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14/04/14

Amarante Monumentos – Comemora-se a 18 de abril o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que foi instituído em 1982 pela Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) e aprovado pela UNESCO no ano seguinte.

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«SOLAR DOS MAGALHÃES É MONUMENTO PARA O DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS

AMARANTE – Comemora-se a 18 de abril o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que foi instituído em 1982 pela Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS) e aprovado pela UNESCO no ano seguinte.

A partir daquela data, esta efeméride tem vindo a oferecer a oportunidade de aumentar a consciência pública relativamente à diversidade do património e aos esforços necessários para a sua proteção, conservação e chamando a atenção para a sua vulnerabilidade.

Este ano o Dia internacional dos Monumentos e Sítios é dedicado ao tema “Lugares de Memória”. O Município de Amarante, tendo em conta o tema vai assinalar este dia destacando um dos monumentos mais emblemáticos da cidade, o Solar dos Magalhães, através da reprodução de uma gravura que retrata o edifício no séc. XVIII.

Com esta iniciativa pretende-se recriar o agora monumento, outrora residência de uma das famílias nucleares da História da vila – à época – em particular e do País em geral, os Magalhães.

Recorde-se que o Solar foi uma das primeiras casas a ser incendiada aquando da Segunda Invasão Francesa, em 1809, encerrado na sua memória os momentos trágicos vividos pela “memorável villa d’Amarante” durante o episódio histórico conhecido por “Defesa da Ponte de Amarante”.» in http://local.pt/portugal/norte/solar-dos-magalhaes-e-monumento-para-o-dia-internacional-dos-monumentos-e-sitios/


(Recriação Histórica das Invasões Francesas)

16/06/08

Amarante - Solar dos Magalhães, em Santa Lúzia, na Histórica Rua do Seixedo!

























«Solar dos Magalhães


Edificado possivelmente na segunda metade do século XVI, o Solar dos Magalhães, implantado no centro da malha urbana de Amarante, tornou-se no século XIX um símbolo da resistência dos amarantinos face à invasão napoleónica.
Queimado pelas tropas francesas em 1809, o solar mantém da estrutura original apenas as paredes exteriores. De planta poligonal, divide-se por dois pisos, destacando-se a composição da fachada principal.
No piso térreo do frontispício foi aberta uma imponente loggia com seis arcos assentes sobre robustas pilastras, muito ao gosto da tratadística italiana quinhentista. Sobre esta, no andar nobre, foi edificada uma varanda, cuja arquitrave assenta sobre colunata jónica.
As restantes fachadas são rasgadas por fenestrações, colocadas a espaços regulares, que marcam a divisão do espaço. No registo inferior, foram abertas janelas de peito, no superior, janelas de sacada com varandim.» in http://pedro-samuel.spaces.live.com/blog/cns!29C673088E24314A!967.entry


«VIDA DE SANTA LUZIA


Luzia nasce por volta do ano 280 d.C. em Siracusa, esplendida cidade de mar, da nobres pais. O pai de Luzia, que talvez se chamasse Lúcio, morreu quando ela era muito pequena, assim foi crescida pela mãe Eutichia da qual conheceu a verdade do cristianismo e a mensagem de amor de Jesus. Foi assim que Luzia conheceu o cristianismo, as histórias dos primeiros cristãos, o martirio deles pelo amor de Jesus e assim crescendo Luzia se deixou capturar o coração por Jesus e no seu coração decidiu de se consagrar, unindo-se a ele como uma esposa com o seu esposo, com voto perpétuo de virgem.


PEREGRINAÇÃO


Luzia, preocupada pelo agravar-se da doença que tinha a mãe, uma hemorragia considerada incurável, sugeriu o peregrinação ao sepulcro da mártir Santa Agata em Catania. Vítima no ano 251 das perseguições de todos os cristãos ordenadas pelo imperador Décio, muitas pessoas iam ao sepulcro para obter as graças porque a fama da gloriosa Santa se era espalhada em todo lugar por causa dos milagres que ela fazia e no seu coração, Luzia era certa que teria feito bem também à sua querida mãe.
Eutichia aceitou, cheia de esperança, a exortação de Luzia e assim decidiram de partir em peregrinação a fim de alcançar Catania, onde chegaram no dia da festa de Santa Ágata: era o dia 5 de fevereiro de 301. Durante a celebração escutaram o passo do Evangelho de Mateu referente ao raconto da mulher que sofria de hemorragia, curada por ter tocado o manto de Jesus.
Luzia iluminada propos à mãe de tocar o sepulcro de Santa Ágata convencida da potente intercessão da Santa.


O MILAGRE


Enquanto Eutichia tocava o sepulcro, a Luzia apareceu em visão S. Ágata que lhe disse “Luzia, irmã minha, porque pedes a mim aquilo que tu mesma podes obter para a tua mãe? Eis, tua mãe foi jà curada pela tua fé. E como por meio meu vem beatificada a cidade de Catania, assim por meio teu serà salvada a cidade de Siracusa”.
Luzia disse a mãe “Pela intercessão de S. Ágata, Jesus te curou” e imediatamente Eutichia se sentiu retornar as forças e compreendeu que tinha sido curada.
Luzia compreendeu que aquele era o momento justo para revelar a sua mãe a intenção de consagrar-se a Jesus e de querer donar a sua rica dote nupcial aos pobres. Eutichia, que tinha o coração repleto de agradecimento pela graça recebida, aceitou.


A DENUNCIA


Um jovem da sua cidade, apaixonado por Luzia, desiludido por não poder casar come la, porque Luzia lhe tinha explicado que ela se era consagrada a Jesus, se vingou com raiva, denunciando-a ao prefeito romano Pascasio como seguaz de Cristo. O imperador Diodeziano tinha emitido uma publicação que previa uma feroz repressão contra os cristãos.


A PRISÃO


Luzia foi presa e conduzida ao prefeito Pascasio, que a ordenou de fazer sacrifícios aos deus pagãos para renegar a própria fé cristã. Luzia não aceitou, Pascasio se deu conta que não teria obtido nada e então ordenou que a moça fosse levada nas piores zonas da cidade a fim de que fosse usada violência contra ela.


OS PRODÍGIOS


Os soldados a pegaram para levar embora, mas nem com a força conseguiam move-la, experimentaram também liga-la com fios, as mãos e os pés, mas nem assim conseguiram, sem explicação a moça continuava fixa como uma pedra. Deus não permitia a ninguém de levá-la embora.


O MARTÍRIO


Pascasio furioso, a condenou à decapitação, morte reservada aos condenados de nobre estirpe. S. Luzia antes da execução preanunciou a morte de Diocleziano, que aconteceu poucos anos depois e o final das perseguições terminadas no ano 313 d.C com publicação de Costantino.
Luzia foi morta no dia 13 de Dezembro de 304 e teve sepultura no mesmo lugar onde no ano 313 foi construído um santuário a ela dedicado.
No ano 1039 o general bizantino Giorgio Maniace transferiu o corpo de Santa Luzia de Siracusa a Constantinopoli, para tirar-la do perigo de invasão da cidade de Siracusa da parte dos Saracenos.
No ano 1204 durante a quarta cruzada o Doge de Veneza, Enrico Dandolo, encontra a Costantinopoli os restos da Santa, as leva a Veneza no mosteiro de São Jorge e no ano 1280 a faz transferir na igreja a ela dedicada a Veneza.
S. Luzia salvou tantas vezes Siracusa nos seus momentos mais dramáticos como carestias, terremotos, guerras e interveniu também em outras cidades como Brescia que, graças à sua intercessão, foi liberada da uma grave carestia.


DEVOÇÃO


A devoção a S. Luzia se difundiu logo depois da sua morte e se transmetiu até os nossos tempos. O testemunho mais antigo é uma epigrafe marmorea em grego do IV século descoberta no ano 1894 nas catacumbas de Siracusa.
Papa Gregorio Magno, que viveu entre os anos 590 e 604, inseriu Santa Luzia no cânone da missa romana. Algumas citações se encontram na Suma Teológica de S. Tomás de Aquino. Entre os seus devotos encontramos S. Catarina de Siena, S. Leão Magno.
Dante faz o simbolo da Graça iluminante e se define seu fiel. A considerava protetora da vista e como conta no Convivio, pediu muitas vezes a Ela que curasse os distúrbios dos olhos. A legenda popular narra, que à Santa foram tirados os olhos da orbita, por isso algumas iconografias figuram a Santa com uma bandeja na mão onde os olhos se encontram em cima. Santa Luzia é a protetora da vista.


TRADIÇÃO DE S. LUZIA


No Norte da Itália, na Cecoslovacchia e também na Austria, se comemora Santa Luzia como portadora de dons para as crianças.
Na Dinamarca e Suécia a Santa vem comemorada com a escolha de uma moça que a represente e no corteu com outras moças que na Suécia é muito venerada também da Igreja Luterana.


EPíLOGO


Santa Luzia lançou na história, com o seu martírio, o grito de amor em direção a Jesus.
O Seu coração ardia como um forno de Amor divino e foi esta força enorme, que a consentiu de superar as angústias que vinham do humano. Santa Luzia soube aceitar para si, o sacrifício e a dor, na grande fé naquele Jesus que já estava na sua alma.
Aquele coração, já livre de pulsar somente de amor, lhe tinha permitido de alcançar as virtudes naquele caminho feito com sucesso para vencer o humano. Elevando os nossos olhos a Santa Luzia, somos inundados pela sua luz protetora e pelo aroma das suas virtudes e perdidos diante ao seu sacrifício.
Podemos tranquilamente pedir, através da sua potente intercessão, de reacender em nós a chama viva do Amor divino, de fazer nascer as ténues plantinhas da virtude para reacender a esperança de sermos salvos. Também na dificuldade e nas necessidades podemos recorrer ao seu patrocínio, certos de sermos ajudados..
Che belo seria tê-la perto para ajudar-nos a percorrer aquela estrada que sobe naquela pico que se perde nos céus de Deus.» in http://digilander.libero.it/raxdi/porto/index2.htm
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Em Amarante, a Rua do Seixedo, que parte do Largo de Santa Luzia em Direcção à Igreja da Misericórdia, contornando o Solar de Magalhães, tinha uma Bela Ponte Medieval que foi tapada com a construção dos novos Edifícios de Santa Luzia, sobre a Ribeira de Real, mas foi aterrada... Um dia vai acontecer como no Largo Conselheiro António Cândido, esta Ponte irá ser descoberta e valorizada... Será que não aprendemos com os erros cometidos, ao nível da preservação do nosso rico património?! Além disso a Rua do Seixedo com as suas casinhas típicas, deveria ter sido preservada, até pela sua história!