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15/11/13

Política Local - Candidato à concelhia do PS/Porto e seu filho terão pago 4454 euros de quotas, todavia, José Luís Costa Catarino nega pagamento, mas admite que familiares tenham passado cheques.



«Mais 603 socialistas com quotas pagas por outros militantes
MARGARIDA GOMES 15/11/2013 - 00:38

Candidato à concelhia do PS/Porto e seu filho terão pago 4454 euros de quotas. Todavia, José Luís Costa Catarino nega pagamento, mas admite que familiares tenham passado cheques.

O pagamento de quotas no PS não é uma prática de hoje, mas nunca como agora este procedimento atingiu tamanha dimensão como agora. A questão está a indignar muita gente no partido e há dirigentes nacionais que, em surdina, reclamam a intervenção do secretário-geral.

No Porto, o pagamento de quotas em atraso não tem a expressão de Matosinhos, mas mesmo assim há 603 socialistas que viram as quotas pagas por outros militantes, e, em Gondomar, o presidente da concelhia, Luís Filipe Araújo, que se recandidata, assume que pagou quotas a militantes de uma secção que não a sua.

Fontes socialistas garantiram ao PÚBLICO que uma parte das quotas de militantes do Porto, no valor de 2102 euros, foi paga por cheque assinado por José Luís Costa Catarino, que está a preparar a sua candidatura à concelhia. O seu filho, José Luís Macieira Catarino, pagou 2.352 euros. O valor total dos cheques emitidos é de 4.454 euros.

Contactado nesta quinta-feira pelo PÚBLICO, José Luís Costa Catarino nega ter feito qualquer pagamento e dispara: “Isso é uma grande mentira”. “Não fiz pagamento nenhum a não ser da minha própria quota”, garante, acrescentando: ”Estou a fazer uma afirmação peremptória, não tive nada a ver com esse filme que me passa completamente ao lado”. Mas perante a insistência do PÚBLICO, Catarino diz: ”Tenho familiares com o nome parecido com o meu e pode ter acontecido que algum deles tenha passado cheques”.

Afirmando que “nunca esteve metido em golpes baixos”, o candidato à liderança da concelhia do PS/Porto também desmente estar associado ao pagamento de quotas a militantes em Amarante, onde Américo Paulo se candidata. Envolvido na preparação da sua candidatura, Catarino garante que se vencer as eleições contra Manuel Pizarro, actual lidere concelhio, “vai respeitar escrupulosamente o acordo feito para a Câmara do Porto” entre o independente Rui Moreira, presidente da câmara, e o socialista Manuel Pizarro, vereador da Habitação Social.

Esta é a terceira vez que José Luís Costa Catarino, que foi presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, nomeado pelo Governo do PS do qual Manuel Pizarro era secretário de Estado-Adjunto da Saúde, se recandidata à presidência da comissão política concelhia.

Em Gondomar, o líder concelhia, Luís Filipe Araújo, assume que pagou quotas de militantes da secção de S. Cosme, mas revela não se lembrar nem quantas foram pagas nem o valor despendido. “Não sei dizer ao certo quantas foram pagas e o valor em causa, mas garanto que o valor não se aproxima nem de longe nem de perto dos 11 mil euros pagos em quotas em Matosinhos”, afirma, revelando que o pagamento de quotas “é um procedimento normal do partido há muito tempo”.

Filipe Araújo desmente, todavia, que tenha feito qualquer pagamento em relação a militantes de secção de S. Pedro da Cova.

Há uma indignação grande no PS por causa do “pagamento fraudulento” das quotas, como classificou o presidente da concelhia do PS de Matosinhos, Ernesto Páscoa, e há dirigentes nacionais, que em surdina,  pedem a intervenção do secretário-geral.

O PÚBLICO fez várias diligências junto do presidente da distrital do PS/Porto, José Luís Carneiro, mas sem sucesso. Na quarta-feira, o líder federativo veio dizer que o caso das quotas pagas em Matosinhos é para “ir até às últimas consequências”. Muitos militantes aguardam agora que José Luís Carneiro tome uma posição idêntica em relação ao Porto.

O presidente da concelhia, Manuel Pizarro, prefere manter o silêncio sobre o que se está a passar, mas é provável que sábado, na apresentação da sua candidatura, o tema faça parte da sua intervenção.

As concelhias vão a votos dentro de três semanas e há muitas movimentações porque os mandatos que saírem destas eleições são para os próximos quadro anos.» in http://www.publico.pt/politica/noticia/mais-603-socialistas-com-quotas-pagas-por-outros-militantes-1612564

31/10/13

Vizela Política Local - O presidente da Câmara Municipal de Vizela, Dinis Costa, nomeou o seu filho, Dinis Miguel Costa, para o cargo de adjunto do Gabinete da Presidência.

Ser-se autarca e nomear o filho para cargo na Câmara

«Vizela Ser-se autarca e nomear o filho para cargo na Câmara

O presidente da Câmara Municipal de Vizela, Dinis Costa, nomeou o seu filho, Dinis Miguel Costa, para o cargo de adjunto do Gabinete da Presidência. Embora a contratação seja legal, o PSD local, escreve o Jornal de Notícias, acusa o autarca de falta de ética.

A nomeação do filho do autarca já instalou a polémica na região e levou o PSD local a considerá-la como um acto reprovável do ponto de vista da ética, lê-se no Jornal de Notícias.

Embora esta nomeação seja legal, o PSD admite que “revela o que de pior se tem assistido na política nacional e local”.

O agora adjunto do Gabinete da Presidência concluiu o mestrado em Marketing no ano passado e, com o novo cargo, vai receber cerca de 2.000 euros mensais.» in http://www.noticiasaominuto.com/politica/124530/ser-se-autarca-e-nomear-o-filho-para-cargo-na-camara?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=afternoon#.UnKwCnDIZGQ
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Isto é uma vergonha e traduz muito do que se passa nas autarquias locais... filhos, sobrinhos, primos, enteados... por aí fora; mas diz muito da sociedade portuguesa, no que concerne ao nepotismo vigorante...


14/07/09

Eleições no Marco de Canavezes sempre muito quentes - Manuel Moreira agredido!













«Autarca apresenta queixa contra mulher que o agrediu durante espectáculo
13 | 07 | 2009 18.50H


O presidente da Câmara do Marco de Canaveses, Manuel Moreira, revelou hoje à Lusa que vai apresentar queixa contra uma mulher do Porto que o agrediu domingo à tarde durante um espectáculo público.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
O incidente ocorreu durante um espectáculo de folclore, integrado no programa das festas concelhias, quando uma mulher de 41 anos subiu ao palco, retirou o microfone ao autarca, proferiu alguns insultos e desferiu-lhe uma forte bofetada.
Manuel Moreira, como o próprio contou à Lusa, estava a entregar um troféu ao grupo de folclore da Folhada e agradecia a sua participação no evento.
O autarca, que não reagiu à agressão, gracejou hoje "que a mulher tinha a mão pesada".
A mulher, que continuou a proferir insultos e outros impropérios contra o autarca, mesmo depois deste ter abandonado o local, foi identificada pela polícia municipal e posteriormente pela GNR.
"Não tenho nenhum motivo para pensar que o ataque foi instrumentalizado, mas também não encontro nenhuma motivação para a agressão de que fui vítima", afirmou hoje o autarca marcuense, que optou por apresentar queixa na GNR.
Num primeiro momento, o autarca desvalorizou o incidente mas hoje decidiu que quer o caso "bem esclarecido", uma vez que a câmara a que preside desde 2005 "não tira terrenos a ninguém", numa alusão às acusações da agressora.
O auto de notícia seguirá depois para o Ministério Público e Manuel Moreira pretende que o caso seja investigado e esclarecido, porquanto a mulher afirmou, perante muitas centenas de pessoas que assistiam ao espectáculo, que "nesta Câmara Municipal são todos corruptos",
A mulher diz ainda que é "baronesa" e alegou, por diversas vezes, que os terrenos onde decorrem os espectáculos "pertenciam aos seus antepassados", relatou o autarca.
"A actual câmara não tem conhecimento de nenhum processo que envolva esta senhora ou os seus familiares e apesar de não estar seguro que seja um incidente instrumentalizado, também é muito estranho que esta senhora tenha vindo do Porto para adoptar um animal [foi a explicação que deu para a sua presença no Marco] e acabe a agredir o presidente da câmara", observou.
A senhora, face ao estado exaltado em que se encontrava, foi levada de ambulância ao hospital local, mas regressou posteriormente a casa na companhia de uma amiga e de dois filhos menores que a acompanhavam.
Manuel Moreira confia que "não haverá motivações políticas" neste incidente, mas assegura que como recandidato à câmara em 11 de Outubro "deseja travar um combate democrático" com todos os seus adversários, aos quais pede "muita elevação"» in http://www.destak.pt/artigos.php?art=35308