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17/04/19

Amarante Barragem de Fridão - O presidente da Câmara de Amarante, José Luís Gaspar, congratulou-se hoje com a decisão do Governo de não construir a barragem de Fridão, no rio Tâmega, sublinhando que um eventual colapso submergiria a cidade "em 13 minutos".



«Autarca de Amarante congratula-se com a não construção da barragem

O presidente da Câmara de Amarante, José Luís Gaspar, congratulou-se hoje com a decisão do Governo de não construir a barragem de Fridão, no rio Tâmega, sublinhando que um eventual colapso submergiria a cidade "em 13 minutos".

"Estávamos a falar de uma parede com 97 metros de altura situada a oito quilómetros do centro de Amarante. Em caso de queda, e os acidentes acontecem, em 13 minutos teríamos a cidade submersa, incluindo o mosteiro de São Gonçalo", disse o autarca à Lusa.

O ministro do Ambiente anunciou hoje no parlamento que a barragem de Fridão, no rio Tâmega, não será construída e que "não há razões para a restituição de qualquer montante" à EDP.

João Pedro Matos Fernandes falava hoje na Comissão Parlamentar de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação.

"A decisão relativa à barragem do Fridão está tomada", disse o ministro, adiantando que o Ministério do Ambiente não encontra razão para construir nem para indemnizar a EDP.

Para o presidente da Câmara de Amarante, eleito pela coligação PSD-CDS-PP, a não construção é uma "grande notícia".

José Luís Gaspar referiu que a jusante da barragem, a quatro quilómetros da cidade, seria construído um "embalse" para regularizar o caudal que teria "um impacto muito negativo" em termos ambientais, designadamente com o depósito de lixos e lamas.

"Desde esse embalse, que no fundo seria uma segunda barragem, até ao centro da cidade o rio ficaria interditado à fruição das pessoas, e confesso que essa era mesmo a minha grande dor de cabeça em relação à barragem", disse ainda.

Segundo José Luís Gaspar, Amarante "levaria com tudo o que a barragem teria de negativo".

"Seria muito, muito penoso", rematou.

A barragem de Fridão, no rio Tâmega, consta há vários anos do Plano Nacional de Barragens, mas uma decisão definitiva sobre a construção daquele empreendimento hidroelétrico, que afeta vários concelhos (Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Mondim de Basto), vinha sendo sucessivamente adiada, num processo com avanços e recuos ao longo dos anos e vários governos.

No início da atual legislatura, o Governo decidiu suspender a construção do empreendimento, para proceder à sua reavaliação, período que terminou na quinta-feira.» in https://www.rtp.pt/noticias/economia/autarca-de-amarante-congratula-se-com-a-nao-construcao-da-barragem_n1141677


O Rio Tâmega versus barragem de Fridão - (vídeo gravado em 11-03-2016)

16/04/19

Amarante Barragem de Fridão - O ministro do Ambiente anunciou que a decisão sobre a barragem de Fridão não avançar já foi tomada.



«Barragem de Fridão não avança e EDP não terá indemnização

O ministro do Ambiente anunciou que a decisão sobre a barragem de Fridão não avançar já foi tomada. E como foi a própria EDP a manifestar o desinteresse pelo projeto, não haverá lugar a indemnização.

A barragem do Fridão não vai mesmo avançar e a EDP não deverá ter direito a qualquer indemnização. "A decisão está tomada: a barragem de Fridão não irá ser construída", anunciou o ministro do Ambiente, Matos Fernandes, esta terça-feira no Parlamento na Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação.

Matos Fernandes revelou que a EDP manifestou desinteresse em avançar com este projeto por duas vezes ao Governo. "E independentemente da necessidade da reserva de água, não é ali que a questão se coloca. Há outras formas de gerar essa eletricidade [necessária]  com investimentos e impactos ambientais. Aliás, razões invocadas também pela EDP que nos escreveu duas vezes a manifestar desinteresse pela barragem", sustentou.

"O Estado não encontrou vontade para contrariar a EDP e não encontrou motivo para que Fridão seja construído", acrescentou o ministro confessando que ainda chegaram a avaliar a hipótese de a EDP avançar com um projeto no local mas de menor dimensão. No entanto, concluíram que o regulamento não permitia.

Questionado sobre se a EDP iria abdicar da indemnização de pelo menos 218 milhões de euros que estava prevista, Matos Fernandes acredita que "não haverá razões para avançar com qualquer restituição" uma vez que foi a própria elétrica a mostrar desinteresse devido aos eventuais problemas ambientais.

A construção da barragem de Fridão está prevista há mais de uma década, no âmbito do Plano Nacional de Barragens, do qual fazem parte também as barragens que a Iberdrola está a construir no Tâmega. No entanto, a construção desta barragem da EDP tem sido alvo de contestação por parte dos ambientalistas que têm defendido que pode trazer riscos à população de Amarante, entre outras zonas.

O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, já tinha revelado em janeiro, no Parlamento, que a decisão iria ser tomada até 18 de abril, relembrando que a "razão principal de fazer ou não fazer a barragem de Fridão tem a ver com o compromisso de atingir determinadas metas de energia renovável até 2030". A nova legislação europeia estabelece uma meta de 32% de energia proveniente de fontes limpas a nível da União Europeia.» in https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/barragem-de-fridao-nao-avanca-e-edp-nao-tera-indemnizacao

02/03/19

Amarante Barragem de Fridão - A decisão final sobre a construção (ou não) da Barragem de Fridão surgirá até ao dia 19 de Abril de 2019.



«Não à Barragem de Fridão
1 de Março, 2019 - 18:14h.


Os riscos que a Barragem de Fridão comporta, ambientais e humanos, não são pormenores, são o pré-anúncio de uma possível catástrofe. Por João Carvalho.

A decisão final sobre a construção (ou não) da Barragem de Fridão surgirá até ao dia 19 de Abril de 2019. O Bloco de Esquerda não faltou à chamada da luta, disse “NÃO” à construção da barragem de Fridão.


Passaram 5 anos desde que o Bloco de Esquerda não tem representação autárquica, conseguiram sonega-la com a reforma administrativa imposta por Passos Coelho e Paulo Portas, mesmo com quase o dobro dos votos em 2017 face às eleições de 2013. No entanto, desde que o Bloco de Esquerda perdeu o mandato na assembleia municipal nunca mais nenhum deputado municipal falou na possibilidade (ou não) da construção da Barragem de Fridão. Será por estarem no mesmo comprimento de onda, inscrito no parecer da Comissão de Avaliação, na página 86/134, elaborado em abril de 2010, processo AIA nº2159, acerca do AHF (Aproveitamento Hidro-eléctrico de Fridão), em que refere textualmente que a posição da Câmara Municipal de Amarante e Junta de Freguesia de Fridão “Não expressam posição clara” à construção da Barragem de Fridão? Fica a pergunta. Podem facilmente atestar a validade da informação no site do sistema de Informação sobre Avaliação de Impacte Ambiental.


Projeto de resolução do Bloco de Esquerda pelo cancelamento da construção da Barragem de Fridão


A construção da Barragem de Fridão coloca ainda outras questões, que devem merecer toda a atenção. Se o projeto for merecedor dessa atenção, acreditamos que a única resposta responsável possível é o seu abandono total e recusa da sua construção, principalmente por razões de segurança. Vejamos os seguintes factos inscritos no processo:


A EDP, na secção Perguntas Frequentes do seu site, à questão “Amarante vai ficar na zona de Auto-Salvamento?” responde: O Regulamento de Segurança de Barragens (DL n.º 344, de 15 de outubro de 2007) define zona de autossalvamento como a "zona do vale, imediatamente a jusante da barragem, na qual se considera não haver tempo suficiente para uma adequada intervenção dos serviços e agentes de proteção civil em caso de acidente e que é definida pela distância à barragem que corresponde a um tempo de chegada da onda de inundação igual a meia hora, com um mínimo de 5 km”. O estudo dos danos potenciais induzidos pela barragem de Fridão, localizada cerca de 8 km a montante da cidade de Amarante, permite concluir que parte ribeirinha da cidade está dentro da zona de autossalvamento, pois o tempo de chegada da onda, em caso de eventual acidente naquela barragem, é inferior a 30 minutos»;


O Instituto Nacional da Água informou que “o tempo de chegada da onda de inundação, em Amarante, para o NPA 160 (Nível de Pleno Armazenamento), em situação de cheia, será de 13 minutos, atingindo um cota 100.68 metros (ponte de S. Gonçalo cota 77 e cheia de 2001 cota 71), ou seja, nível de água 14 metros acima do tabuleiro da ponte”.
O INAG respondeu em 5 de Março de 2010, ou seja, além do prazo da consulta pública que decorreu durante 40 dias úteis, de 18 de dezembro de 2009 a 15 de Fevereiro de 2010.

A Autoridade Nacional de Proteção Civil, diz que “apesar de ser identificado o perigo de ruptura da Barragem (AHF), este é considerado um risco com probabilidade reduzida de ocorrência e portanto a seleção da sua localização não parece ter considerado importante a observação deste risco”. Esta afirmação pode ser corroborada pelo facto de, por exemplo, não haver descrição do que seriam os impactes deste acidente sobre as populações localizadas na área a jusante, na cidade de Amarante. Consideramos por isso que a implementação do projeto acresce, sem margem para dúvidas, o risco a que está exposta a população de Amarante.

Os “protocolos” entre a Câmara Municipal de Amarante e a EDP, provados pela acta da Reunião de Câmara nº8, 19/04/2011, são duvidosos, dito pelo Bloco de Esquerda, na assembleia municipal nº10 de 29/04/2011, “falou também nas cláusulas de confidencialidade do protocolo, que a serem aceites privam os amarantinos do conhecimento transparente do seu conteúdo... Referiu ainda a clausula 16 do protocolo, que compromete a Câmara em não assumir posições que possam colocar em causa a sua concretização, posição esta que contraria a sua posição oficial contra a construção da barragem aprovada por unanimidade na reunião de 8 de fevereiro de 2010”. Face a estes “protocolos” a CADA (comissão de acesso aos documentos administrativos), emite o parecer nº 64 de 2018.03.20, em que refere que “a mera convenção de confidencialidade acordada entre as partes não concede suporte legal para recusa de acesso a minutas de protocolos entre a requerida e a EDP aprovadas em reunião de Câmara, pelo que deverá ser facultado o acesso requerido”.

Em conclusão, com o Bloco de Esquerda sem representação na assembleia municipal nem na vereação, continuo com a certeza que isto não são favas contadas e que continuamos cá, juntos, Bloco de Esquerda, membros associação pró-Tâmega, amarantinos contra a barragem, todos, por um bem comum, a segurança de Amarante e dos Amarantinos.

GEOTA acusa Governo de secretismo no processo da Barragem de Fridão


Por todas estas razões, que já não são poucas, não podemos permitir a construção desta barragem. Os riscos que ela comporta, ambientais e humanos, não são pormenores, são o pré-anúncio de uma possível catástrofe. Uma esquerda responsável não hesita, posiciona-se em defesa das populações que integra e dá força à resistência que se organiza.

O Bloco de Esquerda, através dos deputados nacionais, deu entrada de um projeto de resolução, no dia 20/02/2019, onde recomenda ao Governo que a decisão só poderá passar pelo cancelamento da construção do Aproveitamento Hidroelétrico de Fridão no âmbito da decisão final a proferir até 19 abril de 2019.


Não à Barragem de Fridão!


Artigo de João Carvalho, engenheiro de Energias Renováveis, membro da coordenadora concelhia do Bloco de Esquerda de Amarante.» in https://www.esquerda.net/artigo/nao-barragem-de-fridao/59958

01/03/19

Amarante Barragem de Fridão - O grupo GEOTA queixou-se na Assembleia da República, onde foi ouvido na quarta-feira, na Comissão do Ambiente, do “secretismo” do Governo sobre a eventual construção da barragem de Fridão, divulgaram hoje os ambientalistas.



«Ambientalistas criticam “secretismo” do Governo sobre Barragem de Fridão

Grupo GEOTA queixou-se na Assembleia da República.

O grupo GEOTA queixou-se na Assembleia da República, onde foi ouvido na quarta-feira, na Comissão do Ambiente, do “secretismo” do Governo sobre a eventual construção da barragem de Fridão, divulgaram hoje os ambientalistas.

“O secretismo com que tem sido conduzido parece-nos difícil de entender. Já solicitámos mais informação, os partidos políticos, soubemos hoje [quarta-feira], também o fizeram, e o Governo não dá respostas”, pode ler-se num comunicado enviado hoje.

Para o GEOTA, “uma das maiores dúvidas, que poderia ficar esclarecida se o ministério disponibilizasse o Contrato de Implementação, é perceber porque é que a EDP terá pago por Fridão quase 218 milhões de euros, enquanto Alvito custou menos de 14 milhões, sem que nada o justifique”.

Aquela organização ambientalista acrescentou aos deputados outra dúvida, que se prende “com a razão para rejeitar fazer um novo Estudo de Impacte Ambiental, quando o anterior foi até alvo de um parecer da Autoridade Nacional de Proteção Civil que alertou para os riscos de segurança para Amarante”.

A barragem de Fridão consta há vários anos do Plano Nacional de Barragens, mas uma decisão sobre a construção daquele empreendimento hidroelétrico, que afeta vários concelhos (Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Mondim de Basto), tem sido sucessivamente adiada, num processo com avanços e recuos ao longo dos anos.

O Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente assinala que “o Programa Nacional de Barragens está neste momento a ser investigado pelo Ministério Público”, no seguimento de uma queixa-crime apresentada pelos ambientalistas. Também o projeto de Fridão, lê-se ainda no comunicado, “é alvo de dois processos em tribunal, que aguardam resolução”.

Na sequência da audição na comissão parlamentar, aquela organização concluiu que, aparentemente, se o Governo tomar a decisão política de avançar com este projeto, fá-lo-á isoladamente, pois todos os outros partidos revelaram oposição ou, pelo menos, grandes reservas”, afirmou Ana Brazão, coordenadora do projeto “Rios Livres GEOTA”, citada no comunicado.

Segundo o grupo ambientalista, “a reunião serviu para que todos os partidos, exceto o PS, mostrassem reservas em relação ao projeto do Governo, queixando-se, sobretudo, de falta de informação para uma decisão informada, num tema com implicações tão relevantes sobre as populações e o território”.

A Barragem de Fridão, no rio Tâmega, foi concessionada à EDP e integra desde 2008 o Programa Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroelétrico (PNBEPH), num investimento estimado de 304 milhões de euros.» in https://ominho.pt/ambientalistas-criticam-secretismo-do-governo-sobre-barragem-de-fridao/

26/01/19

Amarante Barragem de Fridão - O deputado único do PAN avisou hoje sobre um "possível crime ambiental", com a possibilidade de um tsunami em Amarante em caso de rutura na futura barragem do Fridão, no debate parlamentar quinzenal com o primeiro-ministro.






«PAN alerta para possível tsunami em Amarante com rutura da futura barragem do Fridão

O deputado único do PAN avisou hoje sobre um "possível crime ambiental", com a possibilidade de um tsunami em Amarante em caso de rutura na futura barragem do Fridão, no debate parlamentar quinzenal com o primeiro-ministro.

Queria falar-lhe sobre um possível crime ambiental: a barragem do Fridão que, a ser construída, estará a seis quilómetros de Amarante e, em caso de colapso, o tsunami inundará o centro da cidade em 13 minutos", disse André Silva.

O parlamentar do PAN referiu que "o Governo suspendeu a decisão da sua construção até abril deste ano" em 2015 e "comprometeu-se a uma avaliação mais apurada das consequências a nível energético pela não execução da barragem'".

"A decisão está suspensa para avaliação até ao dia 19 de abril. Até ao dia 19 de abril anunciaremos a decisão e divulgaremos toda a documentação de suporte a essa decisão", respondeu António Costa.

André Silva questionou ainda o chefe do Governo sobre violência doméstica e de género a necessidade de as autoridades portuguesas corrigirem a legislação sobre crimes sexuais para garantir que essas ofensas sejam também baseadas no não consentimento da vítima.

"A estratégia nacional para a igualdade e não discriminação previa já a revisão da legislação para a prevenção e combate à violência doméstica e designadamente o crime de violação. Partilhamos inteiramente os pressupostos da Convenção de Istambul e estamos de acordo que a legislação seja alterada de forma a enfatizar o não consentimento como elemento integrante do crime de violação", respondeu o primeiro-ministro.» in https://www.dn.pt/lusa/interior/pan-alerta-para-possivel-tsunami-em-amarante-com-rutura-da-futura-barragem-do-fridao-10487775.html


(Rutura na futura barragem de Fridão pode inundar baixa de Amarante em 12 minutos | SIC Notícias)

18/10/18

Amarante Barragem de Fridão - O grupo ambientalista GEOTA vai avançar com uma ação popular em tribunal contra a construção da barragem de Fridão, no rio Tâmega, na zona de Amarante, disse hoje à Lusa um dirigente.



«GEOTA avança com ação popular em tribunal contra a barragem de Fridão

O grupo ambientalista GEOTA vai avançar com uma ação popular em tribunal contra a construção da barragem de Fridão, no rio Tâmega, na zona de Amarante, disse hoje à Lusa um dirigente.

Segundo João Labrincha, está a decorrer esta semana um périplo pelos diferentes concelhos que podem ser afetados pela barragem, com reuniões com a população.

"Estamos a falar com muitas pessoas e a ouvir as suas queixas", contou.

O objetivo, disse, é recolher testemunhos dos cidadãos que podem vir a ser afetados se a barragem for construída. Esses depoimentos integrarão a ação popular que a GEOTA vai fazer chegar à justiça, no final de outubro.

A albufeira da barragem de Fridão afetaria os concelhos de Amarante, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto, Mondim de Basto e uma pequena parcela do território de Ribeira de Pena.

João Labrincha recorda que a albufeira, se vier a ser construída, ficará sobre uma falha sísmica ativa, o que aumentará o risco de derrocada da barragem, com a agravante de a possível onda de inundação ficar a apenas a 13 minutos da cidade de Amarante.

Esse curto período de tempo, alertou, impediria as autoridades de avançar com um plano de evacuação da cidade.

A construção da barragem de Fridão, incluída no Programa Nacional de Barragens, encontra-se suspensa até abril de 2019, decisão tomada pelo atual Governo em 2016.

O grupo ambientalista diz temer que "aproximando-se a data do fim da suspensão, se iniciem trabalhos para erguer o paredão.

No sábado, no centro de Amarante, o GEOTA fará uma simulação, teatralizada, do que poderá acontecer caso haja a derrocada da barragem.

À noite, no centro da cidade, haverá uma conversa aberta à população, na qual será dada informação sobre os riscos e impactos negativos do eventual aproveitamento hidroelétrico de Fridão.» in https://www.dn.pt/lusa/interior/geota-avanca-com-acao-popular-em-tribunal-contra-a-barragem-de-fridao--10017371.html


(Rutura na futura barragem de Fridão pode inundar baixa de Amarante em 12 minutos | SIC Notícias)


O Rio Tâmega versus barragem de Fridão - (vídeo gravado em 11-03-2016)


(Ana Brazão explica perigos da construção da barragem de Fridão | SIC Notícias)

23/05/12

Amarante - O autarca de Amarante revela um misto de sentimentos face à possibilidade de a EDP desistir da construção da barragem de Fridão!



«Autarca de Amarante preocupado mas satisfeito com hipótese do fim da barragem de Fridão
Sandra Henriques

O autarca de Amarante revela um misto de sentimentos face à possibilidade de a EDP desistir da construção da barragem de Fridão.

Ouvido pela Antena1, o presidente da Câmara Municipal de Amarante afirma que sente-se satisfeito com esta notícia do Correio da Manhã, porque acredita que a barragem não beneficia o concelho.

Por outro lado, Armindo Abreu confessa-se preocupado, visto que “está tudo completamente paralisado, não sabemos para onde vamos, andamos sempre de um lado para o outro”. Para além disso, o autarca reconhece que construção é normalmente sinal de emprego.» in http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=555826&tm=8&layout=123&visual=61


(Barragem em Fridão causa polémica)

(Barragem de Fridão - DIREITO DE RESPOSTA - LUIS VAN ZELLER MACEDO)


Impactes da Barragem de Fridão (Parte 1) - Emanuel Queirós


Impactes da Barragem de Fridão (Parte 2) - Emanuel Queirós
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É um motivo para ficarmos muito contentes, enquanto amarantinos, e não com sentimentos, estranhamente, ou talvez não, bivalentes...

04/10/11

Política Ambiental - A Quercus vai apresentar uma queixa formal à União Europeia contra o Estado português, por violação flagrante de várias directivas europeias no projecto da cascata do Alto Tâmega!

Quercus apresenta queixa contra o Estado português  (Renascença)

«Quercus apresenta queixa contra o Estado português

Em causa está o projecto de construção de três barragens na região do Alto Tâmega.
A Quercus vai apresentar uma queixa formal à União Europeia contra o Estado português, por violação flagrante de várias directivas europeias no projecto da cascata do Alto Tâmega, que prevê a construção de três barragens.
De acordo com João Branco, dirigente da Quercus, em causa está o incumprimento da legislação comunitária, nomeadamente a directiva da Água e a directiva Habitats.
“A construção destas barragens vai fazer diminuir a qualidade da água de um modo geral, não só na bacia do Tâmega, como na bacia do Douro”, alerta João Branco.
A associação de defesa do ambiente denuncia também a destruição de habitats da Rede Natura 2000, nomeadamente na Serra do Alvão, e do habitat do lobo, que é protegido pela lei portuguesa.
Apesar de ter avançado com a queixa, a associação ambientalista não se mostra optimista em relação à sua eficácia.
“Pelo que temos visto ultimamente, a Comissão Europeia tem dado mais relevância a pseudo-aspectos económicos”, acusa João Branco.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=33143

19/04/11

Amarante - Barragem de Fridão: Câmara de Amarante aceita compensação de 5,6 milhões de euros da EDP, oposição contra!



«Barragem de Fridão: Câmara de Amarante aceita compensação de 5,6 milhões de euros da EDP, oposição contra

19 de Abril de 2011, 18:15

Amarante, 19 abr (Lusa) - A Câmara de Amarante, de maioria PS, aprovou hoje receber da EDP 5,6 milhões de euros pelos impactes da construção da barragem de Fridão, mas o PSD votou contra por se opor à criação do aproveitamento hidroelétrico.


Os social-democratas acusaram a maioria liderada por Armindo Abreu de ter negociado esta proposta da EDP "em segredo" e de, na prática, ao aprovar a compensação, ter "uma atitude de servilismo" para com o Governo.
O presidente Armindo Abreu negou que o processo da barragem seja irreversível, mas admitiu que não se oporá à sua construção.» in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/12442423.html
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Que mais dizer deste executivo socialista... com o PS, Amarante é sempre a perder, foi assim com a EDP, com a linha do Tâmega, resta-nos esperar e ver as contrapartidas que algumas pessoas vão ter, destas nebulosas negociatas... 

Entrevista Quercus - Amarante TV

12/11/10

Amarante - Obrigado mas não vou ouvir Música patrocionada pela EDP, enquanto nos afunda...

«Igreja de São Gonçalo acolhe concerto da Orquestra do Norte

Orquestra do Norte
2010/11/05
A Igreja de São Gonçalo vai acolher, no próximo dia 13 de Novembro, sábado, pelas 22:00, um concerto com a Orquestra do Norte.

O programa será o seguinte:
Joseph Haydn
Concerto para violoncelo e orquestra nº2 em Ré Maior, Op. 101.
Jean Sibelius
Sinfonia nº 2 em Ré Maior, Op. 43

Com narração de Henrique Silveira e João Seixas, violoncelo Bokyuung Hong e direcção de Vladimir Kiradjiev este concerto promete aquecer a Igreja de São Gonçalo com boa música.» in http://www.cm-amarante.pt/index.php?info=YTozOntzOjQ6Im1lbnUiO3M6MzoiY2FtIjtzOjU6ImFjY2FvIjtzOjEyOiJub3RpY2lhc19sZXIiO3M6MjoiaWQiO3M6MzoiNjY4Ijt9
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Muito Obrigado EDP e CMA pelo presente envenenado, mas eu não quero ir!
Vão dar música para outros lados, em vez de acabarem com a pureza dos Rios de Portugal! Lamento que a Orquestra do Norte esteja a ser usada...
No Filme Titanic a música também era muito bela enquanto o barco afundava, mas não evitou o naufrágio... não, enquanto amarantino, não quero a vossa música!

(EDP ao assalto de Amarante)

13/08/10

Amarante - Vale a pena refletir sobre este artigo do Dr. Pacheco Pereira, acerca do Rio Tâmega!



«UMA PAISAGEM PÓSTUMA: O RIO TÂMEGA EM VAU (QUE VAI DESAPARECER COM A CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DO FRIDÃO)

(Fotos de Hélder Barros)

Uma das heranças deste governo é a destruição acelerada de tudo o que resta de paisagem natural em Portugal. As preocupações ecológicas param sempre à porta das energias renováveis e do deslumbramento tecnológico que ofusca o nosso Primeiro. A energia é um bem, mas a paisagem natural é outro e essa ponderação hoje não se faz. Não há cume de monte que não seja povoado de ventoinhas, e nenhum rio vai sobrar no seu estado natural. A destruição do Rio Tâmega atinge uma sucessão de vales, com rápidos e pequenas quedas de água, povoados de uma fauna e flora únicas. Conheço-os bem, tendo feito parte do primeiro grupo que o desceu em canoa em 1979 (junto com Ana Barbosa e Pedro Vilas Boas), o que motivou algum espanto nos jornais da época e uma recepção popular na Ribeira do Porto, porque o rio era tido como impossível de navegar. E na verdade, mais do que descer, era cair por ali abaixo, principalmente em zonas como a de Arcossó em Vidago, em Ribeira de Pena, junto à foz do seu afluente Rio Beça, cujas trutas passavam ao nosso lado, até à entrada no Douro, tão assoreada que se fez quase a pé. O Tâmega tinha várias represas e mesmo uma pequena barragem industrial meia abandonada, mas continuava a ser no essencial um rio, com rochas afiadas pela erosão da água, rápidos e quedas numa paisagem intocada. Vai acabar, como vai acabar o Tua e o Sabor, às mãos de gente de gabinete que nunca olhou para o céu pelo intervalo escuro das margens agrestes de um vale escavado, desconhece o que é água límpida a correr e o cheiro de urze. Quando já for tarde vamos todos lamentar não saber o que é um rio.» in http://abrupto.blogspot.com/2010/07/uma-paisagem-postuma-o-rio-tamega-em.html


16/02/10

Amarante - Construção de barragens no Alto Tâmega põe em risco lobo ibérico!


«Construção de barragens no Alto Tâmega põe em risco lobo ibérico
Por Redacção


A sobrevivência do lobo ibérico pode estar em risco na zona do Alvão, em Vila Real, devido ao projecto de construção de quatro barragens na região do Alto Tâmega.
De acordo com um técnico do Grupo Lobo, citado pelo Jornal de Notícias, o efeito «barreira» dos empreendimentos hidroeléctricos, os parques eólicos, as pedreiras, as auto-estradas e a actividade do homem poderão pôr em risco a sobrevivência da espécie se o projecto avançar.
«Como é uma cascata quase contínua, são mais de 50 quilómetros de rio entre Amarante quase até Chaves, a dificuldade que se coloca é o atravessamento da espécie», explicou Gonçalo Costa, salientando que se não houver o cruzamento entre as alcateias do Alvão e do Barroso, separadas pelo rio, os lobos ibéricos do Alvão ficarão isolados, tornando-se difícil a renovação da espécie.
O técnico defendeu, ainda, a definição de algumas zonas de cruzamento, para que a albufeira não seja contínua.» in http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=193833




El Lobo Ibérico - (en su hábitat natural)

09/02/10

Amarante: Câmara opõe-se à construção da Barragem de Fridão!

«Amarante: Câmara opõe-se à construção da Barragem de Fridão

A Câmara de Amarante deliberou, por unanimidade, opor-se à construção da barragem de Fridão, no rio Tâmega, por considerá-la «um sacrifício demasiado elevado para os munícipes», anunciou hoje fonte da autarquia.
«É para nós impensável a construção de uma barragem a montante da cidade de Amarante, a aproximadamente 10 quilómetros», lê-se na moção, aludindo aos problemas da segurança.
A decisão do executivo, de maioria socialista, ocorreu a poucos dias do fim do período de discussão pública do estudo de impacte ambiental, que decorre até 15 de Fevereiro.
Diário Digital / Lusa» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=434849
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Já vem tarde para a luta, como sempre, Dr. Armindo Abreu... o Senhor deixou que o Governo e a EDP ganhassem tempo precioso para os seus intentos, o que nos vai sair bem caro, pois como sabemos a decisão quanto à construção estará já tomada e é irreversível, por parte da governação socialista! Esta posição da vereação socialista de Amarante, neste momento, é bastante cínica... Com o PS, Amarante é sempre a perder... mas há que confiar sempre em Sócrates (o coveiro da nação...)

01/05/09

AMARANTE/BARRAGENS: EDP confirma instalação de grupos reversíveis em Fridão para returbinar sucessivamente a água do rio Tâmega!

«Barragem de Fridão


A EDP vai instalar grupos reversíveis - não previstos no estudo inicial do plano nacional de barragens lançado pelo Governo - no maior dos dois aproveitamentos a construir em Fridão, de modo a aproveitar a energia eólica produzida durante a noite, período que corresponde ao "vazio", em que os consumos são mais reduzidos e a energia mais barata, anunciou a empresa no âmbito de uma gigantesca campanha institucional.


A instalação de grupos reversíveis no escalão de montante em Fridão - chamam-se reversíveis por funcionarem como turbina durante as horas em que há maior solicitação no consumo de energia e como bomba nos períodos de horas de vazio ou de excedentes de energia na rede - tem por objectivo returbinar a água quantas vezes for necessário, atenuando a diminuição do volume da albufeira em períodos de estiagem.
Fonte da EDP anunciou que todas as novas barragens terão "ao lado" parques eólicos, o que possibilitará, através de um sistema de bombagem, a produção "de mais e melhor energia limpa".
"Nas horas de vazio, podemos utilizar a energia que está a ser gerada pelos parques eólicos para bombear novamente para a albufeira a água que já foi turbinada na barragem. Isso significa que com a mesma água se vai poder produzir energia várias vezes", explicou a fonte. As cinco novas barragens a construir até 2016 são as do Baixo Sabor (já em construção), Foz Tua (em projecto), Fridão, Alvito e Ribeiradio.
Segundo a mesma fonte, a EDP vai investir, até 2016, 3.000 milhões de euros na construção de cinco novas barragens e no reforço da potência de seis, passando a produzir energia hídrica suficiente para mais de dois milhões de consumidores.
Este plano inclui o reforço de potência em seis barragens do actual parque hídrico da EDP, concretamente Bemposta, Picote, Alqueva, Venda Nova, Salamonde e Paradela.
Estes investimentos aumentarão a capacidade hidroeléctrica instalada em mais de 2.900 Megawatts (MW), o que significa um reforço de 61 por cento face ao actual parque da EDP.
"A energia, limpa e renovável, produzida anualmente por esta nova capacidade equivalerá ao consumo médio anual de mais de dois milhões de consumidores residenciais", referiu a fonte da EDP.
Estudo para o plano nacional de barragens não previa grupos reversíveis em Fridão
O estudo da COBA que o governo mandou elaborar e que serviu para a aprovação dos dez empreendimentos de elevado potencial hidroeléctrico não considerava os grupos reversíveis para a barragem de Fridão.
Além disso, era também omisso quanto à construção de uma segunda barragem (terá 30 metros de altura), denominada de escalão de jusante, onde será também instalado um grupo gerador.
A EDP, porém, quando apresentou um estudo prévio do projecto à Câmara de Amarante, em Setembro de 2008, alguns meses depois de ganhar o concurso, já considerou essas duas hipóteses, a desenvolver em fase de anteprojecto.
Dizia o memorando apresentado pela EDP há oito meses, a que o Marão Online teve acesso, que "será avaliado o interesse de alternativas, designadamente a instalação de grupos reversíveis no escalão de montante e o equipamento do escalão de jusante".
A segunda barragem, além da produção de energia, servirá também, segundo a EDP, para "modular os caudais turbinados em Fridão", uma vez que se estima que o caudal a turbinar [no escalão principal] poderá atingir 350 m3/segundo.
A barragem principal será construída a pouco mais de seis quilómetros da cidade de Amarante, enquanto o escalão de jusante dista cerca de dois quilómetros daquela.
O estudo de impacte ambiental, em elaboração, será objecto de avaliação pública no segundo semestre deste ano.» in http://www.maraoonline.com/MARAO/MARAO_online/A7EFCA2F-4259-4717-9AFA-72CC1391782A.html

06/05/08

Barragem de Fridão - Finalmente alguma reacção política em Amarante!






«Barragem de Fridão


A Câmara de Amarante decidiu hoje, por maioria, estudar a possibilidade de intentar uma providência cautelar contra a abertura do concurso para a barragem de Fridão, lançado pelo Ministério do Ambiente a 30 de Abril.


A decisão foi tomada na reunião camarária desta segunda-feira, tendo o executivo deliberado – por cinco votos a favor (PSD, MAA/Ferreira Torres e IND.) e dois contra (PS) – solicitar um parecer ao gabinete jurídico da autarquia acerca dos fundamentos da referida providência cautelar.


O vereador independente Carlos Silva apresentou uma proposta para o executivo aprovar a apresentação da providência cautelar, mas uma contra-proposta de Amadeu Magalhães acabou por levar à retirada da primeira, depois de ambas terem sido admitidas a discussão.


Carlos Silva defendia que se deve impugnar desde já o concurso, tendo acusado o presidente de "pouco ou nada ter feito para travar a construção da barragem".


Armindo Abreu, por seu lado, considerou que a proposta estava mal fundamentada, não expressando sequer "que acto do Governo deve ser impugnado e quais os fundamentos da impugnação".


"Só depois da barragem construída é que vai fazer alguma coisa?", perguntou Carlos Silva, num comentário às posições de Armindo Abreu.




Ferreira Torres também entrou na discussão: "Ele [presidente] não vai fazer nada, como no caso da maternidade. [Armindo Abreu] É uma peça do Governo".


O vereador Amadeu Magalhães (PSD) interveio para alertar "que [a barragem] é um assunto demasiado sério para haver clivagem no executivo", considerando, também, que a proposta de Carlos Silva, ao não fundamentar a impugnação, é "insensata".


Acabou por vingar a proposta do primeiro vereador do PSD: "Sou contra a barragem, mas uma providência cautelar deve ser um acto ponderado e a sua oportunidade [logo após o lançamento do concurso público] é questionável".


A proposta aprovada hoje determina que os serviços jurídicos da câmara avaliem as possibilidades de travar nos tribunais o concurso da construção da barragem de Fridão e apresentem um parecer no prazo de 15 dias.


Se o Município apresentar uma providência cautelar contra o concurso o processo desencadeado pelo Ministério do Ambiente pára imediatamente e, pelo menos, terá a vantagem, segundo alguns ambientalistas, para separar o caso de Fridão das outras nove barragens.


Recorde-se que a construção do aproveitamento hidroeléctrico de Fridão, a menos de uma dezena de quilómetros a montante da cidade, tem sido apresentado pelos movimentos ecologistas e de cidadãos como “um atentado ambiental” à região de Amarante.» in Marão online.
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Considero necessário que a classe política abdique da guerrilha partidária e coloque Amarante, à frente dos seus interesses menores... Bem sei que a conjuntura política ao nível da autarquia amarantina está muito crispada e pouco dada a consensos. Mas o que pode acontecer a Amarante, merece uma postura intransigente na defesa dos nossos interesses. Lembrem-se que pode pesar sobre os vossos ombros o ónus da destruição da ecologia paisagística e até humana, tal como a conhecemos. Não queiramos ser a geração que deu o golpe final em Amarante. Saibamos estar à altura deste momento de grande gravidade, façamos um pacto apartidário com Amarante no centro das nossa união. Os partidos são apenas uma forma de organização política, não são mais importantes que uma causa nobre, como a defesa da ecologia ambiental e humana de Amarante. Vamos á luta amarantinos, não podemos trair Amarante, nem as gerações futuras que merecem herdar o património paisagístico exuberante que a natureza nos concedeu! O que Deus Cria, não seja o homem a destruir!

22/04/08

Amarante em perda - Barragem de Fridão!



«Barragem Fridão pode provocar desastre ambiental na cidade


A cidade de Amarante corre o risco de sofrer um desastre ambiental devido à elevada poluição do rio Tâmega, se a barragem de Fridão for transformada em aproveitamento reversível, ficando emparedada entre dois açudes e duas barragens, alertou hoje um especialista ambiental.
A afirmação foi feita num debate, em Amarante, por Rui Cortes, professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e especialista em estudos de impacte ambiental.
Segundo o técnico, que tem colaborado em estudos ambientais de diversas barragens - nomeadamente Alqueva, Sabor e Foz Tua - o Tâmega é porventura o curso de água, dos rios internacionais, que apresenta maior grau de poluição, devido à eutrofização (formação de algas tóxicas).
Rui Cortes sustenta ainda que se for construído um contra-embalse/açude a jusante da barragem, para permitir a recolocação da água na albufeira principal durante a noite aproveitando a energia das eólicas - a qualidade da água colocada no curso de água (caudal ecológico) será de pior qualidade.
Outro problema crucial a debater no âmbito do estudo de impacte ambiental (EIA), a cargo do consórcio que ganhar o concurso, será a profundidade a que a água será turbinada.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=329102




«Amarante, 21 Abr (Lusa) - A cidade de Amarante corre o risco de sofrer um desastre ambiental devido à elevada poluição do rio Tâmega, se a barragem de Fridão for transformada em aproveitamento reversível, ficando emparedada entre dois açudes e duas barragens, alertou hoje um especialista ambiental.


A afirmação foi feita num debate, em Amarante, por Rui Cortes, professor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e especialista em estudos de impacte ambiental.
Segundo o técnico, que tem colaborado em estudos ambientais de diversas barragens - nomeadamente Alqueva, Sabor e Foz Tua - o Tâmega é porventura o curso de água, dos rios internacionais, que apresenta maior grau de poluição, devido à eutrofização (formação de algas tóxicas).

Rui Cortes sustenta ainda que se for construído um contra-embalse/açude a jusante da barragem, para permitir a recolocação da água na albufeira principal durante a noite aproveitando a energia das eólicas - a qualidade da água colocada no curso de água (caudal ecológico) será de pior qualidade.

Outro problema crucial a debater no âmbito do estudo de impacte ambiental (EIA), a cargo do consórcio que ganhar o concurso, será a profundidade a que a água será turbinada.

"Quanto mais fundo for turbinada mais poluição terá o caudal libertado. Será necessário diminuir as fontes de poluição, a montante, se não vamos ter em Amarante um desastre ambiental", avisou o professor da UTAD.

Participaram também no debate Hélder Leite, que chamou a atenção para os problemas da construção de uma linha de alta tensão de 400 KVA com 22 quilómetros de extensão, e Berta Estevinha, que considerou preocupante o aumento da eutrofização das águas do rio, devido à poluição.

A eutrofização é um problema que afeta o rio Tâmega há quase uma década, sobretudo na albufeira formada pela atual barragem do Torrão, localizada na foz do rio.

Durante o debate, o deputado municipal por Amarante, Emanuel Queirós, alertou para o perigo dos sismos induzidos, um problema que, afirmou, "está completamente desvalorizado e foi até descurado" na análise dos dez empreendimentos considerados prioritários.

Dos dez aproveitamentos selecionados pelo Governo, a barragem de Fridão é a segunda infraestrutura em potencial hidroelétrico, logo a seguir a Foz Tua, já adjudicada à EDP.

O Ministério do Ambiente anunciou que o concurso para a concessão da barragem de Fridão será lançado a 30 de Abril. JDS» in http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=341253&visual=26&tema=1
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Os Amarantinos terão que começar a tomar consciência deste problema que a Amarante de hoje enfrenta. Corremos o risco de ser a geração que teve a responsabilidade de preservar ou de acabar definitivamente, com a beleza paisagística que a natureza dotou a Cidade de Amarante, nesta sua união feliz com o Rio Tâmega. De facto, se não se criar um movimento apolitico, mas cívico, de pessoas que amam e vivem esta cidade, o futuro de Amarante e do Tâmega estará comprometido. Temo que a classe política se deixe comprar por interesses particulares e mesquinhos, em detrimento do interesse do povo amarantino. Amarante nestes últimos vinte anos tem vindo paulatinamente a perder todas as valências que faziam dela, uma Cidade muito importante ao nível do Baixo-Tâmega. Assistimos a um deslocar de serviços para o Município de Penafiel e nós a sermos remetidos para uma posição cada vez mais periférica e empobrecida. Hoje pertencemos a uma das regiões mais deprimidas do País, o Baixo Tâmega e eu enquanto docente nesta terra que amo, fico dilacerado com o partir constante dos meus alunos para o estrangeiro; não há atractividade para fixar investimento que permita que a nossa juventude tenha cá um futuro sustentado. O nosso Poder Autárquico não quer cá Industrias, pois segundo as suas iluminadas cabeças, o desenvolvimento industrial não permite o aproveitamento do nosso potencial turístico. Temos apenas uma espécie de plutocracia que alimenta alguns empregos, com estranhas alianças politicas, de forma a defender o Quintal de uns poucos privilegiados. A sociedade Amarantina, também ao nível das instituições está altamente politizada, alimentado as clientelas do poder. Enfim, vinte anos de um poder que destruiu muito e construiu e desenvolveu pouco. Se estivermos à espera que seja este poder a defender Amarante, estamos mal, muito mal; lembram-se do hospital... teremos um novo com menos valências que virá quando calhar, isto se vier, porque podem haver mais restrições orçamentais! A ENERCOM (empresa ligada ás energias renováveis), ainda recentemente deslocou as suas instalações daqui, porque parece que não houve vontade de alguns em terem cá mais investimento produtivo moderno. Acordem Amarantinos, o que está prestes a acontecer em Amarante pode comprometer o seu futuro indelevelmente! Hoje, no Dia do Planeta Terra, que seja também o dia para os Amarantinos acordarem de vinte anos de letargia... para um Amarantino verdadeiro, morrer o Rio, é morrer Amarante e o Planeta Terra fica muito mais pobre!


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