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03/01/17

Anatomia - O mesentério, até agora considerado um conjunto de estruturas sem importância e fragmentadas, foi reclassificado como um órgão por cientistas irlandeses, o que já obrigou à revisão de algumas das mais importantes bíblias médicas.



«O CORPO HUMANO AFINAL TEM MAIS UM ÓRGÃO DO QUE SE PENSAVA

O mesentério, até agora considerado um conjunto de estruturas sem importância e fragmentadas, foi reclassificado como um órgão por cientistas irlandeses, o que já obrigou à revisão de algumas das mais importantes bíblias médicas.

Investigadores da Universidade de Limerick, na Irlanda, confirmaram que o mesentério, até agora visto como um conjunto de estruturas separadas, é, afinal, um órgão autónomo.

O estudo da equipa liderada pelo cirurgião J. Calvin Coffey foi publicado na revista médica Lancet Gastroenterology & Hepatology e já levou à atualização de um dos mais famosos e utilizados livros de medicina, o "Gray’s Anatomy".

O mesentério faz parte do aparelho digestivo e é um órgão que liga o intestino à parede abdominal, garantindo que este se mantém fixo.

"A descrição anatómica feita há mais de 100 anos está incorreta. Este órgão está longe de ser fragmentado e complexo. É uma estrutura simples e contínua", comenta Coffey, citado pelo Washington Post.

A reclassificação do mesentério abre portas para a criação de um novo campo da medicina, dedicado ao estudo do órgão e ao seu funcionamento. "Agora já estabelecemos a anatomia e a estrutura. O próximo passo é a função, [porque] se percebermos a função podemos identificar um funcionamento anormal", acrescenta J. Calvin Coffey.

Uma das primeiras descrições científicas do mesentério foi feita por Leonardo Da Vinci, relata o Science Alert.

Agora, os estudantes de medicina e cientistas vão investigar o papel - se existir - do mesentério na ocorrência de doenças abdominais. Uma melhor compreensão desta estrutura pode conduzir a melhores abordagens e resultados na prática clínica.» in http://lifestyle.sapo.pt/saude/noticias-saude/artigos/corpo-humano-afinal-tem-mais-um-orgao-do-que-se-pensava


(Peritônio Visceral Mesentério)


(Peritónio Anato Digestivo)


(ANATOMIA 2.0: PERITONEO Y REGIONES ABDOMINALES)

30/03/12

Medicina - Até aos tempos modernos o cancro era uma doença pouco comum, o que se pode confirmar pela quase inexistência de doenças malignas em múmias é um indicador da raridade desta doença na antiguidade!




«Estudo realizado em múmias sugere que o cancro é uma doença provocada pelo Homem


Até aos tempos modernos o cancro era uma doença pouco comum. A quase inexistência de doenças malignas em múmias é um indicador da raridade desta doença na antiguidade.


O cancro é, possivelmente, uma doença desenvolvida pelo homem na medida em que é alimentada pelos excessos da vida moderna. Os tumores eram raros até aos tempos modernos, quando a poluição e os maus hábitos alimentares se tornaram problemas da nossa sociedade. Um maior entendimento da sua origem pode apoiar a investigação de tratamentos para esta doença.


Michael Zimmerman, professor na Universidade de Manchester, refere que “ numa sociedade antiga onde não existia intervenções cirúrgicas, as evidências de cancro deveriam permanecer nos corpos. A quase inexistência de doenças malignas em múmias é um indicador da raridade desta doença na antiguidade, o que sugere que os factores que levam ao aparecimento de cancro estão relacionados com a industrialização das sociedades.”


Para investigar as origens do cancro, o professor Zimmerman e a sua colega Rosalie David analisaram possíveis referências à doença na literatura clássica e sinais nos registos fósseis e corpos mumificados. Foram analisados ao microscópio centenas de amostras re-hidratadas de tecidos de múmias egípcias, mas só houve um caso de cancro confirmado.


Como resposta ao argumento de que os Egípcios antigos não viviam tempo suficiente para desenvolver esta doença, os investigadores indicam que foram verificadas outras doenças relacionadas com a idade, como o endurecimento das artérias (arteriosclerose) e ossos quebradiços (osteoporose).


Nos textos egípcios antigos as evidências de cancro são ténues. Há a referência a problemas similares ao cancro que devem ter sido provocados, provavelmente, por hanseníase (lepra) ou varizes.


Foi possivelmente na Grécia Antiga a primeira vez que se definiu cancro como uma doença e onde foi feita a distinção entre tumores malignos e benignos. No entanto, a equipa da Universidade de Manchester refere que é pouco claro se esta referência corresponde realmente a uma ascensão do número de casos, ou apenas a um maior conhecimento da patologia.


No século XVII foram feitas as primeiras descrições de cirurgias a tumores. Os relatórios de cancros na literatura científica só aparecem nos últimos 200 anos. Em 1775 foi feito o registo do carcinoma no escroto relacionado com os limpa-chaminés e em 1761, foi registado o cancro nasal em utilizadores de rapé.


“Nas sociedades industrializadas o cancro é a segunda causa de morte, a seguir às doenças cardiovasculares”, sublinhou o professor David. “Mas nos tempos antigos era extremamente raro. Não há nada no ambiente natural que cause cancro. Então tem de ser uma doença ‘fabricada’ pelo Homem devido à poluição, hábitos alimentares e estilo de vida. “


Este estudo foi publicado na revista Nature Reviews Cancer.» in http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/27529?bl=1




(Discovery Channel - As mumias egípcias)

Medicina - Cientistas das Universidades de Nottingham (Reino Unido) e de Maastricht (Holanda) conseguiram, através da Engenharia Genética, desenvolver um tratamento prometedor na luta contra o cancro, que se baseia na utilização uma bactéria, Clostridium sporogenes, que ocorre no solo, e que apenas cresce na ausência de oxigénio!




«Bactéria do solo pode ser arma eficaz na luta contra o cancro


Quando injetada num paciente com um tumor que também recebe uma injeção com uma dose de um medicamento inativo vai ocorrer, no interior do tumor sólido, uma reação que corresponde à ativação, por ação de uma enzima bacteriana, do medicamento que então passa a destruir as células à sua volta.


Cientistas das Universidades de Nottingham (Reino Unido) e de Maastricht (Holanda) conseguiram, através da Engenharia Genética, desenvolver um tratamento prometedor na luta contra o cancro, que se baseia na utilização uma bactéria, Clostridium sporogenes, que ocorre no solo, e que apenas cresce na ausência de oxigénio.


O tratamento envolve a injecção no paciente de esporos desta bactéria e, de forma independente, de um medicamento inactivo. O que acontece então é que, nas células dos tumores sólidos, na ausência de oxigénio, uma enzima da bactéria vai activar o medicamento, que então passa a fazer efeito destruindo as células na sua envolvente, ou seja, as células cancerígenas.


Como explica o Professor Níger Minton, que liderou a investigação “Quando se injecta os esporos de Clostridia no paciente com cancro, eles apenas se desenvolvem em ambientes sem oxigénio, i.e., no centro dos tumores sólidos. Trata-se de um fenómeno totalmente natural, que não exige grandes alterações e é particularmente específico. Podemos explorar esta especificidade para matar as células tumorais deixando as saudáveis intocadas”.


Para o tornar eficaz, os investigadores manipularam geneticamente as bactérias através da incorporação de um gene que faz com que a enzima, que é chave em todo o processo, seja produzida em maiores quantidades aumentando a eficiência do medicamento.


O tratamento, que pode ser útil no combate a um conjunto de tumores que incluem os cancros da mama e da próstata, e que pode ser combinado com outras abordagens terapêuticas, vai entrar na fase de ensaios clínicos com humanos em 2013, na Holanda.» in http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Bacteria-do-solo-pode-ser-arma-eficaz-na-luta-contra-o-cancro?bl=1



(A CURA DO CANCER)

(Graviola, uma arma contra o câncer?)

(LIMPIEZA INTESTINAL 100% COMPROVADA)

18/03/09

Comemorações dos 60 Anos do Prémio Nobel da Medicina a António Egas Moniz!

«Egas Moniz: 60 anos de prémio Nobel

Várias iniciativas assinalam a partir de hoje as comemorações dos 60 anos da atribuição do Prémio Nobel da Medicina a António Egas Moniz. Foi o primeiro prémio Nobel atribuído a um português, em Outubro de 1949. A Câmara Municipal de Estarreja e a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro promovem a partir de hoje e até Setembro uma série de palestras com o nome "Espaço Ciência", que pretende debater questões de ciência e tecnologia. O programa deste ciclo está disponível no site da Casa Museu Egas Moniz. O Museu de Ciência de Coimbra realiza, também hoje, o colóquio "Egas Moniz. 60 anos do Nobel".


Em 1927, ao fim de dois anos de estudo e experiências, Egas Moniz criou o método da angiografia cerebral, que permitia a visualização das artérias do cérebro. "Quando em Junho de 1927 consegui ver pela primeira vez ao raio-x as artérias do cérebro, através dos ossos espessos do crânio, tive um dos maiores deslumbramentos da minha vida", escreveu o médico. Esta técnica revelou-se valiosa para o diagnóstico de doenças no interior do crânio.


Em 1935 desenvolveu a leucotomia pré-frontal, uma operação cirúrgica radical de corte da substância branca dos hemisférios cerebrais, com vista a tratar doenças mentais como a esquizofrenia e certas psicoses. Esta foi a técnica pioneira da psicocirurgia, isto é, do tratamento de problemas psiquiátricos graves através da manipulação orgânica do cérebro. Hoje em dia a leucotomia, na forma em que surgiu, já não é praticada, devido aos efeitos secundários severos e irreversíveis. Usada abusivamente nos anos 40 e 50, declinou depois com a utilização de tranquilizantes nos tratamentos psiquiátricos. Na época, no entanto, não havia outras formas de tratamento e aliviamento dos sintomas das esquizofrenias severas.
Angiografia cerebral
Imagem das artérias cerebrais (angiografia), domínio público.


Egas Moniz nasceu em Avanca (Estarreja) em 1874. Estudou medicina em Coimbra, onde foi depois professor catedrático. Especializou-se em neurologia e psiquiatria em França, regressando a Portugal em 1911, já no tempo da república, para ocupar a recém-criada cátedra de Neurologia. Nos últimos anos da monarquia e durante a primeira República desempenhou também cargos políticos, afastando-se desta actividade quando foi instituído o Estado Novo.


O seu trabalho foi reconhecido com o Prémio de Oslo, em 1945, e depois com o Prémio Nobel, em 27 de Outubro de 1949.


Saber mais:
Casa Museu Egas Moniz
Página sobre Egas Moniz - site dos prémios Nobel
A controvérsia da leucotomia: artigo de Bengt Jansson (site dos prémios Nobel, em inglês)
Blog de Manuel Correia dedicado a Egas Moniz
18 de Março de 2009» in http://noticias.sapo.pt/magazine/985260.html
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