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29/06/22

Arte Cultura - Santa Cruz da Trapa, em São Pedro do Sul, recebeu recentemente a escultura erótica de nove metros de altura, com cerca de 60 toneladas, da autoria de Custódio Almeida.


«S. P. do Sul: Escultura erótica pretende «libertar de preconceito que ainda existe»

Santa Cruz da Trapa, em São Pedro do Sul, recebeu recentemente a escultura erótica de nove metros de altura, com cerca de 60 toneladas, da autoria de Custódio Almeida.

Um trabalho que tem como objetivo «quebrar [tabus], para que as pessoas se possam libertar deste preconceito que ainda existe muito a nível nacional e a nível mundial», confidenciou o artista, em entrevista à TVI.

‘A Foda dos Nus’, assim é denominada a obra, retrata dois corpos em ato sexual: «O envolvimento, dois corpos, a liberdade do sexo. Foi assim que desenvolvi esta obra», explica Custódio Almeida, natural da Gralheira, em São Cristóvão de Lafões, na mesma entrevista.

Esta escultura erótica, inaugurada na entrada do espaço Arte Dança Nua, tem dividido opiniões entre os habitantes do concelho e nas redes sociais do artista podem ler-se comentários como: «A arte é liberdade»; «O amor desnudado. É um monumento com o nome mais acertado!»; e «Grande artista, parabéns pelo talento, gostei de apreciar!».

Fonte: CNN Portugal» in https://viseunow.sapo.pt/sao-pedro-do-sul-recebe-estatua-erotica-que-pretende-libertar-de-preconceito-que-ainda-existe/

Vídeo: https://cnnportugal.iol.pt/videos/estatua-erotica-de-9-metros-esta-a-dar-que-falar-nesta-freguesia/62b9afcc0cf2ea4f0a518f66

#sãopedrodosul    #afodadosnus    #custodioalmeida

25/02/22

Arte e Cultura - Le Violon d’Ingres, de Man Ray, pode estar prestes a fazer história como a fotografia mais cara alguma vez vendida em leilão.




«Le Violon d’Ingres, “uma das obras mais icónicas do século XX”, está prestes a fazer história

Le Violon d’Ingres, de Man Ray, pode estar prestes a fazer história como a fotografia mais cara alguma vez vendida em leilão.

A imagem a preto e branco, tirada em 1924 pelo artista surrealista norte-americano Man Ray, transforma o corpo nu de uma mulher num violino, sobrepondo a imagem das suas costas com orifícios.

De acordo com a CNN, a obra deverá arrecadar entre 5 e 7 milhões de dólares no leilão da Christie’s, marcado para o próximo mês de maio.  O valor corresponde à estimativa mais alta para uma única fotografia na história dos leilões.

Darius Himes, chefe internacional de fotografia da Christie’s, considera a fotografia “uma das obras mais icónicas do século XX“. “Esta imagem surrealista sedutora é o resultado de um processo de câmara escura único e manipulado à mão.”

“O alcance e a influência da imagem, ao mesmo tempo romântica, misteriosa, maliciosa e divertida, capturou as mentes de todos por quase 100 anos. Como um trabalho fotográfico, é sem precedentes no mercado”, acrescentou.

Man Ray, ou Emmanuel Radnitzky, viveu entre 1890 e 1976 e foi um membro chave do Dadaísmo e do Surrealismo. A cadeira norte-americana escreve que “Le Violon d’Ingres” é o melhor lote da coleção de Rosalind Gersten Jacobs e Melvin Jacobs, dois colecionadores de arte que tinham laços com círculos surrealistas.

O casal de Nova Iorque adquiriu a peça em 1962. Agora, será vendida ao lado de outras obras de arte – entre fotografias, joias e pósteres – da sua coleção de arte acumulada ao longo de décadas.

Em comunicado, a filha do casal, Peggy Jacobs Bader, disse que cada peça da coleção “tem uma história única e íntima por trás” e reflete o “espírito alegre do relacionamento” dos seus pais.» in https://zap.aeiou.pt/le-violon-dingres-prestes-fazer-historia-464169

(Man Ray - Le violon d'Ingres)

28/12/21

Arte e Cultura - A pintura The Blue Boy será exibida, em janeiro, na National Gallery, em Londres, sendo o regresso da obra ao Reino Unido, 100 anos depois.


«“The Blue Boy” volta a casa 100 anos depois (e há três curiosidades surpreendentes sobre a pintura do menino azul)

A pintura The Blue Boy será exibida, em janeiro, na National Gallery, em Londres. É o regresso da obra ao Reino Unido, 100 anos depois.

Há um século, The Blue Boy, de Thomas Gainsborough, tornou-se a pintura mais cara do mundo. Segundo o Artnet News, os colecionadores norte-americanos Henry e Arabella Huntington compraram a obra-prima pela soma até então inédita de 728 mil dólares, quase 645 mil euros.

O quadro atingiu o auge da sua popularidade devido à compra. Antes de partir para a sua nova casa, na Califórnia, a pintura que retratava um rapaz adolescente, vestido com um fato de cetim azul, foi exposta durante três semanas na National Gallery, numa espécie de despedida patriótica.

Em janeiro, e pela primeira vez desde que saiu do Reino Unido, The Blue Boy regressa à National Gallery, em Londres, para uma exposição. O portal revela três factos que tornam a obra-prima surpreendente e que estarão à vista dos mais curiosos, já no início do próximo ano.

Em primeiro lugar, foi o fato azul que tornou a pintura tão pouco convencional na sua época. Gainsborough estreou The Blue Boy na Academia Real em 1770, numa altura em que o seu fundador, Joshua Reynolds, estava a receber sugestões de grandes artistas romanos e florentinos adeptos dos tons quentes do vermelho.

Gainsborough decidiu fugir à regra e adotar uma abordagem bastante mais fria, enfatizando os tons azuis e verdes nos seus retratos.

Além disso, o fato não se adequa à moda dos anos 1770, fazendo lembrar os estilos dos anos 1640. É por causa da vestimenta que muitos pensam que o quadro é uma homenagem do artista a Anthony Van Dyck, o principal pintor da corte real de Carlos I da Inglaterra.

A influência de Van Dyck nesta pintura não se destaca apenas na postura do jovem, como também no traje: o menino surge como um aristocrata vestido de cavaleiro do século XVII, com meias brancas e um fato de cetim azuis, bordado a ouro.

Apesar de este conjunto ter ganhado um estatuto icónico nesta obra, Gainsborough pintou o mesmo traje noutros retratos. 

Cerca de 250 anos após a sua criação, a obra-prima precisou de ser restaurada. Nesse processo, as radiografias mostraram que Gainsborough tinha incluído um cão branco à pintura, mais precisamente à esquerda do rapaz. 

Mais tarde, o artista decidiu esconder o animal, substituindo-o por um aglomerado de pedras. Não há certezas sobre o motivo que levou o artista a esconder o melhor amigo do homem da pintura, mas há quem sugira que Gainsborough pode ter tido dúvidas sobre as contribuições estéticas do cão para o retrato.» in https://zap.aeiou.pt/the-blue-boy-volta-casa-100-anos-depois-452217