Mostrar mensagens com a etiqueta Arte Urbana. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Arte Urbana. Mostrar todas as mensagens

08/08/22

Arte Urbana - O Vice-Presidente do Município, Pedro Mouro, e a Vereadora Teresa Sobrinho, marcaram presença no dia 3 de agosto, na antiga Escola Primária de S. Pedro do Sul, na inauguração de um mural em homenagem às mulheres do concelho, da autoria de Margarida Fleming, uma artista natural do concelho.



«Em São Pedro do Sul há um mural em homenagem às mulheres do concelho 
8 de Agosto de 2022      

O Vice-Presidente do Município, Pedro Mouro, e a Vereadora Teresa Sobrinho, marcaram presença no dia 3 de agosto, na antiga Escola Primária de S. Pedro do Sul, na inauguração de um mural em homenagem às mulheres do concelho, da autoria de Margarida Fleming, uma artista natural do concelho.

Esta iniciativa da ADRIMAG e do Município de S. Pedro do Sul, que foi também uma homenagem a Isabel Silvestre e ao Canto Polifónico Feminino, contou com uma atuação do grupo “Vozes de Manhouce”.

Esta foi uma homenagem “Às mulheres do concelho de S. Pedro do Sul. Às que existiram antes e que nos deram o presente. Às que estão e que são promessas de futuro. Às que hão de nascer.”» in https://maisbeiras.sapo.pt/em-sao-pedro-do-sul-ha-um-mural-em-homenagem-as-mulheres-do-concelho

Cantares de Manhouce - "Senhor da Pedra" - (1992)

Avé Maria de Bach/Gounod por Adriana - (Vozes de Manhouce)


"Senhor da Pedra
Grupo Cantares de Manhouce

Meu lindo Senhor da Pedra
Meu rico Senhor d'areia
Meu lindo Senhor da Pedra
Meu rico Senhor d'areia
 
Ah ai, oh Senhor da Pedra,
Meu rico Senhor d'areia
Não posso entrar lá dentro
E a capelinha está cheia
 
Ah ai, oh Senhor da Pedra
Ah, ai, eu lá quero ir
Quem vai ao Senhor da Pedra
Vai ao Céu e torna a vir
 
Ah ai, oh Senhor da Pedra
Ah, ai, eu lá quero ir
Quem vai ao Senhor da Pedra,
Vai ao Céu e torna a vir
 
Quem vai ao Senhor da Pedra
E não vai ao corredor
Quem vai ao Senhor da Pedra
E não vai ao corredor
Ah ai, oh Senhor da Pedra
E não vai ao corredor
É como quem vai ao Céu
E não vê Nosso Senhor
 
Ah ai, oh Senhor da Pedra
Ah, ai, eu lá quero ir
Quem vai ao Senhor da Pedra,
Vai ao Céu e torna a vir
 
Ah ai, oh Senhor da Pedra
Ah, ai, eu lá quero ir
Quem vai ao Senhor da Pedra,
Vai ao Céu e torna a vir
 
Hei de ir ao Senhor da Pedra
Inda lá hei de tornar
Hei de ir ao Senhor da Pedra
Inda lá hei de tornar
Ah, ai, oh Senhor da Pedra
Inda lá hei de tornar
C' um raminho de flores
Para pôr no seu altar
 
Ah ai, oh Senhor da Pedra
Ah, ai, eu lá quero ir
Quem vai ao Senhor da Pedra,
Vai ao Céu e torna a vir
 
Ah ai, oh Senhor da Pedra
Ah, ai, eu lá quero ir
Quem vai ao Senhor da Pedra,
Vai ao Céu e torna a vir
 
Hei de ir ao Senhor da Pedra
Com a minha devoção
Hei de ir ao Senhor da Pedra
Com a minha devoção
Ah, ai, oh Senhor da Pedra
Com a minha devoção
Para pedir um milagre
Que trago no coração
 
Ah ai, oh Senhor da Pedra
Ah, ai, eu lá quero ir
Quem vai ao Senhor da Pedra,
Vai ao Céu e torna a vir
 
Ah ai, oh Senhor da Pedra
Ah, ai, eu lá quero ir
Quem vai ao Senhor da Pedra,
Vai ao Céu e torna a vir"


#portugal    #sãopedrodosul    #mulher    #isabelsilvestre    #musicaportuguesa    

#vozesdemanhouce     #arte    #urbana

23/10/21

Arte - A homenagem dá-se 60 anos após Gagarin ter ido ao espaço ao serviço da União Soviética.


«Polémica com símbolo da foice e martelo. "Não passa de uma obra de arte"

A homenagem dá-se 60 anos após Gagarin ter ido ao espaço ao serviço da União Soviética. Mas nem todos a compreendem. 

«Estão a fazer uma tempestade num copo de água, em vez de olharem para as boas práticas que são feitas», defende o CEO do Taguspark, Eduardo Correia, a propósito dos comentários depreciativos ao longo desta semana sobre o busto do primeiro homem no espaço, Yuri Gagarin, inaugurado no passado domingo no Taguspark, em Oeiras. 

A homenagem dá-se 60 anos após Gagarin ter ido ao espaço ao serviço da União Soviética. Mas nem todos a compreendem, defendendo existirem «simpatias» políticas por trás da iniciativa. José Milhazes, num artigo de opinião publicado no Observador, refere-se ao memorial como «vergonhoso» devido ao «enorme paralelepípedo vermelho com a simbologia comunista no centro». No programa Ideias Feitas da rádio Observador, Alberto Gonçalves «vai mais longe», afirmando que «o município de Oeiras, entendeu por bem que o busto ficasse em cima de uma espécie de pedestal decorado com o símbolo da União Soviética, do Comunismo, do nosso querido PCP». «Aí é que já começa a ser estranho. O município de Oeiras é presidido pelo senhor Isaltino Morais que, com muitas complicações que a sua vida pública tem tido, não é suspeito de ser comunista», afirmou. 

Ao telefone com o Nascer do SOL, Eduardo Correia esclarece que se trata de «uma peça pertencente a um museu de arte urbana». «Portanto, é de arte que se trata. Não passa de uma obra de arte. Estamos perante uma expressão artística que não tem atrás de si, nenhuma conotação de apoio ao que quer que seja», esclarece, acrescentando que, por outro lado, «é a bandeira que aquele cosmonauta carregou consigo». «Estas reações fazem-me lembrar aquelas que temos visto por aí de radicais de esquerda a quererem eliminar sinais da história portuguesa. Há todo um conjunto de forças políticas ou representantes de forças políticas a incentivar a destruição de alguns sinais da nossa história. Acho isso sectário!», frisou. Para Eduardo Correia, esta situação é «chocante» e está assente «na falta de rigor e profissionalismo de jornalistas e colunistas que fazem o seu trabalho com superficialidade».» in https://sol.sapo.pt/artigo/750502/polemica-com-simbolo-da-foice-e-martelo-nao-passa-de-uma-obra-de-arte


11/02/19

Arte Urbana - Munida com sprays e amor pelas tradições, NeSpoon pinta desenhos e junta ainda obras de renda e croché em murais ou instalações têxteis espalhadas pelo mundo.



«ELA 'PINTA' RENDAS TRADICIONAIS PELO MUNDO - PORTUGAL FAZ PARTE DA ROTA - E O RESULTADO É ESPETACULAR

Munida com sprays e amor pelas tradições, NeSpoon pinta desenhos e junta ainda obras de renda e croché em murais ou instalações têxteis espalhadas pelo mundo.

A artista polaca combina na perfeição a pintura com a fiação, sempre com a intenção de sensibilizar as gerações mais jovens para que não deixem cair as tradições e culturas. Portugal, que faz parte do ‘atelier’ de NeSpoon, é um país com fortes costumes nos trabalhos em rendas e bordados, por isso não poderia ficar de fora deste roteiro artístico.

Sempre em lugares públicos - à vista de todos - as fachadas ou paredes adornam-se com obras de fiação, que se agarram aos corredores e às árvores como se fossem enormes teias de aranha.

NeSpoon cria padrões inspirados, por exemplo, em fabricantes de rendas francesas como Brigitte Lefebvre e Thérèse Lemoine, revestindo as paredes com spray e jogos de sombras, que os fazem ganhar volume e tridimensionalidade.

“Acho que posso classificar o meu trabalho como algo que combina arte de rua, cerâmica, pintura e escultura. Gosto de lidar com emoções positivas, como felicidade, segurança, beleza, gratidão, generosidade e humildade”, afirma a artista.» in https://lifestyle.sapo.pt/casa-e-lazer/noticias-casa-e-lazer/artigos/ela-andar-a-pintar-rendas-tradicionais-com-spray-pelo-mundo-portugal-faz-parte-da-rota-e-o-resultado-e-espetacular

02/07/15

Arte Urbana - Cénico e desconcertante: o rosto de Amália foi recriado em calçada portuguesa por Vhils, que faz duas homenagens - à fadista e ao génio dos calceteiros - numa obra que demorou três meses.



«É uma metáfora: quando chover, Amália derramará lágrimas pelas pedras da calçada

Cénico e desconcertante: o rosto de Amália foi recriado em calçada portuguesa por Vhils, que faz duas homenagens - à fadista e ao génio dos calceteiros - numa obra que demorou três meses. Para experimentar nas ruas de Alfama, em Lisboa

A mais recente obra do artista urbano Vhils (aka Alexandre Farto) é de fazer chorar as pedras da calçada. A expressão é do próprio, que, em colaboração com os calceteiros da cidade, criou uma expressiva efígie de Amália em calçada portuguesa que arranca do chão e sobe por uma parede, num largo do bairro de Alfama [na rua de São Tomé, frente ao número 31]. Um local onde o fado é, desde tempos imemoriais, cantiga urbana, vadia, de rua, de tascas, do povo, de Lisboa.  

O resultado é cénico, belo, magnânimo, emocionante, desconcertante e feito para envelhecer na rua como são todas as obras de Vhils. "É uma metáfora: quando chover, Amália derramará lágrimas pelas pedras da calçada, assim como é o fado tradicional e as suas letras. E é uma homenagem aos calceteiros de Lisboa, que foram os primeiros artistas urbanos da cidade e com quem eu há muito queria colaborar."

O desafio partiu do realizador Ruben Alves [autor do filme Gaiola Dourada], que, depois de ser convidado pela editora Universal France para dirigir um disco de homenagem a Amália Rodrigues, juntou algumas das atuais maiores vozes do fado (Ana Moura, Camané, Carminho, Gisela João e Ricardo Ribeiro) para cantar reportório amaliano. Para a capa do disco "Amália, As Vozes do Fado", com lançamento marcado para 17 de julho, lembrou-se de pedir a Vhils que assinasse a imagem do disco. A partir daí foi uma troca de ideias e começou a construir-se a obra, que demorou três meses a concretizar-se do papel para a rua.

"A ideia é louca, mas resultou muito bem, tem ali muito significado para a cidade. Para a imagem da capa do disco quis materializar o património imaterial que é o fado e devolvê-lo à rua numa obra pública. O Vhils teve a brilhante ideia de o fazer em calçada portuguesa, num lugar muito bonito, com vista para o Tejo, em plena Alfama. Cheguei mesmo a propor à Câmara que aquele largo que não tem nome se passasse a chamar 'largo Amália Rodrigues'. Sei que já existe um jardim com o seu nome, mas porque não também um largo?", diz o realizador. Vhils, que se encontra atualmente em Kiev, na Ucrânia, a desenvolver um novo projecto, descreve a peça "A Calçada" como "uma onda do mar que sobe uma parede, como se a calçada portuguesa estivesse por trás de todas as parede e fizesse parte da sua constituição".

Esta obra de Vhils conta não só com a sua assinatura como com o nome dos seis calceteiros que participaram na obra. Para a vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto, esta Amália de Vhils que passa agora a morar em Alfama é uma obra muito especial para a cidade. "A ideia de termos a calçada portuguesa trabalhada pelo nosso mais importante artista de street art, numa homenagem a Amália e ao fado, expressões de Lisboa, faz desta obra uma combinação entre inovação e tradição. E pelo facto de estar num espaço público, na rua, num bairro emblemático do fado, vai permitir que todas as pessoas, portugueses e estrangeiros, se apropriem e se revejam nesta fantástica obra de arte."» in http://expresso.sapo.pt/cultura/2015-07-02-E-uma-metafora-quando-chover-Amalia-derramara-lagrimas-pelas-pedras-da-calcada


(AMÁLIA RODRIGUES - Lágrima)



"Lágrima
Amália Rodrigues
  
Cheia de penas, cheia de penas me deito
E com mais penas, com mais penas me levanto
No meu peito, já me ficou no meu peito
Este jeito, o jeito de te querer tanto

Desespero, tenho por meu desespero
Dentro de mim, dentro de mim o castigo
Não te quero, eu digo que não te quero
E de noite, de noite sonho contigo

Se considero que um dia hei-de morrer
No desespero que tenho de te não ver
Estende o meu xaile, estende o meu xaile no chão
Estende o meu xaile e deixo-me adormecer

Se eu soubesse, se eu soubesse que morrendo
Tu me havias, tu me havias de chorar
Por uma lágrima, por uma lágrima tua
Que alegria me deixaria matar

Uma lágrima, por uma lágrima tua

Que alegria me deixaria matar."

02/11/14

Arte Urbana - Com latas de spray, Skid Robot pinta nas paredes casas imaginárias para os sem-abrigo que encontra, deixando comida e produtos de higiene para todos e travando pequenas conversas com os que estão acordados.

Artista de rua pinta casas imaginárias para sem-abrigo para alertar para a pobreza (com FOTOS)
foto-1
foto-2
foto-3
foto-5
foto-6
foto-7
foto-8


«Artista de rua pinta casas imaginárias para sem-abrigo para alertar para a pobreza
Publicado em 01 de Novembro de 2014.

Instalação de arte ou grafitti? As opiniões sobre o trabalho de um artista de rua de Los Angeles dividem-se. De identidade anónima, o artista utiliza o nome Skid Robot para assinar os seus trabalhos, que são criados maioritariamente em zonas frequentadas por sem-abrigos da cidade.

Com latas de spray, Skid Robot pinta nas paredes casas imaginárias para os sem-abrigo que encontra, deixando comida e produtos de higiene para todos e travando pequenas conversas com os que estão acordados. O objectivo é colocar as pessoas a debater a pobreza extrema e a encontrar soluções para o problema.

Em Los Angeles existem entre 3.000 a 6.000 sem-abrigo, que criam as suas casas nas ruas. Os trabalhos de Skid Robot podem ser vistos na página da sua conta de Instagram. 
Pode ver alguns dos trabalhos deste artista urbano aqui.» in http://greensavers.sapo.pt/2014/11/01/artista-de-rua-pinta-casas-imaginarias-para-sem-abrigo-para-alertar-para-a-pobreza-com-fotos/    

06/08/11

Arte - Duas artistas francesas salvaram 60,000 CDs do lixo e transformaram-nos em obra de arte!

«Eram lixo e agora são obra de arte

Duas artistas francesas salvaram 60,000 CDs do lixo e transformaram-nos em obra de arte. Uma manta de retalhos de CDs feita exposição para alertar o mundo que o desperdício e a velocidade tecnológica tem que se lhe diga. 


Ao primeiro olhar, parecem bolas de espelho cortadas ao meio, formando um caminho de dunas reflectoras de luz. Um olhar mais atento revela milhares de CDs, cosidos à mão, de onde nasce uma nova paisagem, reutilizada, resgatada.


Para as artistas Clémence Eliard e Elise Morin (que trabalham há dois anos no tema ambiental e modos de produção alternativos), antes de reciclar, reutiliza-se.


A ideia partiu de utilizar os CDs – suportes de memória condenados ao desaparecimento – para construir uma instalação que sirva, primeiro que tudo, de ponto de partida para o debate em torno do tema da sociedade do consumo, do desperdício, das novas e devoradoras novas tecnologias.


Daí nasceu um “mar imóvel”, como descrevem as autoras, um mar de objectos fabricados a partir do petróleo e que juntos revelam o problema do desperdício a grande escala. O próprio processo de fabricação da instalação tenta envolver a sociedade na discussão do tema.


Em escolas e associações foram promovidos debates e conferências ao mesmo tempo que se fazia a recolha dos CDs. O projecto conta até com uma parceria com a editora Universal para aproveitar os discos compactos que já ninguém quer.


E também por isso a exposição quer ser itinerante e precorrer outros locais onde a mensagem possa ganhar adeptos. E a cada exposição novos debates, novas conferências, novas parcerias.


Para já a instalação está em exposição em Paris, até 11 de Setembro, na Halle d’Aubervilliers du Centquatre: um espaço, aliás, que já foi uma agência funerária. Da morte fazer vida, do lixo fazer arte, símbolos e metáforas não faltarão. No final, as colinas de CDs vão voltar a regenerar-se: o objectivo é reciclar a obra de arte. E esperar que dai possa nascer algo novo.

24/02/11

Arte Urbana - "Edifícios de Lisboa transformam-se em Arte Urbana!"

«Edifícios de Lisboa transformam-se em Arte Urbana
24 de Fevereiro, 2011

Dois edifícios abandonados em Alcântara e outro na Avenida Almirante Reis ganham por estes dias novas cores e desenhos nas fachadas, nesta que é a terceira fase de um projecto de intervenção visual que decorre ao longo de um ano.
Dois artistas norte-americanos, Brad Downey e Momo, e um português, VIHLS, estão a dar cor às paredes de edifícios lisboetas, marcando assim a terceira fase do projecto Crono, que se iniciou em Junho do ano passado.
O artista plástico Alexandre Farto (VHILS), o curador e mentor do festival italiano FAME Ângelo Milano e o designer urbano Pedro Soares Neves decidiram «colocar Lisboa no roteiro das cidades que acolhem este tipo de manifestações» avançando assim com o Crono.
«Partilhamos a perspectiva de que Lisboa tem condições particulares para o desenvolvimento deste projecto, tanto pela sua escala, qualidades arquitectónicas, geográficas e urbanísticas, assim como características meteorológicas e de ambiência propícia ao desenvolvimento do que melhor se faz em termos mundiais no âmbito da prática da Arte Urbana», disse Pedro Soares Neves.
O projecto foi dividido em quatro períodos diferentes, «já que pretende capturar a ambiência das quatro estações do ano, desenvolvendo assim um diálogo com o factor tempo nas suas múltiplas dimensões, enfatizando a efemeridade das criações humanas, e em última análise da nossa própria existência, remetendo-a para uma busca pela qualidade na utilização do nosso tempo qualificado pela Arte».
A primeira fase do Crono - Primavera - decorreu em Junho de 2010 com a intervenção conjunta de Os Gemeos (Brasil), Blu (Itália) e Sam3 (Espanha) num prédio da Avenida Fontes Pereira de Melo, e de vários artistas portugueses na zona das Amoreiras.
O Outono trouxe a Portugal Ericailcane (Itália), Bastardilla (Colômbia) e Lucy (Reino Unido) que, em conjunto com os portugueses Mar e Ram, realizaram intervenções em prédios da Avenida Fontes Pereira de Melo e da Avenida da Liberdade e na Rua de Cascais, em Alcântara.
O Crono surgiu em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a escolha dos edifícios «foi desenvolvida segundo critérios de adaptabilidade dos artistas, e de impacto urbano segundo uma lógica de acupuntura urbana onde com intervenções localizadas será possível desenvolver impactos a uma vasta escala urbana», explicou Pedro Soares Neves.
O projecto culmina com uma exposição final «que reunirá os registos do processo em forma de imagens (fotografias e vídeos) e de trabalhos dos artistas nacionais e internacionais envolvidos».
Apesar de a quarta e última fase do Crono - Verão - estar prevista para Julho próximo, o final do projecto acontecerá apenas «quando os edifícios forem de facto reabilitados e as respectivas intervenções destruídas no processo, em coerência com o seu carácter efémero».Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/storage/ng1057234_435x200.jpg?type=big

24/08/10

Arte Urbana - Captei este exemplo magnífico de Arte Urbana em Canidelo, Vila Nova de Gaia, no Verão passado; este ano o muro foi pintado!



Arte Urbana em Canidelo, Vila Nova de Gaia, Agosto de 2009!
-------------------------------------------------------------------------------------
Embora este muro tenha sido pintado legitimamente pelo dono do mesmo, não deixo de ressalvar que há excelentes executantes de Arte Urbana em Canidelo, Vila Nova de Gaia, que transformam muros e paredes inestéticos em Arte pura...
No entanto, sei que este tipo de Arte, mas de má qualidade, está em muitos locais das cidades a contribuir para um aspecto mais degradado das mesmas, e mesmo como marca de ódio, vandalismo e violência, o que é sempre lamentável...

12/08/09

Arte Urbana - Canidelo, Vila Nova de Gaia, Arte Urbana Livre!







«Grafite (arte)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Muro onde convivem vários tipos de grafites, no Rio de Janeiro.
Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade, porém com autorização do proprietário.
Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, [1] mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda há quem não concorde, equiparando o valor artístico do grafite ao da pichação, que é bem mais controverso. [2]
Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Osgemeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo - aí incluída a grande fachada da Tate Modern de Londres[3] - admitem ter um passado de pichadores.
A partir do movimento contracultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do simples rabisco ou de tags repetidas ad nauseam, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.
Dentre os grafiteiros, talvez o mais célebre seja Jean-Michel Basquiat, que, no final dos anos 1970, despertou a atenção da imprensa novaiorquina, sobretudo pelas mensagens poéticas que deixava nas paredes dos prédios abandonados de Manhattan.[4] Posteriormente Basquiat ganhou o rótulo de neo-expressionista e foi reconhecido como um dos mais significativos artistas do final do século XX.

Índice

[esconder]


[editar] Termos e gírias


Fachada decorada com grafite, em Olinda, Pernambuco.
  • Writer - Escritor de Graffiti.
  • Tag - Nome/Pseudónimo do artista.
  • Hall of Fame - Trabalho geralmente legal, mural mais trabalhado onde normalmente pinta mais do que um artista na mesma obra, explorando as técnicas mais evoluídas.
  • Bombing - Graffiti rápido, associado à ilegalidade, com letras mais simples e eficazes.
  • Throw-up - Estilo situado entre o "tag"/assinatura de rua e o bombing. Letras rápidas normalmente sem preenchimento de cor (apenas contorno).
  • Roof-top - Graffiti aplicado em telhados, outdoors ou outras superfícies elevadas. Um estilo associado ao risco e ao difícil acesso mas que é uma das vertentes mais respeitáveis entre os writers.
  • Wild Style - Estilo de letras quase ilegível. Um dos primeiros estilos a ser utilizado no surgimento do graffiti.
  • 3D - Estilo tridimensional, baseado num trabalho de brilho / sombra das letras.
  • Bubble Style - Estilo de letras arredondadas, mais simples e "primárias", mas que é ainda hoje um dos estilos mais presentes no graffiti.
  • Characters - Retratos, caricaturas, bonecos pintados a graffiti.
  • Train - Denominação de um comboio pintado.
  • Whole Train - Carruagem ou carruagens inteiramente pintadas, de uma ponta à outra e de cima a baixo.
  • End to end - Carruagem ou comboio pintado de uma extremidade à outra, sem atingir a parte superior do mesmo (por ex. as janelas e parte superior do comboio não são pintadas).
  • Top to bottom" - Carruagem ou carruagens pintadas de cima a baixo, sem chegar no entanto às extremidades horizontais.
  • Backjump - Comboio pintado em circulação, enquanto está parado durante o percurso (numa estação por exemplo).
  • Cap - Cápsula aplicável ás latas para a pulverização do spray. Existem variados caps, que variam consoante a pressão, originando um traço mais suave ou mais grosso (ex: Skinny", "Fat", "NY Fat Cap", etc).
  • Crew - "Equipa", grupo de amigos que habitualmente pintam juntos e que representam todos o mesmo nome. É regra geral os writers assinarem o seu tag e respectiva crew (normalmente sigla com 3 ou 4 letras) em cada obra.
  • Cross - Pintar um graffiti por cima de um trabalho de um outro writer.
  • Fill-in - Preenchimento (simples ou elaborado) do interior das letras de um graffiti.
  • Highline - Contorno geral de toda o graffiti, posterior ao outline.
  • Outline - Contorno das letras cuja cor é aplicada igualmente ao volume das mesmas, dando uma noção de tridimensionalidade.
  • Degradé - Passagem de uma cor para a outra sem um corte directo. Por exemplo uma graduação de diferentes tons da mesma cor.
  • Kings - Writer que adquiriu respeito e admiração dentro da comunidade do graffiti. Um estatuto que todos procuram e que está inevitavelmente ligado à qualidade, postura e anos de experiência.
  • Toy - O oposto de King. Writer inexperiente, no começo ou que não consegue atingir um nível de qualidade e respeito dentro da comunidade.
  • Bite - Cópia, influência directa de um estilo de outro writer.
  • Spot - Denominação dada ao lugar onde é feito um graffiti.
  • Asdolfinho - Novo estilo de graffiti desenvolvido por americanos, no qual é visado a pintura animal.
  • Hollow - Graffiti ou Bomb que nao tem fill (preenchimento) algum e, geralmente, é ilegal

[editar] Ver também


Referências


[editar] Galeria



Commons
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Grafite (arte)


Este artigo é um esboço sobre Arte ou História da arte. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

[editar] Ligações externas


Em Canidelo, Vila Nova de Gaia, há excelentes executantes da Arte do Grafite!