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03/03/16

Música Flamengo - O guitarrista de flamenco Paco de Lucía faleceu hoje, aos 66 anos, informaram fontes da autarquia de Algeciras, na região espanhola de Cádiz, a sua cidade natal.



«Morreu Paco de Lucía

Guitarrista espanhol de flamenco morreu esta manhã, aos 66 anos, no México, vítima de um ataque cardíaco.

O guitarrista de flamenco Paco de Lucía faleceu hoje, aos 66 anos, informaram fontes da autarquia de Algeciras, na região espanhola de Cádiz, a sua cidade natal.

As mesmas fontes explicaram que o guitarrista morreu vítima de um ataque cardíaco quando se encontrava em Cancún, no México, tendo chegado já sem vida a um hospital da cidade.

Um amigo, Victoriano Mera, explicou que De Lúcia estava a brincar com os filhos numa praia de Cancún, cidade onde tinha uma casa, quando se começou a sentir indisposto.

José Ignacio Landaluce, alcaide de Algeciras, declarou que a morte de Paco de Lucía é "uma perda irreparável para o mundo da cultura e para a Andaluzia" e a autarquia decretou luto oficial na zona por três dias.

A família do artista está atualmente a organizar o translado dos restos mortais do guitarrista para a sua terra natal.

UM "GÉNIO" QUE POPULARIZOU O FLAMENCO

Nascido em dezembro de 1947 em Algeciras e considerado um dos maiores guitarristas da história contemporânea, Paco de Lucía foi considerado um dos principais responsáveis pela popularização do flamenco, arte que levou aos quatro cantos do planeta.

Paco De Lúcia (Paco é diminutivo de Francisco e Lúcia era o nome da mãe, de origem portuguesa) fez pelo menos dois 'tours' em Portugal, o último dos quais em 2004, quando apresentou o álbum 'Cositas Buenas', mas no ano passado atuou para um público luso-espanhol no Festival de Fado e Flamenco (Badasom) em Badajoz.

De uma família de músicos - tem dois irmãos guitarristas e um outro cantor - colaborou ao longo da carreira com dezenas de músicos, incluindo guitarristas como Al DiMeola, John McLaughlin ou o pianista Chick Corea.

Subiu pela primeira vez a um palco com apenas 12 anos - na altura chamava-se apenas Francisco Sánchez Gómez -, mas desde antes que já ambicionava seguir os passos do pai, também guitarrista, e dedicar-se plenamente ao flamengo. Mas foi a partir dos anos 60 do século passado e, especialmente na década seguinte, que o mito de Paco de Lúcia nasceu, com reintrepetações dos ritmos do flamengo que o guitarrista fundiu com outros sons, como o dos batuques, com que estreou, ao vivo, um dos seus temas mais conhecidos: 'Entre dos aguas'.

Trabalhou com os principais nomes do flamenco em Espanha, retirou o flamenco dos 'tablaos' (lugares onde se realizam apenas espetáculos de flamenco) e levou-o aos grandes palcos de todo o mundo, algo que se consolidou com esse 'hit' de 1973, a rumba maisconhecida. Misturou on flamenco com jazz, blues, country, salsa, bossa nova e até música hindú e música árabe, inspirando mestres de vários estilos.

Além de ser galardoado, em 2004, com o Prémio Príncipe das Astúrias - considerado o Nobel espanhol - recebeu, no mesmo ano, um Grammy pelo melhor álbum de flamenco, o Prémio Nacional de Guitarra de Arte Flamenco, a Medalha de Ouro Mérito das Belas Artes 1992, o Prémio Pastora e o Prémio da Música 2002.» in http://expresso.sapo.pt/sociedade/morreu-paco-de-lucia=f858084


Paco de Lucia - "Rio Ancho"



Paco de Lucia - "Entre dos aguas" - (1976) - (full video)


Paco de Lucía & Al Di Meola - "Mediterranean Sundance"


Paco de Lucía - "Adagio" - (Concierto Aranjuez)


Paco de Lucia - "Buleria"


Paco de Lucía, Manolo Sanlúcar - "Sevillana a Dos Guitarras"


Paco de Lucia - "Buleria por Solea" - (Antonia)


Paco de Lucia - "Antonia"


El Toro - "Malagueña"


"Antonio
Paco de Lucia

Desde la nana cuando nacemos
tu mare canta junto a la cuna,
que yo quisiera ser torero,
para brindarte a ti la luna,
y un toro negro de terciopelo.
Ay no te pongas a pensar
y en lo que nos ha pasao,
y si a la gente le pesa,
que nos quiten lo bailao.
Cuando paso por tu puerta,
Cuando paso por tu puerta,
cogi un puñado de papeles
que se me volvieron mofetas
cogi un puñado de papeles

que se me volvieron mofetas"

12/06/14

Música Flamenga - Os Ciganos D’Ouro surgem em 1994 por iniciativa dos Irmãos José Pato e Sérgio Silva com o álbum “Gitanita Vem”, lançando no ano seguinte “Oh Mi Amor”, inicialmente este grupo atuava quase só exclusivamente em eventos culturais no seio da comunidade cigana portuguesa


«CIGANOS D’OURO

Os Ciganos D’Ouro surgem em 1994 por iniciativa dos Irmãos José Pato e Sérgio Silva com o álbum “Gitanita Vem”, lançando no ano seguinte “Oh Mi Amor”. Inicialmente este grupo actuava quase só exclusivamente em eventos culturais no seio da comunidade cigana portuguesa.

A partir de 1996, ano de lançamento de “La Casa”, a banda que entretanto alarga a sua formação, passando a contar com a colaboração regulados guitarristas Pedro Jóia e Francisco Montoya, passa a divulgar o seu trabalho em festivais internacionais de música cigana em países como a Bélgica, França, Espanha e Holanda, Macau. Nestes já 17 anos de produção regular, a banda - que tem como matriz principal o Flamenco e o Cante Hondo - tem trabalhado diferentes sonoridades fruto da sua colaboração com músicos de outros países sobretudo provenientes da América Latina. O resultado desta fusão tem vindo a diversificar cada vez mais o som dos Ciganos D’Ouro.

Esta banda conta já com sete álbuns – “Gitanita Vem”, “Oh Mi Amor”, “Libertad”, “Maktoub”, “Sal”, “Guadiana” e o mais recento “Fado Flamenco” - lançados no nosso país, tendo continuado a representar Portugal e a comunidade cigana portuguesa em reputados encontros internacionais de Música Cigana e Música do Mundo – Tilburg, Ostende, Virgen de los Remédios, Khamoro, entre outros - obtendo grande êxito junto do público e óptima recepção crítica.

“Fado Flamenco" é o sétimo álbum dos Ciganos D’Ouro, e dos onze temas do alinhamento de "Fado Flamenco", seis surgem como uma fusão entre o Fado e o Flamenco, colorindo de uma forma diferente fados como "Lisboa Antiga", "Ai Maria", "Gente da minha terra", "Oiça lá ó Sr. Vinho" de Amália Rodrigues e também "Fado Português”"de José Régio, interpretados como um hino à alegria, naquilo que é a perspectiva dos Ciganos D’Ouro relativamente ao Fado.

Em "Fado Flamenco", os Ciganos D’Ouro apresentam "Bandoleiro", um tema celebrizado por Ney Matogrosso, mas aqui vestido com novas roupas. O mesmo acontece com "Verde viento, Verde rama", um poema de Frederico Garcia Lorca que, à semelhança de álbuns anteriores, é um autor de referência do grupo.Neste trabalho, o trio apresenta novas versões interpretadas ao estilo Ciganos D’Ouro mas também temas da autoria do colectivo, exemplo de "El poeta", escritos por Sérgio Silva e onde impera a matriz flamenca, culminando com um fandango de Gabriel Moreno.Com este novo trabalho, os Ciganos D’Ouro querem mostrar a música cigana na sua essência e ligada ao flamenco sem no entanto deixarem de cantar o Fado numa perspectiva diferente mas numa evidente homenagem à música portuguesa.» in http://www.festadoavante.pcp.pt/2012/ciganos-d%E2%80%99ouro



Ciganos de ouro - "Hasta siempre comandante"


Ciganos d'Ouro - "Esa Que Bailara"


Ciganos D'Ouro - "Ai Maria"


Golden Gypsies - "Gitanita Ven" - (Album Guadiana)



Ciganos D'Ouro - "Caballo Grande" 


(Ana Moura/Cigano D'Ouro/Mariza Cantam Amália Rodrigues)


"CIGANOS D'OURO - AI MARIA

Que bonita é a Maria, que bonita
Que graça a Maria tem
Como ela no cabelo põe a fita
Como ela, não a sabe pôr ninguém;
Tão bonita no cabelo aquela fita!

Mal morre a noite
Ainda não nasceu o dia
Já da fonte vem Maria
Lá vem Maria
Lata d'água na cabeça
Ai, Maria! Ai, Maria!

Quando desce, mal a manhã se avizinha
Mil olhos a vão seguindo;
Quando sobe, quase fechada a tardinha
De mil bocas a Maria vai ouvindo:
"Pobrezinha, mas tem porte de rainha!"

Mal morre a noite
Ainda não nasceu o dia
Já da fonte vem Maria
Lá vem Maria
Lata d'água na cabeça
Ai, Maria! Ai, Maria!

Ai, Maria! Ai, Maria!
Ai, Maria! Ai, Maria!
Ai, Maria! Ai, Maria!
Ai, Maria! Ai, Maria!"



26/02/14

Música Flamenga - O flamenco teve a sorte de ter o guitarrista, compositor e produtor Paco de Lucía, que morreu esta quarta-feira, aos 66 anos, de enfarte cardíaco



«Paco de Lucía: morreu o guitarrista que universalizou o flamenco
VÍTOR BELANCIANO 26/02/2014 - 08:16

A solo, com o seu sexteto, ou em colaborações, o guitarrista espanhol universalizou o flamenco, recriando-o e mesclando-o com outras sonoridades, mas sem nunca perder de vista a raiz fundadora do género. Paco de Lucía morreu esta quarta-feira aos 66 anos.

Quase todas as grandes famílias musicais têm heróis assim. Alguém que sem perder o contacto com a raiz fundadora de determinada tipologia musical é capaz de expandir o seu leque de influências, acabando por universalizar essa linguagem.

O flamenco teve a sorte de ter o guitarrista, compositor e produtor Paco de Lucía, que morreu esta quarta-feira, aos 66 anos, de enfarte cardíaco. Estava na praia com os filhos, em Cancún, no México, onde tinha uma casa, quando se sentiu indisposto, vindo a morrer a caminho do hospital.

A cultura espanhola perdeu um dos seus pilares. Ele foi esse músico que, sem perder o contacto com a essência, foi capaz de mesclar o flamenco com outras sonoridades, principalmente com o jazz ou a bossa nova, embora os blues, a salsa, a música hindu ou a música árabe também o tenham marcado. Mas não foi apenas porque revestiu exteriormente o flamenco que se tornou imortal. Nunca é apenas por isso.

É também, e talvez ainda mais importante, porque possuía o alento interior, a inspiração, que lhe inflamava a alma, passando essa intensidade para os dedos e a guitarra de seis cordas que dedilhava como ninguém. Em Portugal, onde actuou por diversas vezes (a última das quais em 2007), era vê-lo, sentado, perna traçada, curvado sobre a sua guitarra, ora introspectivo, ora dinâmico e agitado, mas sempre apaixonado.

Até ao seu despontar o flamenco era rude e folclórico. Com ele tornou-se estilizado, elegante e elástico, numa reformulação que lhe atribuiu maior profundidade de campo. Como todos os grandes heróis populares transcendeu fronteiras e estilos. Também tinha, como acontece sempre nestes casos, detractores, que o acusaram de abastardar o flamenco, quando o começou a mesclar com jazz. Ele levava sempre consigo a cultura da Andaluzia e o flamenco, mas o seu olhar tinha dimensão universal. Ao longo dos anos transformou-se no mais internacionalmente reconhecido intérprete do flamenco.

“Nunca perdi a ligação com as raízes na minha música”, afirmou numa entrevista na década de 1990. “O que tentei fazer foi situar-me na tradição e, ao mesmo tempo, procurar noutros territórios, procurar coisas novas para transportar para o flamenco.” Anos mais tarde reafirmaria essa ideia. "Não tenho medo que se perca a essência do flamenco", declarou em Agosto de 2004, depois de receber o Prémio Príncipe das Astúrias, distinção maior das artes e da cultura em Espanha. "Um guitarrista tem de ter mais do que ritmo, tem de ter ar. Ar é fundamental", declarou na mesma entrevista.

Estreou-se em disco com Dos Guitarras Flamencas (1965), em duo com Ricardo Modrego, e desde então a sua discografia nunca mais parou de crescer. Álbuns como Fantasia Flamenca (1969), El Duende Flamenco (1972), Fuente y Caudal (1973), Almoraima (1976), Castro Marin (1981), Siroco (1987), Zyriab (1990) ou Concierto de Aranjuez (1991) acabaram por popularizá-lo, embora o seu grande sucesso transversal tenha sido o tema Entre dos aguas.

Nasceu a 21 de Dezembro de 1947 em Algeciras. Francisco Sánchez Gómez era o seu verdadeiro nome, mas acabou por adoptar o de Paco de Lucía, como homenagem à mãe, Luzia, de origem portuguesa, de Castro Marim, que adoptou o nome de Lucía Gomez. O pai, também guitarrista, tocava de noite nas casas de flamenco e de manhã era vendedor no mercado. Ele era o mais novo de cinco irmãos, sendo três deles (Pepe e Ramón, actuaram ao seu lado) também músicos de flamenco.

Aos 5 anos recebe do pai a sua primeira guitarra e as primeiras lições. Faz parte do duo Chiquitos de Algeciras, no qual acompanhava a voz do irmão Pepe e é na Radio Algeciras que dá o primeiro recital. Em 1959 obtém um prémio no Festival Internacional Flamenco de Jerez de la Frontera. Entretanto a sua família mudou-se para Madrid e ele ingressou na companhia do bailarino José Grego como guitarrista, em 1963. Durante uma digressão conheceu em Nova Iorque os guitarristas Sabicas e Mário Escudero que o incentivam a procurar o seu estilo de tocar.

Em 1965 grava dois álbuns com Ricardo Modrego e, dois anos mais tarde, participa na digressão Festival Flamenco Gitano durante a qual viria a gravar o seu primeiro disco a solo, La Fabulosa Guitarra de Paco de Lucía (1967). Um ano mais tarde acaba por conhecer o vocalista Camaron de La Isla, com quem viria a gravar mais de dez álbuns, até à morte daquele em 1992.

No seu álbum a solo de 1969, Fantasia Flamenca, já está bem definido o estilo fusionista que o caracteriza. Fuente y Caudal, de 1973, é o álbum na qual se inclui a rumba Entre dos aguas, que esteve quase para não ser incluída nesse disco e que o viria a tornar famoso. Em 1977 entra nos domínios do jazz, gravando e actuando ao vivo com John McLaughlin, Al Di Meola e Larry Coryell. Com aqueles virtuosos das seis cordas assombrou plateias de todo o mundo com a sua técnica, o que contribuiu decisivamente para ganhar uma legião de novos admiradores.

Grava com o grupo Dolores, numa homenagem a Manuel de Falla, acabando por Pardo (flauta) e Dantas (percussão) – fundadores dos Dolores – entrarem para o seu sexteto em 1981, na companhia de Carlos Benavent (baixo) e dos seus irmãos Ramon (guitarra) e Pepe (voz). O álbum ao vivo Live One Summer Night, gravado pelo colectivo, é um sucesso e no ano seguinte inicia uma colaboração com o pianista americano de jazz Chick Corea.

Em 1986 acaba por voltar ao formato mais introspectivo da guitarra acústica e o sexteto apenas regressa cinco anos mais tarde. Os álbuns Siroco e Zyriab (na companhia de Chick Corea) consolidam a sua fusão de flamenco, jazz e bossa nova que brilha em grande plano no Concierto de Aranjuez, de Joaquin Rodrigo, gravado em 1991 com a Orquestra de Cadaqués.

Em 1996, 13 anos depois da sua anterior colaboração, grava de novo com John McLaughlin e Al Di Meola o álbum The Guitar Trio, seguido de uma digressão mundial. Dois anos mais tarde gravou um álbum de tributo à sua mãe, Luzia, e deu inicio a uma digressão mundial acompanhado por um sexteto renovado. Em 2004 viria a editar o seu último álbum de estúdio, Cositas Buenas, que veio promover a Portugal.

Distinguido com o Prémio Príncipe das Astúrias das Artes em 2004 e doutor honoris causa pela Universidade de Cádiz e pelo Berklee College of Music, recebeu também um Grammy pelo melhor álbum de flamenco de 2004, o Prémio Nacional de Guitarra de Arte Flamenco, a Medalha de Ouro Mérito das Belas-Artes 1992, o Prémio Pastora e o Prémio da Música 2002.

Nos últimos anos viveu em vários locais, em Espanha (Palma de Maiorca, Toledo), e fora também (Cuba, México), numa mistura de bonomia e isolamento, marcas da sua personalidade reconhecidas pelos que com ele conviviam, e também presentes na forma como olhava para música: qualquer coisa fundada na cultura local da Andaluzia, aprofundada de forma individual, mas expressada de forma comunitária e com um enorme apelo global.» in http://www.publico.pt/cultura/noticia/morreu-o-guitarrista-paco-de-lucia-1626231#/0


Paco de Lucía - "Adagio"


Paco de Lucia - "Entre dos aguas" - (1976)

26/12/07

Gipsy Kings - Os Reis da Música Cigana!



Gipsy Kings - "Djobi Djoba"

Gipsy Kings - "Volare"


Gipsy Kings - "Bamboleo"

Gipsy Kings - "Baila Me"

Gipsy Kings - "Bem Bem Maria" - Live

GIPSY KINGS - "A MI MANERA"

Gipsy Kings - "Si tu me quieres"

Gipsy Kings - "Hotel California"

Gipsy Kings - "No volveré"

Gipsy Kings - "El Camino"

Gipsy Kings - "Passion"

Gipsy Kings - "Rumba Tech"

Gipsy Kings - "Pharaon"

Gipsy Kings - "Amigo"

«Os Gipsy Kings são um grupo musical formado nas cidades de Arles e Montpellier na França. Os seus pais fugiram da Espanha durante a Guerra Civil Espanhola. Eles são uma banda composta por ciganos que tocam rumba flamenca, um estilo musical variante do flamenco tradicional
Eles ganharam grande notoriedade com o seu álbum Gipsy Kings, no qual havia vários sucessos do grupo, como "Djobi Djoba", "Bamboleo" e "Un Amor". A musica "Volare", em seu segundo album, Mosaique é uma versão rumba do hit "Nel Blu Dipinto Di Blu" do italiano Domenico Modugno. Os Gipsy Kings foram e ainda são enormemente populares na França independentemente do criticismo dos puristas flamencos. Os Gipsy Kings foram um sucesso na maioria da Europa Ocidental, especialmente na França e no [Reino Unido]]. Em 1989, Gipsy Kings foi lançado nos Estados Unidos e se manteve por 40 semanas nos charts, sendo um dos raríssimos albums em espanhol a conseguir tal proeza. A sua versão cover de 'Hotel California' é excelente exemplo do chamado "fast classical guitar leads" e do "flamenco strumming" (Tal versão aparece no filme dos Irmãos Coen', The Big Lebowski). Em 1991 os Gipsy Kings realizaram guitarra flamenca para a versão de Long Train Running por Bananarama, usando o pseudonimo "Alma de Noche" ("Alma da Noite").
Os Gipsy Kings são membros de duas familias: os Reyes e os Baliardo, que são primos do grande flamenco Manitas de Plata. O vocalista principal, Nicolás Reyes é filho do grande flamenco Jose Reyes. Os Gipsy Kings são compostos por:
Nicolas Reyes - vocalista principal
Pablo Reyes - vocais de suporte, guitarra
Canut Reyes - vocais de suporte, guitarra
Patchai Reyes - vocais de suporte, guitarra
Andre Reyes - guitarra/vocais
Diego Baliardo - guitarra
Paco Baliardo - guitarra
Tonino Baliardo - Guitarrista principal
Chico Bouchikhi também fez parte dos Gipsy Kings, mas abandonou o grupo após o album Mosaique.» in Wikipédia.

"A Mi Manera (Comme D'Habitude)
Yo sé que no vendrás
Por eso ya
Tanto al olvido
Dejar un nuevo amor
Tanto mejor
Hay como el mío
Dejar y la vive
En este mundo de tristeza
Dejar y la vive
A mi manera
Yo quiero ser y nada más
Prefieraré y recordar
Un nuevo amor
Tanto mejor
Quisiera olvidar
Tanto la dejar
Quisiera vivir
Hay nada m·s
O sí my way
Yo sé que no vendrás
Por eso ya
Tanto al olvido
Dejar un nuevo amor
Tanto mejor
Hay como el mío
Dejar y la vive
En este mundo de tristesa
Dejar y la vive
A mi manera
Yo quiero ser
Y nada más
Prefieraré y recordar
Un nuevo amor
Tanto mejor
Quisiera olvidar
Tanto la dejar
Quisiera vivir
Hay nada más
O sí my way
Lo li lo li
Lo li lo li
Lo li lo li
Lo li lo li
Lo li lo li
Lo li lo li
O sí my way."

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Esta é uma das bandas dos loucos anos oitenta, das minhas incursões por bares e dicotecas, que recordo com enorme saudade. Embora o estilo musical não me seja particularmente sedutor, não posso negar que a meio da noite, quando o DJ metia Gipsy Kings, o impulso pela dança era enorme e a alegria era contagiante, em qualquer pista, em qualquer sítio. A seguir ao Ricardo Quaresma, o mágico jogador do F.C. do Porto, estes são os Ciganos que mais admiro. Grandes saudades daquelas danças alegres e bem dispostas, que faziam bem ao espírito mais desanimado. Grandes anos oitenta, de tantas revelações! E na guitarra, admiro muito o Tonino que delicia os apreciadores de guitarra, como eu...
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Mais informações dete grupo famoso, em:
http://www.gipsykings.com/