Mostrar mensagens com a etiqueta Arte Teatro. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Arte Teatro. Mostrar todas as mensagens

15/12/21

Arte Representação - Rogério Samora morreu, esta quarta-feira, no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra​), confirmou o PÚBLICO junto de fonte hospitalar​.


«Morreu Rogério Samora

O actor estava em coma há 148 dias, depois de uma paragem cardiorrespiratória.

Rogério Samora morreu, esta quarta-feira, no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra​), confirmou o PÚBLICO junto de fonte hospitalar​.

O actor tinha dado entrada naquela unidade de saúde esta semana, depois de ter sido levado para as urgências do Hospital de Torres Vedras devido a “um pico de febre persistente​”, conforme explicou ao PÚBLICO, na terça-feira, o chef Carlos Samora, primo de Rogério.

Rogério Samora, que completou 63 anos em Outubro, sofreu uma paragem cardiorrespiratória, no dia 20 de Julho, quando se encontrava nas gravações da novela Amor, Amor, transmitida pela SIC. Depois de mais de dois meses no Amadora-Sintra, foi transferido em Setembro para uma unidade da rede de cuidados continuados.

A mudança deu-se após se terem “esgotado os recursos médicos e hospitalares”, como explicou o Amadora-Sintra na altura​. O estado do actor era “estável” desde praticamente o primeiro dia, o que não representava necessariamente uma notícia positiva, já que, ao longo do tempo, apesar de não ter sido diagnosticada morte cerebral, não foi observada qualquer sinal de melhoria.

Esta semana, o seu estado mantinha-se “estável”, declarou o primo. De acordo com o gabinete de comunicação do Amadora-Sintra, o internamento foi feito “em Enfermaria”, com “prognóstico reservado”.» in https://www.publico.pt/2021/12/15/impar/noticia/morreu-rogerio-samora-1988717

13/05/21

Arte Teatro - Maria João Abreu morreu esta quinta-feira, 13 de maio, aos 57 anos, avança a SIC Notícias.


«Morreu a atriz Maria João Abreu. Tinha 57 anos

A atriz estava internada no Hospital Garcia de Orta, em Almada, desde o final do mês passado.

Maria João Abreu morreu esta quinta-feira, 13 de maio, aos 57 anos, avança a SIC Notícias. A atriz estava internada no Hospital Garcia de Orta, em Almada, desde o passado dia 30 de abril. 

Maria João Abreu sentiu-se mal nas gravações da novela 'A Serra', da SIC, e primeiramente foi assistida pelo colega José Mata, nos camarins.

Depois foi transferida para o hospital. De acordo com João de Carvalho, a colega e amiga sofreu "dois aneurismas". 

Em conversa com o Fama ao Minuto, José Raposo assumiu, na semana passada, que a situação era "muito complicada", estando incondicionalmente ao lado dos filhos nesta fase difícil.

O ator foi casado com Maria João Abreu, de quem se separou em 2008. e com quem teve dois filhos Ricardo e Miguel Raposo. Em 2012, a atriz casou com João Soares.

No passado domingo, 9 de abril, Dulce Guimarães revelou que Maria João Abreu iria ser retirada do coma induzido, tendo deixado na altura uma carinhosa mensagem de força à amiga. 

Durante esta semana, a artista terá apresentado melhorias, notícia que foi comentada por Rita Pereira. No entanto, acabou por não resistir e morreu esta quinta-feira.

Tinha quase 40 anos de carreira e atualmente, além da novela 'A Serra', a atriz pertencia também ao elenco de 'Patrões Fora', da SIC.» in https://www.noticiasaominuto.com/fama/1753270/morreu-a-atriz-maria-joao-abreu-tinha-57-anos

(Maria João Abreu: “Continuo a amar o meu ex, vamos ser eternamente família”)

03/03/21

Arte Teatro - A cançonetista Maria José Valério, que deu voz à “Marcha do Sporting”, morreu hoje em Lisboa, aos 87 anos, vítima de covid-19, disse fonte da Casa do Artista à agência Lusa.


«Morreu Maria José Valério, a voz da "Marcha do Sporting". Tinha 87 anos

A cançonetista Maria José Valério, que deu voz à “Marcha do Sporting”, morreu hoje em Lisboa, aos 87 anos, vítima de covid-19, disse fonte da Casa do Artista à agência Lusa.

A intérprete de "Menina dos Telefones" (1961) morreu no Hospital de Santa Maria, onde se encontrava internada desde o dia de 20 de fevereiro.

De seu nome completo Maria José Valério Dourado, nasceu a 3 de maio de 1933 na Amadora e protagonizou outros êxitos como “Olha o Polícia Sinaleiro” e “As Carvoeiras”.

O Sporting CP, clube do qual era adepta, já reagiu nas redes sociais à notícia da sua morte. "A sua voz vai soar eternamente nos nossos corações. Até sempre, Maria José Valério", lê-se na mensagem

No site oficial do clube foi publicada ainda uma nota de pesar, salientando a "voz inconfundível e imagem singular" da artista.

"Sportinguista de coração, marcava presença em Alvalade sempre que podia e participava em várias das festas Leoninas espalhadas pelo País. Aos familiares e amigos, o Sporting CP manifesta o seu mais profundo pesar, não deixando de enaltecer e agradecer os anos de amor e dedicação ímpar de Maria José Valério ao Clube", escreveu o clube leonino.

Sobrinha do compositor Frederico Valério (1913-1982), Maria José Valério logo na década de 1950 participou em vários espetáculos de variedades da então Emissora Nacional, e nas emissões experimentais da RTP, na Feira Popular, em Lisboa, depois de ter frequentado o Centro de Preparação de Artistas da Rádio da Emissora Nacional.

Já em 2000, participou na série televisiva “Casa da Saudade”, de autoria de Filipe la Féria, tendo contracenado com Carmen Dolores, Anita Guerreiro, Virgílio Teixeira, Raul Solnado, João d’Ávila, Helena Rocha e Artur Agostinho, entre outros.

Dez anos antes, participou na série televisiva “Um Solar Alfacinha” ao lado de Deolinda Rodrigues, Pedro Pinheiro, Carlos Cabral, Natalina José e Natália de Sousa, entre outros.

No cinema, participou no filme “O Homem do Dia” (1958), de Henrique Campos e Teresita Miranda, protagonizado pelo ciclista Alves Barbosa (1931-2018).

Segundo a “Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX”, a sua “interpretação vocal privilegia a emancipação do texto com uma voz aberta, do peito, potente, com um timbre rouco”, e destaca “a sua gestualidade como forma de potenciar a dimensão emotiva do texto”.

Na década de 1960, foi eleita rainha da Rádio de Goa, território então sob administração portuguesa.

Em 1962, casou com o matador de touros José Trincheira, que marcou a atualidade da época, com transmissão em direto pela RTP. O casamento foi celebrado pelo então cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Cerejeira, na igreja do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, tendo o Papa mandado tocar o sinos em Roma, em sinal de bênção.

A artista gravou, em homenagem ao marido, do qual se veio a separar, o ‘pasodoble’ “Trincheira”, no qual exalta as suas qualidades toureiras. O toureiro despediu-se das arenas em 1989.

Em 2004, recebeu a Medalha de Mérito da Cidade de Lisboa, grau ouro. Em maio de 2009, o município da Amadora inaugurou um centro cultural com o seu nome, na freguesia da Venteira.

Em 2017, liderou, com o cantor António Calvário, o espetáculo “Do musical à revista”.

O seu repertório, dividido entre o fado e a canção ligeira, inclui temas como “Cantarinhas”, “Fado da Solidão”, “Expedicionário", "Um Dia", "Casa Sombria", "Deixa Andar”, "Férias em Lisboa", "Longos Dias", "Lisboa, Menina Vaidosa", "Nunca Mais", muitos da dupla de autores Eduardo Damas e Manuel Paião, que assinam também a “Marcha do Sporting”.

Nos inícios da década de 1970 realizou uma temporada de cerca de um ano no Brasil, um dos vários países onde atuou, além de Angola, França, Espanha, Canadá e África do Sul.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/morreu-maria-jose-valerio-a-voz-da-marcha-do-sporting-tinha-87-anos

29/11/18

Arte Teatro - Um espetáculo inédito que leva ao palco Fernando Pessoa e os heterónimos encerra os “Dias do Desassossego”, na sexta-feira, o mesmo dia em que se assinalam 25 anos da Casa Fernando Pessoa e 83 anos da morte do poeta.



«Espetáculo inédito celebra 25 anos da Casa Fernando Pessoa e fecha Dias do Desassossego

Um espetáculo inédito que leva ao palco Fernando Pessoa e os heterónimos encerra os “Dias do Desassossego”, na sexta-feira, o mesmo dia em que se assinalam 25 anos da Casa Fernando Pessoa e 83 anos da morte do poeta.

O programa da iniciativa Dias do Desassossego’18, que começou em Lisboa, no dia 16 de novembro, data de nascimento de José Saramago, chega ao fim no dia 30, a assinalar 83 anos da morte de Fernando Pessoa e o aniversário da casa que recebeu o nome do poeta.

Para marcar as efemérides, a Casa Fernando Pessoa vai apresentar um espetáculo inédito, “criado especialmente para a ocasião” pelo ator e encenador Miguel Loureiro, intitulado “Inventar os seus amigos”.

Trata-se de uma leitura encenada, que reúne em palco Fernando Pessoa e os heterónimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, para percorrerem a heteronímia e os escritos esotéricos.

“Os cinco recolhem-se no palco e percorrem a heteronímia e os escritos esotéricos. Este trabalho intimista desenha um percurso antológico”, que marca também os 130 anos do nascimento do autor, que se assinalaram em junho, segundo a programação.

O espetáculo conta com a participação de Adriana Aboim, Álvaro Correia e Gonçalo Ferreira de Almeida, tem música de Inês Laginha, ao piano, e o desenho de luz fica a cargo de Daniel Worm.

O espetáculo, que se repete no sábado, tem um custo de oito euros.

Ainda no âmbito do programa de encerramento dos Dias do Desassossego, estão previstas visitas guiadas à Casa Fernando Pessoa, com interpretação em língua gestual.

Estas visitas, de entrada livre, “permitem desvendar as memórias e as histórias guardadas nos diferentes espaços e objetos” da Casa Fernando Pessoa, situada no n.º 16 da rua Coelho da Rocha, onde Fernando Pessoa passou os últimos quinze anos da sua vida.

"Dias do Desassossego" é uma iniciativa conjunta da Casa Fernando Pessoa e da Fundação José Saramago.» in https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/espetaculo-inedito-celebra-25-anos-da-casa-fernando-pessoa-e-fecha-dias-do-desassossego

17/10/18

Arte Teatro - Dezanove canções de cinco ativistas sul-americanas preenchem o espetáculo “Mulheres do Sul” que Adriana Queiroz concebeu e que, a 27 de novembro, leva ao palco do Teatro Ibérico, em Lisboa, com Lara Li e Luanda Cozetti.


«De Chavela Vargas a Elis Regina: "Mulheres do Sul" no Teatro Ibérico para dizer "basta" às ditaduras

Dezanove canções de cinco ativistas sul-americanas preenchem o espetáculo “Mulheres do Sul” que Adriana Queiroz concebeu e que, a 27 de novembro, leva ao palco do Teatro Ibérico, em Lisboa, com Lara Li e Luanda Cozetti.

“Um espetáculo que não é político, mas poético, e pretende dizer 'basta' às ditaduras que ameaçam voltar a implantar-se no mundo”, disse Adriana Queiroz à agência Lusa, sublinhando tratar-se de "um repertório que não integra canções de intervenção”.

Temas interpretados por Elis Regina, Maria Bethânia, Chavela Vargas, Violeta Parra e Mercedes Sosa preenchem o espetáculo, com o qual Adriana Queiroz pretende “chamar a atenção de todos para o que se passa na América do Sul”.

“Porque há que dizer basta e que gritar basta ao aumento das ditaduras na América do Sul”, frisou a antiga bailarina do Ballet Gulbenkian que, depois de ter posto fim à carreira na dança, já gravou dois discos.

“Ay Carmela”, “Los hermanos”, “Gente humilde”, “Cruz de olvido”, “Maria Tepotzeca”, “Debaixo d´água”, “Como nossos pais”, “O bêbado e a equilibrista”, “Asa branca”, “Alfonsina e el mar”, “Balderrama”, “La maza”, “Canción com todos”, “Gracias a la vida”, “Todo cambia”, “Cartomante e “Velha roupa colotida” são os 19 temas que preenchem o espetáculo no qual a América do Sul estará presente em cenário sem que Adriana Queiroz queira revelar mais pormenores.

A artista “tinha [este espetáculo] na cabeça há três anos” e, após “alguns percalços”, a sua montagem ocorre num momento “certo” face ao que se passa no Brasil, sublinhou Adriana Queiroz.

“'Mulheres do sul' surgiu-me numa época em que me perguntava e me dizia que eu era uma mulher do sul, na altura em que começou a haver uma certa diferenciação entre o norte e o sul da Europa, na União Europeia”, indicou.

"E digo-me que sou uma mulher do sul, para tentar perceber o ativismo das mulheres do sul, mas no século passado", prosseguiu. "E então fui procurar esse ativismo na música, nas cantoras, e comecei pela América do Sul por paixão por aquela música", enfatizou.

Apesar de ter percorrido a música de outros continentes, Adriana Queiroz ficou-se pela América do Sul, não apenas “por opção de coração”, mas também porque foi neste continente que as mulheres mostraram uma forte capacidade para lutar, ultrapassando tudo e levando a sua voz, acrescentou.

“Como não sou cantora de intervenção, nem quis cantar, fui escolher [canções]. Para diminuir o repertório vastíssimo, primeiro escolhi cinco grandes ativistas: a Elis Regina, a Maria Bethânia, a Chavela Vargas, a Violeta Parra e a Mercedes Sosa”.

"Depois, para estreitar ainda mais o repertório, escolhi várias canções que não eram de intervenção e que mudaram a mentalidade dos povos", indicou. "Canções que passaram a censura e se tornaram uma bandeira de luta e de resistência e que mudaram mentalidades", disse.

No espetáculo, as três intérpretes não irão “imitar” as cantoras que vão interpretar, mas antes “tentar passar ao máximo a mensagem poética dos temas que cantavam”.

“É uma mensagem que continua atual, mas tão atual que é muito assustador”, sublinhou Adriana Queiroz à Lusa.

Adriana Queiroz diz mesmo que a civilização “não pode voltar atrás”, pelo que é preciso “unir vozes para que não se retroceda em conquistas alcançadas”.

Este espetáculo - que a 08 de março, Dia Internacional da Mulher, será interpretado em Bragança -, encerrará em Lisboa a digressão pensada para 2019, para que as três intérpretes entrem em estúdio para gravar “Mulheres do sul” - uma forma de dizer não às ditaduras que estão a querer implantar-se no mundo, disse a cantora.

Sobre a escolha de Lara Li e de Luanda Cozetti, Adriana Queiroz disse já ter trabalhado com a segunda. De Lara Li, diz que “a aprecia”, pois “canta e diz muito bem”.

“Três mulheres que não deixam a sua personalidade de parte e que sabem resistir”, disse.

Questionada sobre o facto de não haver qualquer tema português no repertório do espetáculo, Adriana Queiroz explicou que o único que encontrou foi “Somos livres”, interpretado por Ermelinda Duarte, mas é posterior ao 25 de abril de 1974.

Daí que tenha optado por outros, de resistência. “Todos temas do sul e de mulheres do sul”, concluiu.» in https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/de-chavela-vargas-a-elis-regina-mulheres-do-sul-no-teatro-iberico-para-dizer-basta-as-ditaduras

Caetano Veloso - "Alegria, alegria"

Chico Buarque - "Vai passar"

Elis Regina - "O Bêbado e a Equilibrista"



"O Bêbado e a Equilibrista
Elis Regina

Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto
Me lembrou Carlitos
A lua tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria
Um brilho de aluguel

E nuvens lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas
Que sufoco!
Louco!
O bêbado com chapéu-coco
Fazia irreverências mil
Pra noite do Brasil
Meu Brasil!

Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu
Num rabo de foguete
Chora
A nossa Pátria mãe gentil
Choram Marias e Clarisses
No solo do Brasil

Mas sei que uma dor assim pungente
Não há de ser inutilmente
A esperança
Dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha
Pode se machucar

Azar!
A esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista
Tem que continuar"


02/01/18

Arte Teatro - A atriz portuguesa Guida Maria morreu esta terça-feira, 2 de janeiro, aos 67 anos vítima de cancro, revelou à Lusa o encenador António Pires.



«Morreu a atriz Guida Maria

A atriz Guida Maria estava internada no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa. A atriz portuguesa tinha 67 anos.

A atriz portuguesa Guida Maria morreu esta terça-feira, 2 de janeiro, aos 67 anos vítima de cancro, revelou à Lusa o encenador António Pires. "A atriz faleceu hoje de manhã, tranquilamente durante o sono, após ter sido vítima de doença prolongada", referiu o encenador.

Segundo a TV7 Dias, a atriz lutava contra um cancro no pâncreas há vários meses.

O velório realiza-se esta terça-feira, a partir da 19h00, na Basílica da Estrela, em Lisboa, e o funeral tem lugar na quarta-feira, às 15h00, para o Cemitério dos Prazeres, também na capital.

Nascida em Lisboa, em 1950, Guida Maria fez cinema, ficção em televisão, mas sobretudo teatro, tendo participado em cerca de 40 peças, entre as quais "A mãe", "Auto da geração humana", "A casa de Bernarda Alba" e, possivelmente, uma das mais conhecidas da carreira, "Os Monólogos da Vagina".

Guida Maria estreou-se no teatro com apenas sete anos, em 1957, com a peça "Fogo de Vista", de Ramada Curto. Depois de alguma experiências durante a juventude, a atriz foi estudar para a Escola de Teatro do Conservatório Nacional, terminando a sua formação na American Academy of Dramatic Arts de Nova Iorque.

No teatro, o seu primeiro grande sucesso foi com a peça "O Milagre de Anne Sullivan" (1962), encenada por Luís Sttau Monteiro.

Apesar da sua longa carreira no teatro, a atriz tornou-se conhecida dos portugueses ao participar em novelas e séries de televisão. "Nico D'Obra", "Nós os Ricos", "Super Pai", "Olhos de Água", "Tudo Por Amor", "Morangos Com Açúcar", "Bem-Vindos a Beirais"  e "A Única Mulher" foram alguns dos trabalhos de Guida Maria no pequeno ecrã.

Em 2009, a atriz publicou a sua biografia ("Guida Maria - Uma Vida"). "Uma vida única, cheia de sucessos e insucessos, sempre marcada pela rebeldia e pela resistência. Com a coragem de continuar a ser livre, uma das actrizes mais populares de Portugal abriu mão de uma parte da sua intimidade. Guida Maria é assim mesmo. Generosa, voluntariosa, sensível e determinada", sublinha o autor, Rui Costa Pinto, na sinopse do livro.

Guida Maria era mãe da atriz Julie Sergeant, fruto da relação com o músico Mike Sergeant.» in https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/morreu-a-atriz-guida-maria


(Entrevista à atriz Guida Maria - FAME - Vera Carvalho - Projecto final Apresentadores TV 2)

03/01/17

Teatro - O ator português Jacinto Durães, que trabalhou em companhias de teatro como Seiva Trupe e Teatro Experimental do Porto, morreu na segunda-feira aos 44 anos, disse à agência Lusa fonte próxima da família.



«Morreu o ator Jacinto Durães

O ator português Jacinto Durães, que trabalhou em companhias de teatro como Seiva Trupe e Teatro Experimental do Porto, morreu na segunda-feira aos 44 anos, disse à agência Lusa fonte próxima da família.

Referindo apenas que "foi vítima de doença", a mesma fonte adiantou que o velório realiza-se a partir das 15:30 de hoje na Igreja da Lapa, no Porto, e que o funeral acontecerá na quarta-feira, ao final do dia, no cemitério da Lapa, na mesma cidade.

Nascido no Porto em 1972, Jacinto Durães estudou na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (Porto) e no Dartington College of Arts, no Reino Unido.

No cinema participou em três curtas-metragens de André Delhaye, mas foi no teatro que Jacinto Durães mais trabalhou, como referiu a mesma fonte, com companhias como Teatro Plástico, Teatro Experimental do Porto, Teatro Universitário do Porto, Seiva Trupe, Teatro Art'Imagem e Pé de Vento.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/morreu-o-ator-jacinto-duraes

14/03/16

Arte Teatro - Com uma longa carreira na televisão e no cinema, como ator, realizador e produtor, Nicolau Breyner morreu esta segunda-feira aos 75 anos.



«Morreu Nicolau Breyner: Deixou-nos o Senhor Contente

Era um nome incontornável da ficção portuguesa, na televisão e no cinema. O ator, realizador e produtor morreu aos 75 anos.

O ator foi encontrado sem vida em casa na tarde desta segunda-feira. Vários meios avançam que a causa da morte terá sido um ataque cardíaco.

Com uma longa carreira na televisão e no cinema, como ator, realizador e produtor, Nicolau Breyner morreu esta segunda-feira aos 75 anos. Uma das rábulas mais célebres que deixa para a história da televisão portuguesa é inevitavelmente a que fez em conjunto com Herman José no programa "Nicolau no País das Maravilhas", "Senhor Feliz e Senhor Contente", em que os dois se perguntavam "como vai este país".

Na televisão participou em "Vila Faia", "Nico D' Obra", "Eu Show Nico" ou "Gente Fina é Outra Coisa" e mais recentemente nas novelas "O Beijo do Escorpião" ou "Jardins Proibidos". Atualmente, encontrava-se a rodar a novela "A Impostora", da TVI.

É um nome indissociável da génese das telenovelas em Portugal, desde logo com a participação em "Vila Faia", a primeira telenovela portuguesa, do qual foi também diretor de atores e co-autor do argumento, mas também em "Origens" e "Palavras Cruzadas", onde se estreia na realização em televisão.

Em "Eu Show Nico" revolucionou o humor no pequeno ecrã e fez todo o tipo de experiências, também devido aos escassos meios, sendo uma das mais célebres um segmento a imitar uma telenovela de comédia falada em "brasileirês".

Sempre pioneiro, apresentou diariamente o concurso na televisão "Jogo de Cartas" entre 1989 e 1992, que se tornou um sucesso graças ao seu carisma e à relação de cumplicidade desenvolvida com Felipa Garnel.

Foi dos poucos atores portugueses cuja carreira no cinema teve quase tanta relevância como a que teve no teatro ou na televisão. Começou a trabalhar no cinema em pequenos papéis nos 60, geralmente em comédias, em que tanto fez de motorista como de motoqueiro de blusão negro, mas foi a partir dos anos 90 que as suas prestações se tornaram mais significativas, em quantidade e qualidade, com as personagens dramáticas em primeiro plano.

Entre os seus papéis mais memoráveis (e teve mais de 50 no cinema) contam-se os do Inspector Malarranha, em “Os Imortais” (2003), de António-Pedro Vasconcelos, e os do avô alentejano de “Atrás das Nuvens” (2007), de Jorge Queiroga, mas também espalhou talento em fitas tão diversas como “O Rei das Berlengas” (1978) e “O Barão de Altamira” (1986), de Artur Semedo, “Jaime” (1999), “Call Girl” (2007) e “Os Gatos Não Têm Vertigens” (2014), de António-Pedro Vasconcelos, “Kiss Me” (2004) de António da Cunha Telles, “Crónica dos Bons Malandros” (1984) e “O Fio do Horizonte” (1993), de Fernando Lopes, ou “Adeus Princesa” (1994) e O Mistério da Estrada de Sintra” (2007), de Jorge Paixão da Costa.

Em "Afirma Pereira" (1995, Roberto Faenza), Nicolau Breyner contracenou com Marcello Mastroianni no seu último filme, um dos muitos contactos com atores de renome internacional que, como recordou Herman José, não lhe pouparam elogios. Jeremy Irons foi um dos mais recentes depois de trabalharem em "Comboio Noturno Para Lisboa" (10213), de Bille August.

Nos últimos anos, Breyner distingui-se também como realizador, com os thrillers “Contrato” (2009) e “A Teia de Gelo” (2012) e a comédia de grande sucesso “7 Pecados Rurais” (2013).

O ator nasceu a 30 de Junho de 1940, em Serpa. Na adolescência começa por estudar ópera na Juventude Musical Portuguesa e é pensando numa carreira como tenor que entra, em 1959, no Conservatório Nacional, embora acabe por terminar a sua formação no curso de interpretação.

Em 1962 está no Monumental e a partir daí enceta uma carreira no teatro de revista que o havia de o levar ao primeiro plano do teatro nacional.

Alguns dos seus números de revista ficaram ficaram antológicos: o Marquês de Pombal (em "Ó Zé aperta o Cinto" - no teatro Maria Vitória, em 1971), os travestis de Vera Lagoa e Golda Meir (este em "Pró Menino e prá Menina" - no Teatro ABC, 1973).

Em 1993 candidata-se à Câmara de Serpa pelo CDS/PP. A ideia de deixar aos seus filhos uma herança cultural e raízes numa terra onde valesse a pena viver, esteve na base da sua decisão. Eleito vereador, acaba por ver perdido o mandato, por deliberação do Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa.

Nicolau foi o criador, em parceria com Carlos Cruz, da NBP-Produções - a primeira empresa portuguesa a dedicar-se ao negócio de produções de novelas para a televisão.» in http://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/morreu-nicolau-breyner

(Nicolau Breyner e Herman José - Sr. Feliz e Sr. Contente)


09/06/15

Óbitos - Nuno Melo, de 55 anos, morreu esta terça-feira num hospital em Lisboa, vítima de cancro no fígado, disse à agência Lusa fonte próxima do actor.



«Morreu o actor Nuno Melo

A partir da novela "Chuva na Areia", tornou-se uma presença regular na televisão, nomeadamente em telenovelas.

Nuno Melo, de 55 anos, morreu esta terça-feira num hospital em Lisboa, vítima de cancro no fígado, disse à agência Lusa fonte próxima do actor. 

Começou a trabalhar em 1981, no Teatro de Animação de Setúbal, passando depois por companhias como Teatro da Cornucópia, Teatro Aberto ou Artistas Unidos. 

A partir da novela "Chuva na Areia" (RTP/1984), tornou-se uma presença regular na televisão, nomeadamente em telenovelas, no trabalho com Herman José (Casino Royal) e na série "Camilo e filho". 

No cinema, trabalhou com realizadores como Manoel de Oliveira, Edgar Pêra, João Botelho e José Nascimento.

Nuno Jorge Lopes de Melo Cardoso nasceu a 8 de Fevereiro de 1960, em Castelo Branco.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=190102


(Nuno Melo, ator português de 'Senhora do Destino', morre aos 55)

12/11/13

Óbitos - O actor Sérgio Grilo morreu hoje, terça-feira, aos 40 anos, vítima de cancro. O actor começou a fazer teatro na Casa Velha, no Maputo, e a partir de 1994 integrou o elenco de inúmeras peças de teatro.



«Morreu o actor Sérgio Grilo
PÚBLICO 12/11/2013 - 20:47

Tinha 40 anos e participou em vários projectos de vulto do teatro, cinema e televisão.

O actor Sérgio Grilo morreu hoje, terça-feira, aos 40 anos, vítima de cancro. O actor começou a fazer teatro na Casa Velha, no Maputo, e a partir de 1994 integrou o elenco de inúmeras peças de teatro. Os Lisbon Players ou os Artistas Unidos de Jorge Silva Melo foram alguns dos grupos por onde passou.  

Depois do teatro e da televisão – entrou em telenovelas como Morangos com Açúcar, Floribella, Doida por Ti e mais recentemente em Mundo ao Contrário – transitou também pelo cinema, tendo participado em filmes como Os Imortais (2003), Filme do Desassossego (2010), A Morte de Carlos Gardel (2011) ou Quarta Divisão (2012) e trabalhado ao lado de realizadores como Serge Moati, Eric Barbier, Joaquim Leitão, João Botelho, Teresa Villaverde, Maria de Medeiros ou António Pedro de Vasconcelos.

Para a televisão participou em séries de telefilmes realizados por Leonel Vieira ou Tiago Guedes de Carvalho e ao longo dos anos viria também a encenar textos de autores como Daniel Filipe, Léon Chancerel e John Steinbeck.

O velório do actor é quarta-feira, em Arruda dos Vinhos, onde residia, a partir das 11h da manhã.» in http://www.publico.pt/cultura/noticia/morreu-o-actor-sergio-grilo-1612264

20/05/12

Óbito - O actor e encenador João Miguel Rodrigues, de 44 anos, morreu hoje à tarde, no Hospital de S. José, em Lisboa, vítima de derrame cerebral, disse à agência Lusa o encenador Jorge Silva Melo!




«Actor e encenador João Miguel Rodrigues morre aos 44 anos


O actor e encenador João Miguel Rodrigues, de 44 anos, morreu hoje à tarde, no Hospital de S. José, em Lisboa, vítima de derrame cerebral, disse à agência Lusa o encenador Jorge Silva Melo.


João Miguel Rodrigues sentiu-se mal na sexta-feira, tendo sido transportado para o Hospital de S. José, onde deu entrada em estado de coma e lhe foi diagnosticado um derrame cerebral, acrescentou Jorge Silva Melo.


Nascido em Lisboa, João Miguel Rodrigues fez o curso da Comuna, em 1987, onde se estreou como actor na peça «O Despertar da Primavera», de Frank Wedekind, numa encenação de João Mota. Mais tarde, fez também o curso do Instituto Franco-Português.


Como actor, dirigiu e participou em vários espectáculos entre os quais «Acabar de Vez», a partir de textos de Stig Dagerman, «A última gravação de Krapp», de Samuel Beckett, e «Tristão e o aspecto da flor», de Francisco Luís Parreira.


O actor foi um dos fundadores do Teatro de Inverno, onde trabalhou como assistente e actor no espectáculo «Peça Alter Nativa», de Finn Iunker, e onde encenou «Flash-Back», de Denis Mpunga.


No cinema participou em «Tarde demais», de José Nascimento, e em curtas-metragens de José Barahona.


Entre 2004 e 2011, João Miguel Rodrigues trabalhou nos Artistas Unidos, tendo representado em peças como «No papel da vítima», dos Irmãos Presniakov, «Conferência de Imprensa e outras Aldrabices», de Harold Pinter, Antonio Onetti e Antonio Tarantino, entre outros, «Os animais domésticos», de Letizia Russo, e «A fábrica de nada», de Judith Herzberg.


«Últimas palavras do gorila Albino», de Juan Mayorga, «Seis personagens à procura de autor», de Luigi Pirandello, «O peso das razões», de Nuno Júdice, «Rei Édipo», a partir de Sófocles – levada à cena no Teatro Nacional D. Maria II –, e «O quarto», de Harold Pinter, foram outras das peças que representou nos Artistas Unidos.


Além de actor, João Miguel Rodrigues colaborou várias vezes como assistente de encenação de Jorge Silva Melo, tendo encenado a peça «Lilás», de Jon Fosse, levada à cena em 2007, no Centro Cultural de Belém.


Em 2011, voltou a trabalhar com o Teatromosca, de Sintra, onde criou o espectáculo «Europa», a partir de textos de John Berger, de quem já interpretara «Dog Art».


Diário Digital com Lusa» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=573812





«Funeral de João Miguel Rodrigues realiza-se na terça-feira


O funeral do ator e encenador João Miguel Rodrigues realiza-se na terça-feira, ao início da tarde, para o cemitério do Alto de S. João, disse à agência Lusa fonte dos Artistas Unidos.


O corpo de João Miguel Rodrigues, de 44 anos, falecido no domingo, em Lisboa, vítima de derrame cerebral, está na Igreja da Graça desde as 16:00 de hoje, onde permanecerá até às 13:15 de terça-feira, de onde sairá para o cemitério do Alto de S. João, acrescentou Jorge Silva Melo.


João Miguel Rodrigues sentiu-se mal na sexta-feira. No mesmo dia foi transportado ao Hospital de S. José, onde deu entrada em estado de coma e lhe foi diagnosticado um derrame cerebral, disse o diretor dos Artistas Unidos à Lusa, Jorge Silva Melo.


Nascido em Lisboa, João Miguel Rodrigues fez o curso da Comuna, em 1987, onde, no mesmo ano, se estreou como ator na peça "O Despertar da Primavera", de Frank Wedekind, encenada por João Mota.


Como ator, participou em vários espetáculos como "Acabar de Vez", a partir de textos de Stig Dagerman, "A última gravação de Krapp", de Samuel Beckett, e "Tristão e o aspeto da flor", de Francisco Luís Parreira.


O ator e encenador foi um dos fundadores do Teatro de Inverno e, no cinema, participou em "Tarde Demais", de José Nascimento, e em curtas-metragens de José Barahona.


Entre 2004 e 2011, João Miguel Rodrigues trabalhou nos Artistas Unidos, tendo representado nas peças "No papel da vítima", dos Irmãos Presniakov, "Conferência de Imprensa e outras Aldrabices", de Harold Pinter, Antonio Onetti, Antonio Tarantino, "Os animais domésticos", de Letizia Russo, e "A fábrica de nada", de Judith Herzberg, entre outras peças.


Nos Artistas Unidos colaborou como assistente de encenação de Jorge Silva Melo e encenou a peça "Lilás", de Jon Fosse.


Em 2011, voltou a trabalhar com o Teatromosca, de Sintra, para o qual criou o espetáculo "Europa", a partir de textos de John Berger.


Diário Digital com Lusa» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=573951

18/11/11

Teatro do Campo Alegre - FALÁCIA não é um espectáculo qualquer mas, na realidade, será um espectáculo invulgar!...

1«

«INVULGAR – que não é vulgar, comum; especial, raro, incomum (Dic. Houassis)


… pois é! FALÁCIA não é um espectáculo qualquer mas, na realidade, será um espectáculo invulgar!... Invulgar porque não é uma coisa que se veja todos os dias. Invulgar porque talvez nunca mais volte a ter a possibilidade de ver.


Teatro do Campo Alegre
De terça-feira a sábado, 21h30
Domingos, 15h00
Até 30 de Novembro»
------------------------------------------------------------------------------------------------

Teatro de Qualidade, esta Peça, intitulada "Falácia", levada a palco pela Companhia Seiva Trupe, no Teatro Campo Alegre!

Seiva Trupe - "Falácia"

20/10/10

Teatro Nacional - Morreu a Grande Actriz, Mariana Rey Monteiro!

Óbito: Morreu atriz Mariana Rey Monteiro

Lisboa, 20 out (Lusa) -- A atriz Mariana Rey Monteiro morreu hoje, aos 88 anos, confirmou à Lusa fonte próxima da família.

Contactado pela Lusa, o ator Ruy de Carvalho disse que Mariana Rey Monteiro "tinha alguns problemas" de saúde, nomeadamente "de vista e artroses", motivo pelo qual "já estava afastada [do público] há algum tempo".

Ruy de Carvalho lamentou a perda de "uma grande senhora, uma grande atriz e uma grande amiga", que disse recordar "com muita saudade".» in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/11666186.html

«Mariana Rey Monteiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Mariana Dolores Rey Colaço Robles Monteiro (Lisboa, 28 de Dezembro de 1922 - 20 de Outubro de 2010) foi uma actriz portuguesa.
Filha de Robles Monteiro e de Amélia Rey Colaço, estreou-se sob a direcção dos pais, no Teatro Nacional D. Maria II. Participou em numerosas peças da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro. Na televisão deu-se a conhecer em Vila Faia (1982), Chuva na Areia (1984), Cinzas (1992), Roseira Brava (1995) e Vidas de Sal (1996).
Casada com o arquitecto Emílio Gomes Lino (1916-1958), com quem teve três filhos: Manuel Caetano (1948), Francisco Alexandre (1949) e Maria Rita (1952).
Mariana Rey Monteiro faleceu com 87 anos no dia 20 de Outubro de 2010.» in Wikipédia.


"Gente Fina é Outra Coisa" - Uma série que adorei e em que a atriz contracenou com a sua Mãe, outra Grande Senhora!


03/02/10

Arte Teatro - Morreu a Grande Poetisa, Rosa Lobato Faria, aos 77 anos de idade, vitima de doença prolongada!



«Rosa Lobato de Faria

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rosa Maria de Bettencourt Rodrigues Lobato de Faria (20 de Abril de 1932 - 2 de Fevereiro de 2010)[1] foi uma escritora e actriz portuguesa.

[editar] Biografia

Filha de um oficial da Marinha, Rosa Lobato de Faria cresceu entre Lisboa e Alpalhão, no Alentejo. Era viúva de Joaquim Figueiredo Magalhães, editor literário, desde 26 de Novembro de 2008.
Enveredou pela representação ao participar, na televisão, em séries (1987 - Cobardias, 1988 - A Mala de Cartão, 1992 - Crónica do Tempo, 1992 - Os Melhores Anos), sitcoms (1987 - Humor de Perdição, 1990 - Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça, 2002 - A Minha Sogra é uma Bruxa, 2006 - Aqui Não Há Quem Viva) e novelas (1982 - Vila Faia, 1983 - Origens, 2004 - Só Gosto de Ti, 2005 - Ninguém como Tu). Assinou o argumento de Humor de Perdição (1987), Passerelle (1988), Pisca-Pisca (1989), Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça (1990), Telhados de Vidro (1994) e Tudo ao Molho e Fé em Deus (1995).
Como romancista, publicou os livros O Pranto de Lúcifer (1995), Os Pássaros de Seda (1996), Os Três Casamentos de Camila (1997), Romance de Cordélia (1998), O Prenúncio das Águas (1999), galardoado com o Prémio Máxima de Literatura em 2000, A Trança de Inês (2001), O Sétimo Véu (2003), Os Linhos da Avó (2004) e A Flor do Sal (2005). Em co-autoria participou em Os Novos Mistérios da Estrada de Sintra e Código d' Avintes. Para além disto publicou contos infantis (A Erva Milagrosa, As quatro Portas do Céu e Histórias de Muitas Cores).
Na poesia foi autora de A Gaveta de Baixo, longo poema inédito, acompanhado de aguarelas de Oliveira Tavares, estando o resto da sua obra reúnida no volume Poemas Escolhidos e Dispersos (1997). Para o teatro escreveu as peças A Hora do Gato, Sete Anos – Esquemas de um Casamento e A Severa. Foi ainda a letrista que, a par de José Carlos Ary dos Santos, permanece como a mais bem sucedida no Festival RTP da Canção, tendo obtido quatro vezes o primeiro lugar com Amor de Água Fresca (1992), Chamar a Música (1994), Baunilha e Chocolate (1995) e Antes do Adeus (1997).
Experimentou o cinema, sob a direcção de João Botelho, em Tráfico (1998) e A Mulher Que Acreditava Ser Presidente dos Estados Unidos da América (2003), além dos filmes de Lauro António, Paisagem Sem Barcos (1983) e O Vestido Cor de Fogo (1986) e de Monique Rutler, 'Jogo de Mão (1984).
Rosa Lobato de Faria era uma das escritoras e actriz que sera sempre lembrada pelos seus papeis em novelas e por ter escrito letras de musicas para varios cantores. Aos 77 anos a actriz/escritora morre de uma anemia grave.

Notas e referências

  1. Morreu Rosa Lobato Faria. Jornal Público (2 de fevereiro de 2010). Página visitada em 2 de fevereiro de 2010.

[editar] Ligações externas




(Entrevista com Rosa Lobato Faria)


"Rosa Lobato Faria
(para a mãe)



Desaguei de ti para o lençol de espuma


e fui escuna sangue grito faca


Nunca mais saboreei o interior do teu ventre


o mar de nenúfares


os doces dedos da agua


o coração horizontal.




desaguei de ti


para este báltico de poesia


este mediterrâneo de loucura


este mar morto poluído de dias


e de noites atlânticas.




e não te encontro na rota dos meus braços


pertenço-te e não posso


inundar-te de saliva safiras e poemas


devolver-te o leite


alisar-te os cabelos


pousar na tua face de nardo


a sílaba cor da lua


da palavra mãe."



Sara Tavares - "Chamar a Música" - (Portugal ESC 1994)


"Chamar A Música


Esta noite vou ficar assim
Prisioneira desse olhar
De mel pousado em mim
Vou chamar a música
Pôr a prova a minha voz
Numa trova só pra nós


Esta noite vou beber licor
Como um filtro redentor de amor amor amor
Vou chamar a música
Vou pegar na tua mão vou compôr 1 canção


Chamar a música, a música
Tê-la aqui tão perto
Como o vento do deserto
Acordado em mim
Chamar a música, a música
Musa dos meus temas
Nesta noite de açocenas
Abraçar-te apenas
É chamar a música...


Esta noite não quero a TV
Nem a folha de um jornal
Banal que ninguém lê
vou chamar a música
Murmurar o madrigal
Inventar um ritual
Esta noite vou servir 1 chá
Feito de ervas e jasmim
E aromas que não há
Vou chamar a música
Encontrar à flor de mim
Um poema de cetim


Chamar a música, música
Tê-la aqui tão perto
Como o vento do deserto
Acordado em mim
Chamar a música, música,
Musa dos meus temas
Nesta noite de açocenas,
Abraçar-te apenas
É chamar a música..."


(Letra: Rosa Lobato Faria)

Sara Tavares - "Chamar a Música" - (Letra - Rosa Lobato Faria)


08/08/09

Arte Teatro - Raul Solnado, hoje Morreu um Grande Actor e Humorista Português!

«Morreu o actor Raul Solnado
Hoje às 12:57

A direcção clínica do hospital Santa Maria confirmou, esta manhã, a morte do actor Raul Solnado, na sequência de um quadro clínico cardio-vascular «muito complicado». O actor faleceu aos 79 anos.
O actor Raul Solnado faleceu este sábado, aos 79 anos, às 10:50, de doença cardio-vascular grave, informou o hospital de Santa Maria, em Lisboa.
Raul Augusto Almeida Solnado, nasceu a 19 de Outubro de 1929, foi humorista, apresentador de televisão e actor.
Até à sua morte foi director da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas situada em Carnide, Lisboa, que fundou juntamente com Armando Cortez, entre outros.
Solnado começou a trabalhar em 1947 no teatro amador, na Guilherme Cossul - uma colectividade que nunca esqueceu. Em 1952, estreou-se profissionalmente num show no Maxime e a partir daí não mais parou: opereta, revista, teatro clássico, cinema, televisão.
O grande salto deu-se na década de 60: o monólogo "A Guerra de 1908", estreado em Outubro de 1961, cedo passou a ser a guerra do Solnado.
Oito anos mais tarde, em 1969, com Carlos Cruz e Fialho Gouveia apresentou na RTP um programa inovador que se tornou um marco na programação televisiva: o "Zip-Zip". Na década de 60 criou de raiz e dirigiu o teatro Villaret.» in http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=1329528

«Raul Solnado

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Este artigo ou seção precisa ser wikificado.
Por favor ajude a formatar este artigo de acordo com as diretrizes estabelecidas no livro de estilo.
Editor: considere colocar o Mês e o Ano da marcação.

Raul Augusto Almeida Solnado, GCIH (Lisboa, 19 de Outubro de 1929 - Lisboa, 8 de Agosto de 2009) foi um humorista, apresentador televisivo e actor português.

Índice

[esconder]



[editar] Biografia

Unanimemente reconhecido como um dos maiores nomes do humor português, começou a fazer teatro na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul (1947), profissionalizando-se em 1952.
Em 1953 estreia-se no teatro de revista com "Viva O Luxo", apresentado no Teatro Monumental. Entra também em "Ela não Gostava do Patrão".
1956 é o ano de "Três Rapazes e Uma Rapariga" no Teatro Avenida. Participa ainda nos filmes "O Noivo das Caldas" e "Perdeu-se um Marido".
No ano de 1958 participou nos filmes "Sangue Toureiro" e "O Tarzan do Quinto Esquerdo". Desloca-se pela primeira vez ao Brasil em 1958 mas correu tudo mal.
Em 1960 torna-se primeiro actor na peça "A Tia de Charley" apresentada no Teatro Monumental. Participa no filme "As Pupilas do Senhor Reitor" (Prémio S.N.I.).
"A Guerra de 1908", um sketch do espanhol Miguel Gila, adaptado para português por Solnado, é interpretado na revista "Bate o Pé", estreada no Teatro Maria Vitória em Outubro de 1961. Entra também no filme "Sexta-feira, 13".
O disco que reunia "A Guerra de 1908" e "A História da Minha Vida", editado em Abril de 1962, bateu todos os recordes de vendas de discos.
Em 1962 entra em "Lisboa à Noite", em cena no Teatro Variedades, onde interpreta os sketcks "É do Inimigo" e "Concerto do Inimigo". É protagonista do filme neo-realista "Dom Roberto", de José Ernesto de Sousa. Vence o Prémio de Imprensa para melhor actor de cinema.
Após 1963, faz teleteatro no Brasil e na RTP. "Vamos Contar Mentiras" é o grande espectáculo do ano de 1963. Torna-se em 1964 fundador e empresário do Teatro Villaret. A estreia foi em 1965 com "O Impostor-Geral" onde foi o protagonista.
Mariema e Raul Solnado recebem os Prémios de Imprensa para melhores actores de teatro de revista.
Em Maio de 1966 foi lançado o EP "Chamada Para Washington."
O Ep "Cabeleireiro de Senhoras" foi lançado em Dezembro de 1968. Em Janeiro de 1969 foi editada a compilação "O Irressistível Raul Solnado" que incluía alguns dos principais exitos editados anteriormente em EP (Historia do Meu Suicidio, Chamada para Washington, O Bombeiro Voluntário, A Guerra de 1908, O Cabeleireiro de Senhoras, Historia da Minha Vida).
No dia 24 de Maio de 1969 foi gravado o primeiro programa do "Zip-Zip", no Teatro Villaret. A última emissão foi no dia 29 de Dezembro do mesmo ano. O programa da autoria de Solnado, Fialho Gouveia e Carlos Cruz foi um dos marcos desse ano.
Em Dezembro de 1969 é o protagonista de "O Vison Voador".
A peça "O Tartufo de Moliére" é estreada em Janeiro de 1972. Ainda em 1972 participa na revista "Prá Frente Lisboa". A canção "Malmequer" tornou-se um grande êxito popular.
Em 1974 entra no filme "Aventuras de um Detective Português".
O programa "A Visita da Cornélia" é um grande sucesso da televisão portuguesa em 1977.
Com César de Oliveira adapta a Peça "Checkup" do dramaturgo brasileiro Paulo Pontes. "Isto É Que Me Dói" incluía no elenco Raul Solnado, Guida Maria, Helena Matos, Joel Branco, Cândido Mota, Luís de Mascarenhas e David Silva.
O single "Dá O Cavaquinho, Os Ferrinhos e a Pandeireta" de 1978 inclui dois temas de Luiz Miguel d'Oliveira: "É Tão Bom Sabe tão Bem" e "Viste O Lino?".
Repete o enorme êxito com a peça "Há Petróleo no Beato" de 1981. "Super Silva" foi outro êxito enorme.
Com Fialho Gouveia e Carlos Cruz apresenta na RTP o programa "O Resto São Cantigas" onde foram recordados músicos e compositores da época áurea da música ligeira portuguesa.
No concurso televisivo "Faz de Conta" mostra todo o seu talento ao contracenar e improvisar com os concorrentes que lhe davam réplica.
Na televisão é o protagonista da sitcom "Lá Em Casa Tudo Bem" que dura vários meses.
Em 1987 interpreta um papel dramático no filme "A Balada da Praia dos Cães", de José Fonseca e Costa, baseado no livro de José Cardoso Pires.
Foi actor convidado do Teatro Nacional D. Maria II, como protagonista da peça "O Fidalgo Aprendiz", de D. Manuel de Melo.
Publicou a sua autobiografia – A Vida Não Se Perdeu (1991).
Em 1992 foi actor convidado do Teatro Nacional de S. Carlos, na personagem Frosch da opereta "O Morcego", de Strauss.
Em 1993 participou, ao lado de Eunice Muñoz, na telenovela "A Banqueira do Povo" de Walter Avancini.
Entrou na peça "As Fúrias", de Agustina Bessa-Luís, no Teatro Nacional D.Maria II, em 1994.
Em 1995 fez "O Avarento", de Molière, no Teatro Cinearte, encenado por Helder Costa. Nesse editado a compilação "Best Seller dos Discos".
Em Março de 2000 realizou-se em Tondela uma homenagem, organizada pelo grupo Trigo Limpo ACERT, que foi acompanhada por uma exposição biográfica sobre o actor, baseada no livro de Leonor Xavier, "Raul Solnado - A Vida Não Se Perdeu".
Em 2001 voltou aos palcos do teatro com um papel de grande relevo na peça "O Magnífico Reitor" de Freitas do Amaral. Recebe o Prémio Carreira Luíz Vaz de Camões.
Foi homenageado em 2002 com a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa e recebeu, em 10 de Junho de 2004, do Presidente Jorge Sampaio a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.
A compilação "Tá Laáa…? O Melhor de Raul Solnado - volume 2" inclui o inédito "O Paizinho do Ladrão", "A História do Meu Suicídio" e ainda gravações "No Zip Zip", "No Teatro" e "Nas Cantigas". Além de "Fado Maravilhas" e de "Malmequer" inclui duas novas gravações: "Eu Já Lá Vou" e "Haja Descanso (Viva o Chouriço)".
Foi, até à sua morte, Director da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas, que fundou juntamente com Armando Cortez, entre outros.


[editar] Discografia



[editar] Álbuns

  • O Riso é... Solnado (LP, Odeon, 1964)
  • O Irressistivél (LP, Parlophone, 1969)
  • Volume 2 (LP, Parlophone, 1973)
  • O Raul Solnado Conta Histórias Para Nós (LP, Polygram)
  • Uma Visita de Natal (LP, Orfeu)
  • Humor
  • Isto É Que me Doí (2LP, EMI, 1977)
  • Best-Seller dos Discos (CD, EMI, 1995)
  • A Guerra de 1908 - Colecção Caravela (CD, EMI, 1996)
  • Solnado ao Vivo no Zip (CD, Strauss, 1999)
  • Tá Laáa...? (CD, EMI, 2004)


[editar] Singles e EPS

  • Soldado Que Vais P'rá Guerra [Guerra de 1908/História da Minha Vida (EP, Parlophone, 1962) 1133
  • Ida Ao Médico/A Selva E Os Seus Leopoldos (EP, Parlophone, 1962) 1143
  • É do Inimigo?/Concerto de Violino (EP, Parlophone, 1963) 1150
  • A Bombeiral da Moda [O Bombeiro Voluntário/É da Maternidade] (EP, Parlophone, 1964) 1184
  • O Impostor-Geral ()
  • Chamada Para Washington/O Repuxo (EP, Parlophone, 1966) 1237
  • O Pinguinhas (1ª e 2ª parte) (EP, Parlophone, 1967) 1305
  • O Cabeleireiro de Senhoras/A História do Meu Suicídio (EP, Parlophone, 1968) 1344
  • A Campanha do Casca (Single, Exito, 1968)
  • Raul Solnado (Ludgero Olodualdo) canta Badaladas (Single)
  • Cirurgia Plástica (1ª e 2ª parte) (Single, Parlophone) 006-40 189
  • O Palhaço Verde - História Infantil (1ª e 2ª parte) (Single, Parlophone)
  • Malmequer/Faduncho (Single, 1972)
  • Algumas Histórias Com Juízo (Single, Zip-Zip, 197) 10038
  • Fado Fadinho [Fado Maravilhas/Fado Calcinhas] (Single, Zip-Zip, 197) 30032/S
  • Es Preferible/Es Meson Del Gitano (Single, Zip-Zip, 197) 30007/S
  • O Mosquito e o leão/O Corvo e a Raposa (Single, Philips) 6031039
  • Dá O Cavaquinho, Os Ferrinhos e a Pandeireta (Single, Orfeu, 1978) Ksat645
  • Fado Do Regresso/A Nossa Cidade (Single, 1979)
  • Zé Canal (Single, 1981)


[editar] Cinema

No cinema participou em dez películas entre 1956 e 1975, de realizadores como Arthur Duarte, Henrique Campos, Augusto Fraga, Perdigão Queiroga, José Ernesto de Souza, entre outros, contracenando com alguns dos maiores nomes do teatro e cinema de então - Laura Alves, Eugénio Salvador, Raúl de Carvalho, João Guedes, Curado Ribeiro ou António Silva. Os seus mais recentes trabalhos no grande ecrã remontam a Requiem de Alain Tanner (1998), Senhor Jerónimo de Inês de Medeiros (1998), O Bobo de José Álvaro Morais (1987) e Balada da Praia dos Cães, de Fonseca e Costa (1987).
Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Raul Solnado.


[editar] Notas





[editar] Ligações externas



Raul Solnado - "A guerra de 1908"

Raul Solnado e Zeloni no Show do Dia 7 - (jul-1967)

Raul Solnado - "A Historia do Meu Suicidio"

Raúl Solnado - "Foi Agradecer aumento de salário a Salazar" - (1981)

Raúl Solnado e Julio César - "A bomba de Gasolina" - (1981)

Raul Solnado - "Casei com uma Velha"

Raul Solnado - "Ida ao Médico"