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19/06/24

F.C. do Porto História - O Porto saiu à rua a 11 de junho de 1978, há precisamente 46 anos, quando uma vitória nas Antas sobre o SC Braga permitiu ao FC Porto sagrar-se campeão nacional pela sexta vez, 19 anos após a última conquista.



«A MÃE DE TODAS AS VITÓRIAS 
11 DE JUNHO DE 2024 00:01

A 11 de junho de 1978, o FC Porto bateu o SC Braga por 4-0, nas Antas, e sagrou-se campeão nacional ao fim de 19 anos.

O Porto saiu à rua a 11 de junho de 1978, há precisamente 46 anos, quando uma vitória nas Antas sobre o SC Braga permitiu ao FC Porto sagrar-se campeão nacional pela sexta vez, 19 anos após a última conquista. Quatro décadas depois, a distância já nos permite avaliar cabalmente o significado daquela vitória, mas para compreendê-lo é preciso recuar mais um pouco no tempo.

A 22 de março de 1959, disputava-se a última jornada da Liga portuguesa, com os dois primeiros classificados em igualdade pontual e com uma diferença de golos muito aproximada: o FC Porto deslocava-se a Torres Vedras para enfrentar o Torreense; o Benfica recebia a CUF. Os Dragões venceram por 3-0, mas tiveram de aguardar longos minutos pelo final do jogo na Luz, onde o árbitro Inocêncio Calabote se esforçava por entregar o título à equipa da casa. Os azuis e brancos acabaram mesmo por ser campeões, mas nunca esqueceriam aquela espera agoniante que durou 12 minutos. Estariam todos muito longe de imaginar que naquela tarde de euforia estava a arrancar uma travessia do deserto muito mais longa e penosa: o principal troféu nacional só voltaria às Antas 19 anos depois.

Entre 1959 e 1976, ano em que Jorge Nuno Pinto da Costa se torna responsável pelo departamento de futebol, o FC Porto teve cinco presidentes e mais de 20 treinadores, alguns até de assinalável prestígio (György Orth, Aymoré Moreira, Otto Glória, Béla Guttman, Fernando Riera), mas não conseguiu ganhar mais do que uma Taça de Portugal, em 1968. Nesse mesmo período, os Dragões conquistaram tantos títulos como o Belenenses, o Leixões ou o SC Braga, e menos do que o Boavista ou o Vitória de Setúbal. Era, por isso, quase hercúlea a tarefa que Pinto da Costa e o homem que escolheu para liderar a equipa, José Maria Pedroto, tomaram em mãos no arranque de 1976/77.

O que esta dupla empreendeu a partir de então quase pode resumir-se em apenas duas palavras: profissionalização e modernização. Num espaço de tempo muito curto, o FC Porto transformou-se radicalmente, passou à frente do seu próprio tempo e tornou-se muito próximo daquilo que a generalidade dos clubes só viria a ser bem mais tarde. São muito diversas as marcas dessa evolução: simplificação da estrutura dirigente do futebol, que passou a ficar concentrada nas figuras do treinador e do diretor responsável; desenvolvimento de um discurso público de denúncia do centralismo crónico do país e das suas consequências no universo do desporto; definição de uma nova política de atribuição de prémios aos atletas, com o intuito de fomentar as vitórias e a produção ofensiva; realização de treinos de conjunto à porta fechada; encerramento do bar do Estádio das Antas, localizado junto ao balneário da equipa, onde os adeptos podiam abordar livremente os jogadores; realização de treinos de conjunto à porta fechada.

No campo, também foi tudo diferente, com Pedroto, um treinador que segundo Rodolfo, capitão dessa equipa, “estava a léguas de todos os outros”, a marcar pela diferença desde cedo: o futebol apoiado e com respeito pela bola, a exigência dos treinos, o estudo dos adversários, a capacidade de mexer na cabeça dos jogadores da própria equipa e dos rivais, através daquilo a que mais tarde se convencionou chamar mind games - tudo isto foi uma novidade que começou cedo a produzir frutos. Em 1976/77, o terceiro lugar não foi satisfatório (ainda que se deva ter em consideração que nos anos anteriores daquela década o FC Porto tinha sido três vezes quarto classificado, uma vez quinto e outra nono), mas a conquista da Taça de Portugal foi um prenúncio do que estava para vir. Rodolfo não tem dúvidas: “Aquela equipa já não tinha nada a ver com o passado. Estávamos a formar uma equipa com os pensamentos do Pedroto. Era importante ganharmos um título, e ganhámos a taça”.

O mote para a temporada seguinte foi lançado por Pedroto: “Só a vitória final é objetivo. Não importa que nos apodem de obcecados, de fanatizados e de outros termos semelhantes”. A época arrancou com uma vitória caseira sobre o Vitória de Setúbal, mas logo à segunda jornada surgiu uma derrota com o Estoril. Acabou por ser uma bênção, como reconheceu Rodolfo: “Nós vínhamos de ganhar a Taça e isso já não acontecia há muito tempo. Ficámos com o rei na barriga. O jogo do Estoril trouxe-nos de volta à realidade. Percebemos que se não fossemos a equipa que tínhamos sido no ano anterior, não íamos ganhar”. Seguiu-se um empate a duas bolas na Alemanha, frente ao poderoso Colónia, e a partir daí a equipa encarrilou: sucederam-se 21 vitórias e sete empates para a Liga, um caminho imaculado até à final da Taça de Portugal e uma boa campanha europeia, que incluiu a eliminação do Manchester United (goleado por 4-0 nas Antas).

No que toca ao título, tudo se decidiu no fim. A três jornadas do encerramento da Liga, o FC Porto recebeu o Benfica com um ponto de vantagem, sabendo que teria o campeonato no bolso caso não perdesse. E não perdeu: aos três minutos, Simões teve a infelicidade de marcar um autogolo, mas os Dragões estiveram por cima durante quase todo o jogo e empataram perto do fim, com um golo de Ademir. A homologação do título aconteceu a 11 de junho de 1978, novamente nas Antas, frente ao SC Braga. Rodolfo recorda essa tarde: “Nunca pensámos em falhar. O que dizíamos no balneário era que íamos cilindrá-los, abafá-los, fazer golos rápidos, dar porrada neles. Sabíamos que aquele resultado era importante e estávamos focados nele. Chegámos lá, demos quatro e até podiam ter sido mais”.

Todos os títulos são especiais, mas o de 1977/78 tem um estatuto diferente. 19 anos depois da última conquista e quatro anos após o 25 de abril, a revolução chegou ao futebol. A partir dali, nada foi igual: o FC Porto partiu para essa temporada com cinco Ligas e quatro Taças de Portugal no palmarés; desde então, venceu 25 Ligas, 16 Taças, 23 Supertaças, duas Ligas dos Campeões, duas Ligas Europas, duas Taças Intercontinentais e uma Supertaça Europeia. E houve muito mais para além dos títulos: o FC Porto assumiu-se definitivamente como a voz de uma região e, a partir do Norte e com base no sucesso internacional, alcançou reconhecimento em todo o país e no mundo; os clubes não mais se organizaram da mesma maneira; o próprio jogo mudou, em grande medida, com base nos princípios daquela equipa. A época de 1977/78 foi uma espécie de laboratório em que o FC Porto mostrou a Portugal e ao mundo o que viria a ser o futebol do futuro. E, por isso, aquela conquista foi a mãe de todas as vitórias.

Texto originalmente publicado na edição número 379 da revista Dragões.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20240610-pt-a-mae-de-todas-as-vitorias


História do acontecimento: https://www.youtube.com/watch?v=hbWSVN-kovU&ab_channel=FCPorto


#fcporto    #19anos    #pedroto    #mãedetodas    #vitórias    #gomes     

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18/06/22

F.C. do Porto História - O Campeonato de Portugal debutou há 100 anos, com o FC Porto a bater o Sporting, por 3-1, após prolongamento, na finalíssima da primeira edição da prova, organizada pela então designada União Portuguesa de Futebol (UPF).


«Há 100 anos houve um FC Porto-Sporting no Campo do Bessa

A 18 de junho de 1922, dragões e leões defrontaram-se no Porto, em prova organizada pela UDF, embrião da Federação Portuguesa de Futebol.

O Campeonato de Portugal debutou há 100 anos, com o FC Porto a bater o Sporting, por 3-1, após prolongamento, na finalíssima da primeira edição da prova, organizada pela então designada União Portuguesa de Futebol (UPF). Recém-consagrados campeões regionais de Porto e Lisboa, respetivamente, dragões e leões defrontaram-se em representação das duas principais urbes do país em 18 de junho de 1922, no Campo do Bessa, no Porto, sob arbitragem de José Neves Eugénio.

A decisão da primeira competição futebolística disputada à escala nacional empolgou o país, cuja aura tinha sido amplificada na véspera, quando Gago Coutinho e Sacadura Cabral concluíram com êxito a primeira travessia aérea do Atlântico Sul, realizada ao fim de 79 dias e 8.484 quilómetros, entre Lisboa e Rio de Janeiro, então capital brasileira.

Com ingressos à venda a dois escudos, os adeptos acorreram em massa ao Campo do Bessa, local definido por sorteio pela UFP, onde Balbino Silva adiantou o FC Porto no marcador, aos 51 minutos, e Artur Augusto desperdiçou o 2-0 de penálti, antes de Emílio Ramos repor o empate para o Sporting, aos 70, forçando meia hora de prolongamento. João Nunes, aos 100 minutos, e o capitão João Brito, aos 102, selariam o título azul e branco no tempo extra, numa eliminatória em que teve de ser desempatada através de uma terceira partida, face às vitórias caseiras dos portuenses (2-1), em 04 de junho, no Campo da Constituição, e dos lisboetas (2-0), uma semana depois, no Campo Grande.

O francês Adolphe Cassaigne, segundo treinador na história do FC Porto (1907-1922), privilegiou um onze com o guardião Lino Moreira, Artur Augusto, Floriano Pereira, João Brito, Alexandre Cal, Balbino Silva, José Tavares Bastos, João Nunes, José Mota, Velez Carneiro e Júlio Cardoso, numa altura em que os jogos ainda não previam substituições.

Maior rotatividade implementou o alemão Augusto Sabbo, terceiro técnico de sempre do Sporting (1922-1924), que conferiu a titularidade na finalíssima ao guarda-redes Amadeu Cruz, Jorge Vieira, Joaquim Ferreira, José Leandro, Henrique Portela, Filipe dos Santos, Francisco Stromp, Alfredo Torres Pereira, Jaime Gonçalves, João Maia e Emílio Ramos.

A conceção do Campeonato de Portugal esteve na base da fundação da UPF, em 31 de março de 1914, mas seria adiada por oito anos, atendendo ao conturbado período da I Guerra Mundial, além do acomodamento luso aos padrões vigentes no futebol europeu. As partidas entre clubes vizinhos iam acontecendo em catadupa e ajudaram a multiplicar campeonatos regionais pelo território nacional, com destaque para Lisboa (iniciado em 1906/07) e Porto (desde 1913/14), até confluírem numa competição de maior dimensão.

Praticamente seis meses depois da estreia da seleção portuguesa, com uma expectável derrota em Espanha (1-3), em dezembro de 1921, a UPF estreou uma prova estruturada em formato de eliminatórias, que passaria a apurar o vencedor da competição em cada época.

A primeira edição limitou-se a FC Porto e Sporting, reflexo da evolução diferenciada da modalidade nos dois principais centros urbanos, que já iam recorrendo às suas seleções regionais para se defrontarem anualmente, em contraste com outras latitudes do país.

Olhanense e Marítimo, campeões do Algarve e da Madeira, alegaram razões financeiras para ficarem de fora do Campeonato de Portugal em 1921/22, mas as suas associações entrariam nas edições seguintes, ladeadas também por Aveiro, Beja, Braga, Coimbra, Évora, Leiria, Portalegre, Santarém, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real ou Viseu.

FC Porto e Sporting (ambos com quatro troféus), Belenenses e Benfica (cada qual com três), Carcavelinhos, Marítimo e Olhanense (todos com um) triunfaram anualmente até à conclusão da prova, substituída desde 1938/39 pela contemporânea Taça de Portugal.

FPF vai decidir pareceres em breve

Se as primeiras quatro edições do Campeonato da Liga são integradas no palmarés da I Liga, o Campeonato de Portugal nunca foi reconhecido pela Federação Portuguesa de Futebol, que até criou em 2017 uma comissão técnica independente para estudar a categorização das provas internas, cujos pareceres serão agora debatidos e votados este mês em AG federativa. A polémica persiste há décadas e foi resgatada pelo Sporting, que, sob presidência de Bruno de Carvalho, reclamava ter 22 títulos nacionais em vez de 18.» in https://www.ojogo.pt/futebol/noticias/ha-100-anos-houve-um-fc-porto-sporting-no-campo-do-bessa-14948693.html

(Caminhos da História - O Dragão no logotipo do FC Porto 🐉)

18/04/22

F.C. do Porto História - No dia 23 de abril de 1982, Jorge Nuno Pinto da Costa, foi empossado presidente do clube azul e branco depois de ser eleito com 95% dos votos, numa votação que decorreu seis dias antes.


«Pinto da Costa: 40 anos de presidência, 1340 títulos
Por Teófilo Fernando
17 Abril, 2022 • 09:51 

Pinto da Costa foi eleito presidente do FC Porto há precisamente 40 anos. No dia 23 de abril de 1982, foi empossado presidente do clube azul e branco depois de ser eleito com 95% dos votos, numa votação que decorreu seis dias antes. Na altura, Pinto da Costa prometeu construir um FC Porto forte em Portugal e na Europa.

Em 1976, convidado por Américo de Sá, chega ao Departamento de futebol e, em 1978, o FC Porto consegue reconquistar o Campeonato Nacional, 19 anos depois.

A 17 de abril de 1982, a lista encabeçada por Fernando Sardoeira Pinto (Assembleia Geral), Pinto da Costa (direção) e Manuel Borges (Conselho Geral) é eleita com mais de 95 por cento dos votos, naquele que foi o ato eleitoral mais concorrido até então. Começa um novo ciclo.

Festeja a vitória do primeiro campeonato como presidente, com Artur Jorge como treinador dos dragões. No ano anterior o FC Porto tinha chegado pela primeira vez a uma final europeia, ganha pela Juventus.

Em 1987, magia em Viena. O FC Porto ganha a final da Taça dos Campeões Europeus, ao derrotar o poderoso Bayern de Munique, por 2-1, numa reviravolta empolgante, com os golos de Madjer e Juary, em dois minutos. Estava conquistado o primeiro troféu internacional dos dragões. Um momento histórico e inédito para o emblema portuense.

No mesmo ano, os portista sagram-se campeões mundiais de clubes, ao conquistarem a Taça Intercontinental, frente ao Peñarol (2-1), num jogo disputado em Tóquio, sob um forte nevão. Fernando Gomes e Madjer marcaram os golos dos portistas.

Em 1988, o tri internacional. Vitória da Supertaça Europeia, com dois triunfos sobre o Ajax (1-0 em Amesterdão, golo de Rui Barros, e 1-0 nas Antas, golo de António Sousa, valeram a conquista de um troféu que ainda hoje é único no futebol português.

Conseguido o reconhecimento internacional, a nível interno o FC Porto também dominava. Depois do tri e do tetra, mais um feito inédito. Em 1999, o FC Porto torna-se a primeira equipa portuguesa a vencer cinco campeonatos seguidos, um feito que continua por igualar.

Na viragem do século, os dragões voltam às conquistas europeias, 16 anos depois, ao vencer o Celtic, na final da Taça UEFA (3-2), em Sevilha. A decisão chegou após o prolongamento, Derlei (2 golos) e Alenitchev marcaram os golos da equipa treinada por José Mourinho. Mas o melhor estava para chegar no ano seguinte.

No dia 26 de maio de 2004, o F.C. Porto ganha a segunda Taça dos Campeões Europeus, a primeira no formato Liga dos Campeões, ao derrotar o Mónaco (3-0), em Gelsenkirchen. Carlos Alberto, Deco e Alenitchev marcaram os golos e os dragões viveram mais uma noite gloriosa.

No final de 2004, mais uma conquista estrondosa, com os dragões a sagrarem-se de novo campeões mundiais de clubes, com a vitória da segunda Taça Intercontinental. Em Tóquio, o triunfo sobre o Once Caldas surgiu apenas no desempate por penáltis (8-7). Pedro Emanuel foi o herói de mais uma final épica para os dragões.

A mais recente conquista europeia data de 2011. Na primeira final entre duas equipas portuguesas, o FC Porto venceu o SC Braga (1-0), golo de Falcao) e vence a Liga Europa, a nova versão da Taça UEFA. Com André Villas-Boas como treinador, os portistas viveram um ano perfeito, com quatro troféus, um deles o título de campeão nacional, conquistado e festejado em pleno Estádio da Luz.

Um percurso de sonho capaz de superar Santiago Bernabéu, lendário presidente do Real Madrid.

Na atualidade, o líder dos dragões soma mais do dobro dos troféus (64) e poderá estar em vias de chegar aos 65 ou 66, caso o FC Porto termine a presente época com a conquista da Liga e da Taça de Portugal.

Estes 40 anos de presidência ficam, ainda, marcados por muitas obras também emblemáticas: o rebaixamento das Antas, a construção do Estádio do Dragão, do Dragão Arena e do Museu do FC Porto.

Títulos:

Futebol (64)

Andebol (47)

Atletismo (508)

Basquetebol (63)

Bilhar (194)

Boccia (24)

Boxe (23)

Ciclismo (58)

Basquetebol Adaptado (2)

Futebol de Praia (1)

Futebol de Sete (4)

Ginástica (2)

Halterofilismo (6)

Hóquei em Campo (1)

Hóquei em Patins (131)

Karaté (6)

Natação (38)

Natação Adaptada (4)

Patinagem Artística (5)

Pesca Desportiva (1)

Ténis de Mesa (4)

Ténis de Mesa Adaptado (99)

Voleibol (10)

Yoseikan (4)» in https://www.tsf.pt/desporto/pinto-da-costa-40-anos-de-presidencia-1340-titulos-14775693.html

Vídeo: https://portocanal.sapo.pt/um_video/nlCmeczHo1woSwds5Nbj

Pinto da Costa - Se estiver aqui uma bomba eu espero que ela expluda - (1994)

(Finalíssima Taça Portugal 1993-94 FC Porto Sporting)

Pinto da Costa a fazer o melhor discurso de sempre - (F.C. Porto)

#fcporto

F.C. do Porto História - Faleceu, este sábado, João Manuel Antão, cerca de um mês depois de ter celebrado 100 anos de idade, o autor da marcha do FC Porto morreu como um dos grandes nomes da cultura da cidade Invicta e de Portugal.


«CONDOLÊNCIAS PELO FALECIMENTO DE JOÃO MANUEL ANTÃO 
17 DE ABRIL DE 2022 15:25

Autor da marcha do FC Porto tinha 100 anos.

Faleceu, este sábado, João Manuel Antão. Cerca de um mês depois de ter celebrado 100 anos de idade, o autor da marcha do FC Porto morreu como um dos grandes nomes da cultura da cidade Invicta e de Portugal.

Condecorado com a Ordem de Mérito Nacional durante a presidência de Jorge Sampaio, o portuense foi igualmente autor das Marchas de São João e diretor d’A Voz dos Ridículos, programa radiofónico e humorístico de grande longevidade. Colaborou no Jornal O Porto, órgão oficial do clube azul e branco no século XX, e também foi distinguido com a Medalha de Mérito-Ouro pela Câmara Municipal do Porto. 

À família enlutada, o FC Porto apresenta as mais sentidas condolências.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220417-pt-condolencias-pelo-falecimento-de-joao-manuel-antao

«Morreu João Manuel Antão, autor da marcha do FC Porto. Tinha 100 anos

Foi autor das Marchas de São João e dirigiu o programa radiofónico satírico “A Voz dos Ridículos”.

O autor da marcha do FC Porto, João Manuel Antão, e criador das Marchas de São João no Porto, morreu no sábado aos 100 anos, revelou hoje o clube em comunicado.

Antão tinha completado 101 anos em 14 de março e morreu no sábado, com os ‘dragões’ a lembrarem “um dos grandes nomes da cultura da cidade Invicta e de Portugal” e a apresentarem condolências à família.

O clube ‘azul e branco’ não divulgou informações sobre as cerimónias fúnebres.

Além da ligação aos ‘dragões’, que também se fez sentir na colaboração com o jornal O Porto, um órgão oficial do emblema durante o século XX, foi uma figura presente da cidade.

Foi autor das Marchas de São João e dirigiu o programa radiofónico satírico “A Voz dos Ridículos”, tendo recebido a medalha de Mérito-Ouro da Câmara do Porto e uma homenagem pela freguesia de Ramalde, de onde é natural.

Também foi agraciado pela Presidência da República, com a Ordem de Mérito Nacional, atribuída então por Jorge Sampaio, e pela Sociedade Portuguesa de Autores.

Nasceu em Ramalde em 14 de março de 1921 e o historiador Hélder Pacheco descreveu-o, numa crónica publicada no ano passado no Jornal de Notícias, como um “portista indefetível e portuense indestrutível”, bem como um “impulsionador das Causas de Bem Fazer” na cidade.

“Brecht dizia: os homens que lutam toda a vida são imprescindíveis. Um conheço eu a quem o retrato se aplica na perfeição”, escreveu o historiador, referindo-se a João Manuel Antão.» in in https://desporto.sapo.pt/futebol/primeira-liga/artigos/joao-manuel-antao-autor-da-marcha-do-fc-porto-morre-aos-101-anos

#fcporto

11/02/22

F.C. do Porto História - Vitória por 4-2 dos portistas no primeiro FC Porto-Sporting para o Campeonato Nacional (não confundir com Campeonato de Portugal) em março de 1935.


«FC Porto-Sporting. Quando Pinga infernizou Jóia na tarde fervente do Lima

Vitória por 4-2 dos portistas no primeiro FC Porto-Sporting para o Campeonato Nacional (não confundir com Campeonato de Portugal) em março de 1935.

Domingo, 3 de março de 1935: eis a data do primeiro confronto entre FC Porto e Sporting para o Campeonato Nacional (na altura chamado, como agora, Campeonato da Liga). Por mais que uma onda revisionista tenha tomado conta do futebol português como um vendaval destemperado, haverá sempre alguém que se recuse a confundir Campeonatos de Portugal com Campeonatos Nacionais – vai ser bonito andar a raspar todas as placas inseridas na pobre e tão bonita peça de arte que é a Taça de Portugal, o troféu em si, não as réplicas que são entregues aos clubes, e que mora na sede da FPF.

Portanto vamos a factos e deixemos de lado tergiversações pouco dignas da história do futebol em Portugal. Assistência enorme no Estádio do Lima, um árbitro ido de Santarém de nome Luiz Câmara, duas equipas que lutariam pelo título – o FC Porto seria campeão com dois pontos de avanço sobre o Sporting – e um jogo que foi considerado o melhor e mais emocionante de todos os que compuseram a jornada n.º 7. Jogadores de categoria, de um lado e do outro. Nos portistas, por exemplo, o guarda-redes Soares dos Reis, e avançados terríveis como Pinga, Carlos Mesquita, Carlos Nunes e Lopes Carneiro. Nos lisboetas, o defesa João Jurado, o excelente médio Adolfo Mourão, e um avançado histórico, Manuel Soeiro. Foram mais fortes os do norte, venceram por 4-2, mas sofreram o suficiente para que a vitória tivesse um gostinho muito especial.

Pinga era alcunha. O seu nome era Artur de Sousa e terá sido a primeira grande estrela nacional madeirense do futebol português não desfazendo em nenhum dos heróis do Marítimo que venceram o Campeonato de Portugal em 1926. Nasceu no Funchal, a 30 de julho de 1909, veio para o FC Porto em 1930 e aí ficou até pendurar as chuteiras em 1946. Morreu ainda jovem, com 53 anos, a 12 de julho de 1963. O mês que o viu nascer viu-o partir.

Terrível! A exibição de Pinga nessa tarde de 3 de março foi tremenda. Logo aos 10 minutos, recuperou uma bola conquistada por Carlos Mesquita e ainda de muito longe disparou fortíssimo não dando possibilidades para a defesa de Jóia. Bandeiras azuis e brancas tremeram à doce brisa da tarde.

O FC Porto dominava a situação, ganhava a maioria dos lances individuais e criava mais oportunidades de golo. Foi, por isso, sem surpresa que chegou ao 2-0, com um golo de Lopes Carneiro logo no minuto seguinte. Golpe duro para os leões. Adolfo Mourão tomou as rédeas da equipa, acalmou os camaradas mais entontecidos pela dureza dos ataques contrários, permitiu que a equipa se estabilizasse e desse uma resposta convincente.

Avelino, magoado, tem de sair do campo por uns minutos, e o Sporting aproveitou a superioridade numérica. Soeiro, o grande Soeiro, não quer ficar atrás de Pinga e, aos 31 minutos, reduz a diferença. O jogo ferve. Os leões rugem. Soeiro está imparável. Passa por dois adversários e chuta com uma raiva incontida. A bola bate com estrondo na trave e cai aos pés de Vasco Nunes que sela o empate. Uma alegria verde enche as bancadas do Lima.

A resposta não se faz esperar. Pinga, outra vez, carregando a equipa às costas, entra na área contrária em dribles sucessivos e chuta rasteiro: 3-2. É este o resultado com que se chega ao intervalo.

O segundo tempo foi equilibrado. Ataque e contra-ataque. De um lado e do outro, desperdiçam-se boas hipóteses. Será Pinga, ainda mais uma vez, a dar o golpe final num Sporting que revelava cansaço. Falha a defesa, Jóia sai da sua grande-área, e o funchalense pica-lhe a bola por cima com categoria. Um brado espalhou-se pela tarde. A vitória não fugiria ao futuro campeão.» in https://ionline.sapo.pt/artigo/762052/fc-porto-sporting-quando-pinga-infernizou-joia-na-tarde-fervente-do-lima-?seccao=Desporto_i

28/09/21

F.C. do Porto - Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, deu início às celebrações do 128.º aniversário do clube na manhã desta terça-feira.


«ASSINALADO COM O HASTEAR DA BANDEIRA 
28 DE SETEMBRO DE 2021 11:21

Jorge Nuno Pinto da Costa presidiu à cerimónia protocolar comemorativa dos 128 anos do clube.

Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, deu início às celebrações do 128.º aniversário do clube na manhã desta terça-feira. O dia começou junto dos bustos de Rui Filipe, Pavão e José Maria Pedroto, no interior do Estádio do Dragão, numa homenagem aos sócios, jogadores, treinadores e dirigentes portistas já falecidos.

De seguida, a figura máxima da instituição da Invicta fez-se acompanhar pela restante direção do clube, pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral, José Lourenço Pinto, e pelo presidente do Conselho Fiscal, Jorge Guimarães, na tradicional cerimónia do hastear da bandeira - carregada por jovens atletas da Dragon Force -, que teve lugar na porta 1 do Estádio do Dragão enquanto era entoado o hino do FC Porto.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20210928-pt-128-o-aniversario-do-fc-porto-assinalado-com-o-hastear-da-bandeira

(Hastear da bandeira assinalou 128.º aniversário do FC Porto)

17/04/19

F.C. do Porto História - O Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa é a figura central da obra e, num depoimento exclusivo, irá revisitar os principais momentos da sua governação, mas também, antes disso, o tempo que viveu como dirigente e adepto, além daquilo que contam os livros de história.



«"125 EM AZUL": A HISTÓRIA DO FC PORTO CONTADA EM QUATRO EPISÓDIOS
16 DE ABRIL DE 2019 16:54

Grande produção do clube, com imagens inéditas e o Presidente como narrador.

Começa a ir para o ar na próxima terça-feira, no Porto Canal, o documentário “125 em azul”, uma grande produção do FC Porto que conta a história do clube ao longo de quatro episódios, exibidos semanalmente.

O Presidente Jorge Nuno Pinto da Costa é a figura central da obra e, num depoimento exclusivo, irá revisitar os principais momentos da sua governação, mas também, antes disso, o tempo que viveu como dirigente e adepto, além daquilo que contam os livros de história.

Funciona, por isso, como cicerone para esta viagem histórica, que apresentará imagens inéditas e testemunhos revisitados de outras das figuras que fizeram e fazem a história do FC Porto.

O primeiro episódio será, então, transmitido no Porto Canal, no próximo dia 23 de abril, terça-feira, às 21h50, com Live, também, na App e Portal FC Porto. Com o nome “Pontapé de Saída” percorre os primeiros anos de vida do clube até chegar ao 25 de abril de 1974.

O período seguinte à revolução dos cravos, até à eleição de Jorge Nuno Pinto da Costa para a presidência, em 1982, será contado no segundo episódio (“E depois de abril”).

“Portugal, Europa, Mundo!” será o terceiro capítulo, incidindo no início do período de domínio do FC Porto a nível interno, a meio dos anos 80, passando pelas primeiras conquistas internacionais, em 1987, e terminando com o histórico Penta, às portas do século XXI.

O ciclo fecha-se com “À conquista do futuro”, que passa em retrospetiva a era José Mourinho, o segundo tetracampeonato e o terceiro tri, com a conquista da Liga Europa em Dublin pelo meio, até chegar aos dias de hoje.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20190416-pt-125-em-azul-a-historia-do-fc-porto-contada-em-quatro-episodios


"125 EM AZUL"

22/02/19

F.C. do Porto História - A FC Porto Store do Estádio do Dragão esteve lotada para receber a sessão em que foi lançado e apresentado o livro “A Pele do Dragão”, da autoria de Francisco Araújo e prefaciado por Jorge Nuno Pinto da Costa, o qual descreve a história do FC Porto desde os tempos mais antigos até à atualidade através das camisolas de jogo.



«CASA CHEIA NA APRESENTAÇÃO DO LIVRO “A PELE DO DRAGÃO”
21 DE FEVEREIRO DE 2019 18:42

Jorge Nuno Pinto da Costa, Sérgio Conceição e vários ex-jogadores marcaram presença na sessão em que se apresentou a obra de Francisco Araújo.

A FC Porto Store do Estádio do Dragão esteve lotada para receber a sessão em que foi lançado e apresentado o livro “A Pele do Dragão”, da autoria de Francisco Araújo e prefaciado por Jorge Nuno Pinto da Costa, o qual descreve a história do FC Porto desde os tempos mais antigos até à atualidade através das camisolas de jogo. Para além do presidente portista e dos membros da administração, estiveram presentes o treinador Sérgio Conceição e um conjunto alargado de glórias, entre elas Fernando Gomes, João Pinto, António André, Lima Pereira e Frasco.

Em 400 páginas, escritas em Português e Inglês, estão vertidos os factos, estórias, imagens e detalhes do passado azul e branco, numa obra resultante de uma aturada investigação e que assinala, para além dos 125 anos do clube, o 5.º aniversário do Museu FC Porto. Esta é, de resto, uma parceria editorial entre o autor e o espaço museológico dos Dragões.

Na loja dos azuis e brancos, durante o evento, que contou com forte presença de profissionais da comunicação social e largas dezenas de adeptos dos campeões nacionais, as camisolas em destaque foram as que estavam nos múltiplos exemplares do livro disponíveis para venda. E foi justamente das camisolas portistas das diferentes décadas que Francisco Araújo começou por falar: “Sou um colecionador e sempre apreciei camisolas de futebol, em particular as do FC Porto, o meu clube desde sempre. Este trabalho vem mostrar que é possível fazer uma descrição histórica da evolução do clube através do que os jogadores vestem. As golas, a textura, as cores revelam muita coisa e explicam-nos as características de cada época”, notou.

O modelo favorito deste comandante da TAP, que prefere apresentar-se “como portista” e se estreia enquanto escritor, é o dos anos 50 “por causa das peculiaridades das golas”. Já Jorge Nuno Pinto da Costa tem um fascínio particular por um mais recente: “Sem dúvida que a minha preferida é a da final de Viena em 1987. É muito bonita e tem um simbolismo especial”, revelou. Tal como Francisco Araújo, o presidente do FC Porto confessou fazer coleção de camisolas (tem quase duzentas) e deu alguns exemplos destas peças que guarda com carinho: “Tenho a primeira camisola que o Vítor Baía usou como sénior num jogo em Guimarães na altura do Quinito e encaixilhei a camisola do Barcelona com que o Deco foi lá apresentado e que o próprio me ofereceu”.

Pinto da Costa fez questão de dar realce a uma “obra de referência, histórica e inédita”, a qual contribui para “enriquecer o conhecimento de todos os portistas”, que “nesta pele” se sentem “em família”. A obra de Francisco Araújo demorou cerca de três anos a ser concluída e a primeira camisola que ilustra é da década de quarenta. O líder dos Dragões também recuou no tempo para contar que o seu primeiro momento de camisola azul e branca vestida foi no velho Estádio do Lima: “Lembro-me perfeitamente. Tinha 11 anos e vesti-a numa vitória nossa por 3-2 sobre o Arsenal. Ainda tenho essa camisola hoje”. Pinto da Costa não terminou a sua intervenção sem mencionar uma curiosidade que provocou uma das reações mais sonoras junto dos convidados: “Até tenho uma camisola do Benfica. Foi oferecida e assinada por António Simões”, declarou.

No final, havia uma surpresa reservada para Francisco Araújo. O presidente dos campeões nacionais entregou-lhe uma camisola personalizada do FC Porto e que tinha inscrito o nome do autor do livro, juntamente com o número 125 em alusão ao aniversário do clube. A publicação poderá ser adquirida nas lojas do FC Porto e igualmente na loja online azul e branca, alargando-se posteriormente a distribuição a outros pontos de venda habituais.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20190221-pt-casa-cheia-na-apresentacao-do-livro-a-pele-do-dragao


Casa cheia na apresentação do livro - "A Pele do Dragão"

15/01/19

F.C. do Porto História - Há mais de cem anos de história a ligar FC Porto e Leixões e em 1912, os dois clubes fundaram a Associação de Futebol do Porto, uma das maiores do país, contribuindo para a validação e afirmação do futebol nortenho no plano nacional.



«DUELO ENTRE FUNDADORES NO MAR
15 DE JANEIRO DE 2019 07:45

FC Porto e Leixões lutam pelo apuramento para as meias-finais da Taça de Portugal.

O FC Porto deixa a corrida pelo bicampeonato em suspenso - por um curto espaço de tempo - para lutar pelo apuramento para as meias-finais da Taça de Portugal. Os Dragões regressam ao Estádio do Mar esta terça-feira, defrontando o Leixões a partir das 19h30 (SportTV 1).

Há mais de cem anos de história a ligar FC Porto e Leixões. Em 1912, os dois clubes fundaram a Associação de Futebol do Porto, uma das maiores do país, contribuindo para a validação e afirmação do futebol nortenho no plano nacional.

O Leixões disputa atualmente a Ledman Liga Pro, ocupando a 11.ª posição no final da primeira volta. O favoritismo pende naturalmente para os campeões nacionais, líderes no escalão principal, mas a equipa de Sérgio Conceição está alertada para as dificuldades que o FC Porto costuma sentir nos duelos com os Bebés do Mar.

Há uma década, a 28 de janeiro de 2009, FC Porto e Leixões defrontaram-se pela última vez para a Taça de Portugal. Nessa altura, como agora, estava em jogo o apuramento para as meias-finais da competição. Um golo solitário de Mariano González (1-0) fez a diferença no encontro realizado no Estádio do Dragão, a caminho da vitória na final frente ao Paços de Ferreira (1-0). Desta vez, o palco será o Estádio do Mar.

Os Dragões não jogam em Matosinhos desde a última presença do Leixões no primeiro escalão do futebol português. Na época 2009/10, os Bebés do Mar garantiram um empate caseiro a zero, depois de terem perdido na primeira volta por 4-1. O último duelo entre as duas equipas remonta à época passada, para a Taça da Liga, com um nulo no Estádio do Dragão (0-0).

O FC Porto vem de um empate a zero frente ao Sporting, no Estádio de Alvalade, terminando a primeira volta da Liga com uma vantagem de cinco pontos sobre o segundo classificado, o Benfica, e de oito sobre o adversário deste sábado. O Leixões, por seu turno, garantiu uma vitória frente ao Penafiel (2-1), a segunda em três jogos sob o comando técnico de Jorge Casquilha, que sucedeu no cargo a Filipe Gouveia.

Para chegar a esta fase da competição, os Dragões eliminaram o Vila Real (6-0), o Belenenses (2-0) e o Moreirense (4-3). A equipa de Matosinhos ultrapassou o Leça (3-0), o Amarante (3-1), o Anadia (1-0) e o Tondela (2-2 e 4-2 nas grandes penalidades). O vencedor do jogo no Estádio do Mar vai defrontar Desportivo das Aves ou Sporting de Braga nas meias-finais da Taça de Portugal, a duas mãos.

O Leixões-FC Porto pode ser acompanhado em tempo real no Portal do FC Porto, na App, no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Porto Canal. No fim, far-se-á a análise da partida no Porto Canal e também no Portal do FC Porto, com a crónica e as declarações do treinador e de outros intervenientes.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20190115-pt-duelo-entre-fundadores-no-mar


1961 - Leixões 2-0 FC Porto - (Antas)

26/12/18

F.C. do Porto História - Pouco mais de meio ano depois da histórica final de Viena, o FC Porto entra em campo no Estádio Nacional de Tóquio para tentar novo feito: era chegada a altura de disputar a Taça Intercontinental e decidir quem seria o campeão do mundo naquele ano.



«MEMÓRIAS FOTOGRÁFICAS DE TÓQUIO 87
24 DE DEZEMBRO DE 2018 16:30

Masahide Tomikoshi captou como poucos o espírito de um jogo inesquecível.

13 de dezembro de 1987. Pouco mais de meio ano depois da histórica final de Viena, o FC Porto entra em campo no Estádio Nacional de Tóquio para tentar novo feito: era chegada a altura de disputar a Taça Intercontinental e decidir quem seria o campeão do mundo naquele ano. O adversário era o histórico uruguaio Peñarol. O cenário...inesquecível.

Um enorme nevão abateu-se sobre a capital japonesa e colocou em sérios riscos a realização da partida. O Peñarol, por exemplo, fez o possível para que não houvesse jogo e o FC Porto, através do Presidente Pinto da Costa, reagiu convictamente: se os uruguaios não queriam jogar, o FC Porto fazia questão que a bola rolasse mesmo.

E rolou. Pouco, porque as condições do terreno, claro está, não eram as melhores. Mas o jogo fez-se e o FC Porto, para mostrar determinação, entrou em campo de manga curta. O futebol teve de ser muito mais prático do que bonito. De qualquer forma, o resultado final foi aquele que todos sabem: 2-1, com golos de Gomes e Madjer, e, pela primeira vez, campeões do mundo.

Algures junto ao relvado nesse dia que ainda recentemente foi recordado por Fernando Gomes e Lima Pereira, os homens que levantaram as Taças, estava Masahide Tomikoshi. Um fotógrafo japonês que 30 anos depois colocou nas suas redes sociais fotos que mostram, como poucas, a magia inesquecível daquele jogo.

“Era um dia de muita neve em Tóquio. Nunca na minha vida tinha visto coisa assim, nunca tinha coberto um jogo de futebol com um tempo daqueles, com neve a cair incessantemente”, conta Tomikoshi ao Portal Oficial do FC Porto.

Admitindo conhecer pouco da equipa do FC Porto, ficou, contudo, conquistado. “Não conhecia nada, tenho de ser sincero, mas admirei a forma como se apresentaram. Jogaram um futebol muito bom e, sobretudo, inteligente naquelas condições”, recordou.

Durante o jogo, Masahide Tomikoshi praticamente não se moveu. “Não me conseguia mexer. Fiquei ali a tirar fotos o jogo todo. O FC Porto adaptou-se melhor à neve, mudaram o seu estilo de jogo e parecia que vinham de um país nórdico, habituados à neve”, continuou.

Tomikoshi cobriu várias finais da Taça Intercontinental no Japão, além do Mundial 2002. Não esteve em Yokohama, em 2004, para ver o FC Porto sagrar-se campeão do mundo pela segunda vez, mas não esqueceu o clube e aquela final.

Das fotos que tirou, tem uma preferida: “A do guarda-redes a agarrar a bola praticamente deitado na neve”. Não se recorda no nome, mas referia-se a Mlynarczkyk, o polaco guardião das redes portistas nas primeiras conquistas internacionais.

A galeria disponibilizada por Masahide Tomikoshi ao FC Porto tem imagens incríveis. Recorde um jogo inesquecível pela lente do japonês que não mais esqueceu o clube do dragão.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181224-pt-memorias-fotograficas-de-toquio-87


(F.C Porto - Taça Intercontinental 1987 - Tóquio)

F.C. do Porto História - Até à década de 50, não só o futebol não parava como havia jogo em dia de Natal.



«QUANDO O NATAL ERA SINÓNIMO DE JOGO DO FC PORTO
25 DE DEZEMBRO DE 2018 16:30

Até à década de 50, não só o futebol não parava como havia jogo em dia de Natal.

Era uma espécie de Boxing Day à moda do FC Porto. Durante as primeiras décadas de vida do clube era frequente que o Natal não só não significasse uma pausa no futebol como acabasse por constituir uma ocasião excelente para a bola voltar a rolar.

Nos anos 30, então, houve jogos praticamente todos os anos. Chamava-se mesmo “Jogo de Natal” ou “Jogo de Boas Festas” e trazia ao Porto equipas de nomeada, algumas formadas de propósito para a ocasião.

Os eternos rivais Sporting e Benfica, por exemplo, passaram pelo “Jogo de Natal”. As relações eram outras. A revista Stadium de 28 de dezembro de 1932, por exemplo, cita uma passagem curiosa na crónica do jogo em que o FC Porto venceu o Benfica por 4-2: “Vítor Silva, capitão da equipe lisboeta, transporta um lindo ramo de flores, oferecendo-o a Waldemar – o capitão dos campeões.”

Antes disso, ainda, há registo de um FC Porto-Sporting, com vitória por 4-1 em 1929, no dia de Natal. No mesmo dia do ano seguinte, o adversário foi o Salgueiros, o resultado pouco importa e fica para a história uma estreia no FC Porto: Artur de Sousa, que para o futebol ficaria conhecido por Pinga.

Em 1933, o convidado especial veio do estrangeiro. Jogadores do Honved, MTK e Ujpest Doszda formaram uma seleção de Budapeste. Na altura, recorde-se, a Hungria era uma das principais potências da Europa do futebol. O FC Porto venceu por incríveis 7-4 e, segundo a revista Stadium “fez a melhor exibição do ano”. No ano seguinte vem o Ujpest, sozinho, e o FC Porto vence outra vez, por 2-1. Joseph Szabo, o treinador do FC Porto, não revela problemas em reconhecer a desilusão pela réplica do rival e o presidente da Federação Húngara, presente no Ameal, diz-se mesmo “horrorizado”.

Se os jogos na cidade do Porto já eram frequentes, em 1936 há uma inovação: o FC Porto joga, mas fora. Retribuindo a visita do Benfica algum tempo antes, joga no terreno do rival. O resultado é um 3-3.

No ano seguinte não há “Jogo de Natal” porque há...jogo para o campeonato no Natal. O FC Porto goleia o Académico por 10-0, no dia 25 de dezembro de 1937. Era a última jornada no Campeonato Regional e o resultado, diz a revista Stadium, ajusta-se perfeitamente.

“A vitória do FC Porto foi justa e devemos salientar que no resultado de 10-0 não há ‘goals’ a mais...Foram todos gerados com técnica apreciável e, os dez tentos, levaram todos aquela marca – sem defesa possível”, lê-se.

E o que dizer do ano seguinte? Em 1938 FC Porto e Benfica empatam 4-4 e o resultado até a menor das histórias em torno do jogo. O desempate é que dá que falar e origina até versões contraditórias: o Diário de Lisboa escreve que o FC Porto vence o troféu em disputa por ter sofrido um menor número de cantos; a Stadium garante que o Benfica não apareceu para o prolongamento por ter receio de perder o comboio de regresso...

Dos jogos da quadra natalícia, há ainda a registar um empate com o Boavista para o Campeonato Regional de 1939; uma goleada de 6-2 ao Carcavelinhos; outra de 11-0 ao Atlético a contar para o Campeonato da I Divisão, além de muitas outras passagens de um futebol diferente mas indissociável da história do Futebol Clube do Porto» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20181225-pt-quando-o-natal-era-sinonimo-de-jogo-do-fc-porto

29/07/18

F.C. do Porto História - Sir Bobby Robson foi recordado neste sábado no Estádio do Dragão, durante a Apresentação 2018/19 do FC Porto.



«SENTIDA HOMENAGEM A SIR BOBBY ROBSON

Antigo treinador do FC Porto foi recordado no Estádio do Dragão.

Sir Bobby Robson foi recordado neste sábado no Estádio do Dragão, durante a Apresentação 2018/19 do FC Porto. Antigo treinador dos portistas e igualmente do Newcastle, Robson foi homenageado pelos jogadores das duas equipas e pelos adeptos que encheram o recinto.

Os jogadores uniram-se no relvado do Dragão para uma homenagem sentida a Sir Bobby Robson, falecido a 30 de julho de 2009, debaixo de um emocionante aplauso dos adeptos do FC Porto e de algumas centenas de adeptos do Newcastle que assistiram ao encontro particular.

Nos ecrãs gigantes do Estádio do Dragão foi possível assistir a um vídeo sobre a carreira de Sir Bobby Robson, uma figura inigualável no futebol português e mundial. Nunca será esquecido.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Homenagem-Sir-Bobby-Robson-FC-Porto-Newcastle.aspx


(Sir Bobby Robson)

11/06/18

F.C. do Porto História - O Porto saiu à rua a 11 de junho de 1978, há precisamente 40 anos, quando uma vitória nas Antas sobre o Sporting de Braga permitiu ao FC Porto sagrar-se campeão nacional pela sexta vez, 19 anos após a última conquista.



«A MÃE DE TODAS AS CONQUISTAS

A 11 de junho de 1978, o FC Porto bateu o Sporting de Braga por 4-0 e sagrou-se campeão nacional ao fim de 19 anos.

O Porto saiu à rua a 11 de junho de 1978, há precisamente 40 anos, quando uma vitória nas Antas sobre o Sporting de Braga permitiu ao FC Porto sagrar-se campeão nacional pela sexta vez, 19 anos após a última conquista. Quatro décadas depois, a distância já nos permite avaliar cabalmente o significado daquela vitória, mas para compreendê-lo é preciso recuar mais um pouco no tempo.​

A 22 de março de 1959, disputava-se a última jornada da Liga portuguesa, com os dois primeiros classificados em igualdade pontual e com uma diferença de golos muito aproximada: o FC Porto deslocava-se a Torres Vedras para enfrentar o Torreense; o Benfica recebia a CUF. Os Dragões venceram por 3-0, mas tiveram de aguardar longos minutos pelo final do jogo na Luz, onde o árbitro Inocêncio Calabote se esforçava por entregar o título à equipa da casa. Os azuis e brancos acabaram mesmo por ser campeões, mas nunca esqueceriam aquela espera agoniante que durou 12 minutos. Estariam todos muito longe de imaginar que naquela tarde de euforia estava a arrancar uma travessia do deserto muito mais longa e penosa: o principal troféu nacional só voltaria às Antas 19 anos depois.

Entre 1959 e 1976, ano em que Jorge Nuno Pinto da Costa se torna responsável pelo departamento de futebol, o FC Porto teve cinco presidentes e mais de 20 treinadores, alguns até de assinalável prestígio (György Orth, Aymoré Moreira, Otto Glória, Béla Guttman, Fernando Riera), mas não conseguiu ganhar mais do que uma Taça de Portugal, em 1968. Nesse mesmo período, os Dragões conquistaram tantos títulos como o Belenenses, o Leixões ou o Sporting de Braga, e menos do que o Boavista ou o Vitória de Setúbal. Era, por isso, quase hercúlea a tarefa que Pinto da Costa e o homem que escolheu para liderar a equipa, José Maria Pedroto, tomaram em mãos no arranque de 1976/77.

O que esta dupla empreendeu a partir de então quase pode resumir-se em apenas duas palavras: profissionalização e modernização. Num espaço de tempo muito curto, o FC Porto transformou-se radicalmente, passou à frente do seu próprio tempo e tornou-se muito próximo daquilo que a generalidade dos clubes só viria a ser bem mais tarde. São muito diversas as marcas dessa evolução: simplificação da estrutura dirigente do futebol, que passou a ficar concentrada nas figuras do treinador e do diretor responsável; desenvolvimento de um discurso público de denúncia do centralismo crónico do país e das suas consequências no universo do desporto; definição de uma nova política de atribuição de prémios aos atletas, com o intuito de fomentar as vitórias e a produção ofensiva; realização de treinos de conjunto à porta fechada; encerramento do bar do Estádio das Antas, localizado junto ao balneário da equipa, onde os adeptos podiam abordar livremente os jogadores; realização de treinos de conjunto à porta fechada.

No campo, também foi tudo diferente, com Pedroto, um treinador que segundo Rodolfo, capitão dessa equipa, “estava a léguas de todos os outros”, a marcar pela diferença desde cedo: o futebol apoiado e com respeito pela bola, a exigência dos treinos, o estudo dos adversários, a capacidade de mexer na cabeça dos jogadores da própria equipa e dos rivais, através daquilo a que mais tarde se convencionou chamar mind games – tudo isto foi uma novidade que começou cedo a produzir frutos. Em 1976/77, o terceiro lugar não foi satisfatório (ainda que se deva ter em consideração que nos anos anteriores daquela década o FC Porto tinha sido três vezes quarto classificado, uma vez quinto e outra nono), mas a conquista da Taça de Portugal foi um prenúncio do que estava para vir. Rodolfo não tem dúvidas: “Aquela equipa já não tinha nada a ver com o passado. Estávamos a formar uma equipa com os pensamentos do Pedroto. Era importante ganharmos um título, e ganhámos a taça”.

O mote para a temporada seguinte foi lançado por Pedroto: “Só a vitória final é objetivo. Não importa que nos apodem de obcecados, de fanatizados e de outros termos semelhantes”. A época arrancou com uma vitória caseira sobre o Vitória de Setúbal, mas logo à segunda jornada surgiu uma derrota com o Estoril. Acabou por ser uma bênção, como reconheceu Rodolfo: “Nós vínhamos de ganhar a Taça e isso já não acontecia há muito tempo. Ficámos com o rei na barriga. O jogo do Estoril trouxe-nos de volta à realidade. Percebemos que se não fossemos a equipa que tínhamos sido no ano anterior, não íamos ganhar”. Seguiu-se um empate a duas bolas na Alemanha, frente ao poderoso Colónia, e a partir daí a equipa encarrilou: sucederam-se 21 vitórias e sete empates para a Liga, um caminho imaculado até à final da Taça de Portugal e uma boa campanha europeia, que incluiu a eliminação do Manchester United (goleado por 4-0 nas Antas).

No que toca ao título, tudo se decidiu no fim. A três jornadas do encerramento da Liga, o FC Porto recebeu o Benfica com um ponto de vantagem, sabendo que teria o campeonato no bolso caso não perdesse. E não perdeu: aos três minutos, Simões teve a infelicidade de marcar um autogolo, mas os Dragões estiveram por cima durante quase todo o jogo e empataram perto do fim, com um golo de Ademir. A homologação do título aconteceu a 11 de junho de 1978, novamente nas Antas, frente ao Sporting de Braga. Rodolfo recorda essa tarde: “Nunca pensámos em falhar. O que dizíamos no balneário era que íamos cilindrá-los, abafá-los, fazer golos rápidos, dar porrada neles. Sabíamos que aquele resultado era importante e estávamos focados nele. Chegámos lá, demos quatro e até podiam ter sido mais”.

Todos os títulos são especiais, mas o de 1977/78 tem um estatuto diferente. 19 anos depois da última conquista e quatro anos após o 25 de abril, a revolução chegou ao futebol. A partir dali, nada foi igual: o FC Porto partiu para essa temporada com cinco Ligas e quatro Taças de Portugal no palmarés; desde então, venceu 22 Ligas, 12 Taças, 20 Supertaças, duas Ligas dos Campeões, duas Ligas Europas, duas Taças Intercontinentais e uma Supertaça Europeia. E houve muito mais para além dos títulos: o FC Porto assumiu-se definitivamente como a voz de uma região e, a partir do Norte e com base no sucesso internacional, alcançou reconhecimento em todo o país e no mundo; os clubes não mais se organizaram da mesma maneira; o próprio jogo mudou, em grande medida, com base nos princípios daquela equipa. A época de 1977/78 foi uma espécie de laboratório em que o FC Porto mostrou a Portugal e ao mundo o que viria a ser o futebol do futuro. E, por isso, aquela conquista foi a mãe de todas as vitórias.

Uma versão desenvolvida deste trabalho e a entrevista integral a Rodolfo Reis serão publicadas na revista Dragões, a que pode aceder aqui, na versão digital..» in 

(Futebol: O título de 1977/78)


23/05/18

F.C. do Porto História - A história começou a 21 de agosto de 1994, no pé direito do saudoso Rui Filipe, e prolongou-se até 22 de maio de 1999, dia em que se cumpriu a etapa decisiva de um percurso sem igual no futebol português: a conquista do Pentacampeonato.



«PENTA SEM IGUAL

Há 19 anos, cumpriu-se a etapa decisiva de um percurso histórico no futebol português.

A história começou a 21 de agosto de 1994, no pé direito do saudoso Rui Filipe, e prolongou-se até 22 de maio de 1999, dia em que se cumpriu a etapa decisiva de um percurso sem igual no futebol português: a conquista do Pentacampeonato. Os Dragões festejaram o quinto título consecutivo em pleno balneário do Estádio de Alvalade, antes de um clássico com o Sporting.

O recorde fixado há 19 anos mantém-se até aos dias de hoje. A decisão chegou na penúltima jornada do campeonato, com um empate do Boavista no Algarve, frente ao Farense, a permitir a celebração antecipada do FC Porto. A equipa orientada por Fernando Santos recebeu a notícia no balneário e entrou para o aquecimento em Alvalade já como campeã nacional. Zahovic garantiu o empate no clássico (1-1).

O FC Porto recebeu o Estrela da Amadora na última jornada (2-0) e festejou num Estádio das Antas pintado a azul e branco. Seria esse o ponto de partida para a derradeira presença na varanda da Câmara Municipal do Porto, antes de um período de afastamento que se arrastou até 2018.

Bobby Robson, António Oliveira e Fernando Santos. Três treinadores e 68 jogadores (lista completa no final do artigo) contribuíram para um ciclo dourado do FC Porto no campeonato nacional. Jorge Costa, Paulinho Santos, Rui Barros, António Folha, Aloísio e Drulovic formaram um grupo especial: disputaram todas as épocas do Penta.

Época 1994/95
A temporada começa com uma vitória frente ao Sporting de Braga (2-0), no Estádio das Antas, com golos de Rui Filipe e Kostadinov. Domingos Paciência garante a conquista do título com um golo em Alvalade, no clássico frente ao Sporting (1-0), resolvendo a questão a três jornadas do final do campeonato. O FC Porto termina a prova com sete pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o melhor ataque (73 golos marcados) e a melhor defesa (15 sofridos). Onze mais utilizado: Vítor Baía, João Pinto, José Carlos, Aloísio, Paulinho Santos, Emerson, Kulkov, Secretário, Rui Barros, Folha e Domingos.

Época 1995/96
O FC Porto orientado por Bobby Robson arranca para o bicampeonato com um triunfo caseiro frente ao Sporting (2-1) e domina a competição: os Dragões juntam a melhor defesa ao melhor ataque, alcançando um recorde de golos marcados na história do clube (84). Domingos Paciência sagrou-se o melhor marcador da prova, contribuindo com 25 golos para a marca coletiva. A equipa portista termina o campeonato com 11 pontos de vantagem sobre o Benfica. Onze mais utilizado: Vítor Baía; Secretário, Jorge Costa, Aloísio, Rui Jorge, Paulinho Santos, Emerson, Lipcsei, Edmilson, Drulovic e Domingos.

Época 1996/97
António Oliveira assume o comando técnico após a saída de Bobby Robson para o Barcelona. A época começa com um empate nas Antas frente o Vitória de Setúbal (2-2), mas já estavam lançadas as bases para mais um título, com as contratações de jogadores como Mário Jardel, Artur, Zahovic ou…Sérgio Conceição. Os Dragões chegam pela primeira vez ao desejado Tri no Campeonato Nacional, completando uma primeira volta avassaladora. 15 vitórias em 17 jogos e 47 pontos somados. No final, o Sporting fica a 13 pontos e o Benfica a 27. Onze mais utilizado: Hilário, Sérgio Conceição, Jorge Costa, Aloísio, Paulinho Santos, Barroso, Zahovic, Edmilson, Artur, Drulovic e Jardel.

Época 1997/98
Sem grandes alterações na estrutura azul e branca, o FC Porto deu o pontapé de saída para o Tetra na Póvoa de Varzim, frente à equipa local, vencendo por 2-0 com golos de Sérgio Conceição e Zahovic. Os Dragões arrancam para mais uma temporada gloriosa e garantem o título à 31.ª jornada, com uma vitória frente ao Boavista em pleno Estádio das Antas. De novo Sérgio Conceição e Zahovic a contribuir para o triunfo, a par de Paulinho Santos (3-2). Onze mais utilizado: Rui Correia; Secretário, João Manuel Pinto, Aloísio, Fernando Mendes, Paulinho Santos, Sérgio Conceição, Capucho, Zahovic, Drulovic e Jardel.

Época 1998/99
Fernando Santos chega ao FC Porto para atacar o inédito Penta e deixa bons sinais na primeira jornada, com uma goleada frente ao Rio Ave: 4-0, golos de Doriva, Capucho e Mielcarski (2). Mário Jardel conquista a Bota de Ouro europeia, com 36 golos em 32 jogos realizados. Os Dragões chegam a um patamar histórico no futebol português, confirmando o Penta durante uma deslocação a Lisboa, na 33ª jornada da prova. O recorde ficou gravado no livro de honra do clube e perpetuou Fernando Santos como o “Engenheiro do Penta”. Onze mais utilizado: Vítor Baía, Secretário, Jorge Costa, Aloísio, Fernando Mendes, Paulinho Santos, Doriva, Zahovic, Capucho, Drulovic e Jardel.

Os 68 jogadores utilizados nos anos do Penta: Vítor Baía, Emerson, Aloísio, João Pinto, Paulinho Santos, Secretário, José Carlos, Domingos, Kulkov, Folha, Rui Barros, Yuran, Drulovic, Rui Jorge, Jorge Costa, Latapy, Jorge Couto, Baroni, Bandeirinha, António André, Kostadinov, Semedo, Cândido, Rui Filipe, Jaime Magalhães, Vítor Nóvoa, Edmilson, Lipcsei, João Manuel Pinto, Bino, Quinzinho, Lars Eriksson, Matias, Mielcarski, Silvino, Jorge Silva, Jardel, Zahovic, Sérgio Conceição, Barroso, Artur, Fernando Mendes, Hilário, Wozniak, Wetl, Lula, Buturovic, Costa, Rui Óscar, Alejandro Díaz, Rui Correia, Capucho, Doriva, Chippo, Gaspar, Kenedy, Neves, Costinha, Peixe, Chainho, Esquerdinha, Kralj, Deco, Panduru, Nélson, Ricardo Carvalho, Féher e Carlos Manuel.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/memoria-do-penta.aspx


(F.C. Porto - A História do Pentacampeonato)

06/05/18

F.C. do Porto História - Há 70 anos, o FC Porto bateu o Arsenal (3-2) no Estádio do Lima, sendo que o jogo era particular, mas valeu uma taça com 250 quilos de materiais preciosos.



«DA DERROTA ANUNCIADA AO MAIOR TROFÉU DO MUSEU

Há 70 anos, o FC Porto bateu o Arsenal (3-2) no Estádio do Lima. O jogo era particular, mas valeu uma taça com 250 quilos de materiais preciosos.

Num tempo em que ainda não havia competições europeias de futebol, os adeptos do desporto em Portugal tinham poucas oportunidades para verem jogar os craques das grandes equipas internacionais, que alguns imaginavam conhecer graças a publicações como a revista Stadium. As partidas da seleção nacional e os encontros amigáveis com equipas estrangeiras eram os momentos de exceção que permitiam aos aficionados tomarem contacto direto com a realidade do que se passava noutros países. Estes desafios particulares assumiam, por isso, uma importância quase transcendente para os clubes, atletas e adeptos, pelo que não é de estranhar a expectativa com que foi encarado o FC Porto-Arsenal que se disputou no Estádio do Lima há precisamente 70 anos.

O entusiasmo que envolveu esta partida era plenamente justificado. Menos de uma semana antes da sua realização, a 1 de maio de 1948, o Arsenal tinha recebido o Grimsby Town no mítico Highbury Park. A vitória dos londrinos por 8-0 colocou um ponto final num trajeto notável no campeonato inglês, que culminou com o sexto título nacional dos Gunners, todos conquistados nas 12 temporadas anteriores. A equipa do Norte de Londres, de resto, tinha sido protagonista de uma revolução tática, sob a liderança do treinador Herbert Chapman, que desenvolveu o sistema que ficou conhecido como WM e influenciou decisivamente o curso do futebol europeu nas décadas seguintes.

Foi, portanto, com o estatuto de campeão da que já era a mais importante liga de futebol do mundo que o Arsenal aterrou em Lisboa nos primeiros dias de maio de 1948. Na agenda estavam dois jogos: um com o Benfica, no Estádio Nacional, onde menos de um ano antes a seleção inglesa tinha batido a portuguesa por 10-0; e outro com o FC Porto, no Estádio do Lima, casa emprestada aos azuis e brancos pelo Académico FC.

O primeiro impacto dos britânicos em solo português foi brutal. O Benfica foi batido sem apelo nem agravo por 4-0 e a superioridade dos londrinos foi bem vincada pela imprensa da época: “Os mestres numa lição magistral”, titulou a Stadium. A crónica dada à estampa nesta publicação não deixa margem para dúvidas: “É difícil para quem está habituado a ver futebol só em Portugal dar uma ideia do jogo do Arsenal. […] O que interessa é frisar a distância a que ficou o futebol português do Benfica… Os ingleses foram mestres; nós, os discípulos”. A projeção da partida com o FC Porto, a realizar três dias depois, era tudo menos otimista: “Embora se conte de antemão com uma derrota, há a certeza de que os campeões nortenhos não deixarão de se mostrar bons adversários”. Na realidade, os portistas eram encarados como uns privilegiados, não porque iam jogar com o Arsenal, mas porque iam ver o Arsenal jogar: “Aos portuenses será facultada uma ocasião de ver uma grande equipa”.

O que se passou num cheiíssimo Estádio do Lima a partir das 18h15 de 6 de maio de 1948 superou todas as expectativas. Aos 9 minutos, Araújo desferiu um remate potente que entrou junto ao ângulo superior esquerdo da baliza dos ingleses. Aos 18, Correia Dias dobrou o resultado com um remate a meia altura. Dois minutos depois, o mesmo Correia Dias assinou o terceiro golo. A assistência, de que fazia parte uma criança de dez anos chamada Jorge Nuno Pinto da Costa, estava atónita. Ainda a primeira parte não ia a meio e já o FC Porto batia por 3-0 a melhor equipa inglesa, provavelmente a mais forte do mundo. Na segunda parte, na sequência de duas faltas que o cronista da Stadium considerou discutíveis (“dois castigos duvidosos”), os Gunners reduziram para 3-2, mas os portistas, ainda que esgotados pelo esforço despendido num jogo muito exigente, conseguiram assegurar um triunfo memorável.

As palavras publicadas na Stadium a 12 de maio parecem, à luz do que se passou nos meses seguintes, de certa forma premonitórias: “Há resultados que valem um título”. Aquele, no próprio dia, não valeu. Um grupo de sócios, contudo, considerou que uma vitória tão brilhante não poderia deixar de ser perpetuada com toda a dignidade. Foi constituída uma comissão que durante meses reuniu os fundos que financiaram a encomenda de uma verdadeira jóia à histórica ourivesaria Aliança, na Rua das Flores: um troféu com 90 centímetros, depositado no interior de um escrínio com dois metros e 80 centímetros de altura; no conjunto, 250 quilos de madeiras finas, ouro, prata (130 quilos, que à cotação atual valem 56.870 euros), esmalte, cristal e veludo. A Taça Arsenal foi entregue à direção do clube a 21 de outubro de 1949. Sete décadas depois daquele triunfo, continua a poder ser apreciada no Museu FC Porto.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/70-anos-sobre-o-FC-Porto-Arsenal-de-1948.aspx

14/02/18

F.C. do Porto História - O histórico de confrontos não é propriamente animador, mas o FC Porto já venceu o Liverpool.



«SABIA QUE SÉRGIO CONCEIÇÃO JÁ VENCEU O LIVERPOOL?

Foi titular contra os reds na estreia como jogador do FC Porto, mas foi Domingos, o pai de Gonçalo, quem resolveu.

O histórico de confrontos não é propriamente animador, mas o FC Porto já venceu o Liverpool. Se pesquisou por “competições oficiais”, azar, não encontrou o jogo que o brasileiro Carlos Alberto resolveu a cinco minutos do fim no SkyDome, no Canadá, nos tempos de Steven Gerrard, Djibril Cissé e Michael Owen. Sim, sensivelmente dois meses depois de vencer a Champions em Gelsenkirchen e dez meses antes de o Liverpool lhe suceder em Istambul. E essa foi só a última de três vitórias contra os reds, todas em particulares ou provas não oficiais.

A relação de amigáveis entre FC Porto e Liverpool começou muito antes, em maio de 1968, quando Atraca resolveu o primeiro jogo para os azuis e brancos num particular disputado no Estádio das Antas. E antes da vitória no SkyDome, em julho de 2004, ainda há a estreia absoluta de Sérgio Conceição em 1996, quando o FC Porto foi a Anfield e Domingos fez o resultado (2-0), encerrando a questão depois de assistido por Sérgio, hoje treinador de Gonçalo, o filho do ponta de lança.

Não se sabe se por coincidência ou por simples capricho do destino, o mesmo Carlos Alberto do SkyDome festejou o 33.º aniversário a 11 de dezembro, dia do sorteio dos oitavos de final da Liga dos Campeões que colocou o Liverpool no caminho dos Dragões, o que não deixa de ser curioso. Já agora, tome nota: na única vez em que o FC Porto superou uma equipa inglesa nos “oitavos” da Champions, Carlos Alberto estava lá. Foi Costinha que marcou, mas o brasileiro estava lá. Depois só marcou e parou na final.

Se não acredita em coincidências, se abomina talismãs e tem por hábito rir dos episódios do acaso, então divirta-se com esta série de números criteriosamente retirados desta e de outras edições da Liga dos Campeões. A seleção foi feita para que possa recuperar o que já passou e se prepare para o que está para vir. A 13.ª qualificação do FC Porto para a fase a eliminar em 22 participações serve só de ponto de partida.


Entre os sete potenciais adversários, quatro falavam inglês, dado que inflacionava as probabilidades de o FC Porto regressar à Grã-Bretanha. O sorteio tratou de as confirmar, colocou o Liverpool no caminho dos Dragões e promoveu o reencontro entre azuis e reds mais de dez anos depois. A última vez em que se cruzaram no mesmo relvado foi na época de 2007/08, na fase de grupos da Champions, com um empate no Dragão (1-1), que começou a ser escrito por Lucho González, e vitória dos ingleses em Anfield (4-1). Antes, em 2000/01, nos “quartos” da Taça UEFA, verificaram-se os mesmos resultados, embora por outros números: nas Antas não houve golos (0- 0) e os ingleses resolveram a eliminatória em casa (2-0).


O Liverpool é um dos clubes históricos e com mais êxitos do futebol inglês: venceu a Premier League por 18 ocasiões, levantou sete Taças de Inglaterra, oito Taças da Liga e 15 Supertaças. A nível internacional, foi cinco vezes campeão europeu, ganhou três edições entre Liga Europa e Taça UEFA, e mais três Supertaças Europeias. Regressou a uma final internacional em maio de 2016, tendo perdido a Liga Europa para o Sevilha, tal como tinha acontecido nove anos antes, em maio de 2007, na Liga dos Campeões, então frente ao Milan.

1996 
A estreia oficial de Sérgio Conceição com a camisola do FC Porto aconteceu aos 66 minutos de uma Supertaça que ficou célebre, não exatamente pelo que se passou naquela tarde de 18 de agosto de 1996, mas pelo que se passaria um mês mais tarde na Luz, onde os Dragões venceram por 5-0. A estreia absoluta, no entanto, estava gravada desde julho, precisamente frente ao Liverpool e no torneio daquela cidade, em que também participaram o Everton e o Borussia Mönchengladbach. Ganhou o FC Porto, com dois golos de Domingos, e Sérgio alinhou de início, na companhia de mais cinco debutantes: Wozniak, Lula, Fernando Mendes, Wetl e Artur.

2004

É certo que o histórico é favorável à equipa da cidade dos Beatles, mas a verdade é que, na primeira vez que defrontaram uma equipa inglesa nos “oitavos” da Champions, os azuis e brancos levaram a melhor. O adversário foi o Manchester United, que foi derrotado no Dragão (2-1) e depois não foi além de um empate em casa no segundo jogo (1-1). Estávamos em 2004 e o FC Porto caminhava em direção a Gelsenkirchen e à conquista do segundo título de campeão europeu do seu palmarés.

23

O Liverpool foi quarto classificado na anterior edição da Premier League e por isso chegou à Liga dos Campeões por via do play-off, em que teve de suar para afastar os alemães do Hoffenheim. A campanha no Grupo E, que disputou com Sevilla, Spartak Moscovo e Maribor, foi bem mais tranquila. Ganhou três jogos, empatou três e ficou no primeiro lugar. Marcou 23 golos e sofreu seis.


Os reds foram o segundo ataque mais concretizador da fase de grupos, apenas atrás do Paris-Saint Germain (25). O egípcio Mohamed Salah integra, ao lado de Messi e Ronaldo, o pódio dos que mais remataram, mas os mais eficazes da equipa de Jürgen Klopp foram os brasileiros Roberto Firmino e Philippe Coutinho (agora jogador do Barcelona) - o primeiro marcou seis golos e o segundo cinco, tantos quantos fez Aboubakar. Nas assistências quem se destaca é o inglês James Milner que, com seis, foi o jogador da fase de grupos que realizou mais passes para golo.

15

O FC Porto terminou a fase de grupos da Champions com 15 golos marcados e o quinto melhor ataque da prova. Com uma média de dois golos e meio por jogo, os Dragões marcaram a cada 36 minutos e tiveram em Aboubakar o melhor marcador. O internacional camaronês fez cinco golos, o equivalente a um terço dos golos da equipa, influência que reforçou com o acréscimo de duas assistências. Entre as 32 equipas envolvidas na primeira fase da prova, só o Paris Saint-Germain, o Liverpool, o Real Madrid e o Chelsea marcaram mais do que os azuis e brancos.


Com primeiras partes mais produtivas do que as segundas, o FC Porto marcou em quase todas as fases do jogo, com especial destaque para o último quarto de hora da primeira metade, período em que apontou quatro. Os 15 minutos seguintes, pelo contrário, foram absolutamente inférteis e deles não resultou qualquer golo. Aos nove minutos do jogo com o Mónaco, no Estádio do Dragão, Aboubakar fez o golo mais rápido dos azuis e brancos na fase de grupos; Maxi Pereira fez o mais tardio aos 93 da vitória sobre o Leipzig, também no Porto.

5
Antes dos jogos de ontem à noite, eram apenas cinco os jogadores com mais golos marcados do que Aboubakar na atual edição da Liga dos Camepões, e a verdade é que Cristiano Ronaldo (9), Neymar (6), Roberto Firmino (6), Harry Cane (6) e Cavani (6), todos eles com mais tempo de utilização, não são cinco jogadores quaisquer. Com os cinco golos marcados, o internacional camaronês fecha o top 5 da lista dos melhores marcadores do FC Porto na Liga dos Campeões, com um total de 11 golos, ainda longe dos 19 de Jardel, mas apenas a um de igualar Jackson Martínez e a dois de ascender ao segundo lugar partilhado pelos argentinos Lucho González e Lisandro López.

7
O FC Porto-Mónaco foi o segundo jogo com mais golos marcados da fase de grupos da Champions, sendo superado nesta matéria apenas pelo PSG-Celtic, que terminou com a vitória dos parisienses por 7-1 e com mais um golo marcado do que os sete registados 15 dias mais tarde, na partida do Dragão (5-2). As goleadas do Liverpool ao Maribor e ao Spartak de Moscovo, ambas por 7-0, surgem também na segunda posição.

540
Sérgio Conceição utilizou 21 jogadores, mas só dois disputaram todos os minutos da fase de grupos: Marcano e Alex Telles completaram as nove horas (540 minutos) do acumulado dos seis jogos. A expulsão de Felipe contra o Mónaco, na última jornada, retirou-lhe a condição de totalista e atirou-o para o quinto lugar do ranking dos mais utilizados, atrás de Danilo e Brahimi. Só os quatro primeiros têm mais de 500 minutos em campo.

54
Danilo Pereira não foi o mais utilizado, mas foi o que maior distância percorreu na soma dos seis jogos, ficando a menos de 700 metros de atingir os 55 quilómetros. Dos zero aos 54 quilómetros (mais 310 metros), o internacional português gastou 532 minutos, correndo mais de 102 metros por cada minuto de utilização. Não satisfeito, foi também o portista com maior índice de eficácia no passe, completando 85 por cento dos passes tentados.

Este texto é uma adaptação do trabalho assinado por Alberto Barbosa e João Queiroz na edição de dezembro de 2017 da Dragões, a revista oficial do FC Porto, a que pode aceder e subscrever aqui.

O FC Porto-Liverpool desta quarta-feira, jogo da primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, tem início às 19h45 (RTP1 e Sport.TV1), será antecipado pelo Porto Canal a partir das 17h00, acompanhado no Facebook e seguido em tempo real no Twitter e na App oficial do FC Porto. No fim, far-se-á toda a análise no Porto Canal e em www.fcporto.pt, com a crónica e as declarações do treinador e de outros intervenientes.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Lancamento-FC-Porto-Liverpool-1a-mao-oitavos-Champions-1718.aspx


(Porto 0 Liverpool 0 08/03/2001)