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29/04/23

Política de Energia - A empresa sueca de energia Mälarenergi iniciou um projeto para descontaminar a instalação e enchê-la com água quente, a temperaturas de até 95 °C.


«O inovador projeto para encher cavernas com água quente e aquecer cidade

Durante a Guerra Fria, as imensas cavernas abaixo da cidade sueca de Västerås abrigavam uma reserva de 300 mil metros cúbicos de petróleo.

A intenção era abastecer a Suécia no caso de uma Terceira Guerra Mundial, que isolasse o país do mercado internacional de energia.

Em 1985, quando as tensões geopolíticas começaram a diminuir, as cavernas foram esvaziadas e assim permaneceram, segundo o repórter de tecnologia da BBC, Chris Baraniuk – até agora.

A empresa sueca de energia Mälarenergi iniciou um projeto para descontaminar a instalação e enchê-la com água quente, a temperaturas de até 95 °C.

Essencialmente, estão a construir um gigantesco termossifão subterrâneo – segundo a empresa, o maior do tipo na Europa.

“É bastante húmido”, diz Lisa Granström, chefe interina da unidade comercial de Calor e Energia da Mälarenergi, ao descrever a sua última visita aos túneis.

“[As cavernas são] muito mais quentes do que se esperava”, explica. “Ainda têm um pouco de cheiro de óleo”.

As cavernas ficam num lugar não revelado. Têm capacidade para armazenar água suficiente para encher cerca de 120 piscinas olímpicas. E são 11 vezes maiores que o maior tanque de água quente superficial da Mälarenergi na região, diz Granström à BBC.

Este tipo de armazenamento térmico é uma das diversas formas de armazenar calor no solo para uso posterior.

Com o auge das energias renováveis e as preocupações com a segurança energética da Europa após a invasão da Ucrânia pela Rússia, especialistas defendem que os sistemas de armazenamento de calor subterrâneo sejam mais aproveitados.

No caso de Västerås, o calor das cavernas será transportado por tubos para uma rede de aquecimento urbano, que atende 98% dos lares da cidade de 130 mil habitantes.

A Mälarenergi pretende começar a encher as cavernas com água no final de 2023. A instalação irá oferecer 500 MW de energia de calefação urbana.

Um enorme termossifão natural

Todo esse calor vem da queima de material. A empresa sueca dispõe de uma central elétrica próxima, equipada com fornos para combustão de resíduos ou de biomassa. Esses fornos geram energia elétrica ou térmica.

Granström afirmou a Baraniuk que a tecnologia de captura de carbono – que reduziria as emissões nocivas da central – ainda não foi implementada, mas que a empresa está a estudar a sua instalação.

O depósito de água quente permitirá que a Mälarenergi continue a aquecer as casas nos dias frios de inverno, quando existe alta procura, sem reduzir a produção de eletricidade da central energética.

Armazenar o calor debaixo da terra costuma funcionar bem porque é muito difícil que ele escape. O próprio solo fornece bom isolamento.

Granström explicou à BBC que as cavernas da Mälarenergi irão reter o calor por várias semanas e que o sistema deve ficar particularmente estável depois de alguns anos, quando aumentar a temperatura do solo adjacente.

“Depois de aquecer, a perda não é muito grande, já que as rochas à sua volta já estarão quentes”, assegura.

Este sistema pode chamar a atenção dos moradores de cidades como Londres, que precisam de enfrentar altas temperaturas quando viajam de metro.

O projeto de Västerås não é o primeiro deste tipo. Em 2021, a empresa de energia Helen começou a encher com água quente um sistema de cavernas um pouco menor, na ilha de Mustikkamaa, na Finlândia.

A instalação está agora em operação e fornece calor a 25 mil apartamentos por todo o ano, segundo a empresa. “Estas soluções são geniais”, afirma a professora Fleur Loveridge, da Universidade de Leeds, no Reino Unido.

// BBC Brasil» in https://zap.aeiou.pt/projeto-encher-cavernas-agua-532942

(Cavernas com água quente na Suécia | Jornal da Band)

#energia    #västerås    #grutas     #cavernas

13/05/22

Política de Energia - Portugal vai ser o lar do maior parque solar flutuante do velho continente, que será composto por 12 mil painéis e estará operacional em Julho, no maior lago artificial da Europa ocidental, no Alqueva.


«O maior parque solar flutuante da Europa está a nascer em Portugal

O projeto conta com 12 mil painéis solares e vai nascer na barragem do Alqueva. Começará a funcionar em Julho e é uma peça-chave no objetivo da EDP, que quer que toda a sua produção energética seja limpa até 2030.

Portugal vai ser o lar do maior parque solar flutuante do velho continente, que será composto por 12 mil painéis e estará operacional em Julho, no maior lago artificial da Europa ocidental, no Alqueva.

Apesar de Portugal não ser dependente da energia russa, o projeto também servirá como uma arma para o combate à inflação que se tem notado no petróleo e permitirá ao país ser mais independente na produção energética, nota a Reuters.

A obra está nas mãos da EDP e é uma peça importante no avanço dos investimentos que Portugal tem feito nas energias renováveis. Na quinta-feira passada, Miguel Patena, diretor do projeto, afirmou que produção energética no parque custaria um terço da produção à base de gás.

O parque terá a dimensão de quatro campos de futebol e vai produzir 7.5 gigawatt/hora (GWh) de eletricidade anualmente. A quantidade produzida será suficiente para satisfazer as necessidades energéticas de 1500 famílias.

Ana Paula Marques, presidente executiva da EDP Espanha, adianta que o projeto é um grande passo na busca do objetivo da empresa de ser “100% verde em 2030“. As energias renováveis já representam 78% da capacidade de produção da EDP.

Em 2017, a empresa portuguesa também inovou a nível europeu ao ser a primeira a testar como a energia hídrica e solar podem ser complementadas, com um projeto piloto na barragem de Alto Rabagão, onde instalou 840 painéis solares.

As vantagens dos painéis flutuantes

É provável que a instalação de parques solares flutuantes cresça no futuro devido à sua eficiência e baixo custo ao poderem ser ligados a elos já existentes na rede elétrica e também por não exigirem a compra de terrenos caros.

Portugal não é o único país nesta corrida e já vários países apostaram nestas formas de produção de energia. No ano passado, o maior parque solar flutuante do mundo nasceu em Taiwan, na barragem Sirinhorn. Conta com 145 mil painéis solares.

Já em Valais, na Suíça, foi criado o primeiro parque solar nas montanhas, localizado a 1800 metros acima do nível do mar. O projeto foi até galardoado com o prémio nacional Watt d’Or, sendo considerado a melhor inovação no ramo das energias renováveis em 2020, revela o Interesting Engineering.» in https://zap.aeiou.pt/maior-parque-solar-flutuante-europa-478103

(Fotovoltaico Flutuante, Oportunidades e Desafios | Webinar)

27/02/19

Política Energética - Os países e as empresas que controlarem a produção deste elemento serão donos da energia do futuro.



«Lítio: a febre do “ouro branco” está a mudar o mundo
António Sarmento
27 Fevereiro 2019, 12:47

Portugal tem uma das maiores reservas de lítio a nível mundial. Os países e as empresas que controlarem a produção deste elemento serão donos da energia do futuro.» in https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/litio-a-febre-do-ouro-branco-esta-a-mudar-o-mundo-416612



(Portugal Lítio)


14/03/18

Política Energética - O consumo de eletricidade em Portugal foi assegurado na íntegra por fontes renováveis, sobretudo energia eólica, durante 69 horas seguidas, ou seja, quase três dias, entre sexta e segunda-feira, anunciou hoje a APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis.



«Durante três dias Portugal viveu só à base de energias renováveis

O consumo de eletricidade em Portugal foi assegurado na íntegra por fontes renováveis, sobretudo energia eólica, durante 69 horas seguidas, ou seja, quase três dias, entre sexta e segunda-feira, anunciou hoje a APREN - Associação Portuguesa de Energias Renováveis.

Segundo um comunicado da associação, que cita dados da REN – Redes Energéticas Nacionais, o período em que o consumo de eletricidade foi assegurado apenas por fontes renováveis em Portugal Continental decorreu precisamente entre as 16:00 de sexta-feira, dia 09 de março, e as 13:00 de segunda-feira, 12 de março.

A eletricidade de origem renovável produzida naquele período foi de 521 Giga Watts por hora (GWh), enquanto o consumo elétrico nacional foi de 408 GWh, diz a APREN, acrescentando que as centrais eólicas nacionais, só por si abasteceram o consumo elétrico em 65% daquele período.

“Estes dados reforçam o papel das fontes renováveis no abastecimento fiável e seguro das necessidades elétricas de Portugal”, sublinha a associação.

“Se chuva e vento permitem estes recordes no Inverno, torna-se imperioso fomentar e avaliar as mais-valias do aproveitamento da energia solar fotovoltaica”, acrescenta a APREN, defendendo que “só assim se conseguirá assegurar que no Verão também se alcancem contribuições significativas de fontes de energia não emissoras de gases de efeito de estufa”.

Em Portugal, as centrais de energia renovável (hídricas, eólicas, solares, geotérmicas e de biomassa) produzem anualmente, em média, 54% das necessidades elétricas nacionais, o que permite reduzir as importações de combustíveis fósseis em perto de 750 milhões de euros por ano, afirma a APREN no comunicado.

Ainda de acordo com a associação, “o setor renovável nacional permitiu criar um 'cluster' industrial responsável por mais de 56 mil empregos (diretos e indiretos) e por uma exportação de equipamentos (aerogeradores, painéis fotovoltaicos e componentes elétricas e eletromecânicas) que ascende a 400 milhões de euros por ano”.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/durante-tres-dias-portugal-viveu-so-a-base-de-energias-renovaveis


(Alemanha e Portugal batem recordes de energias renováveis)


(2011 Energias renováveis em Portugal, Reportagem RTP Linha da Frente Jan 12, 2011 8 54 PM)


(Portugal - Energias Sem Fim)


19/01/18

Política de Energia - A produção de petróleo dos Estados Unidos vai atingir este ano um máximo desde 1970 e superar a da Arábia Saudita, segundo maior produtor mundial, e aproximar-se da da Rússia, líder mundial, indicou a Agência Internacional de Energia.




«Estados Unidos vão atingir produção máxima de petróleo e ultrapassar Arábia Saudita
Jornal Económico com Lusa

A produção de petróleo dos Estados Unidos apoia-se na subida do preço do petróleo, que aumentou para níveis acima dos 60 dólares e máximos desde dezembro de 2014, adianta a AIE, organismo dependente da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).

A produção de petróleo dos Estados Unidos vai atingir este ano um máximo desde 1970 e superar a da Arábia Saudita, segundo maior produtor mundial, e aproximar-se da da Rússia, líder mundial, indicou a Agência Internacional de Energia.

No relatório mensal, divulgado a 19 de janeiro em Paris, a Agência Internacional de Energia (AIE) prevê que os Estados Unidos aumentem este ano a produção de petróleo em 1,35 milhões de barris por dia, ou seja superar os 10 milhões de barris e rivalizar com os dois gigantes que continuam a limitar as extrações.

A produção de petróleo dos Estados Unidos apoia-se na subida do preço do petróleo, que aumentou para níveis acima dos 60 dólares e máximos desde dezembro de 2014, adianta a AIE, organismo dependente da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).

Graças a esta dinâmica norte-americana, a AIE prevê que a extração dos países não pertencentes à OPEP (Organização de Países Exportadores de Petróleo) suba em 1,7 milhões de barris diários, contra um acréscimo de 700.000 barris verificado no ano passado.

Em relação à OPEP, a agência prevê que o cartel mantenha os cortes de produção e respeite o acordo, que termina no final do ano e que o levou a cortar em 400.000 barris por dia no ano passado, para 39,2 milhões.

A Venezuela liderou os cortes de produção em 2017, sublinha a AIE.

Quanto à procura, a AIE mantém as previsões de crescimento para 2018 em 1,3 milhões de barris por dia para um total de 99,1 milhões de barris por dia.

Estas estimativas traduzem uma desaceleração da procura face a 2017 que se explica pelo encarecimento do produto, a diminuição do consumo na China associada às políticas ecológicas e à crescente concorrência do gás natural nalguns países.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/estados-unidos-vao-atingir-producao-maxima-de-petroleo-e-ultrapassar-arabia-saudita-258417


02/01/18

Política de Energia - Os novos equipamentos de aquecimento, adequados à nova legislação europeia que obriga a mais eficiência energética a partir deste ano, vão reduzir as emissões poluentes no equivalente a menos 250 mil carros a gasóleo, diz a associação ambientalista Zero.



«Novos aquecedores reduzem fatura de energia e "retiram" 250 mil carros das estradas

Os novos equipamentos de aquecimento, adequados à nova legislação europeia que obriga a mais eficiência energética a partir deste ano, vão reduzir as emissões poluentes no equivalente a menos 250 mil carros a gasóleo, diz a associação ambientalista Zero.

A Zero lembra, num comunicado divulgado hoje, que a nova legislação sobre aquecedores pode representar à escala europeia, até 2020, uma redução de 6,7 milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono por ano e de 600 toneladas de emissões poluentes de óxidos de azoto.

A 01 de janeiro entrou em vigor o regulamento europeu 2015/1188, que estipula os novos requisitos para aquecedores de ambiente local, que terão de ser mais eficientes. No entanto, sublinha a Zero no comunicado, ainda podem estar à venda equipamentos dos antigos.

A lei que agora entrou em vigor abrange todos os equipamentos de aquecimento, a eletricidade ou a gás, a óleo ou termoventiladores.

O uso destes equipamentos aumenta a fatura da energia. Nas contas da Zero um irradiador a óleo, de 2.000 watts, pode custar cerca de 40 cêntimos por hora.

Com a nova lei, todos os aquecedores fabricados desde segunda-feira estão sujeitos a regras mais “verdes”, tendo de cumprir uma gama de eficiência energética que varia entre os 31% e os 74% e tendo também limitações a nível de emissões de óxido de azoto.

A associação ambientalista chama a atenção dos consumidores para o facto de antigos e novos produtos de aquecimento poderem coexistir no mercado e diz que alguns dos aquecedores vão ter agora associada uma etiqueta energética, ainda que tal não seja obrigatório para os irradiadores elétricos a óleo.

O regulamento da Comissão Europeia, obrigatório em todos os países membros, diz na nota introdutória que os aspetos ambientais mais significativos dos aquecedores domésticos são o consumo de energia e emissões de óxidos de azoto na fase de utilização.

E diz que o consumo de energia e emissão de poluentes dos aquecedores podem ser reduzidos aplicando tecnologias atualmente existentes e sem um aumento de custos.

“Os requisitos de conceção ecológica não devem afetar a funcionalidade ou a acessibilidade dos preços dos aquecedores de ambiente local na perspetiva do utilizador final, nem prejudicar a saúde, segurança ou o ambiente”, avisa a Comissão.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/novos-aquecedores-reduzem-fatura-de-energia-e-retiram-250-mil-carros-das-estradas
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