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06/12/22

Amarante Arte - A Casa da Granja inaugura, a 10 de dezembro, sábado, a exposição “Farfalhar Interpessoal”, uma coletiva de pintura, desenho, escultura e fotografia, que junta artistas de quatro nacionalidades diferentes: Amber Rose (Inglaterra); Wiola Stankiewicz e Zuzzana Hope (Polónia) e Baltazar Portillo (El Salvador).

Casa da granja (Foto AM)

«Casa da Granja mostra “Farfalhar Interpessoal” 
6 de Dezembro, 2022

Exposição inaugura a 10 de dezembro, sábado, pelas 16 horas.

A Casa da Granja inaugura, a 10 de dezembro, sábado, a exposição “Farfalhar Interpessoal”, uma coletiva de pintura, desenho, escultura e fotografia, que junta artistas de quatro nacionalidades diferentes: Amber Rose (Inglaterra); Wiola Stankiewicz e Zuzzana Hope (Polónia) e Baltazar Portillo (El Salvador).

Estes quatro artistas, que realizam normalmente exposições conjuntas, formam um grupo internacional que, anteriormente, administrou duas galerias no Porto – Divisão Zero e Untitled – onde recebiam exposições temporárias e eventos como o Open Studio, que ficou conhecido como o “Sobe e Desce”.

Em conjunto, vão apresentar 50 obras (pintura, escultura, desenho e fotografia) em formato médio e grande. A mostra estará patente ao público até ao dia 4 de fevereiro de 2023.

Os artistas

Amber Adela Rose nasceu na Grã-Bretanha em 1980. Estudou Art and Drawing Foundation na The Slade School of Fine Art, Londres, e History of Art with Materials na University College London, antes de partir para as Américas onde trabalhou para a I-20 Gallery em Nova Iorque (2001), Galeria Azul y Blanco em São Salvador, El Salvador (2003-2005) e onde montou e dirigiu a Galeria Istmo em Granada, Nicarágua (2005-2007). Durante todos estes anos fez também parte do coletivo de artistas e Espaço Cultural La Fabri-K em São Salvador, El Salvador.

Ao voltar para a Europa, em 2016, criou com o seu marido, escultor, o projeto Untitled Art Project, na cidade do Porto, um espaço de Estúdio/Galeria que agora se encontra situado em Santo Tirso. O  seu trabalho centra-se na “stain painting” e outras matérias-primas para dar forma ao ambiente rural, urbano e paisagens sonoras que a cercam.

Expõe regularmente, realizando inúmeras exposições individuais e participando em inúmeras mostras coletivas na América Central, América do Norte, Austrália, Holanda e Grã-Bretanha. Foi vencedora do Primeiro Prémio “XXV Prémio Palmarés de Pintura”, El Salvador (2010), e Menção Honrosa na “Sumarte”, Museu de Arte (MARTE), El Salvador (2010-2011).

Recentemente, em 2019, realizou uma exposição individual na Guatemala.

O seu trabalho está presente na Fundação Ortiz Gurdián (Nicarágua), Philip Morris (El Salvador), no Museu de Arte Latino-Amaricana (Estados Unidos da América) e no The Smithsonian Museum (Estados Unidos da América).

Wiola Stankiewicz é uma artista  nascida, em 1987, em Elbląg, Polónia.

Ingressou na Academia de Belas Artes de Gdańsk, em 2007, onde, durante os seus estudos, participou num programa de intercâmbio estudantil com a Escola Superior Artística do Porto. 

Pouco depois de se formar na Academia de Belas Artes, na Polónia, regressou a Portugal e prosseguiu a sua formação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. 

Ali aconteceram as suas primeiras exposições individuais e coletivas.

Atualmente trabalha principalmente em pintura, mas também em desenho, escultura e design.

Os seus trabalhos encontram-se em coleções privadas, galerias e museus em Portugal, Polónia e Alemanha.

Expõe regularmente, realizando várias exposições individuais e participando em inúmeras mostras coletivas em Portugal, Polónia e Alemanha, entre outros países.

Baltasar Portillo nasceu em São Salvador, El Salvador, em 1967. Formou-se na Universidade de Miami, Estados Unidos da América (1987-1992).

Trabalha em escultura desde 1995.

É membro da Furniture Society of North America desde 1996. Uma das suas peças, “Skeletoid Chair”, foi selecionada pela Furniture Society of North America e representou a Sociedade na sua exposição anual durante a ICFF Design Week 2010 em Nova Iorque. A sua peça “Armadillo Chair” foi selecionada e obteve uma Menção Honrosa durante a BIDDIMAD 2012 (Bienal Ibero-americana de Desenho, Madrid, Espanha). Em 2010 foi o artista do mês para o Museu de Arte de El Salvador (MARTE). Recentemente, uma das suas obras escultóricas, “Cátedra Mecânica”, foi adicionada à coleção Galila Barzilai Hollander Colleciton em Bruxelas.

Tem realizado várias exposições individuais e participado em inúmeras mostras coletivas em El Salvador, Guatemala, Nicarágua, Estados Unidos da América, República Dominicana, Alemanha, Espanha, entre outros.

Obteve o reconhecimento do National Registry Center – Innovation Award 2007 e Talent Of The Year 2003 – bem como o reconhecimento da Embaixada da República Dominicana e Galeria 91 que lhe concedeu o Talent Of The Year 2000.

Zuzanna Hope (nome de solteira Olowska) nasceu em Gdansk, Polónia, em 1983, numa família de artistas. 

Formou-se em arte e design de interiores na Academia de Belas Artes de Gdansk, Polónia (2007-20011), e especializou-se em pintura a óleo contemporânea e design de interiores.

Trabalha principalmente com pintura a óleo, desenho, fotografia e design. 

As suas obras encontam-se em coleções privadas, galerias e museus em Portugal, Polónia, Inglaterra e Emirados Árabes Unidos. Tem realizado várias exposições individuais e participado em inúmeras mostras coletivas em Portugal e no estrangeiro.

Trabalhou como pintora de murais, designer de interiores, gráfica e consultora de arte em Shoreditch, Londres, antes de criar uma galeria de arte alternativa denominada Division Zero, na cidade do Porto, onde expôs as suas obras, recebeu exposições temporárias e fez a curadoria de outros artistas.

Colaborando com a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Zuzanna, hospedou na sua quinta vários artistas onde criou uma residência artística com uma exposição final no Lugar do Desenho, Fundação Júlio Resende, Porto (2018).

Recentemente montou a Galeria Muso em Amarante, um espaço dedicado à criação e exposição de arte internacional, a qual também dirige.» in https://amarantemagazine.sapo.pt/sociedade-e-cultura/casa-da-granja-mostra-farfalhar-interpessoal/

#amarante    #casadagranja    #arte    #exposições

06/08/20

Amarante Arte - Galeria Fernando Santos reúne obras de 30 artistas sobre a ligação entre comida e arte no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso.

 

«Há arte para comer com os olhos em Amarante

Galeria Fernando Santos reúne obras de 30 artistas sobre a ligação entre comida e arte no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso. Interrompida pela pandemia, a exposição fica até 30 de agosto

A medalha de exposição com o título mais assertivo do ano está entregue a Fuck Art, Let’s Eat (tradução livre: Que se f... a arte, vamos comer), que reúne obras de 30 artistas no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardozo, em Amarante, até 30 de agosto.

Com curadoria de Fernando Santos, a exposição chegou a Amarante – de onde o galerista é natural – a 22 de fevereiro e é a continuação da que realizou na sua galeria no Porto, entre setembro e novembro de 2019, e para a qual desafiou artistas a criarem peças que explorassem a ligação entre a arte e a gastronomia.

Entre os artistas que aceitaram o repto estão nomes como Pedro Cabrita Reis, Julião Sarmento, Joana Vasconcelos, Nikias Skapinakis e Rui Sanches, que na inauguração da exposição disse: "A arte come-se com os olhos e a gastronomia com a boca, os olhos, o nariz e, portanto, acho que é uma ligação que existe desde sempre. Os artistas sempre representaram a comida, a comida esteve sempre associada à arte, portanto só faz sentido fazer isto."

Fuck Art, Let’s Eat é também o que se lê, em letras néon vermelhas, na entrada do restaurante de Fernando Santos, o Oficina, que fica na mesma rua da sua galeria, a Rua Miguel Bombarda, no Porto – o néon é uma obra de Filipe Marques, criada em 2017 para a abertura do restaurante e demonstra como a interseção entre comida e arte é um ponto de interesse antigo para o galerista.

Fica a dúvida, porém: será a comida melhor do que a arte? Tem até 30 de agosto para descobrir a resposta, no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante. O acesso está limitado a 15 pessoas de cada vez e visitas em grupo só por marcação.» in https://www.sabado.pt/vida/detalhe/ha-arte-para-comer-com-os-olhos-em-amarante

26/08/19

José Gonçalves, "A. MAGALHÃES. PALAVRAS QUE NÃO SE AUSENTAM" dezembro de 2017.




«Linha férrea denunciando o afastamento das suas gentes. A insaciedade de uns quantos leva ao pauperismo de outros. Muitos. Que não se subentenda a estanqueidade a que se submete esse enfraquecimento. Pois de maior relevo, entendam que sinalizo a lucidez e a predisposição para se desassossegar e manter em estado de alerta em condição agora a si mesclada.

Entre o centro de Amarante e suas limítrofes populações, algo diminui geográfica distância, voluntariamente mantida pela comodidade de bandeira em haste pelo público e proximidade que se deveria pretender. Eis que folheamos as palavras inamovíveis a tempestuosos ventos, sequer a azul lápis que tem para si a consciência do desfasamento a que se palanca, de A. Magalhães.

No circuito do silêncio ensurdecedor de uns, meros fazendeiros de opinião, eis que o fluxo do humanismo impulsionado é pelo labor das palavras que nos foram partilhadas sem qualquer troca requerida, excetuando a sua leitura, a reflexão e a conjugação de humanas ações discursivas. Uns, certamente, no pódio do seu conformismo e individualismo de paga quota, poderão esquematizar uma revolução em aquecimento, desnecessária até. Outros, como o amigo a quem devolvo um abraço com circunscritos vocábulos, partilhando de seu labor que nem sempre de sol se bronzeia, não prescinde do seu contributo para que a comunidade que o habita seja um espaço despido de qualquer obstrução ou obnubilação a vital parecer, de a tornar um espaço onde os afetos e humanos direitos não sejam desencaixotados em cirúrgicas quadras.

Magalhães não se demite da luta contra a precariedade do Humanismo, rejeitando qualquer vínculo laboral sazonal deste que na verticalidade dos poderes instalados associam a Dignidade a um laço para embrulho de conteúdo geometricamente calculado.

Textos, vários, não poderão ficar esquecidos em gaveta alguma. Mas para que não se cave comum vala onde remetam importantes palavras, incentivando um fluxo que as levará ao esquecimento, é preciso Vontade. E nesta, circunscrita aos homens, deverá ser um reflexo do reconhecimento de quem jamais se coroou de abstenção ao que de mal se aproxima das relações humanas.

A enumeração de alguns tópicos de discussão em volta de redonda mesa, de vértices inúmeros, poderia levar ao de sempre. À acomodação e ao foco no que distrai, sem acrescento lúcido, grande parte do que se plasma em jornalísticas páginas.

Mas será que alguém se lembra de A. Magalhães? Será justo esse emoldurar encaixotado, esquecido em sótão de limpeza nula, de pessoas que em muito contribuíram para vespertina reflexão?

De um encontro que se proporcionou, em mim causou um dano irreparável. Certo que deambulando por lusitano país, semelhanças encontraria. Infelizes, digamos. 

Desnecessárias, não fosse da natureza dos homens e mulheres a facilidade do desprendimento para com os outros, quando estes em nada capitalizam à sua bolsa de prioridades, de superficialidades várias.

Em soalheiro dia, em sua morada, escutei agasalhadas palavras. Sentado, num discurso fluente, refletido, lúcido, de um desassossego necessário, não vão alguns mais atentos apropriar-se de algum intervalo.

Certo que nenhum aproveitamento se concretizará, declinando o gáudio de muitos.

A. Magalhães não prescinde do autónomo ser, consciente de que o maior mal é a pobreza, a fome a que uns entregam os outros. E os outros. E os outros. Essa sim, decadência maior do projeto de humana raça. Seja feita a sua vontade.

Se um deus, qualquer que seja, existe, não se revê nesta realidade. Pedimos tanto de transcendente ser que nos demitimos da responsabilidade e do reforço da culpa, assim que erros cometidos são.

É precisamente a partir de uma profunda análise que se parte para a alteração destes paradigmas sociais e humanos. Algo que bebemos dos textos de amarantino escritor. Sem qualquer receita definida, conjuga as palavras de acordo com os seus atores.

Analisando os seus textos, ao longo das décadas, não podemos negar a importância dos mesmos na fotocópia histórica, social, humana das gentes desta terra.

Nos interstícios do seu pensamento, permitido nos era refletir acerca dos diversos temas apresentados. Uma mesa redonda onde, sem besta apontada, se reforça o diálogo. Este, pedinte e alimentado sorrateiramente por alguns.

Assim, um precedente de grande relevo para que em comunidade fluída seja a comunicação e a construção de pontes de entendimento, onde jamais se exclua o respeito pela pluralidade humana, essencial para a manutenção da democracia.

Devemos a A. Magalhães a gratidão de quando muitas vozes se calam a dele nunca se admoestar pela intermitência. Devemos a este senhor das palavras e do Humanismo o devido reconhecimento, onde o esquecimento não reitere o seu malicioso comportamento em intelectual destreza.

É fundamental que as novas gerações cresçam com a certeza de que em seu território vale a pena semear palavras. Refletir. Contribuir para o filosofar, sem qualquer entrega ao esmorecimento, quando na ótica de quem se alberga em relutante poder, capital algum se embolse.

A existência é feita de continuidades. Nem sempre de fraturantes paradigmas. Ambos coexistem. Dialogando. Respeitando-se. Na continuidade, jamais renegar a importância das palavras plasmadas em centenas de textos do escritor A. Magalhães, que imensa falta nos fazem em físicas páginas de amarantinos jornais.

Esperando que um dia o sectarismo de uns tantos esmoreça e inéditos textos sejam desenhados em páginas que se querem desassossegadas, vou caminhando, refletindo, com aqueles que me acompanharam ao longo de anos.

Ler A. Magalhães é ter saudades de tempos que não vivi. Ler A. Magalhães é acompanhar a (e)terna infância da Princesa do Tâmega, ladeando-a, de mão dada.
Que não se subtraiam as palavras, pois, estas, jamais se ausentam.
José Gonçalves, "A. MAGALHÃES. PALAVRAS QUE NÃO SE AUSENTAM" dezembro de 2017
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Como é que um escritor tão jovem, consegue ver tão fundo, tão atrás no tempo... simplesmente brilhante, Amigo José Gonçalves. Como conhece tão profundamente A. Magalhães um grande escritor Amarantino... Que dois grandes escritores temos nesta brilhante referência, de gerações distintas, mas como o mesmo sumo Humanismo...


15/04/16

Amarante Arte - A partir desta sexta-feira, 15 de abril, e até ao dia 31 de maio, a Igreja de São Gonçalo acolhe a obra “A Rainha”, da artista Cristina Rodrigues.



«Igreja de São Gonçalo em Amarante acolhe “A Rainha”, da artista Cristina Rodrigues
15/04/2016, 10:43

A partir desta sexta-feira, 15 de abril, e até ao dia 31 de maio, a Igreja de São Gonçalo acolhe a obra “A Rainha”, da artista Cristina Rodrigues.

“A Rainha”, que já esteve em vários monumentos, será instalada pela artista e pela equipa do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, especialmente para a vinda da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima à Igreja de S. Gonçalo de Amarante, que decorre esta sexta-feira.

São parceiros deste projeto expositivo a Paróquia de S. Gonçalo, o Município de Amarante, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, o Município de Idanha-a-Nova e o CCR – Centro Cultural Raiano.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/12441?utm_source=e-goi&utm_medium=email&utm_term=Newsletter+A+VERDADE&utm_campaign=Newsletter+A+VERDADE

29/06/15

Amarante Arte - Vinte e cinco violas amarantinas de cor marfim, desenhadas à mão, estão a ser usadas pela artista Cristina Rodrigues, no seu atelier situado num espaço anexo ao Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, para a sua próxima instalação, intitulada "A Gaiola".



«Amarante: Cristina Rodrigues constrói “A Gaiola” com 25 violas amarantinas
29/06/2015, 09:44

Vinte e cinco violas amarantinas de cor marfim, desenhadas à mão, estão a ser usadas pela artista Cristina Rodrigues, no seu atelier situado num espaço anexo ao Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, para a sua próxima instalação, intitulada "A Gaiola".

Apaixonada pela etnografia de Amarante, Cristina Rodrigues criou recentemente “A Manta Amarantina”, uma instalação em grande escala, executada em conjunto com as tecedeiras da freguesia de Fridão, no âmbito de uma parceria estabelecida com o Município. A peça integrada na exposição “O Céu desde à Terra”, e realizada a propósito das comemorações dos 25 anos da classificação, pela UNESCO, do Mosteiro de Alcobaça como Património da Humanidade, estará patente ao público até 31 de agosto.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTkiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NToiMTA3MTAiO30=

13/04/15

Amarante Arte - Para isso, a artista concebeu, com o apoio do Município de Amarante, “A manta amarantina”, inspirada nas mantas tradicionais que, ainda hoje, continuam a fazer-se em algumas freguesias do Município, como Bustelo e Fridão.



«Amarante: "A manta amarantina" exposta no Mosteiro de Alcobaça
13/04/2015, 17:50

Oito grandes instalações contemporâneas de Cristina Rodrigues vão estar patentes no Mosteiro de Alcobaça, entre 18 de abril a 31 de agosto, quando "O Céu desce à Terra", na maior mostra de sempre da artista.

A exposição, que está a ser preparada há dois anos, vai ocupar “todo o mosteiro [de Santa Maria de Alcobaça], desde o dormitório dos monges, à cozinha e, até, pela primeira vez, à igreja”, confirmou Cristina Rodrigues, que fez questão de que Amarante estivesse representada naquela mostra.

Para isso, a artista concebeu, com o apoio do Município, “A manta amarantina”, inspirada nas mantas tradicionais que, ainda hoje, continuam a fazer-se em algumas freguesias do Município, como Bustelo e Fridão.

A exposição “O Céu desce à Terra” insere-se nas comemorações dos 25 anos do Mosteiro de Alcobaça como património da humanidade (Unesco) e reflete a paixão da artista por aquele monumento, um dos mais belos lugares de Portugal, e que guarda os túmulos dos dois amados mais celebrados da nossa história: D. Pedro e D. Inês.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo1OiIxMDIzNiI7fQ==

07/01/15

Amarante Arte - A artista e arquiteta portuguesa Cristina Rodrigues esteve, a 27 de dezembro, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, para uma reunião de trabalho, com o Presidente da Câmara Municipal de Amarante, vereadores, DOLMEN, Junta de Freguesia de Fridão e o CLAP, com o intuito de estabelecer uma parceria com vista à criação de obras para um projeto internacional.



«Amarante: Artista portuguesa quer criar peças de arte em parceria com artesãos do concelho
07/01/2015, 17:35

A artista e arquiteta portuguesa Cristina Rodrigues esteve, a 27 de dezembro, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, para uma reunião de trabalho, com o Presidente da Câmara Municipal de Amarante, vereadores, DOLMEN, Junta de Freguesia de Fridão e o CLAP, com o intuito de estabelecer uma parceria com vista à criação de obras para um projeto internacional.

No âmbito do projeto Ativar Rural, a artista produzirá instalações de arte contemporânea, em parceria com as artesãs e artesãos do Concelho de Amarante. As peças de arte e design produzidas serão incluídas na sua tour de exposições em 2015, que passará pelo Mosteiro de Alcobaça, entre 18 de abril e 31 de agosto, pelo Palacete de Tatton Park em Inglaterra, de 21 maio a 30 setembro e também por várias cidades do estrangeiro. A artista desenvolverá, ainda, uma peça inspirada na Viola Amarantina.

Cristina Rodrigues está, ainda, a preparar uma instalação permanente de grande escala que irá ocupar lugar de destaque na Catedral de Manchester. O convite para criar uma obra inédita para expor em permanência resultou do enorme sucesso da sua exposição, patente durante todo o verão, naquela importante catedral do Norte de Inglaterra. A peça irá utilizar linho produzido pelas artesãs da Aldeia de Fridão, do Concelho de Amarante, e também o bordado característico de Castelo Branco.

Para José Luís Gaspar, presidente da Câmara Municipal de Amarante “este projeto é mais uma aposta inserida na nossa estratégia de valorizar economicamente os produtos mais tradicionais e identitários, projetando-os no panorama nacional e internacional”.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI5NzIxIjt9

18/09/14

Amarante Arte – “É preciso dizer PARA SEMPRE em vez de dizer AGORA”, é a designação da exposição de Mário Cesariny, a ser inaugurada pelo Presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, e pelo Diretor do Museu Municipal, António Cardoso, no dia 27 de setembro, pelas 16h30, na sala de Exposições Temporárias do Museu Amadeo de Souza-Cardoso.



«EXPOSIÇÃO COM OBRAS DE MÁRIO CESARINY VAI ESTAR PATENTE NO MUSEU MUNICIPAL

AMARANTE – “É preciso dizer PARA SEMPRE em vez de dizer AGORA”, é a designação da exposição de Mário Cesariny, a ser inaugurada pelo Presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, e pelo Diretor do Museu Municipal, António Cardoso, no dia 27 de setembro, pelas 16h30, na sala de Exposições Temporárias do Museu Amadeo de Souza-Cardoso.

A mostra vai estar aberta ao público até ao dia 30 de novembro de 2014.

Mário Cesariny 1923-2006

A 9 de agosto de 1923 nasce, em Lisboa, Mário Cesariny de Vasconcelos – aquele que viria a ser considerado o representante do Surrealismo português por excelência.
Poeta, tradutor e pintor, Mário Cesariny desde jovem penetrou na vida literária e artística, primeiramente por influência da sua mãe, cuja ocupação como professora de línguas, francês e castelhano, lhe facilitaram a imersão nas literaturas de ambos os territórios. Posteriormente a aproximação à música e ao piano fizeram-se através das suas irmãs que estudavam ambas as disciplinas, e por ensino de Lopes Graça e muito contra a vontade de seu pai, que mais tarde o viria a inscrever na Escola de Artes Decorativas António Arroio no curso de cinzelador, numa tentativa de o condenar a um destino demasiadamente profissional.

Na António Arroio manteve-se de 1936 a 1943, e neste período de tempo depois das aulas oficinais frequentava as disciplinas de desenho e pintura, que lhe abriram as portas ao curso de arquitetura da Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa, que cursa apenas durante o primeiro ano. É a partir de 1942 que produz as primeiras pinturas, desenhos e poemas, redigindo A Poesia Civil e Burlescas, Teóricas e Sentimentais.

É nesta fase da sua vida e com a companhia dos alunos da Escola António Arroio – António Domingues, Cruzeiro Seixas, Fernando de Azevedo, Fernando José Francisco, José Leonel Martins, Júlio Pomar, Pedro Oom, Marcelino Vespeira, que começa a frequentar o Café Herminius e adere ao Neorrealismo. Esta ligação é pouco duradoura e Cesariny afasta-se do movimento. Datam desta altura a produção do Poema Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos e a colagem do General de Gaulle, que deixa entrever uma aproximação ao surrealismo.

Em Paris de 1947, o movimento surrealista internacional reestrutura-se e essa data coincide com a viagem de Mário Cesariny à capital francesa para onde vai estudar na Academia de La Grande Chaumière. Esta deslocação proporciona-lhe um encontro com os membros do grupo surrealista francês André Breton, Victor Brauner e Henri Pastoureau. Fruto desta aproximação Cesariny participa na fundação do Grupo Surrealista de Lisboa, que integra Alexandre O’Neill, António Domingues, António Pedro, Fernando de Azevedo, João Moniz Pereira, José-Augusto França e Marcelino Vespeira, cujo objetivo era protestar contra o regime político que vigorava em Portugal e contra as poéticas dominantes no Portugal da época, nomeadamente o Neorrealismo.

Um desentendimento com António Pedro, que se manterá por anos, resulta no afastamento do grupo por parte de Cesariny e tem como consequência a criação de um segundo grupo, Os Surrealistas, em 1948, onde para além do artista se registam as presenças de António Maria Lisboa, Carlos Eurico da Costa, Cruzeiro Seixas, Fernando Alves dos Santos, Fernando José Francisco, Henrique Risques Pereira e Pedro Oom. Simultaneamente são redigidos os poemas do Discurso Sobre a Reabilitação do Real Quotidiano e de Alguns Mitos Maiores Alguns Mitos Menores Propostos à Circulação pelo Autor.

Com Os Surrealistas, em 1949, efetua a primeira exposição do grupo, na Sala de Projeções da Pathé-Baby de Lisboa, a público de 18 de junho a 2 de julho; redige o manifesto coletivo “A Afixação Proibida” com António Maria Lisboa e Pedro Oom e promove a primeira sessão de O Surrealismo e o seu público no Jardim Universitário de Belas-Artes. A segunda exposição do grupo haveria de chegar já no ano de 1950, também na cidade capital e no espaço da Livraria A Bibliófila. Porém a atividade poética não era descurada e neste mesmo ano, Cesariny publica o poema Corpo Visível.

Individualmente a primeira exposição do artista acontece na casa de Herberto de Aguiar, no Porto, decorria o ano de 1951. A partir deste momento uma sucessão de acontecimentos vão marcar a vida de Mário Cesariny, onde a sua faceta poética será explorada ao máximo com a publicação de uma sucessão de títulos que o vão distinguir como detentor de uma das obras literárias mais ricas e carregadas de complexidade do nosso tempo.

Nas artes plásticas mantém a sua ligação ao movimento surrealista e transforma-se numa figura central, ocupando um papel de destaque pelo seu pioneirismo na introdução de novas técnicas, exploração de materiais e pela impregnação de humor, ironia, crítica, irreverência, drama…em toda sua produção plástica, que continua, quando os restantes membros abandonam o Surrealismo. Ao lado de Cruzeiro Seixas continua a desenvolver um percurso brilhante, adotando uma postura de impulsionador e promotor de diversas exposições em Portugal e no estrangeiro, estabelecendo contactos internacionais, nomeadamente com o grupo Phases. O seu percurso individual e coletivo é pautado por uma continuidade de exposições.

Pela pessoa que foi e pela obra que deixou, Mário Cesariny foi agraciado em 2002 com o Grande Prémio EDP e já perto do final da sua existência mais dois prémios são associados ao artista – aos 82 anos é distinguido com o Prémio Vida Literária, da Associação Portuguesa de Escritores (APE)/Caixa Geral de Depósitos (CGD), atribuído em unanimidade e entregue pelo Presidente da APE e pelo representante da CGD, patrocinadora do prémio, acompanhados pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, que, em associação a esta homenagem e ao seu notável tributo à literatura portuguesa, desloca-se a casa do artista para o condecorar também com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade.
Em 2004 foi lançado Autografia, um documentário sobre o artista e o poeta realizado por Miguel Gonçalves Mendes. Antes, tinha aparecido um outro documentário, Ama como a estrada começa, com guião de Perfecto-E. Cuadrado.

Mário Cesariny morre na madrugada do dia 26 de novembro de 2006, na sua casa, em Lisboa.


O artista priva-nos da sua presença e abandona o espaço físico, mas a sua aura respira-se em cada obra que nos legou. Fruto de uma relação de proximidade, a Fundação Cupertino de Miranda, detentora de uma grande parte da Biblioteca e do espólio Artístico e Documental do artista, numa tentativa de nos trazer à memória o espaço-vida-obra de Mário Cesariny assinala na sua sede uma homenagem que sucede todos os anos, aquando do aniversário da morte do poeta e pintor. Encontros I (22-24 de nov. 2007), Encontros II (20-22 de nov. 2008) e Encontros III (24-28 nov. 2009) prestaram já uma consagração ao artista e homem de natureza excecional que foi Mário Cesariny, mas também notabilizaram esse homem e artista que continua a representar da forma mais exemplar o Surrealismo, como expressão artística e literária, e, sobretudo, como uma maneira revolucionária de ver, de entender e de viver a Vida.» in http://local.pt/portugal/norte/exposicao-com-obras-de-mario-cesariny-vai-estar-patente-no-museu-municipal/



«Na pintura como na poesia

Paralela à poesia e por ele entendida como poesia por outros meios, Mário Cesariny desenvolveu uma mais persistente, mas talvez menos importante, obra plástica. Nos últimos anos, ela vem sendo reavaliada e reabilitada por uma geração de críticos já alheios às querelas remanescentes dos anos de maior actividade polémica do surrealismo em Portugal. Não há nenhum conflito em reconhecer a superioridade da obra literária - que pode ser contada entre as maiores da segunda metade do século num contexto internacional - e a qualidade da obra plástica que não terá ido tão longe mas que é de evidente interesse, mesmo para produzir outra luz sobre o que Cesariny escreveu. Mas, mais importante, será reconhecer que ambas testemunham uma mesma atitude intensamente livre perante a criação, que se detém mais na sua necessidade e emergência que na gestão dos resultados.

Na verdade, a obra plástica, que se inicia nos anos 40 (1942) com os primeiros desenhos, acompanha a escrita e sobrevive-lhe até aos últimos dias do pintor (na galeria Perve decorre ainda uma exposição colectiva com Cruzeiro Seixas e Fernando José Francisco que inclui trabalhos recentes), buscando na pintura e no visual o dizer que as palavras não puderam, no mesmo sentido em que se pode afirmar que a sua poesia é, por palavras, intensamente visual.

Talvez este facto ajude a explicar o seu distanciamento em relação a um surrealismo daliniano que no caso de muitos dos seus contemporâneos se transformou rapidamente em máquina de repetição de clichés oníricos, em favor de uma busca abstracta, assegurada pela prática do automatismo psíquico.

Cesariny é o primeiro entre nós, e um dos primeiros a um nível europeu, a praticar, já nos anos 40, uma pintura informalista próxima da definição de Bataille, mas sem conhecimento dela. Nas décadas seguintes, vai desenvolver um trabalho plástico que incorpora a colagem (de que é exemplo pioneiro a que fez com a figura do general De Gaulle, logo em 1946) ou a utilização de técnicas por ele inventadas, e então muito pouco ortodoxas, de composição visual como os «aquamotos», as «soprofiguras» ou as «sismografias», a que se juntam os objectos de familiaridade dadaísta. Em muitos casos, palavra, expressão, abstracta ou figurativa, convivem, interpelam-se, ou dissolvem-se noutra coisa, numa prática iconoclasta em relação a géneros, suportes e «caixinhas» epistemológicas a que Cesariny sempre votou distância.

Também por isso, Cesariny não é um poeta que pinta por desfastio, mas um artista que se exprime e intervém recorrendo a diferentes ou cruzadas possibilidades sem se deixar aprisionar por elas.

Como a retrospectiva organizada por João Pinharanda em 2004, na sequência da atribuição do prémio EDP (2002), mostrou à saciedade, tudo isto é atravessado por um talento da ironia, por uma interpelação do quotidiano mesquinho e sufocante, que busca, por vezes no passado, um princípio de regeneração da vida (Pascoaes e Rimbaud foram referências constantes), de fulguração do desejo e da liberdade. Assim na pintura como na poesia.

Celso Martins» in http://www.netprof.pt/netprof/servlet/getDocumento?id_versao=16619

 
(Mário Cesariny: Um Grande Inventor de Pintura)

Mário Cesariny - "O Navio de Espelhos"

"Há Uma Hora" - Mário Cesariny


29/08/14

Amarante Arte - É assim a Festa das Artes, que se realiza este sábado a partir das 16h, no antigo Hotel Silva, em Amarante e o acesso às 12 horas de festa custa 12 euros.









«Hotel Silva - Festas das Artes

Pintura, poesia, uma exposição de fotografia, um workshop de hortas mandala e atuações de DJ Vibe, Duarte Bettencourt e Bis Boys Please, entre outros. 

É assim a Festa das Artes, que se realiza este sábado a partir das 16h, no antigo Hotel Silva, em Amarante. O acesso a estas 12 horas de festa custa 12 euros.» in http://observador.pt/2014/08/29/melhores-sugestoes-para-o-fim-de-semana-10/