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20/11/19

Amarante Aboadela - A ponte de Aboadela foi construída no início do Sec XVII (1611), no reinado de Filipe II, sendo mestre da obra Joâo Lopes, de Guimarães que terá sido igualmente mestre da obra da Ponte de Larim.



«Ponte de Aboadela

A ponte de Aboadela foi construída no início do Sec XVII (1611), no reinado de Filipe II, sendo mestre da obra Joâo Lopes, de Guimarães que terá sido igualmente mestre da obra da Ponte de Larim - Dicionário Histórico e Documental dos Architectos, Engenheiros constructores Portuguezes, a serviço de Portugal - Sousa Viterbo - 1899» contibuto precioso do Professor António Esteves Aires.

07/07/16

Amarante Aboadela - Fotoselo ROTEP N.º 63, Pelourinho de Ovelha, Amarante, Fotografia do Eng. Alvelos.






«Pelourinho de Ovelha do Marão ou de Aboadela

Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público.

Decreto n.º 23 122, DG, I Série, n.º 231, de 11-10-1933 (ver Decreto) Ver inventário elaborado pela ANBA

A antiga honra de Ovelha integrava a localidade medieval de Santa Maria de Bobadela, depois conhecida como Ovelha do Marão, ou Ovelhinha, hoje constituindo a freguesia de Aboadela. Foi uma das poucas beetrias do reino. Teve foral dado por D. Sancho I, em 1196, e foral novo de D. Manuel, em 1514. Conserva ainda um pelourinho, muito singelo, seguramente posterior à outorga de foral manuelino, ainda que de datação incerta.

O pelourinho levanta-se num pequeno largo da freguesia, sobre plataforma de quatro (ou cinco) degraus quadrangulares, toscamente aparelhados, que ficam abaixo da cota do caminho empedrado à beira do qual se situam. A coluna é composta por grossa base circular e fuste cilíndrico e liso. Este é rematado por capitel constituído por uma peça tronco-cilíndrica, encimada por ábaco em tabuleiro, formado por três molduras quadradas crescentes. No topo assenta uma pirâmide de secção quadrangular, de bom tamanho. A singeleza do conjunto não permite datação muito rigorosa, mas é provável que se trate de um pelourinho seiscentista.

Sílvia Leite» in http://www.patrimoniocultural.pt/pt/patrimonio/patrimonio-imovel/pesquisa-do-patrimonio/classificado-ou-em-vias-de-classificacao/geral/view/73644

http://www.monumentos.pt/Site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=4821

27/07/15

Amarante Aboadela - A Associação Viver Canadelo e Serra do Marão, em parceria com a junta de freguesia de Aboadela, Sanche e Várzea, vai promover a V edição da caminhada "Nas Rotas do Mel", no dia 2 de agosto.



«Amarante: V Caminhada "Nas Rotas do Mel" em Aboadela a 2 de agosto
27/07/2015, 10:10

A Associação Viver Canadelo e Serra do Marão, em parceria com a junta de freguesia de Aboadela, Sanche e Várzea, vai promover a V edição da caminhada "Nas Rotas do Mel", no dia 2 de agosto.

A iniciativa irá decorrer integrada na V edição da Feira do Mel e IV do Festival Folk.

No dia 2 de agosto, o ponto e hora de encontro para a marcha é a sede da junta em Aboadela, pelas 09h00.

A caminhada tem cerca de 8 quilómetros e um grau de dificuldade baixo, divulgou a Associação Viver Canadelo e Serra do Marão.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do email da associação ou através do número 910409162.

“No final da caminhada poderão ficar para almoçar, já que no recinto da feira existirão tascas onde poderão saborear algumas iguarias e petiscos da região”, refere ainda a organização.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTkiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NToiMTA4ODMiO30=


(Feira do Mel em ABOADELA-2014-PALCO en Red'arte-GRUPO de DANÇA)


(Feira do Mel em Aboadela-2014-VIOLA AMARANTINA do Artesão ANTÓNIO SILVA)


(Re-Timbrar na IV Feira do Mel/ 3º Festival Folk de Aboadela/ Amarante)

24/10/13

Amarante Aboadela - População de Aboadela contra a fusão de freguesias - País - Notícias - RTP.



«População de Aboadela contra a fusão de freguesias
Helena Cruz Lopes/Manuel Liberto/Manuel Oliveira
24 Out, 2013, 13:40

A população de Aboadela, em Amarante impediu, ontem à noite, a tomada de posse do novo presidente da junta. Um protesto contra a união da freguesia com outras duas vizinhas. Os habitantes não querem ser representados pelo candidato que venceu as eleições.» in http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=690498&tm=8&layout=122&visual=61

População de Aboadela contra a fusão de freguesias - País - Notícias - RTP


(Amarante Aboadela)

12/07/13

Amarante - Aboadela é novamente o palco da III Feira do Mel e produtos locais e II Festival Folk do Marão.



«III Festival do Mel e Produtos Locais

Aboadela é novamente o palco da III Feira do Mel e produtos locais e II Festival Folk do Marão. Feira do Mel e dos produtos locais já vai na sua terceira edição. Evento único com temática no mel e nos produtos locais desta região dá realce a um produto que conta com mais de uma centena de produtores no concelho, número que tem vindo a crescer nos dois anos, a III edição da feira do Mel e dos produtos locais e II edição do Festival Folk têm data marcada para o último fim-de-semana de julho (26, 27 e 28), em Aboadela. A Associação Viver Canadelo e Serra do Marão organiza evento, promovido pela Dolmen e que terá a duração de três dias. Para além de mel há muita música tradicional, produtos locais, workshops, uma caminhada, palestras e pela primeira vez um concurso de mel. Evento que irá também promover outro produto local: a carne maronesa.

Três dias de festa: mel e não só

O mel será rei durante três dias em Amarante, mas esta terceira edição contará com outras novidades doces. A festa começa na sexta dia 26 com uma tertúlia dedicada ao Marão e abertura da feira dos produtos locais é no sábado dia 27, pelas 14h00. Este segundo dia será preenchido com uma palestra dedicada à carne maronesa, com a presença confirmada do presidente da Associação de Criadores do Maronês, Virgílio Alves, jogos tradicionais, tasquinhas, worhshops de mel, de cogumelos, gaitas de cana e fabrico de broa caseira, e presenciar a alguns artesãos como o oleiro, um cesteiro, uma tecedeira a trabalhar ao vivo num tear. Sempre com música a animar o certame e a abrir o apetite para a noite com a II edição do Festival Folk. Também ao final do dia, um júri constituído por peritos em mel elegerão o melhor mel dos melhores presentes no certame. A iniciativa visa promover o trabalho de qualidade na produção deste produto tão nobre. A festa continua até domingo. O último dia começa bem cedo, com uma caminhada pelo Marão. As inscrições são gratuitas. Gratuito é também o campismo para os interessados em acampar junto às margens do rio Ovelha, bem perto do local do festival e da feira do mel. A tarde será preenchida com uma palestra dedicada à temática do mel, com o técnico apícola Vitor Teixeira, música tradicional, jogos tradicionais que relembram a infância, e o ver ao vivo antigas profissões que ainda encontram quem as querem praticar e fazer delas o seu modo de vida.

Mel e novas apostas

A edição da Feira do Mel e produtos locais deste ano conta, uma vez mais, com produtores e artesãos das freguesias do Marão e Serra da Meia Via e não só. Esta abertura permite alargar o certame e dar a possibilidade aos visitantes de conhecer outros produtos e outras artes e gerar outras dinâmicas e até oportunidades de negócio.

A produção de mel nesta região esteve sempre associada ao meio rural, como produto essencialmente para consumo familiar mas que ultimamente tem tido uma crescente relevância na economia doméstica de muitos agregados familiares da região, tendo aparecido vários projetos para converter o que não passava de um hobbie de fim-de-semana, numa atividade a tempo inteiro. O mel da serra do marão tem um sabor e cor característico que o distingue dos demais, mas mesmo nesta região o mel pode variar de zona para zona. Influenciado pela flora existente na zona, onde predominam espécies como o castanheiro, o carvalho, a urze, o rosmaninho, giesta, carqueja o tojo e o sargaço, as abelhas procuram o seu alimento, dando ao mel do marão um sabor e cor único.

Música Folk, entrada livre e acampamento ao ar livre

Associado à feira do mel, uma vez mais o Festival Folk. Na sua segunda edição acontece no sábado dia 27 com início para as 21h00. Do cartaz desta segunda edição constam os grupos Karrossel, Zingamocho e Epafolia com destaque para a participação do grupo Propagode, grupo local que tem promovido a viola amarantina

A música folk e os festivais deste género têm tido um grande sucesso e aceitação junto do público. A música folk é um género de música que vai buscar as suas origens à música tradicional rural ou pelo menos influenciada por ela. Uma das suas caraterísticas é a fusão de instrumentos folclóricos como o violino, acordéon, flauta, banjo, gaita-de-foles, bodhran entre outros, que criam uma massa sonora diferente e muito interessante. A pensar naqueles que possam vir de longe e como alternativa de alojamento, será organizado um espaço para acampamento, na praia fluvial do rio Ovelha, em Aboadela, permitindo assim a quem visita esta aldeia ficar para o terceiro dia deste evento.

Trabalhar em prol da nossa terra

A Associação Viver Canadelo e Serra do Marão fundada em 2010, tem por sede a freguesia de Canadelo – Amarante, mas a sua intervenção estende-se a todas as freguesias do Marão e da Serra da Meia Via. O objetivo desta associação sem fins lucrativos consiste na organização de atividades que deem a conhecer esta região, combater a desertificação e abandono destas aldeias, dinamizando o que ainda resta das suas economias locais e divulgar e promover os potenciais pontos turísticos. Da mesma forma, acreditamos que o nosso trabalho promove a preservação das nossas tradições e um maior respeito pela nossa Serra, sua fauna e flora.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI3NDMxIjt9

18/04/13

AMARANTE – A Câmara Municipal de Amarante adjudicou, à empresa Socopul, a construção do lavadouro público e a repavimentação das ruas adjacentes a este equipamento, na aldeia de Covelo do Monte.

Covelo do Monte

«Câmara de Amarante constrói lavadouro público e requalifica ruas da freguesia

AMARANTE – A Câmara Municipal de Amarante adjudicou, à empresa Socopul, a construção do lavadouro público e a repavimentação das ruas adjacentes a este equipamento, na aldeia de Covelo do Monte.

O lavadouro, terá as condições necessárias à prática a que se destina, com um local destinado à lavagem de roupa, constituído por dois módulos de lavagem; a criação de uma zona de estadia, que se refletiu na colocação de um banco e um bebedouro público; a construção de um bebedouro para animais, distinto da zona de lavagem de roupa e da zona de estadia, numa cota inferior à plataforma do lavadouro.

As ruas adjacentes a pavimentar são a Rua de Santo António e a Rua do Carro Quebrado, visando-se garantir o enquadramento e o melhoramento das condições de acessibilidade ao equipamento público.

Dado tratar-se de uma intervenção numa das mais características aldeias da Serra do Marão, foram tidos em especial conta os materiais a utilizar, tendo-se optado pela pedra de xisto oxidada nos muros de delimitação do lavadouro; por pedra bujardada de granito amarelo em muros de suporte dos arruamentos, no lavadouro e bebedouro para os animais.
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O valor de adjudicação desta obra é de 38.712,66 euros.» in http://local.pt/camara-de-amarante-constroi-lavadouro-publico-e-requalifica-ruas-da-freguesia/

01/12/12

Amarante Ansiães - Alunos do Centro Escolar do Marão, em Amarante, plantaram mais de uma centena de árvores no alto da serra, repetindo a tarefa anual iniciada em 2010 para assinalar o centenário da República!



«Alunos de escola de Amarante plantaram uma centena de árvores no Marão

Alunos do Centro Escolar do Marão, em Amarante, plantaram mais de uma centena de árvores no alto da serra, repetindo a tarefa anual iniciada em 2010 para assinalar o centenário da República.

Segundo a organização, partilhada entre a Câmara e a Junta de Aboadela, os alunos, apoiados por alguns adultos, plantaram carvalhos, azevinhos e medronheiros na zona da Lameira, um dos pontos mais altos do Marão.

Em 2010, tinham sido plantadas 250 árvores, uma centena das quais no contexto da ação “Bosques do Centenário”. Cada uma destas árvores foi apadrinhada por crianças, adolescentes e adultos de Amarante que se quiseram associar à iniciativa.

Os que o fizeram comprometeram-se a colaborar regularmente nas ações que garantissem o seu crescimento saudável, incluindo visitas regulares à serra do Marão.

Segundo a organização, em novembro de 2011, os “padrinhos” regressaram, em grupo, à serra, para avaliar o estado de desenvolvimento das árvores, “cuidando das que sobreviveram ao frio e às alturas ou substituindo as que não resistiram”.

Em 2012, a iniciativa repetiu-se e a organização espera que o mesmo venha a ocorrer nos próximos anos, contribuindo para a reflorestação e preservação da serra que constitui a maior mancha verde do distrito do Porto.» in http://www.ionline.pt/boas-noticias/alunos-escola-amarante-plantaram-uma-centena-arvores-no-marao


(Amarante Bosques do Centenário)

17/08/12

Amarante - Aboadela foi o palco perfeito para a 2ª edição da Feira do Mel e dos produtos locais que aconteceu no passado fim de semana, nesta freguesia!



«Amarante: Segunda edição da Feira do Mel registou crescimento nos expositores e nos visitantes

Aboadela foi o palco perfeito para a 2ª edição da Feira do Mel e dos produtos locais que aconteceu no passado fim de semana, nesta freguesia. Certame organizado pela Associação Viver Canadelo e Serra do Marão em colaboração da Junta de Freguesia, recebeu largos elogios do presidente da Dolmen, Telmo Pinto, cooperativa que financiou, mais uma vez, esta iniciativa. 

Com cerca de 60 expositores locais, a 2ª edição da Feira do mel cresceu também no número de visitantes e trouxe algumas novidades, este ano. Uma delas foi o primeiro festival Folk do concelho de Amarante. Os grupos desta primeira edição, Las Çarandas, Mercedes Prieto e SérgioCobos e os Mosca Tosca puseram toda a gente a dançar e colocaram um sorriso nos presentes relembrando melodias, cantares e danças tradicionais portuguesas e galegas. 

Com uma variedade de atividades desde workshops de cogumelos, broa caseira, flautas de cana do Marão, palestra relativa à importância da exploração do mel na nossa região e problemas relativos à conservação e proteção das colmeias, havia ainda a possibilidade de conversar com os únicos fabricantes de violino e da viola amarantina também presentes na feira. A exposição bibliográfica do Marão, patente no anfiteatro, a animação musical a cargo do grupo “Miscaros”, durante a tarde de domingo, e jogos tradicionais que ajudaram a abrilhantar ainda mais estes dois dias de festa. 

Ajudou também à festa a boa disposição dos PROPAGODE que no decorrer do evento foram presenteando os visitantes e expositores com algumas das melodias e músicas desta região. 

A organização acredita que com esta segunda feira do mel e produtos locais foram dadas provas de que a associação tem trabalhado em prol da sua terra, na defesa e preservação das nossas tradições, promovendo iniciativas em torno dos produtos locais e um espaço para os nossos artesãos e produtores locais exporem os seus produtos.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MjoiMTkiO3M6MTA6ImlkX25vdGljaWEiO3M6NDoiNTg3MyI7fQ==

(Aldeia de Aboadela acolheu feira do mel e produtos locais durante dois dias)

(FEIRA MEDIEVAL em ABOADELA)


03/06/12

Amarante Aboadela - Feira Medieval do Marão, de 9 a 10 de Junho, mais um acontecimento local a não perder!




(Bombos de St.ª Maria de Gondar participaram na Feira Medieval no Museu Rural do Marão)



Rancho Folclórico de Caíde de Rei em Gondar - Amarante - (A Xula de Carvalho de Rei)


(Rancho Folclórico de Caíde de Rei em Gondar (Amarante - 18/04/2010)


28/12/11

Amarante: Aboadela festeja a Tradicional Matança do Porco!




«Amarante: Aboadela festeja a Tradicional Matança do Porco


A Junta de Freguesia de Aboadela, em conjunto com a Associação Viver Canadelo e Serra do Marão, vai levar a efeito a Tradicional Matança do Porco, que vai ter lugar no Centro Interpretativo do Marão, Aboadela, em Amarante, no dia 8 de Janeiro, pelas 09h00.


A organização convida a participar nesta festa tradicional, com passeio pedestre pala manhã, muita música, jogos tradicionais, almoço, vinho e uma Feira de Produtos Locais.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI0NjkwIjt9


(Momentos Outeiro - Tradicional Matança do Porco)

26/12/10

Amarante - Subida para a Senhora da Serra e descida para Covelo do Monte, com a Magia da Neve de Natal, no Grande Monte de Pascoaes!

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Em Covelo do Monte, Aboadela, Marão, Amarante, viveu-se um fim de tarde, mágico!

A Neve confere uma aura de Magia ao Marão, o Monte de Pascoaes!
DSCF3040
Contemplar o Marão, em Covelo do Monte, no fim de tarde!














"CANÇÃO LUARENTA

Vem do Marão, alta serra,
O luar da minha terra.

Ora vem a lua nova
Que é um perfil
De donzela falecida...
Nas claras noites de Abril,
Em névoa de alma surgida,
Anda a errar.
E a suspirar,
Em volta da sua cova...

Ora, vem a lua cheia...
Rosto enorme
E luminoso,
N´um sorriso misterioso,
Por sobre a aldeia
Que dorme...

Vem do Marão, alta serra,
O luar da minha terra."

(Teixeira de Pascoaes)

20/07/09

Amarante - Antiga Estalagem Medieval de Apoio aos Viajantes do Marão, em Olo, num local de fantástico e estratégico para os viajantes de outrora!











«caminhada pela Rota do S.º Bento:

Lançamos aqui o convite para a 1ª Caminhada AAAFDUP, a realizar-se no dia 29.3.2009 em Amarante.


Escolhemos o percurso pedestre PR2 Amarante (pequena rota 2) designado Rota de S. Bento.
São 12 km do mais puro verde e floresta.


Distância


12 km, em círculo.
Nível de dificuldade: Baixo.

Desníveis


Geralmente moderados mas com uma subida mais acentuada no inicio.
Tipo de caminho
Caminhos rurais. Uma parte do caminho é dos finais da Idade Média.


Sinalização



O percurso está sinalizado mas, em alguns pontos as marcas perderam-se. Após passar sob o IP4, chega-se a uma bifurcação em que é possível virar à direita, mas o caminho correto é continuar em frente, ao longo do IP4.
Época aconselhada: Todo o ano.

Descrição:


O percurso tem início na praia fluvial de Rua, Aboadela, e abrange as freguesias de Sanche, Olo, Vila Chã e Gondar.

Passa por um antigo troço da Via Romana, junto à ribeira de Marancinho, onde se pode ainda observar um pontão romano sobre a ribeira. A via atravessava o rio Ovelha, seguindo depois pelo Marão.

Por um caminho íngreme recente chega-se ao topo da montanha (550 metros de altitude).

Segue-se pelo cume da colina até entrar num antigo caminho, provavelmente dos finais da Idade Média. A fauna e flora são diversificadas, existindo esquilos e javalis. No final deste caminho, passa-se pelas ruínas duma estalagem (está prevista a sua recuperação) que servia de apoio aos viajantes na dura travessia do Marão.
Sobe-se depois até à capela de S. Bento, localizada sobre o vale de Aboadela e frente às encostas da Serra do Marão.
Depois inicia-se a descida para o vale de Aboadela, por caminhos florestais, até entrar num velho trilho entre campos laboriosamente trabalhados, que leva até ao rio Ovelha.
Atravessado o rio e o IP4, chega-se ao lugar da Rua ou Ovelha do Marão. As suas origens perdem-se no tempo, constituindo um conjunto arquitetónico surpreendente: o pelourinho, o cruzeiro seiscentista, a ponte de estilo românico, uma pequena capela renascentista e a antiga Casa da Câmara, são pontos de referência obrigatórios.
E assim se está de volta ao ponto de partida.» in http://aaafdup.org/index.php?option=com_content&task=view&id=48&Itemid=37

13/07/09

Amarante Aboadela - Capela de S.º Bento em Aboadela, Amarante, em plena Serra do Marão!

«São Bento

"São Bento de Núrsia, detalhe de um afresco de Fra Angelico, (1395-1455) Museu de São Marcos, Florença"

«Vida de São Bento


Por ocasião da dedicação do Mosteiro de Monte Cassino em 1964, após sua reconstrução, o Papa Paulo VI proclamou São Bento (ca. 480 - ca. 547) patrono principal de toda a Europa. O título, apesar de um pouco exagerado, é verdadeiro sob vários aspectos. São Bento não construiu o Mosteiro de Monte Cassino com a intenção de salvar a cultura, mas, de fato, os mosteiros que depois seguiram a sua Regra foram lugares onde o conhecimento e os manuscritos foram preservados. Por mais de seis séculos, a cultura cristã da Europa medieval praticamente coincidiu com os centros monásticos de piedade e estudo.

São Bento não foi o fundador do monaquismo cristão, tendo vivido quase três séculos depois do seu surgimento no Egito, na Palestina e na Ásia Menor. Tornou-se monge ainda jovem e desde então aprendeu a tradição pelo contato com outros monges e lendo a literatura monástica. Foi atraído pelo movimento monástico, mas acabou dando-lhe novos e frutuosos rumos. Isto fica evidente na Regra que escreveu para os mosteiros, e que ainda hoje é usada em inúmeros mosteiros e conventos no mundo inteiro.

A tradição diz que São Bento viveu entre 480 e 547, embora não se possa afirmar com certeza que essas datas sejam precisas do ponto de vista histórico. Seu biógrafo, São Gregório Magno, papa de 590 a 604, não registra as datas de seu nascimento e morte, mas se refere a uma Regra escrita por Bento. Há discussões com relação à datação da Regra, mas parece haver consenso de que tenha sido escrita na primeira metade do século VI. São Gregório escreveu sobre São Bento no seu Segundo Livro dos Diálogos, mas seu relato da vida e dos milagres de Bento não pode ser encarado como uma biografia no sentido moderno do termo. A intenção de Gregório ao escrever a vida de Bento foi a de edificar e inspirar, não a de compilar os detalhes de sua vida quotidiana. Buscava mostrar que os santos de Deus, em particular São Bento, ainda operavam na Igreja Cristã, apesar de todo o caos político e religioso da época.

Por outro lado, seria falso afirmar que Gregório nada apresenta em seu texto sobre a vida e a obra de Bento. De acordo com os Diálogos de São Gregório, Bento (e sua irmã gêmea, Escolástica) nasceu em Núrsia, um vilarejo no alto das montanhas, a nordeste de Roma. Seus pais o mandaram para Roma a fim de estudar, mas ele achou a vida da cidade eterna degenerada demais para o seu gosto. Por conseguinte, fugiu para um lugar a sudeste de Roma, chamado Subiaco, onde morou como eremita por três anos, com o apoio do monge Romano. Foi então descoberto por um grupo de monges que o incitaram a se tornar o seu líder espiritual. Mas o seu regime logo se tornou excessivo para os monges indolentes, que planejaram então envenená-lo. Gregório narra como Bento escapou ao abençoar o cálice contendo o vinho envenenado, que se quebrou em inúmeros pedaços. 

Depois disso, preferiu se afastar dos monges indisciplinados. São Bento estabeleceu doze mosteiros com doze monges cada, na região ao sul de Roma. Mais tarde, talvez em 529, mudou-se para Monte Cassino, 130 km a sudeste de Roma; ali destruiu o templo pagão dedicado a Apolo e construiu seu primeiro mosteiro. Também ali escreveu sua Regra para o Mosteiro do Monte Cassino, já prevendo que ela poderia ser usada em outros lugares. Os 38 pequenos capítulos do Segundo Livro dos Diálogos contêm vários episódios da vida e dos milagres de São Bento. Algumas passagens dizem que podia ler o pensamento das pessoas, outras mencionam feitos miraculosos, como quando fez brotar água de uma rocha e um discípulo andar sobre a água; outra passagem menciona um jarro de óleo que nunca se esgotava.

As estórias de milagres fazem eco aos acontecimentos da vida de certos profetas de Israel, e também da vida de Jesus. A mensagem é clara: a santidade de Bento é como a dos santos e profetas de antigamente, e Deus não abandonou o seu povo, mas continua a abençoá-lo com homens santos. Bento deve ser encarado como um líder monástico, não como um erudito. Provavelmente conhecia bem o latim, o que lhe dava acesso aos escritos de Cassiano e outros, incluindo regras e sentenças. Sua Regra é o único texto conhecido de Bento, mas é suficiente para manifestar a habilidade genial com que cristalizou o melhor da tradição monástica e trouxe-a para o Ocidente. Gregório apresenta Bento como modelo de santo que foge da tentação para levar uma vida de atenção à presença de Deus. Através de um esquema equilibrado de vida e oração, Bento chegou ao ponto de se aproximar da glória de Deus. Gregório narra a visão que Bento teve quando sua vida chegava ao fim: "De súbito, na calada da noite, olhou para cima e viu uma luz que se difundia do alto e dissipava as trevas da noite, brilhando com tal esplendor que, apesar de raiar nas trevas, superava o dia em claridade. Nesta visão, seguiu-se uma coisa admirável, pois, como depois ele mesmo contou, também o mundo inteiro lhe apareceu ante os olhos, como que concentrado num só raio de sol" (cap. 34). São Bento, o monge por excelência, levou um tipo de vida monástica que o conduziu à visão de Deus.

Oração de São Bento

(pedidos de proteção contra o inimigo)
A Cruz sagrada seja minha Luz
Não seja o Dragão meu guia
Retira-te Satanás
Nunca me aconse-lhes coisas vãs
É mal o que tu me ofereces
Bebe tu mesmo do teu veneno
Rogai por nós bem aventurado São Bento
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo


Em Latim

Crux Sacra Sit Mihi Lux
Non Draco Sit Mihi Dux
Vade Retro Sátana
Nunquam Suade Mihi Vana
Sunt Mala Quae Libas
Ipse Venena Bibas


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