passeio Anual Sénior, no dia 28 de setembro e o destino da edição deste ano é a cidade de São Gonçalo – Amarante.




«Passeio anual sénior no dia 28 de setembro 

 Até ao final deste mês decorrem as inscrições nas juntas de freguesia. 

A Câmara Municipal de Santo Tirso promove, uma vez mais, o Passeio Anual Sénior, no dia 28 de setembro. O destino da edição deste ano é a cidade de São Gonçalo – Amarante.

A iniciativa é dirigida aos residentes do concelho reformados ou com mais de 60 anos, com participação gratuita, de forma a poder proporcionar um dia diferente à população sénior do concelho. São cerca de cinco mil pessoas que todos os anos aderem a esta atividade.

“Proporcionamos, ao logo de todo o ano, um conjunto de atividades à população sénior do concelho, no sentido de fomentarmos uma terceira idade ativa e esta iniciativa insere-se nessa política”, explica o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa.

A partida terá lugar pelas 9h00, pelas 14h30 vai haver uma animação pela Universidade Sénior de Amarante, seguindo-se um momento musical. O regresso a Santo Tirso está previsto para as 18h.

A inscrição é gratuita, mas obrigatória. Deve ser feita nas sedes das juntas de freguesia da área de residência, até ao dia 31 de agosto.» in https://ionline.sapo.pt/artigo/668644/jovem-de-28-anos-encontrado-em-paragem-cardiorrespiratoria-em-hotel-de-braga?seccao=Portugal_i


24/04/19

Cidade de Amarante - Estão à procura de um lugar espetacular para passar um fim de semana revigorante e estão cansados de ouvir sempre as mesmas recomendações.



«NÃO UM, NEM DOIS, MAS SEIS LUGARES PORTUGUESES ENTRE AS 30 JOIAS DA EUROPA

Estão à procura de um lugar espetacular para passar um fim de semana revigorante e estão cansados de ouvir sempre as mesmas recomendações. Um jornal inglês de referência deu seis lugares portugueses para o mundo conhecer ainda este ano.

O jornal britânico The Times publicou um artigo onde dá a conhecer 30 joias escondidas na Europa que têm de ser descobertas por viajantes antes que o ano de 2019 termine.

Países como Itália, França, Espanha e Portugal lideram esta lista, oferecendo seis lugares, cada um, para serem revelados, demonstrando que estão em força nesta seleção.» in https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/nao-uma-nem-duas-jornal-ingles-revela-seis-lugares-portugueses-entre-30-joias-da-europa


(Amarante mais uma bela cidade em Portugal)

15/02/19

Cidade de Amarante - Gosto demais de Amarante para de alguma forma partidarizar esta questão, todos sabem que apoio e que continuarei a apoiar o meu Amigo Luís Gaspar, desde sempre... mas ainda não estou convencido dos benefícios de tão grande mudança para amarante, nem do aborto que estão a fazer na Igreja de São Gonçalo...


«Amarante, pelo direito à memória! (crítica ao projeto de Eduardo Souto Moura)

«Amarante corporiza-se-me, ganha forma e conteúdo. Multimoda, carregada de anos e feições, com artérias novas, pulsa ao ritmo da lenda, da história, dos costumes, das paisagens e dos homens».
in António Cardoso, 1979:12

A zona da Alameda de Pascoaes, com a ponte antiga de Amarante, o largo do mosteiro, o lugar do mercado e a sua envolvente ao Tâmega, com os seus altos, fortes e robustos muros de um velho granito em redor do antigo mosteiro, são o traço pictórico que dá a esta antiga cidade um sentido cenográfico de profunda e rara beleza. Um lugar de memórias, de marcas fundas e sentidas, de momentos coletivos fundacionais, de heroísmos pátrios, de geografias físicas onde se inscrevem as marcas daqueles que construíram esta paisagem. 

Cada um dos seus habitantes, naturais daqui ou dali, com as suas origens nesta terra ou noutra qualquer, com descendência amarantina ou não, encontra neste topos urbano um sentido de identidade comum, que lhe assegura reconhecer-se nele e ser reconhecido por todos. O lugar fundado e construído abandona a fantasia da criação e transforma-se em território que liga, que protege, que dá sentido temporal e histórico a toda uma comunidade que nele procura a sua matriz identitária de referência cultural e simbólica. Estamos a falar de um lugar histórico, com dimensão espacial e temporal de longa duração, conjugando identidade e relação. Um lugar onde a magia e a história se cruzam e se ligam pelos braços de uma ponte sobre um rio, o Tâmega. 

São os lugares de memória, no dizer de Pierre Nora, que se caracterizam por uma grande estabilidade socio-espacial e paisagística -- garante fundacional da memória coletiva, a imagem do que já fomos e daquilo que queremos ser. Estamos na presença de lugares que nos ensinam a apreender a nossa diferença, a nossa individualidade, que projetam a imagem do que somos desde os tempos da infância ao tempo do indivíduo que muda. A Cidade Histórica é consequência deste amplo e complexo processo, configurando os seus valores arquitetónicos e tipológicos numa rica diversidade de caráter cultural, económico, social e ambiental. Desta diversidade de caráter nasce um compromisso ético com as gerações futuras, porque entendemos o património como um recurso fundamental para a qualidade de vida.

O projeto de Eduardo Souto Moura para o centro da cidade de Amarante coloca-nos algumas dúvidas e levanta muitas contradições perante a possibilidade de uma radical transformação da paisagem e do ambiente urbano numa das zonas históricas do casco antigo. 

A primeira dúvida relaciona-se com a natureza e a função deste tipo de projetos e a sua validação na ‘renovação das cidades antigas’. Esta proposta insere-se no modelo de ‘renovação/regeneração’ de zonas degradadas e sem infraestruturação pública. Zonas que se encontram degradadas do ponto de vista arquitetónico e urbanístico, desvalorizadas social e economicamente. Ora, o sítio da proposta de intervenção (Alameda de Pascoaes) não obedece a esta classificação, nem se encontra desinfraestruturado nem abandonado. Aliás, é um dos lugares da cidade com mais consolidação urbana e arquitetónica, com mais vitalidade social e económica, portador de arquitetura classificada como histórica e monumental. Onde se situa o mercado da autoria do arquiteto Januário Godinho (1910-1990) classificado como monumento nacional.

Deste modo, qualquer ‘renovação/regeneração’ urbana nunca pode fazer deste belo e monumental sítio da cidade uma tábua rasa, como se o arquiteto fosse uma espécie de mão de Deus a intervir num sítio aex novo. Lembramos a Carta Europeia do Património de 1975, na qual se estabeleceu como princípio a conservação integrada da cidade. Estamos num dos locais mais espetaculares de Amarante, porque aqui se conjugam a paisagem, o rio, a arquitetura antiga e moderna, canónica e vernacular, o tempo e o espaço, a vontade e o coração dos amarantinos, que durante séculos fabricaram este palimpsesto de grande complexidade e beleza cenográfica.

Nesta proposta de intervenção, Souto Moura não valoriza o sítio como património, nem dá sentido de monumento ao território da identidade e da diferença que aí foi construído, o muro. A intervenção vem simplificar, vem destruir património, vem limpar memórias, higienizar o espaço urbano para o devolver ao mosteiro na sua dimensão de ícone arquitetónico, o que não deixa de ser paradoxal e anacrónico. A destruição do muro, da sua monumentalidade, termina com a relação complexa que existe entre o alto e o baixo, a Alameda e o rio. O lugar perde a sua dramaticidade construtiva – e, domesticado e servil, desce para o rio sem glória nem chama.

Este projeto cria um novo espaço, uma nova identidade, uma nova morfologia, uma nova relação com as cotas altas e baixas, uma relação mais geométrica e linear com o rio e com a outra cidade. Perdemos complexidade e poética, perdemos monumentalidade e drama, ganhamos uniformidade e funcionalidade, perspetiva e linearidade espacial. Com esta proposta, o arquiteto uniformiza, banaliza e torna o lugar num não-lugar. Um não-lugar arquitetónico, porque repete a imagem e a cenografia de outros tantos lugares de matriz e conceção modernas, bem ao gosto da tradição do open space.

A destruição do lugar em benefício de outras cotas, de outros patamares, de outras ideologias de plano urbano, não acrescenta mais-valias arquitetónicas à zona antiga de Amarante, a não ser a ‘marca internacional’ Souto Moura. O centro histórico de Amarante é muito mais do que a simples marca de um arquiteto, por muito qualificado que seja. Estamos perante uma proposta que destrói património, arrasa as marcas antropológicas e paisagísticas do lugar, desfigura a cenografia monumental da cidade baixa, introduz uma espécie de neurose contemporânea, que só conduz a uma prática política de perda, de simplificação e repetição de não-lugares. Construir de novo não pode implicar a eliminação das cidades antigas. Se assim for, estaremos a construir cidades vazias, sem referência e sem identidade, sem genealogia ambiental e sem uma arqueologia do habitat.

Mas o que está em causa não é só a proposta do arquiteto -- mas a decisão política através da qual, em nome de uma legitimidade legitimada, um presidente de câmara decide alterar de forma radical a imagem e a arquitetura de um lugar classificado como património. Uma decisão unipessoal, porque não soube escutar todos aqueles que, de uma forma ou de outra, estabelecem uma relação de uso e de apropriação com este sítio. O problema é essencialmente político, porque nasce de uma decisão política arbitrária que não soube ouvir e envolver a comunidade amarantina na discussão antes de passar para a decisão. O projeto aparece como facto consumado. A discussão pública surge depois do projeto consumado, levando-nos a concluir que é inapropriada e de mera cosmética. 

Fernando Matos Rodrigues (Antropólogo. Investigador no CICS.NovaUM/ Director do Lahb)  e Anabela Magalhães (Licenciada História FLUP, Professora de História)» in https://sol.sapo.pt/artigo/646490/amarante-pelo-direito-a-memoria-critica-ao-projeto-de-eduardo-souto-moura-

(Arquitecto Eduardo Souto Moura - "Uma ideia para Amarante")



(O Sr. Arquiteto transformou esta Praça dos Aliados no Porto, num deserto de granito... a vida deu lugar a pedras ornamentadas com chiclets... em Amarante tiraram o quiosque, os candeeiros e até os azulejos queriam tirar, esta loucura pelo niilismo ecológico é muito pobre...)


18/12/18

Cidade de Amarante - Uma mulher, com cerca de 65 anos, raspou 100 mil euros na lotaria instantânea Feliz Natal, foi esta segunda-feira, por volta das 12 horas, no Quiosque Meireles e Vasconcelos Lda, na rua Cândido dos Reis.


Foto: DR

«Terceira vez num mês. Mais 100 mil euros na Raspadinha para Amarante

A sorte grande da raspadinha voltou a bater à porta de um habitante de Amarante. Uma mulher, com cerca de 65 anos, raspou 100 mil euros na lotaria instantânea Feliz Natal. Foi esta segunda-feira, por volta das 12 horas, no Quiosque Meireles e Vasconcelos Lda, na rua Cândido dos Reis.

"À terceira raspadinha (lotaria) a senhora raspou a sorte. Com cinco euros ganhou 100 mil. Eu abracei-a e dei-lhes os parabéns. Foi um momento de emoção muito grande", conta José Lira, proprietário do quiosque que hoje deu o prémio.

No espaço de um mês este é o terceiro prémio de 100 mil euros que sai na cidade de Amarante, sempre nesta lotaria criada para quadra natalícia pela Santa Casa. "É uma mera coincidência", desvaloriza José Lira.

Os outros dois prémios de 100 mil euros foram raspados em locais diferentes, no Quiosque Chaimite, a 22 de novembro, e na Livraria Tulipa, no dia 9 de dezembro. "O mais curioso é que os três estabelecimentos são vizinhos, estão localizados num raio de 600 metros", explica José Lira.

Pelo meio desta onda dos prémios de 100 mil euros, neste período de tempo, ainda houve um outro prémio considerável, 10 mil euros, que também foi raspado no Chaimite.» in https://www.jn.pt/local/noticias/porto/amarante/interior/terceira-vez-num-mes-mais-100-mil-euros-na-raspadinha-para-amarante-10335605.html?fbclid=IwAR1l-WVV_wxZyhznJfoxznWhyXUAQa0JdoJyOSV4Pbi8c04MQKAxguolakI

10/12/18

Cidade de Amarante - Este sábado, a lotaria instantânea premiada foi vendida por volta das 17.30 horas, na Livraria Tulipa, localizada na rua Cândido dos Reis.




«Raspadinha do Natal volta a premiar apostador de Amarante com 100 mil euros
António Orlando
Ontem às 00:45

A raspadinha "Feliz Natal" voltou a antecipar um Natal feliz a um habitante de Amarante ao raspar 100 mil euros de prémio. Em menos de um mês, esta é a segunda vez que o prémio máximo desta raspadinha sai a um apostador do concelho. Este sábado, a lotaria instantânea premiada foi vendida por volta das 17.30 horas, na Livraria Tulipa, localizada na rua Cândido dos Reis.

O premiado é um jovem com cerca de 30 anos da freguesia de Louredo. "Ele passaria bem sem ganhar o prémio mas, como se costuma dizer, um prémio destes é sempre bem-vindo", disse ao JN, Rui Chantre, proprietário da livraria.

No passado dia 22 de novembro, a tabacaria Chaimite, localizada a cerca de 100 metros da livraria Tulipa, já tinha vendido a outra raspadinha Feliz Natal com o mesmo prémio de 100 mil euros a um homem de 50 anos. Sete dias depois, o mesmo estabelecimento vendia uma nova lotaria instantânea premiada, no caso, com um prémio de 10 mil euros na lotaria "vezes 10".

Esta sucessão de prémios está a suscitar grande curiosidade entre os apostadores e até alguma suspeita, algo que Rui Chantre trata de desmistificar. "Não há qualquer falcatrua. As lotarias vêm em caixotes, nem a Santa Casa sabe onde é que elas vão parar", disse.

Além deste prémio, o responsável da Tulipa, realça que, há cerca de um ano, vendeu "o maior prémio da raspadinha que é 504 mil euros". "Em março deste ano também registei o prémio m1lhão do euromilhões", concluiu.» in https://www.jn.pt/local/noticias/porto/amarante/interior/raspadinha-do-natal-volta-a-premiar-apostador-de-amarante-com-100-mil-euros-10296384.html#media-1