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08/08/25

Amarante Gatão - Um jornaleiro, analfabeto, fez esta quadra muito curiosa, dedicada ao Poeta Teixeira de Pascoaes...



«Por esta altura, houve um ano em que passámos o Natal na Casa de Pascoaes. Na noite de Reis vinham sempre muitos grupos cantar de porta em porta. Depois de cantarem as quadras em louvor de Jesus Menino, cantavam uns versos dedicados a cada pessoa da casa.

Um jornaleiro, analfabeto, fez esta quadra muito curiosa, dedicada a Pascoaes:


"Ó casa de Pascoaes

Açoutada pelo vento

Os mochos anunciaram

Um Poeta de talento."


Foi um espanto...» in fotobiografia "Na Sombra de Pascoaes", de Maria José Teixeira de Vasconcelos.



#amarante    #casa    #pascoaes    #literatura    #poesia    #cantar    #quadra     #reis

24/07/25

Amarante Arte - "António Patrício vinha passar férias a casa de Francisco Cardoso, tio do pintor Amadeo de Sousa Cardoso, em Manhufe, Amarante, e vinha muitas vezes jantar a Pascoaes.".


«António Patrício vinha passar férias a casa de Francisco Cardoso, tio do pintor Amadeo de Sousa Cardoso, em Manhufe, Amarante, e vinha muitas vezes jantar a Pascoaes. O pintor também aparecia, montando o seu cavalo alazão. Tinham conversas infindáveis.» in fotobiografia "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos


25/06/25

Amarante Literatura - Como o Escritor e Filósofo Panteísta Amarantino de Gatão, Teixeira de Pascoaes, foi interpelado pela vida de São Paulo.





«É ainda nesse mesmo ano de 1931 que sai a tradução francesa do «Regresso ao

Paraíso», de Suzanne Jeusse.

Aparece mais uma obra em verso — «O Pobre Tolo» —, elegia satírica, cuja

versão em prosa saíra em 1924.

E assim termina a sua carreira poética. Pascoaes continua a escrever febrilmente.

Escreve, fuma, bebe café que a Maria Amélia ou a Emília lhe trazem de hora

a hora. Chamámos-lhe sempre «As chefas» e sempre as considerámos como pessoas

da família. Bebe café e volta a escrever. Sem descanso. Mas agora abandona a poesia.

Diz que a Poesia é um fenómeno da juventude. Só no fim da vida retomará a lira,

mas com grande hesitação.


XIII

Em 19234, alugámos casa na Av. Presidente Wilson (hoje Av. D. Carlos 1) 111, 3.º.

Tínhamos uma cozinheira muito pitoresca chamada Justina. Quando ia no

carro eléctrico, metia conversa com toda a gente.

Um dia, um senhor perguntou-lhe: «Você é de Trás-os-Montes?» E ela respondeu:

«Serei, serei, meu senhor, porque na minha terra há muitos montes...»

No ano seguinte, alugámos casa na Rua da Vinha, 33, 1.º, no Bairro Alto.

Depois voltámos à York House.

Agora vai surgir a era das grandes biografias. Pascoaes, nesse mesmo ano,

lança a grande revelação — «São Paulo».

Faz o retrato de uma alma enamorada de Deus.

Logo no prefácio, Pascoaes diz que S. Paulo «foi o transviado que se orientou,

orientando os outros, o faminto que transformou em pão a sua fome».

Descreve a lapidação de Santo Estêvão e o remorso que se apoderou de S. Paulo

quando se dirigia para Damasco e uma névoa o surpreendeu e se rasga num enorme

clarão que o derrubou:

«O facho acende-se, em pleno azul do meio-dia! É um clarão maravilhoso, precipitado

das Alturas, e um grito incandescente: Saulo! Saulo! Porque me persegues? O

relâmpago instantâneo bate-lhe na fronte e lança-o por terra, deslumbrado: Quem és,

Senhor? E a voz celeste lhe responde: Sou Jesus, a quem persegues. Duro é para ti

recalcitrar contra o aguilhão. Consumou-se o milagre, o mais surpreendente dos

milagres! A realidade ficou vencida! E eis a alegria da nossa alma!

«Este milagre deu à pessoa de Paulo um resplendor extraordinário. Quem concebeu

idêntica visão? Que outra fronte recebeu, em cheio, uma torrente de luz, a

despenhar-se do céu aberto? Que outros ouvidos foram abalados pela súplica de um

Deus aflito? Que outro homem a quem Deus pedisse misericórdia?

«Esta cena da estrada de Damasco demonstra a inspiração divina do apóstolo, a

força sobrenatural que o animava.

«Os seus companheiros levantam-no e conduzem-no pela mão. Não vê nada, que

o deslumbramento é cegueira. A luz é... meia luz. A vida é entre zero e cem, um

acaso de temperatura...»

«É ainda nesse mesmo ano de 1931 que sai a tradução francesa do «Regresso ao Paraíso», de Suzanne Jeusse.

Aparece mais uma obra em verso — «O Pobre Tolo» —, elegia satírica, cuja

versão em prosa saíra em 1924.

E assim termina a sua carreira poética. Pascoaes continua a escrever febrilmente.

Escreve, fuma, bebe café que a Maria Amélia ou a Emília lhe trazem de hora

a hora. Chamámos-lhe sempre «As chefas» e sempre as considerámos como pessoas

da família. Bebe café e volta a escrever. Sem descanso. Mas agora abandona a poesia.

Diz que a Poesia é um fenómeno da juventude. Só no fim da vida retomará a lira,

mas com grande hesitação.» in Fotobiografia "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.


Mais sobre o assunto: https://ensina.rtp.pt/artigo/sao-paulo-de-teixeira-de-pascoaes/


#amarante    #gatão    #biografia    #sãopaulo    #teixeiradepascoaes    #saulo

04/05/20

Amarante Gatão - O Sr. Pinto Coelho, a Mãe e a Irmã, Arminda, na Quinta do Serrado em Gatão, Amarante.


(Sr. Pinto Coelho e Mãe, na Quinta do Serrado em Gatão) 


(Casamento da irmã do Sr. Pinto Coelho, Arminda) 


(A Mãe do Sr. Pinto Coelho e a irmã, Arminda, a mulher e filha do caseiro da Quinta do Serrado, nas escadas da casa.) 


(Arminda, irmã mais nova do Sr. José Pinto Coelho)


05/09/18

Amarante Gatão - A circulação numa das faixas de rodagem da EN210, ao quilómetro 38,6, em Amarante, está fechada desde o início de 2016, após queda de um talude, sem que a Infraestruturas de Portugal (IP) tenha efetuado a reparação.



«Amarante espera há mais de dois anos reparação da derrocada de talude na EN210

A circulação numa das faixas de rodagem da EN210, ao quilómetro 38,6, em Amarante, está fechada desde o início de 2016, após queda de um talude, sem que a Infraestruturas de Portugal (IP) tenha efetuado a reparação.

O presidente da Junta da União de Freguesias de Amarante, Joaquim Pinheiro, disse hoje à Lusa estar "muito preocupado com o impasse", tendo sido infrutíferas as sucessivas comunicações da autarquia sobre o assunto enviadas à Infraestruturas de Portugal.

Os contactos começaram poucos meses após a derrocada do talude, na localidade de Gatão, devido à intempérie. Contudo, até ao momento, os trabalhos de reparação, da responsabilidade da administração central, não foram efetuados, mantendo-se aquele troço, no lugar do Ladário, limitado a uma das faixas. A última informação da tutela comunicada à junta, em agosto de 2017, indicava que estava ainda a ser preparado o projeto para a reparação e que a empreitada estaria prevista para 2018.

A agência Lusa pediu esclarecimentos sobre a situação à IP não tendo, até ao momento, obtido resposta.

Joaquim Pinheiro alertou para o perigo da situação, uma vez que aquela via é utilizada regularmente por autocarros que asseguram o transporte escolar. A poucos dias do início do ano letivo, o presidente da junta reforçou a sua preocupação com a situação, que diz ser "vergonhosa" e "indigna".

O condicionamento na circulação ocorre, no sentido Amarante/Celorico de Basto, logo a seguir a uma curva, aumentando o perigo da situação.

Acresce que a vegetação que rodeia a EN210, no troço até Celorico de Basto, invadiu em vários pontos a faixa de rodagem, ocultando os rails e a sinalização vertical, comprometendo a segurança da estrada, alertou ainda o presidente da junta

A Lusa confirmou no local o cenário descrito pelo autarca de Amarante. Há zonas onde a vegetação dos dois lados da estrada oculta completamente os sinais de trânsito e, parcialmente, a faixa de rodagem e a delimitação das bermas, o que se torna mais percetível nas inúmeras curvas daquela via.» in https://www.dn.pt/lusa/interior/amarante-espera-ha-mais-de-dois-anos-reparacao-da-derrocada-de-talude-na-en210-9799464.html

20/01/17

Amarante Literatura - O Poeta e Escritor Místico de Amarante, Teixeira de Pascoaes, na sua relação com a vida e com Deus, a imagem de Cristo interpelava-o na sua contemplação artística.


(Cristo morto na cruz - aguarela de Teixeira de Pascoaes)


«Na Semana Santa íamos sempre para casa do Tio João, na vila, para ver a procissão do enterro, na noite de sexta-feira.

As varandas enfeitadas com colchas de damasco e lamparinas acesas enchiam-se de espectadores amigos.

E a procissão subia a rua íngreme num passo cadenciado. Os penitentes, com archotes iluminando o negrume da noite, seguiam o andor do Senhor morto. Fixamos a figura de Cristo e temos a sensação de que Ele nos segue com os olhos.

Pascoaes estava habituado a assistir a esta procissão.

Mas, nesse ano de 1952, ficou emocionado. Exclamou: «Parece que Ele me olhou com intenção!»

Foi o último ano de vida do Poeta.» in Fotobiografia "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.


09/07/16

Amarante Gatão - Permanecem por esclarecer as origens da igreja de Gatão, no entanto, uma tradição, por enquanto lendária e sistematicamente veiculada na historiografia, atribui a fundação do templo ao século IX, altura em que se verificou uma efectiva organização do território em torno do Douro, por iniciativa da monarquia asturiana.


(Coleção Fotoselo ROTEP, N.º 55, Igreja de Gatão, Amarante, Foto-Arte)




«Classificado como MN - Monumento Nacional

Decreto n.º 33 587, DG, I Série, n.º 63, de 27-03-1944. (ver Decreto)
Decreto n.º 30 838, DG, I Série, n.º 254, de 1-11-1940 (ver Decreto) (suspendeu o diploma anterior quanto aos imóveis que fossem propriedade particular, até que se cumprisse o disposto no art.º 25.º do Decreto n.º 20 985, DG, I Série, n.º 56, de 7-03-1932 (ver Decreto)) 
Decreto n.º 30 762, DG, I Série, n.º 225, de 26-09-1940 (ver Decreto) ZEP 
Portaria de 23-01-1951, publicada no DG, II Série, n.º 38, de 16-02-1951 (com ZNA) Zona "non aedificandi" 
Portaria de 23-01-1951, publicada no DG, II Série, n.º 38, de 16-02-1951 

Permanecem por esclarecer as origens da igreja de Gatão. Uma tradição, por enquanto lendária e sistematicamente veiculada na historiografia, atribui a fundação do templo ao século IX, altura em que se verificou uma efectiva organização do território em torno do Douro, por iniciativa da monarquia asturiana.

A parcela mais antiga que atualmente se conserva no conjunto - a capela-mor - data da época românica, de um momento não identificado que pode coincidir com os meados do século XIII, como pretende ALMEIDA, 2001, p.124. Apesar da relativa modéstia construtiva e do plano comum quadrangular, é uma peça de importância superior no contexto do Românico da região de Amarante. No exterior, as estreitas frestas contrastam com a elegância das arcadas cegas de volta perfeita, à maneira lombarda, que antecedem a cornija onde assenta o telhado, e que ALMEIDA, 2001, p.124, aproxima às de Roriz, fazendo antever uma directa influência das oficinas românicas da região de Guimarães na zona de Amarante. No lado Sul, há vestígios de adossamento de um alpendre, com certeza posterior à edificação românica.

É, todavia, no interior que a capela-mor revela a sua real importância. O arco triunfal é de volta perfeita de duas arquivoltas, sendo a exterior envolvida por cercadura enxaquetada, um dos motivos mais frequentes do nosso Românico. A suportar esta composição encontram-se duas atarracadas colunas encimadas por capitéis de decoração vegetalista que, segundo Xosé Lois GARCÍA, 1997, p.74, detêm inegável conteúdo alegórico, já que pretendem simbolizar o pão e o vinho, através do trigo e da videira. De acordo com o mesmo autor, esta representação directa da Eucaristia é a face visível de um "românico realista, libertado da sobrecarga que muitas vezes torna este estilo pouco decifrável".

Na transição para a Idade Moderna, a igreja foi profundamente alterada, senão arquitectonicamente, pelo menos ao nível dos elementos devocionais do seu interior. Grande parte das suas paredes foram cobertas por painéis de pintura mural, de que restam seis grandes conjuntos, que aguardam ainda um estudo monográfico que esclareça qual a sua importância no contexto da pintura mural nortenha das décadas finais da Idade Média. Em posição axial sobre o arco triunfal encontra-se a representação do Calvário, composição entendida como de influência bizantina (DGEMN, on-line), mas cuja posição estática e hierática das figuras é um valor comum na pintura mural da época. A ladear o arco triunfal, existem quatro painéis, compostos por outros tantos santos inseridos em nichos, como se de esculturas se tratassem. No interior da capela-mor, a parede fundeira é parcialmente ocupada por dois painéis, um com a representação de Santo António e outro com um passo da Paixão de Cristo (Cristo a caminho do Calvário), o que pressupõe que outros painéis tenham originalmente existido e que ilustrassem os derradeiros momentos da vida terrena do Salvador.

O corpo românico do templo foi substituído por outro durante a época moderna, mas, à excepção da galilé que antecede a igreja, a proporção medieval da nave dever-se-á ter mantido. No século XVII edificou-se o campanário, anexo à frontaria pelo lado Norte e composto por dois registos, sendo o inferior ocupado por arco de volta perfeita e o superior pelo campanário propriamente dito, de duas sineiras encimadas por cornija horizontal. No início da década de 50 do século XX a DGEMN procedeu a obras de restauro no monumento, reconstruindo-se, então, a parede Sul da nave e a fachada principal da galilé. Entre os trabalhos realizados, conta-se ainda a substituição de telhados e pavimentos. No cemitério anexo encontra-se o túmulo de Teixeira de Pascoaes, um dos amarantinos mais ilustres do século XX.


15/01/16

Amarante Gatão - Igreja Românica de São João de Gatão em meados do século passado, num fantástico enquadramento com o Rio Tâmega e o Marão...

(Extraordinário enquadramento paisagístico da Igreja Românica de São João de Gatão em Amarante, tal como Pascoaes a viu, ou melhor, Pascoaes via a singela Igreja de São João de Gatão, de uma forma que o comum dos mortais, como eu, jamais poderemos alcançar... ele via Deus nas coisas, não a internet das coisas.)

24/09/15

Amarante Gatão - O singelo mirante do Jardim da Casa de Pascoaes, onde o Escritor Teixeira de Pascoaes, escreveu parte de "Marânus".


Mirante do Jardim da Casa de Pascoaes, onde o Escritor Teixeira de Pascoaes, escreveu parte de "Marânus" e ainda onde hoje existe escrita na cal, pelo punho do próprio escritor, a seguinte quadra:


«Aqui, neste mirante,
Donde se avista o Mundo,
Marânos, esse triste vagabundo,
Compôs em verso pobre a sua história andante.» in "Na Sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos


20/08/15

Amarante Gatão - Os andores prontos para a Procissão de Domingo, na Capela da Senhora do Vau, em Gatão, bem encostada ao Rio Tâmega...


(Sábado à noite, na véspera do Dia da nossa Senhora do Vau, uma espreitadela aos andores...)


«Gatão (Freguesia)

Gatão é uma das freguesias mais importantes de Amarante. Encostada à sede do concelho, tem uma história muito importante. 

Aqui fica a Casa de Pascoaes, onde viveu durante muitos anos o célebre escritor. 

O povoado fortificado de Ladário, da Idade do Ferro; e uma inscrição romana dedicada a Júpiter, encontrada na Quinta de Pascoais, revelam o povoamento pré-Nacional da freguesia. 

O topónimo Gatão tem uma origem que encontra duas explicações: corrupção da palavra muçulmana Catton (gato); ou o Conde D. Gatão, senhor destas terras nos tempos da Reconquista Cristã. 

Gatão foi vila, integrada nas Terras de Basto.

Entre 26 de Março de 1896 e 25 de Maio de 1902, Gatão teve um território maior do que atualmente, já que Vila Garcia esteve anexa para efeitos administrativos. 

A Igreja Paroquial de S. João de Gatão é um dos imóveis notáveis da freguesia. Está classificada como Monumento Nacional desde 1940 e usufrui de uma Zona de Especial Proteção. 

Construída no século XII, sofreu profundas modificações ao longo dos séculos. É um dos mais importantes templos do românico do concelho. De planta longitudinal, é composta por galilé, nave e capela-mor quadrangular. 

A fachada principal é de frontão pinaculado, o arco da galilé é encimado por um pequeno óculo. O portão de acesso à igreja é oval. 

No interior, dois pares de frestas laterais dão alguma iluminação ao espaço. Sobre o arco triunfal, encontra-se um fresco de inspiração bizantina. Na capela-mor, dois frescos que representam Cristo com a cruz. 

A Casa de Pascoaes é Imóvel de Interesse Público desde 1977. 

Foi construída na primeira metade do século XVII por ordem de João Mendes de Vasconcelos e Queirós. 

Entre 1913 e 1922, viveu aqui o escritor Teixeira de Pascoaes. É um edifício revivalista, maneirista e neoclássico, de planta em U, com capela no topo do braço. As influências da arquitetura francesa são, aqui, evidentes. 

A Capela da Senhora do Vau é um templo seiscentista ou setecentista, de características vernáculas, de planta longitudinal com alpendre. Tanto a nave única como a capela-mor estão dispostas em eixo, com sacristia adossada à capela-mor. O Cruzeiro de Gatão foi edificado em 1673. O pedestal é paralelepipédico, a coluna de secção circular, o remate em cruz latina. O seu processo de classificação foi aberto em 1997. 

A Casa de Tardinhade é um magnífico solar em granito, enquadrado por uma paisagem muito verdejante de cerca de quarenta hectares. Dali, avista-se a serra do Marão e o monte da Senhora da Graça. A parte mais antiga da casa data do século XVII. A casa central, as quatro casas do caseiro e toda a encosta formam um conjunto estético de grande interesse arquitetónico. 

As Alminhas de Gatão, a Estação ferroviária hoje descativada, construída cerca de 1920; e uma pequena Capela no lugar de Pascoaes merecem também o destaque numa freguesia que é famosa, ainda, pela qualidade do seu vinho verde.» in http://retratoserecantos.pt/freguesia.php?id=958


18/08/14

Amarante Gatão - Festa da Nossa da Assunção que se venera na Sua Capela no Lugar do Vau em Gatão, Terra do Grande Teixeira de Pascoaes!



Antoine Sallaert - assumption of the virgin.jpg


«Nossa Senhora da Assunção

Nossa Senhora da Assunção é a denominação dada a Virgem Maria em alusão a sua assunção aos céus. 

A festa da Assunção é comemorada dia 15 de agosto. Também é conhecida como Nossa Senhora da Glória ou Nossa Senhora da Guia.» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_da_Assun%C3%A7%C3%A3o


27/01/14

Amarante Gatão – Gatão dispõe, desde 25 de janeiro, de um novo equipamento, que José Luís Gaspar, Presidente da Edilidade de Amarante, inaugurou, na presença de autarcas locais e de habitantes da freguesia.



«JOSÉ LUÍS GASPAR INAUGUROU CASA MORTUÁRIA DE GATÃO

AMARANTE – Gatão dispõe, desde 25 de janeiro, de um novo equipamento, que José Luís Gaspar, Presidente da Edilidade de Amarante, inaugurou, na presença de autarcas locais e de habitantes da freguesia.

Na intervenção que proferiu após a cerimónia religiosa e depois do descerramento da placa evocativa da inauguração, José Luís Gaspar congratulou-se com o aproveitamento que foi feito das antigas instalações do Jardim de Infância de Gatão “cuja transformação, disse, confere dignidade à partida dos cidadãos para a sua última morada e ajuda a aliviar a dor dos seus ente-queridos”.

O Presidente da Câmara de Amarante elogiou também “o trabalho feito nos últimos anos para dotar as freguesias do Município de casas mortuárias”, lembrando que apenas duas, num total de quarenta, não dispõem daquele equipamento. “Cabe-nos concluir este processo, o que não deixaremos de fazer”, referiu.

A casa mortuária de Gatão, situada nas proximidades da igreja paroquial e do cemitério, resulta de uma adaptação das antigas instalações do infantário daquela freguesia, tendo ficado dotada de vestíbulo, sala mortuária, instalações sanitárias, copa, sala e circulações.

A adaptação operada resultou de um protocolo estabelecido entre a freguesia e o Município, do qual resultou o financiamento das obras em 50 mil euros.» in http://local.pt/portugal/norte/jose-luis-gaspar-inaugurou-casa-mortuaria-de-gatao/