Mostrar mensagens com a etiqueta Amarante Túnel do Marão. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Amarante Túnel do Marão. Mostrar todas as mensagens

20/10/18

Amarante Túnel do Marão - Segundo a IP, os trabalhos no túnel rodoviário, inserido na Autoestrada 4 (A4), entre Amarante e Vila Real, vão decorrer a partir de segunda-feira e até ao dia 26, de forma faseada e em período noturno.



«Túnel do Marão condicionado nas noites da próxima semana para manutenção Trabalhos de manutenção dos equipamentos de segurança vão ser realizados.

A Infraestruturas de Portugal (IP) anunciou esta sexta-feira a realização, na próxima semana, de trabalhos de manutenção dos equipamentos de segurança ativa instalados no Túnel do Marão, que vão provocar condicionamentos no trânsito durante a noite. 

Segundo a IP, os trabalhos no túnel rodoviário, inserido na Autoestrada 4 (A4), entre Amarante e Vila Real, vão decorrer a partir de segunda-feira e até ao dia 26, de forma faseada e em período noturno. 

De acordo com a concessionária da infraestrutura, os constrangimentos no sentido Amarante -- Vila Real sentir-se-ão entre as 21h00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira, com a supressão da via direita na galeria sul do Túnel do Marão. 

Entre as 21h00 de terça-feira e as 06h00 de quarta-feira, verificar-se-á a supressão da totalidade da faixa de rodagem da A4, entre o nó de Padornelo e o nó da Campeã. 

A circulação será garantida através do Itinerário Principal 4 (IP4), entre o nó de Padornelo e o nó da Campeã. 

Neste período, no sentido inverso, Vila Real -- Porto, a circulação far-se-á através do túnel sem qualquer condicionamento. 

Depois, no sentido Vila Real -- Amarante, será suprimida a via direita na galeria norte do Túnel do Marão entre as 21:00 de quarta-feira e 06:00 de quinta-feira. 

Entre as 21h00 de quinta-feira e as 06h00 de sexta-feira, dia 26 de outubro, verificar-se-á uma supressão da totalidade da faixa de rodagem da A4, entre os nós da Campeã e de Padornelo. 

A circulação no sentido Vila Real - Amarante será garantida através do IP4, entre o nó da Campeã e o nó de Padronelo e, no sentido inverso, Porto - Vila Real, a circulação far-se-á através do túnel sem condicionamentos. 

A IP referiu que os "trabalhos e respetivos condicionamentos de trânsito estarão devidamente sinalizados no local" e agradeceu a "compreensão dos automobilistas" para os eventuais transtornos que este condicionamento possa provocar.» in https://www.cmjornal.pt/sociedade/detalhe/tunel-do-marao-condicionado-nas-noites-da-proxima-semana-para-manutencao

31/05/18

Amarante Acidentes - O túnel do Marão esteve encerrado temporariamente, esta quarta-feira, devido a um foco de incêndio num veículo pesado, no sentido Vila Real - Amarante, por volta das 13 horas.



«Foco de incêndio em pesado no interior do túnel do Marão

O túnel do Marão esteve encerrado temporariamente, esta quarta-feira, devido a um foco de incêndio num veículo pesado, no sentido Vila Real - Amarante, por volta das 13 horas.

Fonte da Infraestruturas de Portugal, concessionária do túnel, adiantou que "um foco de incêndio no pneu de um pesado gerou muito fumo no interior da galeria, no sentido Vila Real - Amarante", o que levou ao encerramento do túnel, nos dois sentidos, por razões de segurança. "A situação foi rapidamente controlada e não provocou danos na infraestrutura", acrescentou a mesma fonte.

O trânsito foi reaberto na galeria sul pouco depois, mas na galeria norte (sentido Vila Real-Amarante) só ficou completamente normalizado às 14.42 horas.

No local estiveram 19 homens, apoiados por nove viaturas, segundo uma informação atualizada na página da Proteção Civil.» in https://www.jn.pt/local/noticias/vila-real/vila-real/interior/foco-de-incendio-em-pesado-no-interior-do-tunel-do-marao-9393767.html

11/02/18

Túnel do Marão - O inquérito ao incêndio num autocarro dentro do Túnel do Marão revela um "hiato temporal" de "36 minutos" entre o alerta e o início do combate e aconselha uma revisão dos procedimentos para agilizar a chegada dos meios



«Inquérito revela hiato de 36 minutos entre alerta e combate ao incêndio

Houve demora na mobilização de meios de emergência após o incêndio de um autocarro no interior do túnel em Junho de 2017.

O inquérito ao incêndio num autocarro dentro do Túnel do Marão revela um "hiato temporal" de "36 minutos" entre o alerta e o início do combate e aconselha uma revisão dos procedimentos para agilizar a chegada dos meios

Um autocarro de passageiros ardeu a 11 de Junho de 2017 dentro do Túnel do Marão, inserido na Autoestrada 4 (A4), que liga Amarante a Vila Real e na sequência do incidente o secretário de Estado da Protecção Civil ordenou a realização de um inquérito pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC).

O documento, a que a agência Lusa teve hoje acesso, aponta algumas lacunas e faz recomendações a nível, por exemplo, da revisão dos planos de Emergência e de Intervenção dentro da infraestrutura, que totaliza 5.665 metros.

Do incêndio não resultaram feridos, mas o autocarro ardeu integralmente, a infraestrutura rodoviária sofreu danos significativos e teve que ficar encerrada ao trânsito durante alguns dias.

As conclusões do inquérito revelam que se verificou um "significativo hiato temporal", de "36 minutos", que mediou entre o alerta da ocorrência e o início da acção de combate ao incêndio.

O início da ocorrência foi registado às 20h30, tendo sido accionadas corporações de Amarante e Vila Meã, porque o incidente ocorreu na galeria sul, e os meios apenas chegaram ao local às 20h57.

A acção de combate ao fogo começou às 21h06 e não antes devido, segundo o relatório, "à necessidade de prévias acções de reconhecimento e montagem de equipamentos". O fogo no autocarro foi, depois, extinto em "dois minutos e 36 segundos".

O documento refere que é "indispensável rever os procedimentos em ordem a garantir uma mais célere resposta dos meios despachados para o local" e considera que o posto de controlo, localizado junto à saída de Amarante, deveria ser reaberto para fazer uma ligação operacional, a articulação, assistência, intervenção e apoio com os agentes de protecção e socorro.

Este centro foi desactivado e transferido para as instalações da Infraestruturas de Portugal (IP), em Almada.

O relatório classifica esta questão como "pertinente", já que o centro de controlo acessível aos intervenientes no teatro de operações poderia ter permitido visualizar as imagens do túnel, tanto mais porque se "constatou que, aquando da respectiva chegada ao local, a acção dos agentes foi atrasada devido às dificuldades de visualização provocadas pelo excessivo fumo proveniente do interior".

Embora o Plano Prévio de Intervenção (PPI), da responsabilidade da ANPC, e do Plano de Emergência Interno (PEI), da IP, sejam considerados "documentos exaustivos", o relatório salienta a adopção de "medidas concretas tendentes a agilizar a chegada dos meios ao local e o início da respetiva actuação".

O documento aponta que as equipas das Unidades Móveis de Intervenção e Apoio (UMIA), cuja actuação está prevista no Plano de Emergência Interno, "levaram muito tempo a chegar ao emboquilhamento (três minutos e oito segundos)" e "não fizeram o procedimento de primeira intervenção".

Ouvidas durante o inquérito, estas equipas declararam que não se aproximaram do veículo sinistrado nem realizaram este procedimento devido "à dimensão do incêndio e por questões de segurança".

O documento acrescenta que é preciso "aperfeiçoar os procedimentos previstos em matéria de evacuação, mormente em ordem a definir quem acompanha e coordena o grupo de utentes a evacuar (chefe de fila), quem segue em último lugar no grupo, bem como a prever a identificação de todos os utentes e verificar se foram todos evacuados para local seguro". Procedimentos que "não se verificaram nesta situação".

O relatório destaca que quando o Centro Distrital de Operações de Socorro tentou contactar o representante da Infraestruturas de Portugal (IP), indicado no Plano Prévio de Intervenção, verificou que o número de telefone estava errado.

Num primeiro momento, a função de comandante de operações de socorro (COS) foi assumida por uma bombeira, condutora da ambulância da corporação de Amarante, tendo sido posteriormente assumida pelo comandante da corporação.

O relatório não coloca em causa o desempenho da bombeira, mas refere que, se o incidente tivesse provocado danos materiais, ela estaria "seguramente empenhada em outras tarefas".

Em despacho publicado na quinta-feira, em Diário da República, o Governo determinou a revisão "com urgência" e até "31 de Março" dos planos de Emergência Interno do e de Intervenção no Túnel do Marão, ainda a elaboração de um Plano de Prevenção e a posterior realização de um simulacro de incêndio.» in https://www.publico.pt/2018/02/09/sociedade/noticia/inquerito-revela-hiato-de-36-minutos-entre-alerta-e-combate-ao-incendio-1802704

09/02/18

Tunel do Marão - O Governo determinou esta quinta-feira a revisão dos planos de Emergência Interno e de Intervenção do Túnel do Marão e a elaboração de um Plano de Prevenção, até 31 de março, e a posterior realização de um simulacro de incêndio.



«Governo quer revisão dos planos de Emergência e Intervenção do Marão

O Governo determinou esta quinta-feira a revisão dos planos de Emergência Interno e de Intervenção do Túnel do Marão e a elaboração de um Plano de Prevenção, até 31 de março, e a posterior realização de um simulacro de incêndio.

O despacho assinado pelos secretários de Estado da Proteção Civil, Artur Tavares Neves, e das Infraestruturas, Guilherme d'Oliveira Martins, foi publicado esta quinta-feira, em Diário da República (DR), e surge na sequência do relatório final do inquérito ao incêndio num autocarro de passageiros, que ocorreu em junho dentro do Túnel do Marão, inserido na A4, entre Amarante e Vila Real.

Na sequência deste incidente, o secretário de Estado da Proteção Civil ordenou à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) a realização de um inquérito para avaliação da resposta operacional à ocorrência.

Dois meses depois do incêndio no autocarro, ardeu também um carro ligeiro dentro do túnel. Nos dois casos não se registaram vítimas, contudo, a infraestrutura ficou fechada ao trânsito por diferentes períodos de tempo.

No início de janeiro, o novo titular da pasta da Proteção Civil revelou ter recebido as conclusões do inquérito e hoje, através do despacho publicado no DR, o Governo determinou que, até 31 de março, deve ser feita a revisão do Plano Prévio de Intervenção (PPI) pela ANPC e também do Plano de Emergência Interno (PEI) pela Infraestruturas de Portugal (IP), bem como a elaboração de um Plano de Prevenção pela IP.

Depois, deverá ser realizado um simulacro de incêndio no interior do túnel para validar a conformidade das novas versões dos planos e de modo a salvaguardar a segurança de pessoa.

Segundo o despacho, a revisão do Plano de Emergência Interno, pela IP, deve ser feito ao "nível da evacuação de pessoas em situação de emergência, da atuação das equipas de segurança da entidade gestora, da valorização das potencialidades do posto de controlo, localizado junto à saída do túnel, no sentido de Amarante".

A elaboração do Plano de Prevenção, pela IP, "deve concretizar os procedimentos de manutenção e conservação das instalações técnicas e dos equipamentos e sistemas de segurança, englobando ainda as medidas de autoproteção, o plano de formação, bem como os procedimentos de rotina no âmbito da segurança".

A revisão do Plano Prévio de Intervenção, pela ANPC, será feita no "sentido da otimização do despacho de meios em situação de emergência, de modo a assegurar uma resposta operacional oportuna e eficaz".

Após a revisão e elaboração dos planos, deverá ser realizado um simulacro de incêndio no interior do Túnel do Marão, "tendente a avaliar a articulação e a resposta à emergência por parte das entidades envolvidas, nomeadamente as equipas de segurança da entidade gestora e as equipas dos agentes de proteção civil".

De acordo com despacho, "este simulacro não prejudica a realização dos exercícios periódicos definidos no Plano de Emergência Interno".

O presidente da Câmara de Vila Real, o socialista Rui Santos, tem insistido em ter acesso ao relatório e que as conclusões sejam revertidas na melhoria das condições de segurança da infraestrutura.

Na quarta-feira, o PSD, através do vice-presidente da bancada parlamentar, Luís Leite Ramos, exigiu conhecer os resultados do inquérito aos casos de viaturas ardidas, acusando o Governo de estar a "brincar com a segurança" dos utilizadores desta infraestrutura.

Por sua vez, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, garantiu que o Túnel do Marão é uma "infraestrutura segura" e anunciou que até ao final de março serão implementadas as conclusões retiradas após os incidentes de junho e agosto de 2017.

O Túnel do Marão, que liga Amarante, no distrito do Porto, a Vila Real, abriu em maio de 2016 e tem duas galerias gémeas, cada uma com duas faixas de rodagem e com um comprimento de 5665 metros.» in https://www.jn.pt/local/noticias/vila-real/vila-real/interior/governo-quer-revisao-dos-planos-de-emergencia-e-intervencao-do-marao-9107528.html