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08/11/24

Música Portuguesa - "Pop toma", excelente canção interpretada por Lena D'Água, com a voz cristalina e juvenil de sempre...


Lena d'Água - "Pop Toma"

(PATRIMONIUM - LENA D'ÁGUA AO VIVO EM AMARANTE)


"POP TOMA
Canção de Lena D'Água


Queres a letra fácil e a canção orelhuda
Não queres nada sábio
Só que seja igual ao que passa na rádio

Queres um corpo fit, numa roupa de moda
Sorriso idiota
Uma foto diária do decote ou da coxa
Lembra-te sempre da outra

Queres pop, toma
Queres top, toma
Queres pop, toma
Pop, top, toma

Queres pop, toma
Queres top, toma
Queres pop, toma
Pop, top, toma

Queres o discurso vazio
Que não levante má onda
Queres o sujeito passivo
Que não seja impulsivo e não te peça contas

Queres a história de vida, a desgraça, o exemplo
A curta biografia
É melhor morrer nova do que velha e louca
Lembra te sempre da outra

Queres pop, toma
Queres top, toma
Queres pop, toma
Pop, top, toma

Queres pop, toma
Queres top, toma
Queres pop, toma
Pop, top, toma

Queres pop, toma (pop, toma)
Queres top, toma (top, toma)
Queres pop, toma (pop, toma)
Pop, top, toma

Queres pop, toma (pop, toma)
Queres top, toma (top, toma)
Queres pop, toma (pop, toma)
Pop, top, toma

Queres pop, toma (pop, toma)
Queres top, toma (top, toma)
Queres pop, toma (pop, toma)
Pop, top, toma

Queres pop, toma (pop, toma)
Queres top, toma (top, toma)
Queres pop, toma (pop, toma)
Pop, top, toma"

Fonte: Musixmatch
Compositores: Pedro Da Silva Martins


17/09/24

Música Portuguesa - Nena e Carolina de Deus, num tema extraordinário, com uma força intrínseca e uma interpretação de grande qualidade!


Nena - "Lembras-te de mim?" - (feat. Carolina de Deus) (Official Music Video)


"Lembras-te de mim?

Vi uma amiga de infância
Que perdi com a distância
Já lá vão uns anos

Nem sei o que é que faz agora
Se inclusive foi embora
Que país? Que planos?

Se foi atrás do velho sonho
Está melhor, eu já suponho
Só de a ver mais mulher

Se ainda dança pelas ruas
Como se estas fossem suas
E não de um Estado qualquer

Encontraste no ombro de alguém
Um conforto igual a de uma mãe
Filhos serão como os meus também
Eles até iam dar-se bem

Sou eu neste jardim
Foi sem querer, mas fim
Lembras-te de mim?
Eu vim

Não sei se passo aquela parte
Em que só queria relembrar-te
Sobre a nossa lista

Ficou no meu quarto, escondido
Num papel escrito, antigo
Eu, você, artista

E tu vais conhecer o mundo
É bom que me contes tudo
Como vai a vida?

E nisto, o tempo não expirou
Mas eu digo aonde eu vou
Eras a minha melhor amiga

Encontraste no ombro de alguém
Um conforto igual a de uma mãe
Filhos serão como os meus também
Eles até iam dar-se bem

Sou eu neste jardim
Foi sem querer, mas fim
Lembras-te de mim?
Eu vim

Eu vim p'ra te lembrar
Que aonde quer que vá
Vou ser aquele lugar
E trouxe um cartaz

A dizer o teu nome
E mesmo estando longe
Eu vim

Encontraste no ombro de alguém
Um conforto igual a de uma mãe
Filhos serão como os meus também
Eles até iam dar-se bem

Sou eu neste jardim
Foi sem querer, mas fim
Lembras-te de mim?
Eu vim"

Fonte: Musixmatch
Compositores: Nena



12/03/24

Música Portuguesa - Capicua, num registo diferente. mas que ficou muito bem numa homenagem no dia da Mulher, recriando um original brilhante de Sérgio Godinho.

Sérgio Godinho - "Que Força É Essa"


"Que Força É Essa
Canção de Sergio Godinho

Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Construir as cidades pr'ós outros
Carregar pedras, desperdiçar
Muita força p'ra pouco dinheiro
Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Muita força p'ra pouco dinheiro

Que força é essa? Que força é essa?
Que trazes nos braços?
Que só te serve para obedecer?
Que só te manda obedecer?
Que força é essa? Amigo
Que força é essa? Amigo

Que te põe de bem com outros
E de mal contigo?
Que força é essa? Amigo
Que força é essa? Amigo
Que força é essa? Amigo

Não me digas que não me compr'endes
Quando os dias se tornam azedos
Não me digas que nunca sentiste
Uma força a crescer-te nos dedos
E uma raiva a nascer-te nos dentes
Não me digas que não me compr'endes

Que força é essa? Que força é essa?
Que trazes nos braços?
Que só te serve para obedecer?
Que só te manda obedecer?
Que força é essa? Amigo
Que força é essa? Amigo

Que te põe de bem com outros
E de mal contigo?
Que força é essa? Amigo
Que força é essa? Amigo
Que força é essa? Amigo

Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Construir as cidades pr'ós outros
Carregar pedras, desperdiçar
Muita força p'ra pouco dinheiro
Vi-te a trabalhar o dia inteiro
Muita força p'ra pouco dinheiro

Que força é essa? Que força é essa?
Que trazes nos braços?
Que só te serve para obedecer?
Que só te manda obedecer?
Que força é essa? Amigo
Que força é essa? Amigo

Que te põe de bem com outros
E de mal contigo?
Que força é essa? Amigo
Que força é essa? Amigo
Que força é essa? Amigo
Que força é essa? Amigo

Que força é essa? Amigo
Que força é essa? Amigo
Que força é essa? Amigo
Que força é essa? Amigo"


14/02/24

Música Portuguesa - Janeiro de 2024 foi o mês de janeiro mais quente de sempre, deixando a música “Não há estrelas no céu” de Rui Veloso desatualizada.



«Uma música de Rui Veloso ficou desatualizada

Janeiro de 2024 foi o mês de janeiro mais quente de sempre, deixando a música “Não há estrelas no céu” de Rui Veloso desatualizada.

As alterações climáticas não dão tréguas a Rui Veloso: tanto o atestam, como o desmentem.

Os últimos dias têm sido a prova de que “tão depressa o sol brilha como a seguir está a chover”.

Depois de duas semanas de um calor “abrasador” e incomum para a época, agora, a Karlota decidiu arrefecer Portugal e deixá-lo sob aviso amarelo, devido ao mau tempo.

De dia, está chuva e vento; de noite, “não há estrelas no céu”.

Aqui, Rui Veloso continua a ter razão… Então, onde não tem?

De acordo com o boletim climático mensal do serviço europeu de Monitorização das Alterações Climáticas Copernicus (C3S), divulgado esta quinta-feira, janeiro passado foi o mais quente de sempre em todo o Mundo.

Por esse motivo, este ano, fica a fazer mais sentido cantar que “para mim hoje é janeiro, não está um frio de rachar, mas está sim um calor de derreter“.

No último mês, no sul da Europa, as temperaturas variaram muito acima da média. Já a nível mundial, a temperatura média do ar foi 13,14ºC.

Este “recorde de janeiro” deu ainda origem a outro “feito”: pela primeira vez, o planeta ultrapassou o limite do aquecimento de 1,5ºC em relação à era pré-industrial (1850-1900) durante 12 meses consecutivos.

Entre fevereiro de 2023 e janeiro de 2024, a temperatura média do ar à superfície do planeta ficou 1,52ºC acima dessa marca.

Depois de 2023 ter sido o ano mais quente desde que há registos, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) alertou que 2024 podia, prontamente, “roubar-lhe” esse título – muito por culpa do El Niño.

A esta altura e vendo que pelo oitavo mês consecutivo o recorde de calor foi batido, o planeta deve estar mesmo a achar que “o mundo inteiro se uniu para o tramar”.

E, “se não fosse o Rock ‘N’ Roll”, o que seria dele…

Miguel Esteves, ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/uma-musica-de-rui-veloso-ficou-desatualizada-582619


Rui Veloso - "Não há estrelas no Céu" - (*Concerto Acústico #17*)


"Não há estrelas no céu
Canção de Rui Veloso

Não há estrelas no céu a dourar o meu caminho
Por mais amigos que tenha, sinto-me sempre sozinho
De que vale ter a chave de casa para entrar?
Ter uma nota no bolso p'ra cigarros e bilhar?

A primavera da vida é bonita de viver
Tão depressa o sol brilha como a seguir está a chover
Para mim hoje é janeiro, está um frio de rachar
Parece que o mundo inteiro se uniu p'ra me tramar

Passo horas no café sem saber para onde ir
Tudo à volta é tão feio, só me apetece fugir
Vejo-me à noite ao espelho, o corpo sempre a mudar
De manhã ouço o conselho que o velho tem p'ra me dar

A primavera da vida é bonita de viver
Tão depressa o sol brilha como a seguir está a chover
Para mim hoje é janeiro, está um frio de rachar
Parece que o mundo inteiro se uniu p'ra me tramar

Vou por aí às escondidas a espreitar às janelas
Perdido nas avenidas e achado nas vielas
Mãe, o meu primeiro amor foi um trapézio sem rede
Sai da frente, por favor, estou entre a espada e a parede

Não vês como isto é duro, ser jovem não é um posto
Ter de encarar o futuro com borbulhas no rosto
Porque é que tudo é incerto, não pode ser sempre assim
Se não fosse o Rock and Roll, o que seria de mim?

A primavera da vida é bonita de viver
Tão depressa o sol brilha como a seguir está a chover
Para mim hoje é janeiro, está um frio de rachar
Parece que o mundo inteiro se uniu p'ra me tramar

Não há estrelas no céu (não, não, não, não há)
Estrelas no céu (não, não, não, não há)
Estrelas no céu (não, não, não, não há)
Estrelas no céu (não, não, não, não há)
Estrelas no céu (não, não, não, não há)"
Estrelas no céu...

Fonte: Musixmatch
Compositores: Rui Veloso


28/12/23

Música Portuguesa - Excelente surpresa musical do ano de 2023, Pedro Mafama, num magnífico tema "Estrada".

Pedro Mafama - "Estrada" - (Exclusivo MTV Push | MTV Portugal)

Ana Moura e Pedro Mafama - "Ao Vivo na Casa Guilhermina" - (RTP1-22.6.23)


"Estrada
Canção de Pedro Mafama

Morreram muitos
Mineiros, vê lá
Companheiro, vê lá
Como venho eu

Como uma estrada
Eu conheço cada curva da tua cara
Cada subida é uma descida acentuada
É uma paisagem com perigo de derrocada
Como uma estrada

É liberdade, mas no fundo é limitada
Eu quis voar e tu abriste as minhas asas
Mas no final era uma prenda envenenada

Camarada eu 'tou na estrada!
(Morreram muitos)
Pra escapar às tuas garras
(Mineiros vê lá)

Que me prendem e amarram
(Companheiro vê lá)
Ai eu nem te digo nada
(Como venho eu)

Camarada eu vou p'ra a estrada
Morreram muitos
Mineiros, vê lá
Companheiro, vê lá
Como venho eu

Eu passo os dias a tentar
Lembrar de te esquecer de morar
Eu faço figas
Todos os dias

Pra que esta noite não te volte a ver
Quase não sobrevivia
Encantado na magia
Nos olhos de uma víbora, uma cascavel
Dias quentes, noites frias
No deserto que é uma vida
Sem tocar a tua pele

Camarada eu 'tou na estrada!
(Morreram muitos)
Pra escapar às tuas garras
(Mineiros vê lá)

Que me prendem e amarram
(Companheiro vê lá)
Ai eu nem te digo nada
(Como venho eu)

Camarada eu 'tou na estrada!
(Morreram muitos)
Vou abrir as minhas asas
(Mineiros vê lá)

Vou fugir da madrugada
(Companheiro vê lá)
Ai eu nem te digo nada
(Como venho eu)
Camarada eu vou para a estrada!

Morreram muitos
Mineiros, vê lá
Companheiro, vê lá
Como venho eu
(Camarada eu 'tou na estrada!)

Morreram muitos
Mineiros, vê lá
Companheiro, vê lá
Como venho eu
Morreram muitos"

24/11/23

Música Portuguesa - Mais de 40 músicos portugueses juntaram-se à Rádio Comercial para cantar "Primeiro Dia" e o resultado é fantástico, numa verdadeira homenagem à vasta e brilhante carreira de Sérgio Godinho.



«Homenagem a Sérgio Godinho é a coisa mais bonita que vai ver hoje. Como não nos comover?

Mais de 40 músicos portugueses juntaram-se à Rádio Comercial para cantar "Primeiro Dia" e o resultado é fantástico.

A Rádio Comercial revelou esta manhã um vídeo de homenagem a Sérgio Godinho que será, provavelmente, a coisa mais bonita que vai ver hoje. Juntaram-se 41 músicos portugueses para interpretarem a célebre canção “Primeiro Dia”, num “poema visual” que pretende ser uma vénia à carreira de um dos nossos maiores cantores. 

As filmagens decorreram em Lisboa e no Porto entre outubro e novembro, em locais como a exposição Urban Revolution na Cordoaria Nacional, ou os míticos estúdios de Rui Veloso e de Pedro Abrunhosa. Depois das homenagens a Carlos do Carmo, Rui Veloso e Jorge Palma, a Rádio Comercial convidou agora dezenas de artistas, de vários estilos e gerações, para criarem uma versão do eterno tema "Primeiro Dia". 

Com arranjo de João Só, este projeto da Rádio Comercial conta com a participação de Pedro Abrunhosa, Capicua, Mafalda Veiga, Samuel Úria, Bispo, António Zambujo, Tomás Wallenstein, Fernando Daniel, Ana Bacalhau, Syro, Carolina de Deus, Luis Represas, António Manuel Ribeiro, Rui Reininho, Bárbara Tinoco, Héber Marques, Carolina Deslandes, Aurea, Ivandro, Rui Veloso, Buba Espinho, Rita Redshoes, Diogo Piçarra, Marisa Liz, João Só, Claudia Pascoal, Miguel Araújo, Gabriel Pensador, Tiago Bettencourt, Nuno Ribeiro, David Fonseca, Carlão, Sara Correia, Tim, Irma, João Pedro Pais, Nena, Os Quatro E Meia, A Garota Não, Camané e Jorge Palma. 

A Rádio Comercial preparou tudo em segredo e nem o próprio músico sabia, tendo lançado a música em antena e o vídeo durante o programa “Manhãs da Comercial”. Ontem, a Rádio Comercial atraiu o músico aos estúdios, onde lhe revelou a surpresa, ao mostrar o vídeo. 

“Esta iniciativa cumpre a tradição de a Rádio Comercial homenagear em vida nomes icónicos da música portuguesa. É uma homenagem merecidíssima a mais um artista extraordinário, o grande Sérgio Godinho”, afirma Pedro Ribeiro, diretor da Rádio Comercial.» in https://www.iol.pt/radio-comercial/sergio-godinho/homenagem-a-sergio-godinho-e-a-coisa-mais-bonita-que-vai-ver-hoje-como-nao-nos-comover-video/20231124/656059eed34e371fc0ba3550



"O Primeiro Dia
Sérgio Godinho

A princípio é simples, anda-se sozinho
Passa-se nas ruas bem devagarinho
Está-se bem no silêncio e no burburinho
Bebe-se as certezas num copo de vinho
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
Dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
Diz-se do passado, que está moribundo
Bebe-se o alento num copo sem fundo
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E é então que amigos nos oferecem leito
Entra-se cansado e sai-se refeito
Luta-se por tudo o que se leva a peito
Bebe-se, come-se e alguém nos diz: Bom proveito
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
Olha-se para dentro e já pouco sobeja
Pede-se o descanso, por curto que seja
Apagam-se dúvidas num mar de cerveja
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Enfim duma escolha faz-se um desafio
Enfrenta-se a vida de fio a pavio
Navega-se sem mar, sem vela ou navio
Bebe-se a coragem até dum copo vazio
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E entretanto o tempo fez cinza da brasa
E outra maré cheia virá da maré vaza
Nasce um novo dia e no braço outra asa
Brinda-se aos amores com o vinho da casa
E vem-nos à memória uma frase batida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida
Hoje é o primeiro dia do resto da tua vida"


20/11/23

Música Portuguesa - Morreu a cantora Sara Tavares aos 45 anos, um enorme talento e Pessoa que nos deixou no auge da sua carreira...







«Morreu a cantora Sara Tavares

A cantora Sara Tavares morreu este domingo aos 45 anos.

Sara Tavares morreu ao final da tarde deste domingo aos 45 anos, no Hospital da Luz, em Lisboa, vítima de cancro, confirmou fonte da família à Agência Lusa. A cantora tinha sido diagnosticada com um tumor no cérebro há mais de uma década.

A cantora soma duas décadas de carreira na música portuguesa de raiz africana e multiplicou-se em projetos e colaborações paralelas com outros artistas, como Capicua e Branko.

Sara Tavares nasceu em Lisboa, em 1978 e tinha ascendência cabo-verdiana. A cantora tornou-se conhecida do grande público quando venceu o programa da SIC "Chuva de Estrelas" em 1994 com uma interpretação de Whitney Houston. Tinha apenas 15 anos quando venceu o concurso.

No mesmo ano, venceu o Festival RTP da Canção com “Chamar a Música”, de Rosa Lobato de Faria e João Oliveira. Na Eurovisão conseguiria alcançar o oitavo lugar com o tema.

Em 1996 estreou-se discograficamente com “Sara Tavares & Shout!”. Cantou em 1999 o tema "Solta-se o Beijo" da Ala dos Namorados.

Em 1999 editou o álbum “Mi Ma Bô”, no qual propunha uma sonoridade de fusão afro-pop-soul. O disco foi gravado em França e produzido pelo franco-congolês Lokua Kanza, tendo vendido em Portugal um número de cópias que lhe valeu o galardão de Disco de Ouro.

“Balancê” é o título do terceiro álbum e tornou-se no seu cartão-de-visita internacional, tendo Sara Tavares sido nomeada como Artista Revelação as prémios BBC Radio 3 World Music, em 2007. Em Portugal, as vendas e “Balancê” valeram-lhe um Disco de Platina.

Em 2008 editou o DVD “Alive in Lisbon” e em 2011 Sara Tavares, depois de ter ultrapassado problemas de saúde que a forçaram a interromper a carreira, recebeu Prémio de Melhor Voz Feminina nos Cabo Verde Music Awards e colaborou em estúdio com vários artistas, nomeadamente os Buraka Som Sistema.

Em 2009, a artista viu-se obrigada a fazer uma pausa na sua carreira quando foi diagnosticada com um tumor no cérebro.

Em 2011, recebeu Prémio de Melhor Voz Feminina nos Cabo Verde Music Awards e no ano seguinte deu continuidade à digressão internacional “Xinti”, título do álbum editado em 2009, que lhe valeu o Prémio Carreira do África Festival na Alemanha.

Em 2012, deu continuidade à digressão internacional “Xinti”, título do álbum editado em 2009, e que lhe valeu o Prémio Carreira do África Festival 2012, na Alemanha.

Em 2017 lançou o seu quinto e último álbum, "Fitxadu", que significa em crioulo cabo-verdiano “fechado”. Já em 2018 esteve nomeada para os Grammy Latino com o quinto álbum, "Fitxadu" (2017), no qual aprofundou a relação com a música cabo-verdiana, contando com Manecas Costa, Nancy Vieira, Toty Sa'Med e Kalaf Epalanga entre os convidados.

Ao longo do último ano, Sara Tavares tinha vindo a divulgar alguns temas novos, ao fim de cinco anos de silêncio. O mais recente tema, intitulado “Kurtidu”, saiu em setembro passado pela Sony Music.

A par da carreira em nome próprio, Sara Tavares colaborou com vários nomes da música portuguesa e lusófona, nomeadamente Ala dos Namorados, Dany Silva, Paulo Flores, Buraka Som Sistema e Carlão.» in https://mag.sapo.pt/musica/artigos/morreu-a-cantora-sara-tavares



Sara Tavares - "Chamar a Música" | (Festival da Canção 1994)


"Chamar A Música
Sara Tavares

Esta noite vou ficar assim
Prisioneira desse olhar
De mel pousado em mim
Vou chamar a música
Pôr a prova a minha voz
Numa trova só pra nós

Esta noite vou beber licor
Como um filtro redentor de amor amor amor
Vou chamar a música
Vou pegar na tua mão vou compôr 1 canção

Chamar a música, a música
Tê-la aqui tão perto
Como o vento do deserto
Acordado em mim
Chamar a música, a música
Musa dos meus temas
Nesta noite de açocenas
Abraçar-te apenas
É chamar a música...

Esta noite não quero a TV
Nem a folha de um jornal
Banal que ninguém lê
vou chamar a música
Murmurar o madrigal
Inventar um ritual
Esta noite vou servir 1 chá
Feito de ervas e jasmim
E aromas que não há
Vou chamar a música
Encontrar à flor de mim
Um poema de cetim

Chamar a música, música
Tê-la aqui tão perto
Como o vento do deserto
Acordado em mim
Chamar a música, música,
Musa dos meus temas
Nesta noite de açocenas,
Abraçar-te apenas
É chamar a música..."


25/07/23

Música Portuguesa - Amália Rodrigues no Cinema e interpretando um fado magnífico: "O Fado de cada um".



AMÁLIA RODRIGUES - "O FADO DE CADA UM"

Maria Ana Bobone - "O Fado de cada um"

NUNO GUERREIRO - "O FADO DE CADA UM"
 

"O Fado de Cada Um
Amália Rodrigues

Bem pensado
Todos temos nosso fado
E quem nasce malfadado,
Melhor fado não terá!
Fado é sorte
E do berço até a morte,
Ninguém foge, por mais forte
Ao destino que Deus dá!

No meu fado amargurado
A sina minha
Bem clara se revelou
Pois cantando
Seja quem for adivinha
Na minha voz soluçando
Que eu finjo ser quem não sou!

Bom seria poder um dia
Trocar-te o fado
Por outro fado qualquer
Mas a gente
Já traz o fado marcado
E nenhum mais inclemente
Do que este de ser mulher!"


30/05/23

Música Portuguesa - Elísio Donas, teclista dos Ornatos Violeta, morreu no domingo em Olhão (Faro), aos 48 anos, na sequência de doença súbita, disse esta segunda-feira à Lusa o agente da banda, Artur Figueiredo.



«Morreu o teclista dos Ornatos Violeta, Elísio Donas. Tinha 48 anos

O músico morreu na sequência de doença súbita, disse o agente dos Ornatos Violeta.

Elísio Donas, teclista dos Ornatos Violeta, morreu no domingo em Olhão (Faro), aos 48 anos, na sequência de doença súbita, disse esta segunda-feira à Lusa o agente da banda, Artur Figueiredo.

Produtor e instrumentista, Elísio Donas era teclista nos Ornatos Violeta, fundados em 1991, no Porto, ao lado de Manel Cruz (voz), Peixe (guitarra) Nuno Prata (baixo) e Kinorm (bateria). Com eles gravou os álbuns "Cão!" (1997) e "O monstro precisa de amigos" (1999).

Membro fundador dos Ornatos Violeta, o músico atuou recentemente com a banda, no passado dia 6 de maio, na Queima das Fitas do Porto.

Elísio Donas tinha ainda um projeto em nome próprio, intitulado Gato Morto, através do qual estava a preparar um primeiro álbum, com a participação de vários convidados, como Dana Colley (dos Morphine), Miguel Lestre, Inês Sousa, Vicente Palma, António Bento, Viviane, Emmy Curl e João Cabrita.

Em entrevista à agência Lusa em outubro de 2020, Elísio Donas dizia que Gato Morto era um "projeto de vida", um "coletivo artístico mais do que uma banda".

"Achei que era um nome engraçado, com toda a carga emocional desse nome tão estranho e negro", afirmou.

Apesar de ter recebido "uma reação muito ativa e muito forte" contra o nome por parte de algumas pessoas, manteve-o pela sua "razão muito forte de existir", enquanto uma personagem que, "por erros de vida não intencionais", perdeu as sete vidas, recebendo outras de um poder superior.

"Tem mais quatro ou cinco vidas, já perdeu duas ou três, porque não aprendeu a lição toda, mas luta para ser melhor. Já é melhor do que foi. É uma personagem à procura de melhorar diariamente", resumiu.

A par dos Ornatos Violeta, Elísio Donas também andou em digressão com os GNR, Jimmy P, Per7ume e Susana Félix e gravou com Sérgio Godinho.» in https://www.dn.pt/cultura/morreu-o-teclista-dos-ornatos-violeta-elisio-donas-tinha-48-anos-16440919.html

Elísio Donas - "God Only Knows" - Deconstructed Version - (The Beach Boys)

Ornatos Violeta - #Ouvi dizer" - (Nos Alive 2019)

Gato Morto - "Bílis" (teaser de pré-apresentação do primeiro single da banda)


"Ouvi Dizer"
Canção de Ornatos Violeta

Ouvi dizer que o nosso amor acabou
Pois eu não tive a noção do seu fim
Pelo que eu já tentei
Eu não vou vê-lo em mim
Se eu não tive a noção de ver nascer um homem
E ao que eu vejo
Tudo foi para ti
Uma estúpida canção que só eu ouvi
E eu fiquei com tanto para dar
E agora
Não vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
Ouvi dizer que o mundo acaba amanhã
E eu tinha tantos planos pra depois
Fui eu quem virou as páginas
Na pressa de chegar até nós
Sem tirar das palavras seu cruel sentido
Sobre a razão estar cega
Resta-me apenas uma razão
Um dia vais ser tu
E um homem como tu
Como eu não fui
Um dia vou te ouvir dizer
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
Sei que um dia vais dizer
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros, nas pontes, nas ruas
Em todo o lado essa palavra
Repetida ao expoente da loucura
Ora amarga, ora doce
Pra nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura"


#músicaportuguesa    #ornatosvioleta    #gatomorto    #elísiodonas    

#teclista    #óbito

25/05/23

Música Portuguesa - "Os quatro e meia", mais uma excelente banda musical que nasceu em Coimbra que é um viveiro de bons músicos.


Os Quatro e Meia - "Sentir o Sol" - (Ao Vivo no Estádio Cidade De Coimbra)

Os Quatro e Meia - "Na Escola" - (Ao Vivo no Estádio Cidade De Coimbra)

Os Quatro e Meia - "Olá, Solidão"

Os Quatro e Meia - "Minha Mãe Está Sempre Certa" - (Ft. Tiago Nacarato  Ao Vivo)


"Sentir o Sol
Canção de Os Quatro e Meia

Conto a conta-gotas o tempo que passa
Vejo o sol lá fora a fazer-me pirraça
Já são quatro e meia está quase na hora
De fechar a loja para dar o fora
Saio para a rua
E no vento morno
Sinto o cheiro a pão
Saindo do forno
Oiço as sirenes
Motores e buzinas
Junto à paragem
Conversam as meninas
Sabe-me tão bem sentar na esplanada
A olhar o mundo sem pensar em nada
Espreguiçar um pouco, beber uma cola
Ver a garotada a jogar a bola
Sabe-me tão bem sentar na esplanada
A olhar o mundo sem pensar em nada
Espreguiçar um pouco, beber uma cola
Ver a garotada a jogar a bola
Só quero, sentir o sol (sentir o sol)
Sentir o sol
Só quero, sentir o sol (sentir o sol)
Sentir o sol
Homens ao telefone metem-se em sarilhos
Queixam-se as mulheres, das mulheres dos filhos
Só os velhos sentados à beira da estrada
Contrastam com os passos da gente apressada
Eu vejo a turva louca
Correndo perdida
Bebendo de um trago do copo da vida
Do meu lugarzinho
Onde o mundo abranda
Onde a pressa some
E a calma é que manda
Sabe-me tão bem sentar na esplanada
A olhar o mundo sem pensar em nada
Espreguiçar um pouco, beber uma cola
Ver a garotada a jogar à bola
Sabe-me tão bem sentar na esplanada
A olhar o mundo sem pensar em nada
Espreguiçar um pouco, beber uma cola
Ver a garotada a jogar à bola
Só quero, sentir o sol (sentir o sol)
Sentir o sol
Só quero, sentir o sol (sentir o sol)
Sentir o sol
Sentir o sol, sentir o sol (só quero)
Sentir o sol, sentir o sol (jogar à bola)
Sentir o sol, sentir o sol (sentir o sol)
Sentir o sol, sentir o sol
Sabe-me tão bem, sentir o sol!
Sabe-me tão bem sentar na esplanada
A olhar o mundo sem pensar em nada
Espreguiçar um pouco, beber uma cola
Ver a garotada a jogar à bola
Sabe-me tão bem sentar na esplanada
A olhar o mundo sem pensar em nada
Espreguiçar um pouco, beber uma cola
Ver a garotada a jogar à bola
Só quero, sentir o sol (sentir o sol)
Sentir o sol
Só quero, sentir o sol (sentir o sol)
Sentir o sol
Só quero, sentir o sol (sentir o sol)
Sentir o sol
Só quero, sentir o sol (sentir o sol)
Sentir o sol"


16/05/23

Música Portuguesa - Performer, intérprete e compositora desde muito jovem, Mimicat, o alter ego de Marisa Isabel Lopes Mena, nascida há 38 anos em Coimbra, que nos representou no festival da Canção!


Mimicat – "Ai Coração" | Final | Festival da Canção 2023


"Ai Coração
Canção de Mimicat

Ai, coração
Que não me deixas em paz
Não me dás sossego, não me deixas capaz
Tenho a cabeça e a garganta num nó
Que não se desfaz e nem assim tu tens dó
Sinto-me tonta, cada dia pior
Já não sei de coisas que sabia de cor
As pulsações subiram quase pra mil
Estou louca, completamente senil
O peito a arder, a boca seca, eu sei lá
O que te fazer, amor, pra mim assim não dá
Porque parece que nem sou mais eu
Ai, coração
Ai, coração
Diz-me lá se és meu (ihu) (hey)
As horas passam e o sono não vem
Ouço as corujas e os vizinhos também
O meu juízo foi-se e por lá ficou
Alguém me tire deste estado em que estou
O doutor diz que não há nada a fazer
'Caso perdido', vi-o eu a escrever
Ando perdida numa outra dimensão
Toda eu sou uma grande confusão
O peito a arder, a boca seca, eu sei lá
O que te fazer, amor, pra mim assim não dá
Porque parece que nem sou mais eu
Ai, coração
Ai, coração
Ai, coração
Diz-me lá se és meu (aahm-ahm, ahm-ahm-ahm, ah-ah)
O peito a arder, a boca seca, eu sei lá
O que te fazer, amor, pra mim assim não dá
Porque parece que nem sou mais eu
Ai, coração
Ai, coração
Ai, coração
Ai, coração
Diz-me lá se és meu (hey)"


18/03/23

Música Portuguesa - Gabriela Schaaf, nasceu em Basileia na Suíça a 15 de março de 1960. Em 1971 mudou-se com os pais para Portugal passando a morar no Porto, onde frequentou o Colégio Alemão.


Gabriela Schaaf - "Homem Muito Brasa" - (1979)

Gabriela Schaaf - "Eu Só Quero"

Gabriela Schaaf - "Põe os teus braços à volta de mim"


"Homem muito brasa

Ai quem me der ter um homem muito brasa
Para meter na mala e levar para casa
Ai quem me der ter um homem muito brasa
Para meter na mala e levar para casa

Uma brasa que me faça
A menage que me arrasa
Uma brasa que é uma graça
Na despesa lá de casa

Uma brasa que não massa
Uma brasa sempre brasa
Que me sorri e me abraça
Quando eu entro e saio de casa

Ai quem me der ter um homem muito brasa
Para meter na mala e levar para casa
Ai quem me der ter um homem muito brasa
Para meter na mala e levar para casa"


10/02/23

Música Portuguesa - José Pinhal, o cantor esquecido por Portugal que se tornou ícone de culto chegou ao The Guardian...


José Pinhal - "Porém Não Posso"

José Pinhal Post Mortem Experience - "Porém não posso" | (Sobe à Vila Paredes de Coura 2022)

José Pinhal - "Não O Posso Negar"

(José Pinhal Post-Morten Experience (ao vivo na festa "O João Faz Anos 2017")

José Pinhal - "Tu não prendas o cabelo"

José Pinhal - "Baby Meu Amorzinho"

José Pinhal - "Perdoa-me"



«José Pinhal

História do cantor popular português em destaque no jornal The Guardian: "O mundo não estava preparado para ele"

A história do artista português chegou ao jornal britânico The Guardian.

José Pinhal, cantor de baile de Santa Cruz do Bispo, em Matosinhos, é um mistério e tornou-se num fenómeno de popularidade nos últimos anos. O artista morreu em 1993 num acidente de viação, quando voltava de um concerto.

Durante a sua carreira, o cantor popular animou festas e bailes no distrito do Porto e editou três cassetes. Mas só no início dos anos 2000 é que começou a dar nas vistas e, nos últimos anos, tornou-se uma figura de culto e conquistou milhares de admiradores.

Esta quarta-feira, dia 8 de fevereiro, a história do artista português chegou ao The Guardian - ver aqui. O jornal britânico apresenta José Pinhal como "ícone do kitsch-pop português", relembrando que as suas canções são ouvidas pelos festivaleiros.

O jornal relembra ainda que foi criado um projeto de tributo ao músico - os José Pinhal Post-Mortem Experience já tocaram no festival Bons Sons e no Vodafone Paredes de Coura.

"O mundo não estava preparado para ele", frisa Sónia Trópicos ao The Guardian.

A vida e carreira de José Pinhal já inspirou um documentário - "A Vida Dura Muito Pouco" pode ser visto na plataforma Filmin.

"'A Vida Dura Muito Pouco' é uma curta-metragem documental que conta a história de José Pinhal e de como a sua música se tornou um fenómeno de culto. Começa em 2000, quando Paulo Cunha Martins encontra duas cassetes e as decide reproduzir em festas de amigos, até culminar com a criação de um tributo ao artista, José Pinhal Post Mortem Experience, que atuou nas festas de S. João do Porto em frente a centenas de fãs", pode ler-se na sinopse» in 

.
"Porém Não Posso
José Pinhal

Queria dar-te meus carinhos
Desandar caminhos sem voltar a ti
Queria começar de novo
E ter os teus beijos para ser feliz
Queria despertar de um sonho
E encontrar teu corpo bem perto de mim

Porém não posso, porém não posso
Tu me dizes que me queres e eu gosto do que não posso
Porém não posso, Porém não posso
Que até o coração me dói de tanto como te quero

Não posso, não posso

Porém se a mim tu voltares
Eu morro de amor, eu morro de amor

Queria ver teus olhos negros
Teus lábios vermelhos p'ra matar a sede
Queria ter, mas tenho medo
De chorar de novo como já chorei
Queria que tudo me desses
Na mesma alegria que tudo te dei

Porém não posso, porém não posso
Tu me dizes que me queres e eu gosto do que não posso
Porém não posso, Porém não posso
Que até o coração me dói de tanto como te quero

Não posso, não posso

Porém se a mim tu voltares
Eu morro de amor, eu morro de amor

Porém não posso, porém não posso
Tu me dizes que me queres e eu gosto do que não posso
Porém não posso, Porém não posso
Que até o coração me dói de tanto como te quero"


30/12/22

Música Portuguesa - Com a morte de Linda de Suza, desaparece além da Pessoa em si, um marco da geração de 70 dos emigrantes portugueses em França...



«Morreu a cantora Linda de Suza, autora de "Mala de Cartão"

A cantora portuguesa morreu em França, onde estava hospitalizada devido a "insuficiência respiratória". Tinha 74 anos.

Teolinda Joaquina de Sousa Lança, conhecida por Linda de Suza, morreu hoje aos 74 anos em Gisors, em França, revelou o agente da artista, Fabien Lecoeuvre, à agência France-Presse.

De acordo com a AFP, a cantora portuguesa  estava hospitalizada em Gisors, tendo morrido devido a "insuficiência respiratória" e diagnosticada com covid-19.

Nascida no Alentejo, em Beja, em 1948, foi uma das mais famosas cantoras portuguesas. Emigrante em França, ficou para sempre reconhecida pela "Mala de Cartão", a qual deu origem a um livro autobiográfico best-seller com esse mesmo título.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/morreu-a-cantora-linda-de-suza-autora-de-o-malhao-malhao


Linda de Suza - "Um Português"

Linda de Suza - "Uma Moça Chorava"


"Um Português (mala de Cartão)

Linda de Suza

Duas malas de cartão numa terra de França

Um Português deixou assim seu Portugal

Como tantos outros, ele não perdeu a esperança

O Português que deixou seu Portugal


Aqui, a noite junto aos seus amigos

Ele procura viver

Lembrando, a sua mulher e seus filhos

Ele canta p'ra esquecer


Ele canta fados tristes e tradicionais

O Português que deixou seu Portugal

E como aqui a chuva p'ra ele é demais

Ele vai pensando ao sol do seu país natal

Enquanto, sua mulher escreve dia a dia

Ele vai pensando em voltar

P'ra ele, a sua melhor alegria

Era seus filhos beijar


Duas malas de cartão numa terra de França

Um Português regressa ao seu país natal

Levando com ele, carinho, amor e esperança

O Português que entra enfim ao Portugal (bis)


Lai Lai Lai Lai Lai..."


#musicaportuguesa    #lindadesuza    #maladecartão