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13/05/12

Amarante - Hoje o espírito do Sr. Luís Alfaiate estava naquela janela, que muitos amarantinos conhecem!

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Hoje, olhando para a janela, por momentos, vislumbrei o sorriso simpático do Sr. Luís a dizer-me: "Lá vencemos mais um, para o ano será mais um!" 
Fico feliz por a esposa do Sr. Luís não se ter esquecido daquela bandeira...

05/10/11

Portugal - No Dia da República, recordemos, o meu primo e amarantino ilustre, Carlos Babo!




«CARLOS BABO



 Carlos Babo nasceu a 4 de Setembro de 1882, em Figueiró Santiago, filho de Eduardo Pinto dos Santos Teixeira e Isabel Cândida Teixeira de Babo. Em 1898 ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo concluído o curso em 1904. Em 1903 aderiu ao partido Republicano Português. Após a conclusão do curso, tentou advogar em Amarante, montando um escritório juntamente com o seu amigo Teixeira de Pascoaes. Ajuda a fundar a Comissão Municipal Republicana de Felgueiras.


Durante toda a sua vida publicou cerca de 20 livros, nomeadamente “Os mestres de Direito ou os Assizes da Universidade”, “Um conselho à Rainha de Portugal”, traduziu outros tais como “História de Luta entre a Ciência e a Teologia de A. D. White e colaborou em dezenas de revistas.


Por decisão de António José de Almeida e de Bernardino Machado em 1908 é nomeado advogado do Partido Republicano Português.


Até à implantação da República, defende, por todo o país, centenas de perseguidos políticos. No ano de 1909 faz parte da Comissão da Lei Orgânica da P. R. P. reunida em Setúbal.


É preso, um mês antes do 5 de Outubro, mas durante pouco tempo – mercê de um ultimato ao Governo do Almirante Reis, que considera uma afronta ao partido o encarceramento do seu advogado.


Em 6 de Outubro aceitou o cargo de chefe de Gabinete no Ministério do Interior que acumulava com o da Instrução. Intervém na Repartição Pedagógica da Instrução Primária e foi Secretário-geral do Ministério da Instrução, inaugurado em 1913.


Parte para S. Tomé e Príncipe como Chefe interino dos Serviços da Curadoria Geral, acumulando com o cargo de Juiz das varas.


Em 1915 regressa para o Ministério da Instrução onde se manteve até 28 de Maio como Chefe de Repartição da Direcção Geral das Belas Artes. Após o Golpe de 1926 foi transferido para a Universidade do Porto. Perseguido para à situação de adido e, mais tarde, é coercivamente aposentado. Colabora em cerca de 10 jornais de todo o país, até que Salazar telefona pessoalmente para os Serviços de Censura e o proíbe de escrever onde quer que fosse e sobre o que quer que fosse.


Em 1920 recebeu uma medalha de prata num concurso internacional sobre Fernão de Magalhães.


Carlos Babo, como muitos deles, não chegou a ver o 25 de Abril, mas não duvidou um minuto sequer que, de uma forma ou de outra, se verificasse.


Foi sempre um incontestável democrata e um homem de bem e carácter. Faleceu em 1959 no Porto.» in http://www.amarante.pt/freguesias/santiago/index.php?op=conteudo&lang=pt&id=26

21/05/10

Amarante Literatura - "Agora que passam 100 Anos da Implantação da Républica, eis uma missiva trocada entre dois Grandes Replubicanos de Amarante!

Como se pode ler neste manuscrito que guardo religiosamente, o Dr. António do Lago Cerqueira, agradece uma benfeitoria ao meu Primo, Dr. Carlos Babo. Duas grandes Figuras de Amarante que evoco aqui, agora que passam 100 Anos da Implantação da Republica em Portugal, e estes foram dois ilustres Republicanos de Amarante!