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18/11/22

Transportes - O Museu Municipal de Vila Franca de Xira ajudou a lembrar a viagem feita entre as estações de Vila Franca de Xira e da Vala do Carregado.


«A primeira viagem de um comboio em Portugal foi um embaraço nacional

A ferrovia tem sido assunto frequente em Portugal e em Espanha nos últimos tempos.

Os dois países querem ficar ligados através de comboios – mais e mais rápidos – e nessa sequência foi anunciado que haverá um comboio a ligar Porto e Vigo em 1h apenas.

Em relação à ligação Porto-Lisboa, já se escreveu que essa nova linha de alta velocidade poderá ser controlada por Espanha, sem qualquer “dedo” da CP.

Isto para não falar dos grandes atrasos do Governo na denominada Ferrovia 2020 e nas muitas propostas ignoradas pelos socialistas.

Entre tantas notícias do presente, O Mirante foi ao passado, recordar a primeira viagem realizada por um comboio em Portugal. Que não correu bem.

O Museu Municipal de Vila Franca de Xira ajudou a lembrar a viagem feita entre as estações de Vila Franca de Xira e da Vala do Carregado.

Decorria o longínquo 28 de Outubro de 1856, ou seja, há mais de 150 anos, quando o comboio passou a ser uma realidade em Portugal.

Ainda nos tempos da monarquia, a primeira viagem real foi um…fracasso real. Um “embaraço nacional”, escreve o jornal de Santarém.

26 quilómetros de viagem, Rei D. Pedro V (com 19 anos) presente, centenas de convidados, banquete…e desilusão.

A locomotiva chamava-se Portugal mas era em segunda mão. Já tinha sido utilizada no Reino Unido, o país “pai” dos comboios.

Partiu do Carregado mas, quando chegou à Póvoa de Santa Iria, já estava incompleto: algumas carruagens ficaram pelo caminho devido à falta de força da locomotiva.

Quando chegou ao destino, a Vila Franca de Xira, o comboio já tinha menos de metade do número de carruagens originais.

Sim, iam pessoas nessas carruagens – que também ficaram a meio do caminho.

“Isto foi um fiasco“, criticou a Marquesa de Rio Maior.

A estação de Vila Franca de Xira ainda existe. A estação da Vala do Carregado agora é um alojamento local.» in https://zap.aeiou.pt/primeira-viagem-comboio-508237

#portugal    #combóios    #vilafrancadexira    #valedocarregado    #museumunicipalvilafrancadexira

11/06/12

Miniaturas - Bernardino Ribeiro foi o "arquiteto, engenheiro, construtor e «Paganini»" de uma linha de comboio que percorre o quintal da sua casa centenária e que atrai "tanto os miúdos como os grandes" ao autêntico museu ferroviário em que transformou a própria quinta!

Foto: Lusa/Estela Silva

«Apaixonado por miniaturas fez linha de comboio no próprio quintal

Bernardino Ribeiro foi o "arquiteto, engenheiro, construtor e «Paganini»" de uma linha de comboio que percorre o quintal da sua casa centenária e que atrai "tanto os miúdos como os grandes" ao autêntico museu ferroviário em que transformou a própria quinta.

Aos 84 anos, este reformado da agricultura trabalhou desde agosto de 2011 para concluir a linha de 530 metros em que circula com uma “cópia fiel da primeira locomotiva a ‘diesel’ que veio para Portugal, em 1947 ou 1948", e na qual se senta para conduzir alunos de escolas de todo o país pelo percurso que inclui cinco pontes e dois túneis, um com 17 metros, outro com doze.

Para além de milhares de miniaturas tradicionais, facilmente confundíveis com brinquedos, Bernardino Ribeiro encanta tanto os mais novos como "convenções de médicos", que na sua Casa da Aldeia, em Valadares, o veem tomar as rédeas da locomotiva com cerca de um metro de altura.

"Há três ou quatro anos, comecei a ouvir falar em comboios tripulados", disse à Lusa, pelo que rumou a Espanha "duas ou três vezes" e veio de lá com "o bicho", que hoje em dia percorre um trajeto que começa e termina numa réplica à escala da estação de Valadares.

Num tom quase apologético, Bernardino Ribeiro diz à Lusa que só pretendia "montar uma coisa pequena", mas depois "fez-se mais isto, mais aquilo" e acabou por ter de contratar um serralheiro e dois homens para o ajudar a nivelar o terreno, que "não pode ultrapassar inclinações superiores a cotas de 1,5%".

"O interesse começou há bastantes anos, quando eu era miúdo", confidenciou à Agência Lusa, contando que trabalhava em campos à beira da linha de Valadares, para ingressar depois no colégio de General Torres, também nas imediações de uma estação ferroviária, pelo que ficou "com o gosto dos comboios."

"Quando o meu filho nasceu, comprei em Espanha um comboio pequeno. Mas eu é que brincava com ele", recordou.

Bernardino Ribeiro foi "um dos primeiros produtores de kiwis no país e dos primeiros a exportá-los para a antiga CEE, em 1981 e 1982", e assim que se reformou voltou à paixão antiga pelos comboios em miniatura e montou várias maquetas.

A mais recente está em exposição numa das assoalhadas da quinta e impressiona pela dimensão de dez metros quadrados, mas também pelos detalhes milimétricos de cada casinha, carruagem, linha de alta tensão ou arbusto, reveladores de uma paixão que contagia quem observa o pequeno universo que construiu e eletrificou.

Entretanto, Bernardino Ribeiro foi "conseguindo peças dos comboios reais em estações, sucateiras, nas feiras, onde pudesse" e transformou toda a quinta numa exposição permanente da história dos caminhos-de-ferro portugueses, pela qual não cobra bilhete, ainda que aceite e agradeça marcações para as visitas e donativos, "nem que seja de um euro", para ajudas de manutenção.

"Só tenho uma certa pena de não ter ainda uma máquina a vapor, mas vou arranjá-la", promete este chefe da estação da própria casa, para quem a linha que montou acaba por ser um modo de preservar a "casa agrícola com mais de 300 anos que sempre foi da família".

"Isto serve também para dar vida a esta casa quando eu já não andar por aí", diz à Lusa, "não gostava que ficasse abandonada quando eu fosse para os anjinhos".

@Lusa» in http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/1249184

(Quinta da Aldeia - Valadares 1 volta)


(Casa da Aldeia | CP 1501 (7" 1/4) Cab Ride)


(Quinta da Aldeia - Uma palystation fantástica)

(Comboios da Aldeia)

01/12/11

Comboios - A Associação de Utentes dos Comboios de Portugal - Comboios XXI criticou hoje a decisão da CP de interromper, a partir de domingo, o serviço ferroviário entre Porto e Vigo «sem qualquer justificação ou consulta prévia»!



«Utentes criticam interrupção da ligação ferroviária Porto/Vigo


A Associação de Utentes dos Comboios de Portugal - Comboios XXI criticou hoje a decisão da CP de interromper, a partir de domingo, o serviço ferroviário entre Porto e Vigo «sem qualquer justificação ou consulta prévia».


A transportadora ferroviária portuguesa alegou «falta de condições» para continuar a manter o serviço, que tinha partida do Porto duas vezes por dia.


«Após uma chamada para o ‘call center’ da CP ficamos vagamente a saber que essa interrupção se deve a ‘obras’, embora não haja informação acerca do teor dessas obras nem da sua localização. Desconfiamos que são uma desculpa de ocasião», afirma Nuno Oliveira, da Comissão directiva da Comboios XXI.


Em comunicado, o responsável refere que «por parte da transportadora ferroviária espanhola (Renfe) não há nenhuma indicação sobre essa interrupção, e a ADIF (congénere da Refer) nega existir qualquer impedimento à circulação».


O dirigente associativo considera ainda que esta é «mais uma agressão à mobilidade desta vasta euroregião (habitada por seis milhões de pessoas, uma das mais populosas da península), após a recente introdução de portagens na A28».


Nuno Oliveira refere que a decisão da CP foi anunciada «um dia depois do secretário do Eixo Atlântico Xoan Mao ter diligenciado no sentido de solicitar ao Ministro da Economia de Portugal uma reunião para debater, entre outras coisas, questões ferroviárias respeitantes ao Norte de Portugal e Galiza».


Actualmente, de acordo com a Comboios XXI, «verifica-se que este serviço, embora sem nenhuma divulgação especial junto do seu público-alvo, tem uma procura considerável - sobretudo na época estival».


«Numa altura em que todo o eixo Vigo – Santiago - Corunha é servido por novos comboios que circulam a 160 km/hora (brevemente a 220 km/h), do lado português simplesmente ignora-se a Galiza», lamenta Nuno Oliveira.


A associação exige, por isso, «a remodelação do serviço directo internacional Porto-Vigo, no que se refere à diminuição do tempo total de viagem, e a garantia de ligação rápida desta linha no Porto para quem segue no serviço IC ou Alfa».


Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=23254


(SUSPENSÃO DE COMBOIOS PARA VIGO MOTIVA CRÍTICAS)

25/02/10

Comboio Real Português em Exposição no Entroncamento!

«Comboio real português em exposição no Entroncamento

O Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, apresenta até dia 05 de Março o comboio real português, recentemente restaurado e que conta com inúmeros detalhes luxuosos. As duas carruagens mais importantes são dedicadas ao Príncipe D. Carlos e D. Maria Pia.
O processo de restauro do comboio real está na fase final até porque vai seguir para a Holanda onde irá participar numa exposição internacional. Também pode visitar no museu o comboio presidencial que serviu a República e o Estado Novo, respondendo às necessidades de deslocações de representantes do Estado Português entre 1924 e 1974.» in http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/1048627.html