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09/10/18

Amarante Arte - Amadeo - A vida e obra entre Amarante e Paris, de Jorge Pinto e Eduardo Viana, dá a conhecer o pintor Amadeo de Souza-Cardoso num formato de banda desenhada.



«A vida de Amadeo de Souza-Cardoso chegou à banda desenhada

Amadeo - A vida e obra entre Amarante e Paris, de Jorge Pinto e Eduardo Viana, dá a conhecer o pintor Amadeo de Souza-Cardoso num formato de banda desenhada.

A história do artista plástico Amadeo de Souza-Cardoso é contada através de uma banda desenhada, de Jorge Pinto e Eduardo Viana, para que os leitores despertem para o contexto da obra do pintor, que morreu há cem anos. "Queremos que possa chegar a um público que conhece Amadeo, mas não conhece o grupo de artistas dele, as correntes artísticas. É uma visão de uma biografia num formato diferente. Queria escrever uma história bastante plural", afirmou à agência Lusa o autor do argumento, Jorge Pinto.

Amadeo - A vida e obra entre Amarante e Paris, numa edição da Saída de Emergência, conta o percurso de Amadeo de Souza-Cardoso entre o campo e a cidade, entre o conservadorismo e o arrojo, entre finais do século XIX e os primeiros anos do século XX.

Jorge Pinto explicou que já tinha há uns anos a ideia de fazer uma banda desenhada com Eduardo Viana, com quem partilhava um blogue e afinidades políticas. Mas em 2016 decidiu-se por uma novela gráfica sobre Amadeo de Souza-Cardoso, depois de ter visto a exposição que o Grand Palais de Paris lhe dedicou. "Senti quase uma obrigação de escrever o argumento depois de ter visto a exposição. Há vários artistas retratados em banda desenhada e não havia de Amadeo", contou.

Redescobrir Amadeo
Para escrever o argumento, Jorge Pinto pesquisou sobre a vida de Amadeo de Souza-Cardoso, leu as cartas escritas para a família e para os amigos e informou-se mais sobre a vida em Amarante. Parte dos diálogos do livro são retirados da correspondência pessoal do pintor.

Jorge Pinto encontra ainda outras afinidades que reforçaram a ideia de fazer a banda desenhada. Nasceu em Amarante, em 1987, precisamente cem anos depois de Amadeo de Souza-Cardoso. Tal como o pintor, que emigrou para Paris, o argumentista emigrou para Bruxelas, onde vive e trabalha desde 2012. "Ao ler as cartas cem anos depois revi-me completamente nas coisas que ele conta, sobre a luz de Amarante, sobre a vida no campo, sobre a saída do país. Esse sentimento não mudou em cem anos. Há sempre aquela coisa que atrai, mas também repulsa", disse.

O que mais o atraiu na história de Amadeo de Souza-Cardoso foi o inconformismo, a vontade de viver. "Gosto dos paradoxos dele, por um lado conservador e por outro furioso no modo de viver", afirmou. Jorge Pinto, que admite ter feito uma biografia bastante linear, num formato clássico que tenta chegar a leitores mais novos e adultos, espera que o livro desperte mais pessoas para a vida e para a obra de Amadeo de Souza-Cardoso. "Tem havido uma redescoberta da obra dele, sobretudo na última década, em particular desde a grande exposição feita na Gulbenkian (em Lisboa)", disse.

Amadeo - A vida e obra entre Amarante e Paris é a primeira obra de Jorge Pinto e de Eduardo Viana. Jorge Pinto, 31 anos, é engenheiro ambiental numa organização europeia de controlo de tráfego aéreo em Bruxelas. Eduardo Viana, 33 anos, é formado em Arquitectura e Planeamento Urbano. Ambos participaram na formação do partido Livre.

O livro, que será apresentado este mês no festival AmadoraBD e em Novembro em Amarante — onde se situa o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso —, conta ainda com um posfácio da curadora e historiadora de arte Helena de Freitas.» in https://www.publico.pt/2018/10/08/p3/noticia/vida-de-amadeo-de-souzacardoso-transposta-para-banda-desenhada-1846618

26/08/18

Amarante Museu Municipal Amadeo de Souza Cardoso - Visita guiada ao Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, pelo director e principal dinamizador da instituição, António Cardoso.




«Um museu de boas vontades que se tornou a “casa” de Amadeo

Visita guiada ao Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, pelo director e principal dinamizador da instituição, António Cardoso. “Fomos à conquista do espaço e das obras”.

Visitámos o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC) em Amarante numa segunda-feira, dia do descanso semanal, mas a animação era certamente superior à de um dia normal de funcionamento: vários homens desmontavam, nos claustros, os palcos e equipamentos que tinham acolhido o festival Mimo, que animara esse fim-de-semana, e crianças da escola primária desenhavam as suas pinturas, acrescentando frenesim ao cenário envolvente. Uma delas, Maria Leonor, de sete anos, explicava ao PÚBLICO que fazia parte do Clube de Pintura do museu, enquanto preenchia a negro a fachada de uma casa numa folha pejada de cores. “A escola acabou e agora vimos para aqui, mas amanhã vamos à praia, ou então para a piscina”, acrescentava a menina, que tanto parecia feliz com o que fazia no momento como com a expectativa do dia seguinte.

“É isto que dá verdadeiramente vida aos museus”, comentava, também feliz, António Cardoso (n. 1932), que aceitou deslocar-se propositadamente do Porto a Amarante, sua terra natal, para guiar o PÚBLICO numa visita a este equipamento a que tem a sua vida ligada desde há mais de meio século, e do qual continua hoje a ser director.

Amadeo de Souza-Cardoso (1887-1918) – o principal nome do modernismo português, apesar de precocemente desaparecido aos 30 anos, vitimado pela pneumónica – é naturalmente a imagem de marca do museu de Amarante, que a dada altura adoptou mesmo o seu nome. Mas o MMASC é também a casa que ajudou a afirmar a relevância da sua obra: a seguir à Fundação Gulbenkian, é a instituição que detém a maior colecção de obras de Amadeo, iniciada nos anos 50, quando recebeu, “quase por favor”, recorda António Cardoso, a sua tela Vida dos instrumentos (c.1915/16), primeira de várias doações da família do artista nascido na Casa de Manhufe, na freguesia amarantina de Mancelos.

Sala Amadeo em 1953

Antes dessa data, mas já após a sua morte, o pintor tinha sido alvo de duas homenagens em Lisboa: no 1.º Salão de Outono (1925) e numa colectiva de pintores contemporâneos na Galeria de Março, dirigida por José-Augusto França (1952), além da criação, em 1935, pelo Secretariado da Propaganda Nacional (SPN) do Estado Novo, de um prémio com o seu nome. Mas a revelação da extensão e da modernidade da obra de Amadeo, se se deveu a historiadores e críticos como França, foi também responsabilidade do Museu de Amarante, que em 1953, já pela mão de António Cardoso – nessa altura membro do recém-criado grupo de amigos da biblioteca-museu, e professor da escola primária –, inaugurou a Sala Amadeo de Souza-Cardoso, expondo nela um primeiro acervo de 33 obras.

Na mesma altura foram também criadas salas dedicadas a outros artistas da terra, entre os quais o bem conhecido pintor António Carneiro (1872-1930), e, posteriormente, Acácio Lino (1878-1956), “um pintor de cenas históricas e de costumes”, explica António Cardoso, mostrando-nos os quadros O grande desvairo (1920), que recria a trasladação de D. Inês para o Mosteiro de Alcobaça, e onde se nota “uma tangente às formulações saudosistas do seu conterrâneo Teixeira de Pascoaes”, e Amuada (1947), uma cena de vindimas; e Eduardo Teixeira Pinto (1933-2009), o fotógrafo que “retratou Amarante um bocado como o Amadeo, na radicação com a terra, o rio, a ponte, a montanha”.

Anúncio do cubismo

Desde a década de 50, a Sala Amadeo foi crescendo – actualmente, a colecção do MMASC conta 37 obras, incluindo algumas depositadas pela família do pintor –, e mudando de lugar. “Mas no Amadeo nunca se mexe”, diz agora o director do museu, referindo-se ao facto de o edifício do velho convento dominicano de S. Gonçalo manter sempre reservado o seu espaço nobre para o artista de Manhufe.

É aí que se pode percorrer a sua obra, em peças como a famosa A casa de Manhufe (c. 1913), que – realça António Cardoso ­– “anuncia já o cubismo: é ele a dizer o que pensa para além do que vê”, ou Crime abismo azul, remorso físico (1915) e Máscara azul (c.1916), nas quais se inspirou o cineasta Paulo Rocha quando realizou o documentário Máscara de Aço Contra Abismo Azul (1988); ou ainda a série de caricaturas onde se destaca a figura de Emmerico Nunes (1888-1968), pintor e caricaturista também da geração dos modernistas, e que foi amigo de Amadeo.

A Sala Amadeo é, pois, aquela que nunca é sacrificada à necessidade de adaptação dos espaços do museu às exposições temporárias que este promove todos os anos. Por estes dias, por exemplo, pode-se admirar no rés-do-chão O Surrealismo em Portugal – Colecção da Fundação Cupertino de Miranda (até 16 de Setembro), ao passo que, no primeiro piso, Os Modernistas. Amigos e Contemporâneos de Amadeo de Souza-Cardoso dá a ver 15 artistas seleccionados da Colecção Millennium bcp (até 20 de Outubro).

Vamos ver a exposição em que cuspiram nos quadros de Amadeo

“Olhe que fantásticas, aquelas três telas do Júlio! Só um banco teria condições para reunir uma colecção como esta”, diz António Cardoso frente a três pinturas do irmão de José Régio, que assinava, enquanto poeta, Saúl Dias – e de quem o painel de apresentação da exposição em Amarante cita os dois primeiros versos do poema Para todo o sempre: “O poeta morre,/ mas não cessa de escrever.” E o director do MMASC chama a atenção para a oportunidade que assim se cria para cotejar a obra de Amadeo com este acervo de nomes grandes do modernismo português, entre os quais estão António Carneiro, Almada Negreiros, Eduardo Viana, Bernardo Marques, Jorge Barradas, Carlos Botelho e outros.

Um século de arte

“Este é um museu de boas vontades; nunca tivemos condições para fazer grandes aquisições, por isso recorremos aos gestos simpáticos dos artistas amigos”, diz António Cardoso a explicar como é que o Museu de Amarante conseguiu criar uma colecção que permite ao visitante fazer uma bem documentada viagem pela história da arte portuguesa do último século.

“Muitas vezes, eu e o Victor Sardoeira [filho de Albano Sardoeira, fundador do Grupo de Amigos da Biblioteca-Museu Municipal] íamos ao Porto ter com os artistas nos seus ateliers; levávamos umas garrafas de vinho de Amarante e… regressávamos com uma obra para o museu”, conta António Cardoso, entre risos.

Paralelamente às “conquistas” artísticas, o MMASC que actualmente existe resulta também da conquista de espaços que historicamente foram tendo diferentes valências. “Aqui, na sala que foi o núcleo inicial do museu, era antes a escola primária – por aqui andaram o Pascoaes e o Amadeo – e depois foi também liceu”, explica o director ao franquear a antiga entrada do edifício. Mas o velho convento acolheu também as finanças e o registo civil, foi teatro e cinema, arquivo e biblioteca, até ser restaurado e adaptado à valência exclusiva de museu na década de 80, através de um projecto do arquitecto Alcino Soutinho.

“Fomos fazendo aqui uma reconquista à maneira do Afonso Henriques”, brinca António Cardoso, que foi também realizador da Telescola, professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde se licenciara em História (e fez o doutoramento sobre a obra do arquitecto José Marques da Silva), e é também pintor.

A menina de Clara Menéres

Como museu, “temos aqui bons exemplos da pintura e da escultura portuguesa do século XX, desde os nomes do modernismo e figuras estimáveis do surrealismo – Mário Cesariny e Cruzeiro Seixas, por exemplo –, até vultos como Vieira da Silva ou Paula Rego, Júlio Resende ou José de Guimarães”, acrescenta o director. E ainda obras de Alvarez e Jorge Pinheiro, de Lourdes Castro e Nadir Afonso, de António Palolo e Armando Alves, de Barata-Feyo e Gustavo Bastos, de Clara Menéres e Álvaro Siza – deste, Cardoso recorda que um dia o arquitecto visitou o museu e “já não se lembrava desta pintura”, intitulada Presença mágica (s/d).

E se cada peça tem a sua história, uma das mais curiosas é a da escultura em gesso de Clara Menéres, A menina Maria Amélia que vive na Rua do Almada (1968), que a artista recentemente desaparecida doou ao museu de Amarante no início da década de 70, por nele ter encontrado a colecção de arte moderna que lhe pareceu ter mais afinidades com a sua obra. O MMASC expôs a escultura em 1973, mas esta provocou escândalo, e houve mesmo um professor amarantino catedrático de Coimbra, Torquato de Souza Soares, que registou no livro de honra do museu “um protesto indignado” pela amostragem de uma obra que classificou como “a mais porca e miserável pornografia, que só seria admissível num bordel muito reles”, tendo movido influências para que fosse retirada. “E só conseguimos voltar a expô-la depois do 25 de Abril [de 1974]”, recorda António Cardoso.

Dois prémios bienais

Em 1997, o MMASC decidiu lançar um prémio com periodicidade bienal com o nome do seu patrono, que simultaneamente distingue uma carreira reconhecida (o primeiro foi Fernando Lanhas; no ano passado, foi Jorge Pinheiro) e um artista das novas gerações (Albuquerque Mendes, em 1997; Sebastião Resende, em 2017). Associadas a estes prémios estão as aquisições de algumas obras: “São as únicas que fazemos, além de continuarmos a acolher doações”, justifica o director).» in https://www.publico.pt/2018/08/25/culturaipsilon/noticia/um-museu-de-boasvontades-que-se-tornou-na-casa-de-amadeo-1839134

(Museu Amadeo Souza-Cardoso)


30/07/18

Amarante Museu - A ideia de uma exposição, inédita no contexto das múltiplas vertentes do próprio festival, terá sido vista por milhares de pessoas ao longo do último fim-de-semana, e esse não terá sido um dos menores contributos do MIMO para o que se percebe começa a ser uma nova afirmação de Amarante como polo de atração cultural.



«O segundo fôlego de Amadeo 

E, de repente, da noite se fez dia. Das sombras espraiadas por um tempo perdido no seu próprio labirinto, jorrou alguma luz. Um olhar novo e diferente desabrocha na contemplação do que parecia envelhecido e tolhido pela sua própria inércia. Era sexta-feira ao fim da tarde e soavam os primeiros acordes dos primeiros concertos do festival MIMO no claustro do Museu Amadeo Souza-Cardoso, em Amarante. Enquanto Marta Pereira da Costa seduzia pela sua forma única de dedilhar a guitarra, ou o jovem norte-americano Mattew Whitaker mostrava o porquê de tantos o considerarem um prodígio ao piano, houve quem, com os ouvidos ainda no exterior, optasse por deitar um olhar atento à fantástica proposta espalhada por algumas salas do interior do Museu, dedicada ao Modernismo na pintura portuguesa a partir da coleção do banco A ideia de uma exposição, inédita no contexto das múltiplas vertentes do próprio festival, terá sido vista por milhares de pessoas ao longo do último fim-de-semana, e esse não terá sido um dos menores contributos do MIMO para o que se percebe começa a ser uma nova afirmação de Amarante como polo de atração cultural. .

Materializava-se aí a ideia da noite que se faz dia e do jorrar de luz onde antes havia uma espécie de escuridão. A ideia de uma exposição, inédita no contexto das múltiplas vertentes do próprio festival, terá sido vista por milhares de pessoas ao longo do último fim-de-semana, e esse não terá sido um dos menores contributos do MIMO para o que se percebe começa a ser uma nova afirmação de Amarante como polo de atração cultural. 


“Paisagem” (c.1912),óleo s/ tela, de Amadeo Souza-Cardoso 
d.r.

O decisivo empurrão está dado, através de uma iniciativa que, nem se esgota nas múltiplas propostas musicais, nem define limites para o que pode ser o seu envolvimento com as distintas formas de expressão artística.

O problema está em perceber se a dinâmica política e cultural da cidade está disponível ou tem condições para acompanhar um ritmo e um desafio cujos horizontes não se compadecem com o envelhecimento de conceitos, tantas vezes enredados em inércias fatais.

Daí a importância desta exposição. Desde logo pelo conteúdo. Comissariada pela historiadora de arte Raquel Henriques da Silva, inclui mais de meia centena de obras de 15 artistas portugueses nascidos a partir dos anos de 80 do século XIX. Estão, entre eles, António Carneiro, Amadeo de Souza-Cardoso, Eduardo Viana, Almada Negreiros, Mário Eloy, Júlio, Dominguez Alvarez ou Dordio Gomes.

No texto do catálogo, de leitura indispensável para contextualizar, não apenas um acervo construído a partir das ligações, fusões e movimentações entre diferentes instituições bancárias, como para perceber “os valores plásticos que definem” o modernismo português, Raquel Henriques da Silva procede a uma leitura da qual resulta uma perspetiva geral sobre os diferentes modernismos contidos na coleção.

Na sua glória, no rigor com que está montada, na qualidade estética de toda a sua conceção e percurso, a exposição acaba por, ainda que involuntariamente, desnudar as óbvias insuficiências de um museu que, se teve em tempos grande protagonismo, e não apenas numa dimensão regional, terá perdido fulgor e capacidade de manter Amarante no mapa de um roteiro cultural rico de figuras ímpares da cultura portuguesa, como António Carneiro e Amadeo, mas também Teixeira de Pascoaes, Agustina Bessa Luís, ou ainda Alexandre Pinheiro Torres.


“Rio de Janeiro, Brasil, 1914”, aguarela s/ papel, de António Carneiro
d.r.

Se outros pretextos não existissem, o MIMO, caso haja vontade e capacidade de replicar o modelo expositivo este ano ensaiado, pode ser a decisiva plataforma de relançamento de uma estrutura museológica que não pode viver apenas do seu passado e ancorada no nome do seu patrono.

Para isso precisa de espaço. O museu tem de crescer em dimensão física e definir critérios rigorosos para um programa cultural e de exposições. Tem de rejeitar modelos expositivos como os ainda visíveis para quem termina a visita dos Modernistas e logo depara com um salão transformado num amontoado de obras que se anulam umas às outras.

Torna-se evidente a necessidade de criação de novas áreas, como meio para a projeção de uma outra visibilidade, por exemplo a partir do Prémio Amadeo Souza-Cardoso. 

Um museu que tem no seu acervo a obra de um dos maiores pintores portugueses do século XX, tem de ousar ir mais longe. Tem de conseguir acordos de cooperação com colecionadores privados ou até com a Fundação Calouste Gulbenkian para, ao colocar em Amarante obras de Amadeo em depósito, contribuir assim para uma efetiva descentralização e para um acesso de novos públicos a momentos marcantes da pintura portuguesa do século XX.


O museu precisa de crescer e reconquistar protagonismo
d.r.

Amarante está a trilhar um caminho novo, não isento de riscos. O desafio maior, agora, está em saber arquitetar uma espécie de segundo fôlego para o Museu Amadeo Souza-Cardoso, de forma a construir uma centralidade da qual a cidade muito poderá beneficiar, ao tirar partido da circunstância de serem escassos, em Portugal, os espaços dedicados à arte moderna e contemporânea.» in http://expresso.sapo.pt/cultura/2018-07-29-O-segundo-folego-de-Amadeo#gs.dFE18Rs


(Amadeo de Souza Cardoso "regressa" a Paris e reescreve a história da arte)

31/01/18

Amarante Museu Amadeo Souza-Cardoso - O número de pessoas que visitou o Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante registou um aumento de 17% em 2017, comparativamente com o ano anterior, informou hoje fonte autárquica.

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«Número de visitas ao Museu Amadeo Souza-Cardoso em Amarante aumentou 17% em 2017

O número de pessoas que visitou o Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante registou um aumento de 17% em 2017, comparativamente com o ano anterior, informou hoje fonte autárquica.

Segundo a fonte, aquele equipamento cultural gerido pelo município registou no ano passado uma afluência de 23.288, enquanto que em 2016 tinham sido identificadas 19.918 visitas.

De 2015 para 2016, o crescimento já tinha sido de 35%.

Para a autarquia de Amarante, no distrito do Porto, aqueles "números reforçam a posição do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, no âmbito da Rede Nacional de Museus, e afirmam o seu crescente prestígio junto do público".

Atualmente, assinalou ainda, aquele museu integra a oferta de muitos operadores turísticos. O aumento do número de visitas àquele equipamento cultural, que se tem verificado nos últimos anos, está em linha, concluiu a câmara, com afluência cada vez maior de turistas, incluindo muitos grupos de estrangeiros, à cidade de Amarante, traduzindo "a estratégia de valorização da marca Amarante que o município tem implementado".

O pintor modernista Amadeo de Souza-Cardoso é natural de Mancelos, Amarante, onde nasceu a 14 de novembro de 1887.

No museu podem ser vistas dezenas de obras de Amadeo (pinturas e desenhos), mas também de outros artistas de Amarante, como António Carneiro e Acácio Lino.

Até 25 de março, os visitantes podem apreciar a exposição que resultou da 11ª. edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, que se realizou em 2017.» in https://www.dn.pt/lusa/interior/numero-de-visitas-ao-museu-amadeo-souza-cardoso-em-amarante-aumentou-17-em-2017-9081567.html


(Museu Amadeo Souza-Cardoso)

21/03/17

Amarante Pintura - Cozinha da Casa de Manhufe oferece uma vista da cozinha desde as escadas e é um jogo de diferenças em tamanho real.




«Pelas terras de Amadeo de Souza-Cardoso. De Amarante a Manhufe

A casa onde nasceu o pintor mantém-se na sua família conservada quase como nos tempos em que o artista aqui viveu e pintou. Numa rara ocasião, as portas abriram-se a quem quis percorrer os caminhos do artista. De Amarante a Manhufe.

Julgamos, através da correspondência, que o pai do Amadeo teria a intenção de lhe entregar o negócio da distribuição do vinho". A revelação de Marta Soares, mestre em História da Arte e curadora da mais recente exposição do artista no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, e no Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa, tinha ficado guardada para o momento em que se entra na cozinha da casa de Manhufe, aquela que Souza-Cardoso pintou e que se mantém quase igual ao quer era em 1913. "É uma cozinha suspensa no tempo".

O quadro pode ser visto no Museu Gulbenkian - Coleção Moderna, as portas da casa raramente se abrem. Sábado, dia 11, foi uma desses raros dias em que José de Sousa Cardoso, sobrinho-neto de Amadeo, deu autorização. É o filho, António, sobrinho-bisneto do pintor, quem abre o portão da quinta, um exemplar de ferro antigo com a data da fundação inscrita: 1858. Amadeo de Souza-Cardoso, quinto de nove irmãos, nasceu na casa da família a 14 de novembro de 1867. Uma placa na fachada principal assinala a efeméride. Estamos em Manhufe, aldeia da freguesia de Mancelos, em Amarante, entre o Porto e Vila Real.

A casa e as terras foram a herança dos pais de Amadeo, Amélia e José Emydgio de Souza Cardoso, o primeiro exportador de vinho verde e presidente da câmara de Vila Real.



O atelier que o pai de Amadeo manda construir para o filho | RUI MANUEL FERREIRA/ GLOBAL IMAGENS

"Há várias cartas escritas à mulher, Lucie, nesta cozinha", conta Marta Soares, cuja tese de dissertação de mestrado foi justamente Amadeo de Souza-Cardoso e a revista Orpheu. Continua a ser, confirma outra sobrinha-bisneta, Cândida, um local de reunião, como nessa época.
O quadro "Cozinha da Casa de Manhufe" | DIREITOS RESERVADOS


Cozinha da Casa de Manhufe oferece uma vista da cozinha desde as escadas e é um jogo de diferenças em tamanho real. O que está igual ao quadro? O pano na coluna central já lá estava em 1913, tal como a mesa. São novos os pratos de cerâmica e o painel que representa Jesus, reparam a meia centena de visitantes que se acotovelam na cozinha. Frequentam os cursos e passeios culturais do instituto de cultura Inkultu, em Gaia. Carla Gomes, à frente da organização, mobilizou-os para uma visita por terras de Amadeo, depois de terem estado em Lisboa na exposição que evocava o centenário da mostra que o artista tinha feito na Liga Naval. Foi assim que conheceram a curadora Marta Soares, que se somou à viagem e vai desfiando a biografia do artista.

Os pais de Amadeo financiam o filho em Paris, para onde este parte em 1906, depois de uma passagem fugaz pelo curso de Arquitetura na Escola de Belas Artes, em Lisboa. Em Manhufe, onde o artista passa largas temporadas entre 1906 e 1914 (e onde se refugia quando a I Guerra Mundial começa com a mulher), o pai manda construir um atelier. Três divisões e, numa delas, janelas grandes que davam para a serra. Precisa de restauro, algo que está nos planos da família.

O atelier foi construído junto à casa do tio Francisco, irmão da mãe, figura fundamental na carreira artística do pintor. "É ele quem convence o pai a deixar o Amadeo ir para Paris", explica Marta Soares. "Era amigo de pintores como Columbano [Bordalo Pinheiro], do rei D. Carlos, viajava muito, ia a Paris, tinha um grande rede de contactos". Mas, completa, não gostou da arquitetura do atelier, percebe-se numa carta.

Os pedidos de visitas crescem com a popularidade do artista. "Tenho de travar", confidencia José de Sousa Cardoso ao DN. Para lá da cozinha e do atelier, as portas estão fechadas ao olhar de estranhos. O quarto, que os descendentes garantem que se mantém como no tempo do "tio Amadeo", como lhe chamam, só foi mostrado para o documentário Amadeo de Souza-Cardoso: O Último Segredo da Arte Moderna, do luso-francês Christophe Fonseca, exibido por ocasião da exposição que a Gulbenkian de 2016 no Grand Palais, em Paris. Já as obras do pintor quer pertencem à família estão em depósito no Museu Municipal de Amarante, batizado com o seu nome. Tinha sido um dos pontos de passagem do grupo na manhã de sábado, guiados por Marta Soares.

A visita começa na românica igreja de Santo André de Telões, a que José Saramago dedica algumas linhas em Viagem a Portugal (1981), como lê Miguel Augusto Sousa, da Sentir Património, que orienta estes percursos. Introduzem-se os visitantes nas paisagens da infância de Amadeo. E continua-se até ao centro de Amarante, cruzando a ponte Teixeira de Pascoaes. Do outro lado do rio Tâmega, o museu ocupa uma parte do Convento de São Gonçalo. Numa vida anterior, este mesmo convento foi estabelecimento de ensino. "Amadeo frequentou aqui o liceu", refere Marta Soares, durante a visita.

As obras mais antigas do artista testemunham o seu interesse pela caricatura. Um dos "alvos" é o escritor Manuel Laranjeiro, com quem coincide no Café Chinês, em Espinho (onde passava férias e onde viria a morrer em outubro de 1918, vítima de pneumónica), um dos seus primeiros apoiantes. É aqui que se encontra o retrato do tio Francisco, pintado de forma mais tradicional. Marta Soares regressa à correspondência: "O tio, que apoia o sobrinho, também critica a obra. Quer que seja artista, mas também não era preciso ir tão longe".» in http://www.dn.pt/artes/interior/pelas-terras-de-amadeo-de-souza-cardoso-de-amarante-a-manhufe-5730112.html


Google Doodle: 125th Birthday of Amadeo de Souza-Cardoso [HQ]

24/07/16

Amarante Museu Municipal - Em tempo de férias escolares, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC) desafia as crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 6 e os 15 anos, a partirem à descoberta de Amarante, explorando alguns dos locais mais icónicos da cidade.



«Museu Municipal desafia jovens em férias a explorar Amarante

Em tempo de férias escolares, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC) desafia as crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 6 e os 15 anos, a partirem à descoberta de Amarante, explorando alguns dos locais mais icónicos da cidade.

Estão a ser preparados dois ateliês que decorrerão entre 25 e 29 de julho e 22 e 26 de agosto, para cada um dos quais serão aceites até 30 inscrições. A participação nos ateliês terá um valor simbólico de cinco euros.

O período de inscrições termina, para cada um dos ateliês, respetivamente, em 21 de julho e 18 de agosto, podendo as mesmas ser realizadas online, em www.amadeosouza-cardoso.pt ou presencialmente, na receção do MMASC. As inscrições feitas online serão validadas após pagamento.

O enquadramento da iniciativa propõe aos jovens que “Ao longo de uma semana, em julho e agosto, conheças um pouco melhor a tua cidade e o que ela tem para te oferecer. E que o faças de forma lúdica e prática, ora vestindo o hábito de monge, na Igreja do Convento de S. Gonçalo, transformando-te num copista medieval; ora vestindo a pele de Indiana Jones na Capela de Santa Clara, onde o desafio será a descoberta arqueológica. Mas não só. A nossa proposta vai também para que sejas um escultor no Solar dos Magalhães, em Santa Luzia; e um artista no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, onde experimentarás técnicas associadas às artes plásticas e conhecerás um pouco melhor o grande Amadeo, que muitos acham ser “o segredo mais bem guardado da arte moderna”.

A finalizar os Ateliês de Verão que construímos para ti, vamos desafiar-te a olhares com olhos diferentes, atentos, para as ruas da cidade, estimulando-te ao registo de objetos, pormenores, de “coisas” com as quais nos cruzamos todos os dias, mas que não vemos ou nos passam despercebidas. No entanto, estão lá!”» in http://www.cm-amarante.pt/pt/noticias/museu-municipal-desafia-jovens-em-ferias-a-explorar-amarante

20/07/16

Amarante Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso: O museu municipal Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, recebe, de 6 de agosto a 25 de setembro, a exposição “20 Graveurs Portugal-France”.



«Gravuras de artistas portugueses e franceses em exposição em Amarante

O museu municipal Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante, recebe, de 6 de agosto a 25 de setembro, a exposição “20 Graveurs Portugal-France”. 

A exposição contempla o trabalho de dez artistas portugueses e franceses, entre eles quatro artistas de Amarante: Karin Somers, Júlio Cunha, Mário Peixoto e Manuel Augusto Silva.

O museu municipal recebe esta mostra após a sua exposição na mediateca de Fontenay-aux-Rose, em França. 

O presidente de Fontenay-aux- Roses, Laurent Vastel, considerou que “as obras que integram a exposição representam o panorama da gravura contemporânea em Portugal e França, o que mostra a rica diversidade da sua expressão”.» in http://www.averdade.com/2016/07/20/gravuras-de-artistas-portugueses-e-franceses-em-exposicao-em-amarante/?utm_source=e-goi&utm_medium=email&utm_term=Newsletter+A+VERDADE&utm_campaign=Newsletter+A+VERDADE

13/07/16

Amarante Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso - O Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC) desafia crianças e jovens, com idades entre os seis e os 15 anos, a conhecer Amarante de uma forma lúdica e prática, explorando alguns dos locais “mais icónicos da cidade”, referiu a autarquia.



«Amarante promove ateliês de Verão

O Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC) desafia crianças e jovens, com idades entre os seis e os 15 anos, a conhecer Amarante de uma forma lúdica e prática, explorando alguns dos locais “mais icónicos da cidade”, referiu a autarquia.

A iniciativa insere-se no âmbito das férias escolares e conta com dois ateliês, com número máximo de 30 inscrições cada, a decorrer entre 22 e 26 de agosto. Um dos desafios dos ateliês passa pelas crianças e jovens observarem Amarante “com olhos diferentes, atentos”, conseguindo contemplar o registo de “objetos, pormenores, de “coisas”, com as quais nos cruzamos todos os dias, mas que não vemos ou nos passam despercebidas”, expôs a autarquia.

As inscrições para a atividade podem ser feitas na receção do MMASC ou online através do site do museu, até ao dia 18 de agosto, tendo o custo de cinco euros.» in http://www.averdade.com/2016/07/13/amarante-promove-atelies-de-verao/?utm_source=e-goi&utm_medium=email&utm_term=Newsletter+A+VERDADE&utm_campaign=Newsletter+A+VERDADE

22/01/16

Amarante Museu Amadeo de Souza-Cardoso: As exposições resultantes do Prémio Amadeo vão estar em mostra no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso até dia 28 de fevereiro e os serviços educativos do museu criaram cadernos pedagógicos, no intuito de enquadrar e facilitar as visitas, individuais ou em grupo.



«Amarante: Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso facilita visitas com cadernos pedagógicos
21/01/2016, 10:40

As exposições resultantes do Prémio Amadeo vão estar em mostra no Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso até dia 28 de fevereiro e os serviços educativos do museu criaram cadernos pedagógicos, no intuito de enquadrar e facilitar as visitas, individuais ou em grupo.

Os referidos cadernos funcionam como guias e possibilitam autonomia aos visitantes, bem como uma preparação prévia para melhor apreensão de visitas acompanhadas, divulgou o município de Amarante.

Um dos principais focos é o apoio a visitas de escolas, que podem, antecipadamente, ser trabalhadas em sala de aula.
» in 
Estes auxiliares podem ser descarregados no site do Museu (www.amadeodesouza-cardoso.pt).» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/11889


(Amarante Museu Amadeu Souza Cardozo)


(Museu Amadeo Souza-Cardoso)


(Documentário " Amadeo de Souza Cardoso - À velocidade da inquieteção" emitido na rtp 2)

21/12/15

Amarante Museu - Às segundas-feiras o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC), em Amarante, costuma estar encerrado mas, durante o mês de dezembro, a loja manter-se-á aberta nesses dias.



«Amarante: Loja do Museu Municipal abre às segundas-feiras neste mês de dezembro
21/12/2015, 10:01

Às segundas-feiras o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC), em Amarante, costuma estar encerrado mas, durante o mês de dezembro, a loja manter-se-á aberta nesses dias.

Segundo a autarquia, o objetivo é facilitar aos interessados a aquisição de lembranças e prendas de Natal, de entre a diversificada oferta existente de edições e merchandising.

Na loja do MMASC é possível ser adquirido, entre outros artigos, catálogos de exposições realizadas, material didático e objetos da Vista Alegre, exclusivos da loja do MMASC.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/11718

02/11/15

Amarante Museu - Entre 2 e 14 de novembro, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC) vai encerrar ao público devido à montagem das exposições resultantes da 10ª edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (PASC), informou o município de Amarante.



«Amarante: Museu Municipal encerra de 2 a 14 de novembro
31/10/2015, 14:52

Entre 2 e 14 de novembro, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC) vai encerrar ao público devido à montagem das exposições resultantes da 10ª edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (PASC), informou o município de Amarante.

Recorde-se que os vencedores da edição 2015 são: o escultor Alberto Carneiro, a quem foi atribuído o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso; Pedro Sousa Vieira, vencedor do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso e Tiago Baptista, contemplado com o Prémio Aquisição do Grupo de Amigos do MMASC.

A 14 de novembro, sábado, a partir das 16h00, será feita a entrega dos prémios, nas suas três modalidades, em sessão solene que decorrerá no Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/11440?utm_source=sendinblue&utm_campaign=NEWSLETTER_A_VERDADE&utm_medium=email

10/09/15

Amarante Museu Municipal - O Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC) aderiu às Jornadas Europeias do Património, que terão lugar de 25 a 27 de setembro, tratando-se de uma iniciativa que visa a realização de visitas guiadas subordinadas ao tema “A Influência das Revoluções Industriais nas Artes Plásticas: um itinerário no Museu Amadeo de Souza-Cardoso".



«Amarante: Museu Municipal adere às Jornadas Europeias do Património
09/09/2015, 10:22

O Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC) aderiu às Jornadas Europeias do Património, que terão lugar de 25 a 27 de setembro. Trata-se de uma iniciativa que visa a realização de visitas guiadas subordinadas ao tema “A Influência das Revoluções Industriais nas Artes Plásticas: um itinerário no Museu Amadeo de Souza-Cardoso".

As visitas incidirão sobre obras da coleção do MMASC que “reflitam as transformações nas artes emanadas das três revoluções industriais. Ou seja, que elogiem o progresso, a ciência, a máquina e a civilização; transmitam roturas de cânones ou regras artísticas; reflitam intervenção social (condições de vida das classes industriais e operárias); mostrem valores culturais e moralidade e tenham incidência política e que, evidenciem conflitos, revoluções e novas ordens político-administrativas”, refere a autarquia.

As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia, envolvendo cerca de 40 países, tendo como objetivo “a sensibilização dos cidadãos para a importância da proteção do Património”. Em cada país é promovido, anualmente, um programa de atividades a nível nacional, cujo acesso, na sua grande maioria, é gratuito.

A visita é gratuita mas a inscrição é obrigatória. Os interessados devem inscrever-se até 24 de setembro em www.amadeosouza-cardoso.pt ou através de formulário próprio, disponível no Museu Municipal. As visitas decorrerão no seguinte horário: 10h00 – 11h00 | 11h00 – 12h00 | 14h15 – 15h15 |16h00 – 17h00» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/11132

19/05/15

Amarante Museus Amadeo de Souza-Cardoso - Mais de 350 pessoas assistiram, a 16 de maio, nos claustros do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC), a uma performance da Filandorra-Teatro do Nordeste, com a qual o município celebrou "A Noite dos Museus".



«Amarante: "A Noite dos Museus" atraiu mais de 350 pessoas
19/05/2015, 10:59

Mais de 350 pessoas assistiram, a 16 de maio, nos claustros do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso (MMASC), a uma performance da Filandorra-Teatro do Nordeste, com a qual o município celebrou "A Noite dos Museus".

A performance, designada "Amadeo e mundo às cores", contava (com base num texto de José Jorge Letria) a vida de Amadeo de Souza-Cardoso desde o seu nascimento até falecer, em Espinho, aos 31 anos, vítima da pneumónica, mostrando todo o seu percurso como artista, a sua passagem por Paris e o regresso a Manhufe. E acabava com a recreação da chegada dos Diabos a Amarante, vindos de Londres, acompanhados pela Banda de Música de Amarante e de muito povo que os fora esperar à estação do comboio.

Entretanto, no âmbito do "Dia Internacional dos Museus", decorreram no MMASC, de 13 a 16 de maio, atividades para as escolas do 1º ciclo do concelho, a cujos alunos foi "ensinada" a vida de Amadeo, igualmente através de uma encenação da Filandorra-Teatro do Nordeste. Nesta atividade participaram mais de 800 crianças.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTkiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NToiMTA0NzUiO30=

04/05/15

Amarante Museu Amadeo de Souza-Cardoso - O Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, respondendo a uma recomendação da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) vai celebrar "A noite dos Museus", a 16 de maio, sábado, pelas 22h00, com uma iniciativa designada "Amadeo e o mundo às cores", baseada em obra homónima de José Jorge Letria.



«Amarante: Museu Amadeo de Souza-Cardoso vai celebrar "A noite dos Museus"
03/05/2015, 15:39

O Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, respondendo a uma recomendação da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) vai celebrar "A noite dos Museus", a 16 de maio, sábado, pelas 22h00, com uma iniciativa designada "Amadeo e o mundo às cores", baseada em obra homónima de José Jorge Letria.

O projeto, elaborado pela Filandorra - Teatro do Nordeste, é uma performance artística que abordará as linguagens do teatro, da música, da plástica e do audiovisual e desenrolar-se-á nos claustros do MMASC, tomando como fio condutor a figura de Amadeo, do nascimento até à morte.

Com caráter ceno-biográfico, o projeto foi construído a partir de uma fada/metáfora "com cabelos da cor do arco-íris" que apareceu ao pintor "no dia em que veio ao mundo, no frio novembro de Manhufe", desenrolando-se em dramatizações de vários quadros da coleção do Museu e da vida do autor. Estes quadros incorporarão momentos musicais gravados e ao vivo, em complementaridade com o local e época.

Num segundo momento será criado um espaço performativo com a ritualização da chegada dos Diabos aos Claustros, numa encenação que terá como referência o texto base escrito por Teixeira de Pascoaes sobre o tema. Os visitantes serão integrados numa girândola artística recreada a partir da procissão da chegada dos Diabos a Amarante, terminando num espetáculo de fogo e sons, propiciando a empatia entre artista e público a partir de uma Queimada Gigante de licorosos éteres.

“A Noite dos Museus” foi criada pelo Ministério Francês da Cultura e da Comunicação, sendo inúmeros os espaços museológicos europeus aderentes à iniciativa. No nosso país destacam-se os que integram a Rede Portuguesa dos Museus.

Entretanto, a 18 de maio celebra-se o Dia Internacional dos Museus, criado pelo ICOM – Conselho Internacional de Museus. O tema proposto para 2015 - "Museus para uma sociedade sustentável" – visa promover a consciência para os efeitos da atuação humana sobre o ambiente e destacar o papel dos museus no desenvolvimento de novos métodos de pensar e de agir, que garantam o respeito pelos limites e pela diversidade da natureza.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTkiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NToiMTAzNjMiO30=

20/03/13

AMARANTE – A Câmara Municipal de Amarante promove, entre 21 de setembro e 7 de dezembro, a 9ª edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, sendo seu comissário António Cardoso, Diretor do Museu Municipal.

Pormenor da exposição da edição 2011 do Prémio

«Câmara de Amarante promove 9ª edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso

AMARANTE – A Câmara Municipal de Amarante promove, entre 21 de setembro e 7 de dezembro, a 9ª edição do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, sendo seu comissário António Cardoso, Diretor do Museu Municipal.

A edição 2013 do Prémio tem como Júri de Seleção António Cardoso, Professor Jubilado de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Diretor do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Comissário do Prémio e representante da Câmara Municipal de Amarante; Prof. Dr. Rui Mário Gonçalves como Presidente do Júri e três elementos ligados à Associação Internacional de Críticos de Arte (A.I.C.A.) / secção portuguesa, ou à História da Arte.

António Sena, artista consagrado em 2011Tal como nas edições anteriores, será consagrada, extraconcurso, a carreira de um artista português, escolhido pelo mesmo Júri, que será convidado a realizar uma exposição de obras suas em espaço nobilitador do Museu, com catálogo apropriado, ao qual será atribuído o Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, através da aquisição de uma ou mais obras para as coleções do Museu, até ao montante máximo de 25.000,00 euros.

Pormenor da exposição da edição 2011 do PrémioSerá ainda atribuído o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso a um artista selecionado para a fase da exposição, no valor de 7.500,00 euros, ficando a obra premiada a pertencer ao Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, no pressuposto da sua oportuna musealização. A entrega dos trabalhos concorrentes será feita entre 1 de abril e 31 de maio de 2013.
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De periodicidade bienal, o Prémio Amadeo foi reinstituído pela Câmara de Amarante em 1997, no âmbito das comemorações do cinquentenário da fundação do Museu Amadeo de Souza-Cardoso, e havia sido atribuído pela última vez em 1987, pela Casa de Serralves.

Na última edição do Prémio, realizada em 2011, foi premiado o artista Pedro Tudela, sendo o Grande Prémio atribuído a António Sena.» in http://local.pt/camara-de-amarante-promove-9a-edicao-do-premio-amadeo-de-souza-cardoso/




(Amarante, 8º Prémio Amadeo Souza-Ccardoso)

(Museu Amadeo Souza-Cardoso)

10/12/12

AMARANTE – O Presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu, entrega, a 15 de Dezembro, sábado, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, o Prémio Pascoaes, atribuído a Manuel António Pina, recentemente falecido, pelo seu livro “Como se desenha uma casa”!



«Armindo Abreu entrega Prémio Pascoaes a 15 de Dezembro

AMARANTE – O Presidente da Câmara de Amarante, Armindo Abreu, entrega, a 15 de Dezembro, sábado, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, o Prémio Pascoaes, atribuído a Manuel António Pina, recentemente falecido, pelo seu livro “Como se desenha uma casa”.

A obra, editada pela Assírio & Alvim, foi escolhida de entre os 166 livros, de cento e cinquenta e nove autores, apresentados a concurso, tendo o júri sido constituído pelos escritores Abel Barros Batista, António José Queiroz, João Paulo Sousa, Joana Matos Frias e Luís Adriano Carlos.

O Prémio Teixeira de Pascoaes, de periodicidade bienal, foi instituído em 1997, aquando do 120º aniversário do nascimento do poeta.

Na lista de premiados constam os autores Paulo José Miranda, com o livro “A Voz que nos Trai” (1ª edição); Fernando Guimarães, com a obra “Limites para uma Árvore” (2ª edição); Fernando Echevarría, com “Introdução à Poesia” (3ª edição); Daniel Faria e Amadeu Batista por, respetivamente, “Poesia Reunida” e “Paixão” (4ª edição) e Eduarda Chiote, por “O Meu Lugar à Mesa” (5ª edição). Em 2008, foi distinguido o escritor João Rui de Sousa, pela sua obra “Quarteto para as próximas chuvas” e em 2010 (7ª edição) Armando Silva Carvalho, com o livro “Anthero Areia & Água”.

Manuel António Pina

Jornalista e escritor, Manuel António Pina nasceu no ano de 1943, no Sabugal, na Beira Alta. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, em 1971, exerceu a advocacia e foi técnico de publicidade. Abraçou a carreira de jornalista no Jornal de Notícias, onde passou a editor. A sua colaboração nos “media” também se distribui pela rádio e pela televisão.

Autor de livros para a infância e juventude e de textos poéticos, a sua obra apresenta uma grande coesão estrutural e reflete uma grande criatividade, exige do leitor um profundo sentido crítico e descodificador.”Brincando” com as palavras e os conceitos, num verdadeiro trocadilho, Manuel António Pina faz da sua obra um permanente “jogo de imaginação”, tal labirinto que obriga a um verdadeiro trabalho de desconstrução para se encontrar a saída.

Afirmou-se como uma das mais originais vozes poéticas na expressão pós-pessoana da fragmentação do eu, manifestando, sobretudo a partir de Nenhum Sítio, sob a influência de T. S. Elliot, Milton ou Jorge Luis Borges, uma tendência para a exploração das possibilidades filosóficas do poema, transportando a palavra poética “quer para a investigação do processo de conhecimento quer para a investigação do processo de existência literária” (cf. MARTINS, Manuel Frias – Sombras e Transparências da Literatura, Lisboa, INCM, 1983, p. 72).

Transmissora de valores, muita da sua obra infantil e juvenil é selecionada para fazer parte dos manuais escolares, sendo também integrada em antologias portuguesas e espanholas.

Os seus textos dramáticos são frequentemente representados por grupos e companhias de teatro de todo o país e a sua ficção tem constituído o suporte de alguns programas de entretenimento televisivo, de que é exemplo a série infantil de doze episódios Histórias com Pés e Cabeça, 1979/80.

Como escritor, é autor de vários títulos de poesia, novelas, textos dramáticos e ensaios, entre os quais: em poesia – Nenhum Sítio (1984), O Caminho de Casa (1988), Um Sítio Onde pousar a Cabeça (1991), Algo Parecido Com Isto da Mesma Substância (1992); Farewell Happy Fields (1993), Cuidados Intensivos (1994), Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança (1999), Le Noir (2000), Os Livros (2003); em novela – O Escuro (1997); em texto dramático – História com Reis, Rainhas, Bobos, Bombeiros e Galinhas (1984), A Guerra Do Tabuleiro de Xadrez (1985); no ensaio – Anikki – Bóbó (1997); na crónica – O Anacronista (1994); e, finalmente, na literatura infantil – O País das Pessoas de Pernas para o Ar (1973), Gigões e Amantes (1978), O Têpluquê (1976), O Pássaro da Cabeça (1983), Os Dois Ladrões (1986), Os Piratas (1986), O Inventão (1987), O Tesouro (1993), O Meu Rio é de Ouro (1995), Uma Viagem Fantástica (1996), Morket (1999), Histórias que me contaste tu (1999), O Livro de Desmatemática e A Noite, obra posta em palco pela Companhia de Teatro Pé de Vento, com encenação de João Luís.

A sua obra tem merecido, frequentemente, destaque, tendo sido já homenageado com diversos prémios, como, por exemplo, o Prémio Literário da Casa da Imprensa, em 1978, por Aquele Que Quer Morrer; o Grande Prémio Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens e a Menção do Júri do Prémio Europeu Pier Paolo Vergerio da Universidade de Pádua, em 1988, por O Inventão; o Prémio do Centro Português de Teatro para a Infância e Juventude, em 1988, pelo conjunto da obra; o Prémio Nacional de Crónica Press Clube/Clube de Jornalistas, em 1993, pelas suas crónicas; o Prémio da Crítica da Associação Portuguesa de Críticos Literários, em 2001, por Atropelamento e Fuga; e o Prémio de Poesia Luís Miguel Nava e o Grande Prémio de Poesia da APE/CTT, ambos pela obra Os Livros, recebidos em 2005. Em 2011 foi-lhe atribuído o Prémio Camões.» in http://local.pt/armindo-abreu-entrega-premio-pascoaes-a-15-de-dezembro/


(Amarante, 8º Prémio Amadeo Souza-Ccardoso)

04/01/12

Amarante - Exposição das obras que em 2011 concorreram ao prémio Amadeu de Souza Cardoso!





«Premio Amadeu de Souza Cardoso


Exposição das obras que em 2011 concorreram ao premio Amadeu de Souza Cardoso, atribuído pela autarquia de Amarante. Concorreram mais de 320 artistas, com mais de 500 obras.»

07/06/11

Amarante - Há um museu em Amarante, terra natal do pintor modernista, onde se encontra o maior núcleo de trabalhos expostos de Amadeo!

'Fuga' com Amadeo de Souza Cardoso«'Fuga' com Amadeo de Souza Cardoso


Há um museu em Amarante, terra natal do pintor modernista, onde se encontra o maior núcleo de trabalhos expostos de Amadeo

No meio da confusão das festas de Junho, em Amarante, encontrei um oásis. O museu Amadeo de Souza Cardoso fica num edifício 'entalado' entre a Câmara e a Igreja de São Gonçalo, mesmo no centro da cidade. Desde que a entrada deixou de ser gratuita (paga-se um euro), em 1996, as romarias acabaram - os visitantes das festas desistiram de ir para os claustros fazer piqueniques ou abrigar-se do calor.
"Hoje só vem quem quer, o que durante estes dias significa muito pouca gente", diz Carlos Teixeira, chefe de divisão da cultura, turismo e património do município. Até à exposição que a Fundação Gulbenkian organizou, em Lisboa, em 2006, apareciam, essencialmente, estrangeiros conhecedores da obra deste pintor modernista. Hoje, dos 14 mil visitantes anuais, muitos já são portugueses. Afinal, aqui está o maior núcleo de trabalhos expostos em Portugal.
Não admira, o pintor era amarantino, apesar de ter morrido em Espinho, vítima da Pneumónica, em 1918. Hoje, Amadeo é uma referência incontornável. Mas quando cá viveu, depois de ter estudado pintura em Paris, ninguém aceitava o seu estilo modernista, inspirado nas correntes com que contatou em França.
O museu está organizado para que essa rutura, por ele provocada, seja evidente. Numa das extremidades da exposição permanente, há obras de António Carneiro, também natural de Amarante, e contemporâneo de Amadeo. São quadros que correspondem aos estereótipos da época e do País. Pelo corredor, de um lado e de outro, faz-se uma viagem pelo século XX através dos traços dos artistas portugueses mais conhecidos, de Vieira da Silva a José de Guimarães.
Ao fundo, numa parede, surge uma enorme tela assinada pelo pintor que dá nome ao museu. E nela se nota, imediatamente, a inovação. Na sala dedicada, em exclusivo, à sua obra também é notória a diversidade de técnicas que empregou ao longo da vida. "Amadeo foi, nas palavras de Almada Negreiros, a primeira descoberta do Portugal moderno", refere Carlos Teixeira. Uma feliz descoberta.» in http://aeiou.visao.pt/fuga-com-amadeo-de-souza-cardoso=f606701
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