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03/05/23

Música Clássica - Um concerto da Orquestra Filarmónica de Los Angeles está a dar que falar porque, aparentemente, uma mulher teve um orgasmo enquanto soava a Quinta Sinfonia de Tchaikovsky.


«Mulher teve um orgasmo (ou nem por isso) a ouvir Tchaikovsky durante concerto 
SUSANA VALENTE 2 de maio 2023

Um concerto da Orquestra Filarmónica de Los Angeles está a dar que falar porque, aparentemente, uma mulher teve um orgasmo enquanto soava a Quinta Sinfonia de Tchaikovsky.

O momento é relatado ao Los Angeles Times (LAT) por Molly Grant que estava na plateia do concerto da Orquestra Filarmónica de Los Angeles, conhecida por LA Phil, no Walt Disney Concert Hall.

Quando a orquestra estava a tocar a Quinta Sinfonia de Tchaikovsky, ouviu-se “um grito/gemido”, como revela. “Toda a gente se virou para ver o que tinha acontecido”, acrescenta.

“Eu vi a rapariga depois do que aconteceu e presumo que ela…. tenha tido um orgasmo porque respirava profundamente – e o seu parceiro sorria e olhava para ela, como num esforço para não a envergonhar”, refere a mulher que vive na zona de Los Angeles. “Foi muito bonito”, conclui.

O produtor musical Magnus Fiennes, que é irmão do actor Ralph Fiennes, também escreveu sobre o assunto no seu perfil do Twitter. “Uma mulher na plateia teve um orgasmo de corpo inteiro e audível durante o segundo movimento da Quinta [Sinfonia]”, escreve, notando que “a banda continuou educadamente”.

“Respeito” para a LA Phil e o seu maestro, Pytor Ilyich, por “o terem entregue”, aponta ainda Magnus.

Contudo, o compositor e maestro Rodrigo Ruiz diz que estava lá e garante que “não foi isso que aconteceu”. “A pobre mulher teve algum tipo de colapso“, salienta numa resposta à publicação do próprio Magnus Fiennes, notando que a sua preocupação, e de quem estava consigo, foi que pudesse ser “uma emergência médica”.

Mas Magnus Fiennes diz que estava perto do local onde se ouviu o “grito/gemido” e garante que tanto ele como as oito pessoas que o acompanhavam chegaram a “uma conclusão semelhante”.

O agente musical Lukas Burton também acredita que foi um orgasmo, como disse ao LAT, referindo um momento “maravilhosamente cronometrado” numa “onda romântica” com a música. “Parecia muito claro pelo som que era uma expressão de pura alegria física”, aponta.

Porém, há quem note que a mulher pode, simplesmente, ter acordado de um pesadelo!

“Ela meio que caiu nos ombros do parceiro e depois no colo dele. E então o corpo dela ficou mole”, relata ao LAT outra pessoa que estava na plateia, sublinhando que, “talvez uns cinco segundos depois”, acordou e “foi quando soltou um grito”.

Este mesmo espectador nota que ela estaria a sorrir por ter ficado “embaraçada porque estavam a olhar para ela”.

O áudio do momento que está a ser divulgado nas redes sociais não desfaz as dúvidas, mas tornou-se viral.

Todavia, independentemente de teorias e de factos, há quem não duvique de que foi mesmo um orgasmo. Afinal, é Tchaikovsky – “está morto há 130 anos, mas continua a satisfazer as senhoras”, dizem alguns utilizadores nas redes sociais.

Susana Valente, ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/mulher-teve-um-orgasmo-ou-nem-por-isso-a-ouvir-tchaikovsky-durante-concerto-533458

Áudio: https://twitter.com/i/status/1652831541297291264

#músicaclássica    

#orquestrafilarmónicadelosangeles    

#quintasinfoniadetchaikovsky  

#mulher    #orgasmo    #humor

06/07/20

Música Clássica - Morreu Ennio Morricone, o “imperador” das bandas sonoras do cinema que me acompanhou a vida...

Your Love - Dulce Pontes, Ennio Morricone • Once Upon a Time in the West

Once Upon the Time in the West – Bel Canto Choir Vilnius



Once Upon A Time In The West (Ennio Morricone) cover - By Harmony Highway

Patricia Janeckova - Once Upon A Time In The West (Miss Reneta 2012)

Dulce Pontes e Ennio Morricone

Ennio Morricone - "The Mission Main Theme" - (Morricone Conducts Morricone)

Ennio Morricone - Man with a harmonica - (Once upon a time in the West)

06/10/18

Música Clássica - Montserrat Caballé morreu no Hospital Sant Pau de Barcelona, aos 85 anos, na madrugada deste sábado, informou o jornal espanhol ABC.



«Morreu a soprano Montserrat Caballé

A cantora espanhola morreu em Barcelona aos 85 anos.

Montserrat Caballé morreu no Hospital Sant Pau de Barcelona, aos 85 anos, na madrugada deste sábado, informou o jornal espanhol ABC.

A soprano, um dos nomes mundialmente mais emblemáticos da ópera, encontrava-se internada desde setembro devido a um problema na vesícula biliar.

A soprano, natural de Barcelona, estreou-se oficialmente no palco da cidade condal na ópera “Arabella”, de Richard Strauss, a 7 de janeiro de 1962.

Anteriormente tinha pisado este palco no dia 13 de abril de 1953, pouco depois de terminar os estudos no conservatório local.

Antes da estreia oficial no Gran Liceu, a mais internacional soprano espanhola tinha já atuado em vários teatros da Europa, nomeadamente no Scala de Milão, na Ópera Garnier em Paris e no Convent Garden, em Londres.

A cantora lírica foi distinguida em 1966 com a Medalha del Liceu. Dois anos depois foi considerada, em Nova Iorque, a melhor cantora lírica do mundo.

Em 1991 recebeu o Prémio Príncipe das Astúrias das Artes, em ex-aequo com Victoria de Los Ángeles, Pilar Lorengar, Teresa Berganza, Alfredo Kraus, Plácido Domingo e José Carreras.

Quando em janeiro de 1994 um fogo destruiu o teatro, Monserrat Caballé cantou em frente às suas ruínas, tendo doado seis milhões de pesetas para a sua reconstrução.

No teatro está também a partir de hoje uma exposição, “Montserrat Caballé, 50 años en el Liceu”, que através de fotografias, programas de palco, painéis explicativos e trajos de cena, conta a história da soprano e da sua forte ligação ao Gran Teatre.

A cantora lírica atuou várias vezes em Portugal, nomeadamente em 1960 no Teatro de S. Carlos, em Lisboa, integrando o elenco de "Don Giovanni", de Mozart, sob a direção de Michael Gilen, e em 1972 no papel de "Norma" na ópera homónima de Bellini, sob a direção de Nicola Rescigno.

Uma das incursões de Montserrat Caballé no universo da música pop rock aconteceu em 1988, quando gravou com Freddie Mercury, dos Queen, o álbum “Barcelona”, do qual fazia parte o tema homónimo, que acabou por ser tornar o tema oficial dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992.

O funeral da cantora decorre na segunda-feira, às 12:00, no cemitério de Barcelona.» in https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/morreu-a-soprano-montserrat-caballe


Freddie Mercury e Montserrat Caballé - "Barcelona"


MONTSERRAT CABALLÉ - "O mio babbino caro"


Freddie Mercury and Montserrat Caballe - "How can I go on" - (Legendado em Português)



"How Can I Go On
Freddie Mercury

When all the salt is taken from the sea

I stand dethroned, I'm naked and I bleed

But when your finger points so savagely

Is anybody there to believe in me

To hear my plea and take care of me

How can I go on

From day to day

Who can make me strong in every way

Where can I be safe

Where can I belong

In this great big world of sadness

How can I forget

Those beautiful dreams that we shared

They're lost and they're nowhere to be found

How can I go on

(Montserrat Caballe)

Sometimes I start to tremble in the dark

I cannot see when people frighten me

I try to hide myself so far from the crowd

Is anybody there to comfort me (on and on and on and on precious Lord we might be, yeah)

Lord take care of me

How can I go on (how can I go on)

From day to day (from day to day)

Who can make me strong (who can make me strong)

In every way (in every way)

Where can I be safe (where can I be safe)

Where can I belong (where can I belong)

In this great big world of sadness (in this great big world of sadness)

How can I forget (how can I forget)

Those beautiful dreams that we shared (those beautiful dreams that we shared)

They're lost and they're no where to be found

How can I go on

(how can I go on)

(how can I go on)

(go on, go on, go on, yeah, yeah)


(yeah, yeah, yeah, yeah, yeah)"

25/04/18

Música Clássica - "Your Love" - (Once Upon A Time In The West) - para quem gosta de Cinema e de Música, intemporais...


Ennio Morricone - "Once upon a time in the West" - (Sergio Leone film)


Ennio Morricone - "Once Upon a Time in the West" - (Theme from)


Ennio Morricone & Dulce Pontes - "Your Love" - (Once upon a time in the west)


Ennio Morricone - "Once Upon A Time In The West" - (Finale)


Amira - "Your Love" - (theme from "Once Upon A Time In The West")


Patricia Janeckova - "Once Upon A Time In The West" - (Miss Reneta 2012)


"Once Upon A Time In The West" - (Ennio Morricone - cover - By Harmony Highway)


KATICA ILLÉNYI - "Once Upon a Time in the West" - (Theremin)


Andrea Bocelli - "Your Love" - (Once Upon a Time in The West)


Patricia Janeckova - "Once Upon A Time in The West"


Symphonic Pop Orchestra - "Once Upon A Time In The West" - (Spiel mir das Lied vom Tod)


Ennio Morricone - "Once Upon A Time In The West" - (Dj Chusso Piano)


Vásáry André - (E. Morricone) - "Once Upon a Time in the West"


Claudia Couwenbergh - "Once Upon a Time in the West" 


Ennio Morricone - "Once Upon A Time In The West" 


Ennio Moricone - "Once Upon a Time in the West" 


Bel Canto Choir Vilnius - "Once Upon the Time in the West" 


André Rieu - "Once Upon A Time In The West" 


Patrícia sings- "Once upon time in the west"



Ennio Morricone - "Once Upon A Time in the West" - (Extended Original Soundtrack 1972) 


Dire Straits - "Once Upon A Time In The West" - (1979 - Remaster - MetalGuruMessiah)



Dire Straits - "Once Upon A Time In The West"


"Dulce Pontes - Your Love (Once Upon A Time In The West) - Lyrics

"I woke and you were there
Beside me in the night.
You touched me and calmed my fear,
Turned darkness into light.

I woke and saw you there
Beside me as before
My heart leapt to find you near
To feel you close once more
To feel your love once more.

Your strength has made me strong
Though life tore us apart
And now when the night seems long
Your love shines in my heart...
Your love shines in my heart."

15/02/17

Música Clássica - A versão original da obra foi escrita para o coral de homens de Viena, mas quando o músico entregou as partituras, a Áustria não estava numa fase especialmente festiva, já que os prussianos haviam derrotado os austríacos na Batalha de Sadowa, também conhecida como Batalha de Königgrätz, destruindo o sonho dos Habsburgo de dominar a confederação germânica.



«"Danúbio Azul": Valsa de Strauss estreou há 150 anos

Antes de se tornar a valsa vienense do concerto de Ano Novo e até mesmo o hino não oficial da Áustria, "Danúbio Azul" foi uma obra encomendada, a primeira composição vocal escrita por Johann Strauss Jr. A sua estreia ocorreu em Viena a 15 de fevereiro de 1867.

O motivo pelo qual este título foi escolhido para homenagear um rio verde acinzentado nunca ficou claro, de acordo com os organizadores da exposição de aniversário que decorrerá na Biblioteca de Viena. É possível que Strauss Jr. se tenha inspirado nos versos de um poeta austríaco, Karl Isidor Beck, e no projeto de regulação do Danúbio, do qual se falava muito naquele período.

A versão original da obra foi escrita para o coral de homens de Viena, mas quando o músico entregou as partituras, a Áustria não estava numa fase especialmente festiva. Os prussianos haviam derrotado os austríacos na Batalha de Sadowa, também conhecida como Batalha de Königgrätz, destruindo o sonho dos Habsburgo de dominar a confederação germânica.

Como consequência desta aflição nacional, o "poeta" do coral, o agente policial Joseph Weyl, escreveu para a música um texto entre a comédia e o drama, fazendo eco da depressão vivida na capital imperial. Porém, nada tinha que ver com a beleza do grande rio da Europa central.

Mas em 1889 foi escrita uma nova letra elogiando o "Danúbio tão azul, tão brilhante" e, finalmente, foi feita a versão com a orquestra.

Conta-se que durante algum tempo a versão inaugural de fevereiro de 1867 foi um fracasso entre o público vienense, mas os historiadores apontam o contrário.

A exposição organizada em Viena inclui inúmeros elogios feitos após a estreia. Uma delas utiliza, talvez pela primeira vez na história da música, a palavra alemã "schlager", que significa "canção da moda".

Vinte mil coristas

Mas foi no exterior, primeiramente na exposição universal de Paris de 1867 e alguns meses mais tarde em Londres, que "Danúbio Azul" começou a conquistar o mundo.

Durante uma digressão nos Estados Unidos em 1872, Strauss entoou "Danúbio Azul" para dois mil músicos e 20 mil coristas.

Um século mais tarde, a valsa conquistou o espaço sideral. Stanley Kubrick integrou a composição de Strauss na banda sonora do seu filme "2001: Odisseia no Espaço", de 1968.

A quem se deve o sucesso desta obra quando Strauss compôs quase 500 valsas? "Não há uma resposta certa", reconhece o curador da exposição, Thomas Aigner.

Além das qualidades musicais da obra, o título, que evoca uma Áustria eterna, contribui muito, afirma à AFP. "Um título patriótico, mas não em excesso, pois cada um projeta uma memória relacionada com o rio, como uma viagem a Viena".

A obra identifica-se tanto com a Áustria que a 27 de abril de 1945, quando foi proclamada a independência após a anexação alemã, "Danúbio Azul" foi interpretada perante do Parlamento devido à falta de um hino nacional para a nova república.

Os seus violinos também acompanham há anos os passageiros da Austrian Airlines durante as aterragens e decolagens. E assim continuará a ser, já que uma pesquisa feita em 2016 pela companhia mostra que a tradição está garantida.» in http://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/danubio-azul-valsa-de-strauss-estreou-ha-150-anos


Johann Strauss Jr - "Danúbio Azul" - (The Blue Danube Valse)


Johann Strauss Jr - "Danúbio Azul"


"The Blue Danube" - (Vienna Philharnonic Orchestra)


"Danúbio azul - Johann Strauss

re fa# la la FA# FA# RE RE 
re re fa# la la SOL SOL DO# DO# 
do# do# mi si si SOL SOL MI MI 
do# do# mi si si FA# FA# RE RE 
re re fa# la RE LA LA FA# FA# 
re re fa# la RE SI SI SOL SOL 
mi mi sol si si sol# la FA# RE fa# fa# mi si la re 

DO3 SI SI LA LA 
LA SOL# SOL# LA LA 
RE RE MI RE 
RE RE LA SOL 

DO3 SI SI LA LA 
LA SI RE3 DO3 DO3 
FA# LA LA SOL FA# MI DO la MI MI MI RE sol 

sol fa sol fa sol MI 
RE sol mi sol mi sol RE 
DO sol fa sol fa sol MI 
RE sol do re mi sol fa mi mi mi re do"

24/05/14

Música Clássica - Bond trata-se de um excelente quarteto de cordas, que tem surpreendido positivamente no panorama musical atual!



«Bond

Este quarteto de raparigas é verdadeiramente extraordinário, encontrei-as por acaso quando andava a fazer uma busca na net. Fiquei intrigado e resolvi ver uns vídeos do referido quarteto no youtube, e gostei tanto que resolvi ouvir alguns álbuns delas. O resto é historia, neste momento são mais uma banda integrante no vasto conjunto que todos os dias toca exclusivamente para mim no meu carro.
espero que agrade aos leitores.

As bond foram formadas após uma conversa entre o produtor musical Mike Batt e o promotor Mel BusB, em que Batt sugeriu a Bush que os dois deveriam formar um quarteto constituído por quatro belos e talentosos músicos. Algum tempo depois, Bush avançou com a ideia, recrutando o produtor Gareth Cousins para ajudar no alinhamento e deferir o som da banda. O quarteto actualmente é formado por:

Tânia Davis (primeiro violino, de Sidney, Austrália), Eos Chater (segundo violino, de Cardiff, Gales), Elspeth Hanson (viola, de Upper Basildon, Inglaterra) e Gay-Yee Westerhoff (violoncelo, de Hull, Inglaterra). Hanson substituiu Haylie Ecker (antiga primeiro violino), quando ela saiu em 2008 para ter um filho.

O primeiro álbum "Born" deste quarteto depois de se estrear na 2ª posição no UK Classical Charts, foi retirado da lista porque o quarteto não foi considerado "suficientemente clássico" e porque a sua musica soava demasiado a Pop.

Mais tarde o primeiro álbum da banda alcançava a 1ª posição em 21 países.

O segundo álbum "Shine" obteve o disco de ouro em 6 países. Mais tarde lançaram "Remixes", que contém remixes ou misturas das principais musicas além de três canções inéditas.

O terceiro álbum, "Classified" foi um sucesso tendo alcançado dupla platina na Austrália, alcançando o primeiro lugar tanto nas listas de musica Clássica como nas listas da Pop.

"Explosive: The Best Of Bond", o seu álbum mais recente, é uma colecção dos melhores temas deste grupo, além de incluir três temas novos.

As bond são um verdadeiro êxito global que por um lado enfureceu os puristas da musica clássica mas que por outro lado ampliou a percepção que a maioria do publico tem deste género musical tornando-o mais atractivo e acessível.

Existem muitos debates sobre a legitimidade da sua musica como sendo clássica, mas as elementos do grupo consideram-se "musicas treinadas classicamente que decidiram dar-lhe um tom Pop ás suas interpretações".» in http://som13.com.br/grupo-bond/biografia


Bond - "Victory" «Bond - Quarteto de Cordas


Andre Rieu & BOND - "Victory"


Bond - "Explosive"


02/12/13

Música Clássica - Maria Callas foi uma cantora lírica americana de ascendência grega, considerada a maior celebridade da Ópera no século XX e a maior soprano e cantora de todos os tempos e se fosse viva faria 90 anos de idade!




«Maria Callas
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Informação geral
Nome completo: Maria Cecilia Sofia Anna Kalogeropoulou
Nascimento: 2 de dezembro de 1923
Local de nascimento: Nova Iorque, Nova Iorque
 Estados Unidos
Data de morte: 16 de setembro de 1977 (53 anos)
Local de morte: Paris, Ile-de-France
 França
Gênero(s): Ópera
Ocupação(ões): cantora lírica
Extensão vocal: soprano
Período em atividade 1937 - 1974
Maria Callas (Nova Iorque, 2 de dezembro de 1923 — Paris, 16 de setembro de 1977) foi uma cantora lírica americana de ascendência grega, considerada a maior celebridade da Ópera no século XX e a maior soprano e cantora de todos os tempos. Apesar de também famosa pela sua vida pessoal, o seu legado mais duradouro deve-se ao impulso a um novo estilo de atuação nas produções operísticas, à raridade e distintividade de seu tipo de voz e ao resgate de óperas há muito esquecidas do bel canto, estreladas por ela.

Índice  [esconder] 

1 Biografia
2 Vida pessoal
3 Características
4 Gravações
4.1 Independente
4.2 Pelo selo EMI
4.3 Pelo selo FONIT CETRA
5 Em Portugal
6 Referências
7 Ver também
8 Ligações externas

Biografia[editar]

Nascida Maria Cecilia Sofia Anna Kalogeropoulou (em grego Μαρία Καικιλία Σοφία Άννα Καλογεροπούλου), Callas era filha de imigrantes gregos e, devido a dificuldades econômicas, teve que regressar à Grécia com sua mãe em 1937. Estudou canto no Conservatório de Atenas, com a soprano coloratura Elvira de Hidalgo.
Existem diferentes versões sobre sua estreia. Alguns situam-na em 1937, como Santuzza em uma montagem estudantil da Cavalleria Rusticana, de Mascagni; outros, à Tosca (Puccini) de 1941, na Ópera de Atenas. De todo modo, seu primeiro papel na Itália teve lugar em 1947, na Arena de Verona, com a ópera La Gioconda, de Ponchielli, sob a direção de Tullio Serafin, que logo se tornaria seu "mentor".
Callas começou a despontar no cenário lírico em 1948, com uma interpretação bastante notável para a protagonista da ópera Norma, de Bellini, em Florença. Todavia, sua carreira só viria a projetar-se em escala mundial no ano seguinte, quando a cantora surpreendeu crítica e público ao alternar, na mesma semana, récitas de I Puritani, de Bellini, e Die Walküre, de Wagner. Ela preparara o papel de Elvira para a primeira ópera em apenas dois dias, a convite de Serafin, para substituir quem realmente faria aquele papel. Para se ter ideia do seu feito, é o mesmo que pedir para Birgit Nilsson, famosa soprano dramático para cantar Violetta em La Traviata, e como Callas não teve tempo para aprender o libretto completo, apenas a música, tanto que o ponto lhe soprou o texto.
A partir dos anos 1950, Callas começou a apresentar-se regularmente nas mais importantes casas de espetáculo dedicadas à ópera, tais como La Scala, Covent Garden e Metropolitan. São os anos áureos, e ao passo de sua fama como cantora internacional, também vai sua fama de tigresa, muitas vezes considerada temperamental pelo seu perfeccionismo. Famosa foi sua rivalidade com Renata Tebaldi e as brigas públicas, através de declarações para jornais, várias vezes lhe renderam a primeira página, assim como seus triunfos operísticos. Era uma figura extremamente pública e contribuiu para reacender o estrelismo do gênero ópera e de seus intérpretes. Alguns críticos inclusive afirmam que até nas gravadoras havia uma divisão, para acirrar as disputas entre Callas e Tebaldi, e para influenciar as comparações entre gravações feitas por Tebaldi ao lado do tenor Del Monaco, e Callas ao lado de Di Stefano. Sua voz começou a apresentar sinais de declínio no final dessa década, e a cantora diminuiu consideravelmente suas participações em montagens de óperas completas, limitando sua carreira a recitais e noites de gala e terminando por abandonar os palcos em 1965. Seu abandono deveu-se em grande parte ao desequilíbrio emocional da cantora, que ao conhecer o magnata grego Aristóteles Onassis, dedica-se integralmente ao seu amado, afirmando ter começado ali sua vida de verdade. Foi quando ela parou de ensaiar, adiou e cancelou apresentações, se tornou figura constante em noites de festa, bebendo inclusive, coisas que contribuíram para o declínio de sua voz e o fim da carreira. Em 1964, encorajada pelo cineasta italiano Franco Zefirelli, volta aos palcos em sua maior criação, Tosca, no Convent Garden, tendo como seu parceiro o amigo de longa data Tito Gobbi. Essa Tosca se encontra disponível em DVD (apenas o segundo ato) e em CD (completa) e entrou para a história do mundo operístico. Sua última apresentação em uma ópera completa foi como Norma e Paris, 1965, e devido à sua saúde vocal debilitada não aguentou ir até o fim, desmaiando ao cair da cortina no fim da terceira parte.
No início dos anos 1970, passou a dedicar-se ao ensino de música na Juilliard School. Em 1974, entretanto, retornou aos palcos para realizar uma série de concertos pela Europa, Estados Unidos e Extremo Oriente ao lado do tenor Giuseppe di Stefano. Sucesso de público, o programa foi todavia massacrado pela crítica especializada. A voz já não era a mesma, mas o que mantinha o público firme nas apresentações era o amor. Sua atuação foi prejudicada, pois uma vez que tinha que fazer muito mais esforço para manter a afinação, a entrega à interpretação não foi tão sutil como no passado.
Cantou em público pela última vez a 11 de Novembro de 1974 no Japão.
Onassis, então casado com Mrs. Kennedy, tem sérios problemas de saúde e vem a falecer. Callas começa agora um período de claustro e, isolada do mundo, passa a viver na Avenue Georges Mandel, em Paris, com a companhia da governanta, Bruna, e do motorista, Ferruccio. Uma possível volta é ensaiada e entusiasmada pelo cineasta Franco Zefirelli, mas Callas não tem mais a segurança do passado. Faltava vontade. Tenta realmente outras funções, como professora, diretora artística, mestre de coral, mas nada lhe satisfazia. Não sabia sequer como deslocar um coro. Começa a impor exigências absurdas para que aconteçam as apresentações. Essa é agora sua maneira de dizer não, exigindo o impossível. Uma gravação da Traviata, com o tenor em ascensão Luciano Pavarotti é estudada, mas o projeto logo é abandonado por Maria. Amigos ainda a visitam com frequência. Giulini (maestro), o crítico John Ardoin, mas Callas ja está "morta" há muito tempo, e em 16 de setembro de 1977, ela simplesmente deixa de existir, pouco antes de completar 54 anos, no seu apartamento em Paris em decorrência de um ataque cardíaco.
Suas cinzas são jogadas no Mar Egeu, como era de sua vontade.

Vida pessoal[editar]

Túmulo de Maria Callas

Maria Callas foi a mais controversa e possivelmente a mais dedicada intérprete lírica. Com uma voz de considerável alcance, Callas encantou nos teatros mundiais de maior destaque. Esta intérprete, senhora de raros dotes vocais e interpretativos, revolucionou o mundo da Ópera, trazendo-a novamente às origens. Para Maria Callas a expressão vocal era primordial, em detrimento dos exageros vocais injustificados - tudo na Ópera tem que fazer sentido visando a dar ao público algo que o mova, algo credível.
Esta foi a mais destacada e famosa cantora lírica, e fez jus à sua fama, pois interpretou várias dezenas de Óperas de diversíssimos estilos. Callas perpetuou-se em papéis como Medea, Norma, Tosca, Violetta, Lucia, Gioconda, Amina, entre outros, continuando, nestes papéis, a não existir nenhuma artista que lhe faça sombra.
Um dos aspectos que certamente contribuiu para a lenda que se formou em torno de Maria Callas diz respeito a sua conturbada vida pessoal. Dona de um temperamento forte, que parecia o correlato perfeito para a intensa carga dramática com que costumava abordar suas personagens no palco (veja abaixo), tornou-se famosa por indispor-se com maestros e colegas em nome de suas crenças estéticas.
Em 1958, após, doente, ter abandonado uma récita de Norma na Ópera de Roma, foi fortemente atacada pela imprensa italiana, que julgou que a soprano queria ofender o presidente italiano, presente na plateia. O escândalo comprometeu sua carreira na Itália e, no mesmo ano, ela entrou em disputa com Antonio Ghiringhelli, dirigente do La Scala, que não mais a queria no teatro. Somente voltou a apresentar-se no La Scala em 1960, na ópera Poliuto de Donizetti; ainda em 1958, foi sumariamente demitida do Metropolitan por Rudolf Bing, que desejava que ela alternasse apresentações de La Traviata e Macbeth, óperas de Verdi com exigências vocais muito distintas para a soprano. À exigência de Bing, Callas celebremente respondeu que sua voz não era um elevador.
Em 1959, rompeu um casamento de dez anos com seu empresário, G. B. Meneghini, muito mais velho do que ela. Manteve, em seguida, uma tórrida relação com o milionário grego Aristoteles Onassis, com quem não foi feliz e que rendeu variado material para tablóides sensacionalistas.
Trabalhava intensamente e em mais de uma ocasião subiu aos palcos contra a recomendação de seus médicos. Com um forte resfriado, escapou em 2 de janeiro de 1958 da Ópera de Roma pela porta dos fundos após um primeiro ato sofrível de Norma, de Bellini, em uma récita prestigiada pelo então presidente da Itália, Giovanni Gronchi, o que gerou o escândalo acima referido. Em 29 de maio de 1965, ao concluir a primeira cena do segundo ato de Norma, Callas desfaleceu e a apresentação foi interrompida. Depois disso, ela só cantaria em ópera mais uma vez, numa última apresentação de Tosca no Covent Garden de Londres, ao lado de Tito Gobbi.
Poucos sopranos podem rivalizar com Callas no que diz respeito à capacidade de despertar reações intensas entre seus admiradores e detratores. Elevada à categoria de "mito" e conhecida mesmo fora do círculo de amantes de ópera, ela criou em torno de si uma legião de entusiastas capazes de defender a todo custo os méritos da cantora. Apesar da mútua amizade, as disputas entre seus fãs e os de Renata Tebaldi tornaram-se célebres, chegando mesmo em alguns casos às vias de fato.

Características[editar]

Callas possuía uma voz poderosa possuía amplitude fora do comum. Isto permitia à cantora abordar papéis desde o alcance do mezzo-soprano até o do soprano coloratura. Com domínio perfeito das técnicas do canto lírico, possuía um repertório incrivelmente versátil, que incluía obras do bel canto (Lucia di Lammermoor, Anna Bolena, Norma), de Verdi (Un ballo in maschera, Macbeth, (La Traviata) e do verismo italiano (Tosca), e até mesmo Wagner (Tristan und Isolde, Die Walküre).
Apesar destas características, Callas entrou para a história da ópera por suas inigualáveis habilidades cênicas. Levando à perfeição a habilidade de alterar a "cor" da voz com o objetivo de expressar emoções, e explorando cada oportunidade de representar no palco as minúcias psicológicas de suas personagens, Callas mostrou que era possível imprimir dramaticidade mesmo em papéis que exigiam grande virtuosismo vocal por parte do intérprete - o que usualmente significava, entre as grandes divas da época, privilegiar o canto em detrimento da cena.
Muitos consideram que seu estilo de interpretação imprimiu uma revolução sem precedentes na ópera. Segundo este ponto de vista, Callas seria tributária da importância que assumiram contemporaneamente os aspectos cênicos das montagens. Em particular, é claramente perceptível desde a segunda metade do século XX uma tendência entre os cantores em favor da valorização de sua formação dramatúrgica e de sua figura cênica - que se traduz, por exemplo, na constante preocupação em manter a forma física. Em última análise, esta tendência foi responsável pelo surgimento de toda uma geração de sopranos que, graças às suas habilidades de palco, poderiam ser considerados legítimos herdeiros de Callas, tais como Joan Sutherland ou Renata Scotto.

Gravações[editar]

Entre as diversas gravações célebres de Callas, encontram-se:

Independente[editar]

Verdi, Macbeth. Com Enzo Mascherini, Gino Penno e Mario Tommasini. Regência de Victor De Sabata. La Scala, 1952.
Puccini, Tosca. Com Tito Gobbi e Giuseppe di Stefano. Regência de Victor De Sabata. La Scala, 1953. Considerada por muitos gravações de referência para a ópera de Puccini.
Bellini, Norma. Com Ebe Stignani, Mario Filippeschi e Nicola Rossi-Lemeni. Regência de Tullio Serafin. La Scala, 1954.
Donizetti, Lucia di Lammermoor. Com Rolando Panerai, Giuseppe di Stefano e Nicola Zaccaria. Regência de Herbert von Karajan. Berlin, 1955. Outra das gravações de Callas considerada de referência.
Verdi, La Traviata. Com Ettore Bastianini e Giuseppe di Stefano. Regência de Carlo Maria Giulini. La Scala, 1955. Famosa gravação em que a direção de cena ficara a cargo do cineasta Luchino Visconti.
Verdi, Il Trovatore. Com Fedora Barbieri, Rolando Panerai e Giuseppe di Stefano. Regência de Herbert von Karajan. La Scala, 1956.
Donizetti, Anna Bolena. Com Giulietta Simionato e Gianni Raimondi. Regência de Gianandrea Gavazzeni. La Scala, 1957.

Pelo selo EMI[editar]

Norma
I Puritani
La Sonnambula
Carmen
Lucia di Lammermoor
Cavalleria Rusticana
La Gioconda
La Boheme
Madama Butterfly
Manon Lescaut
Tosca
Turandot
Il Barbiere di Siviglia
Il Turco in Italia
Aida
Un Ballo in Maschera
La Forza del Destino
Rigoletto
La Traviata
Il Trovatore

Pelo selo FONIT CETRA[editar]

"Incontri memorabili"
Vol. 1: Maria Callas Nicola Filacuridi, Regente: Oliviero de Fabritiis, 18 de fevereiro de 1952
Vol. 2: Maria Callas Beniamino Gigli, Regente: Alfredo Simonetto, 27 de dezembro de 1954
Vol. 7: Maria Callas Gianni Raimondi, Regente: Alfredo Simonetto, 19 de novembro de 1956
"Norma", 29 de junho de 1955
"Parsifal", 21 de novembro de 1950
"La Gioconda", 1952
"La Traviata", 1953
"Arie Celebri"

Em Portugal[editar]

Maria Callas cantou no Teatro Nacional de São Carlos em 27 de Março de 1958 a ópera La Traviata, com cenários de Alfredo Furiga.
Dois meses antes de vir a Lisboa, a soprano causara escândalo ao abandonar em Roma uma récita da «Norma» no primeiro acto.
O tenor Alfredo Kraus interpretou o principal papel masculino.

Referências[editar]

Maria Callas : A Musical Biography, de Robert Levine. ISBN 1579122833.
The Callas Legacy: The Complete Guide to Her Recordings on Compact Disc, de John Ardoin. ISBN 093134090X.
The Unknown Callas: The Greek Years, de Nicholas Petsalis-Diomidis. ISBN 157467059X.
Maria Meneghini Callas, de Michael Scott. ISBN 1555531466.
Maria Callas : A Mulher por trás do Mito, de Ariana Huffington.
Ver também[editar]

Callas Forever, filme ficcional sobre a cantora realizado em 2002 por Franco Zeffirelli
Ligações externas[editar]

Página oficial
Artigo de Anthony Tommasini
Artigo de Michael White» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Maria_Callas

Maria Callas

Maria Callas - "Madame Butterfly"

Maria Callas - "Ave Maria"



"Ave Maria
Maria Callas

Ave Maria
Gratia plena
Maria, gratia plena
Maria, gratia plena
Ave, ave dominus
Dominus tecum
Benedicta tu in mulieribus
Et benedictus 
Et benedictus fructus ventris
Ventris tuae, Jesus.
Ave Maria 

Ave Maria
Mater Dei
Ora pro nobis peccatoribus
Ora pro nobis
Ora, ora pro nobis peccatoribus
Nunc et in hora mortis 
Et in hora mortis nostrae
Et in hora mortis nostrae
Et in hora mortis nostrae
Ave Maria"


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