«“Flórida para brasileiros”. Empresários do ramo imobiliário apostam no norte de Portugal
Os investidores querem replicar no Porto aquilo que aconteceu em Miami, que foi uma aposta de muitos empresários brasileiros do setor imobiliário nas décadas de 80 e 90.
Empresários brasileiros estão de olho no mercado imobiliário do Norte de Portugal, especialmente no Porto, como uma oportunidade promissora para investimentos. Um grupo de investidores, liderado por Luiz Eduardo Osorio, diretor-presidente da LTS Investments, está a avaliar o potencial da região, destacando tanto os laços históricos entre Portugal e o Brasil, como as vantagens económicas.
Osorio, que tem uma carreira consolidada em empresas como Vale e Raízen, acredita que o Porto oferece um terreno fértil para novos empreendimentos imobiliários, mediante a saturação que já existe em Lisboa, Cascais e Estoril. “No Norte, no Porto, há um potencial enorme para o crescimento de investimentos no ramo imobiliário“, afirma, citado pelo o Público.
Um fator que reforça o interesse é a conexão histórica de muitos brasileiros com o Norte de Portugal, uma área de forte emigração para o Brasil no passado. “Cerca de 80% de toda a emigração que se deu dos portugueses para o Rio de Janeiro, na época a capital do Brasil, foi do Norte do país, como é o caso da minha família, que é do Porto. E, até hoje, temos laços afetivos e comerciais com o Porto”, frisa.
O investidor compara a região ao que a Flórida representou para os brasileiros nas décadas de 1980 e 1990, quando muitos investiram em imóveis em Miami. “Hoje, os emigrantes querem vir para Portugal. E o Porto tem o potencial de ser a nova fronteira”, refere.
Especialistas como Tiago Prandi, fundador da Conexão Europa Imóveis, confirmam o potencial do mercado, mas alertam para a necessidade de análises cuidadosas. O especialista cita o exemplo do mercado imobiliário de Lisboa, onde imóveis adquiridos por cerca de 120 mil euros há 20 anos hoje valem mais de 1 milhão de euros. Para Prandi, o Porto pode seguir essa trajetória, mas o retorno dependerá de uma avaliação estratégica de cada projeto.
O governo português também está a procurar atrair investidores brasileiros. Segundo o ministro da Economia, Pedro Reis, o país oferece segurança pública, infraestrutura de qualidade, mão de obra qualificada, benefícios fiscais e fundos da União Europeia para incentivar os investimentos.
«Mercearia mais antiga do Porto ocupada pela “mesma vaca de sempre”
O Porto está a ficar com uma vaca “em cada esquina”. Ao fim de 144 anos, a Mercearia mais antiga da cidade vai fechar, para dar lugar a mais uma Ale-Hop.
Outra vaca no Porto…
Começa a ser comum passear-se pelas ruas da Invicta e dar de caras com uma vaca. E costuma ser a mesma de sempre: a da Ale-Hop.
Só na Baixa portuense, há três lojas Ale-Hop, no raio de um quilómetro – e vem aí a quarta.
“O capitalismo selvagem toma conta de tudo. Não tem barreiras” – é o que diz, ao Porto Canal, Alberto Rodrigues, o proprietário da mercearia mais antiga do Porto.
É precisamente na Mercearia do Bolhão – a 140 metros da Ale-Hop de Santa Catarina – que vai abrir mais uma “loja da vaquinha”.
Situada na Rua Formosa, mesmo em frente ao Mercado do Bolhão, a mítica mercearia – “nascida” em 1880 – fecha portas a 30 de abril.
Os clientes – desde os mais novos até aos mais velhos – lamentam que até a que detinha o título mercearia mais antiga do Porto tenha sucumbido ao capitalismo.
“Estas casas são o que dão vida à nossa cidade“, diz uma jovem cliente.
Ainda assim, não há quem tenha mais pena do que os clientes de várias décadas, que cresceram na e com a loja: “Lamento que isto seja, se calhar, para mais um hotel, como outros tantos que fizeram por aí…”.
O proprietário da casa com 144 anos conta que ainda resistiu vários a esta tendência… até que a Ale-Hop chegou: “fiz umas ‘contitas’ cá para mim e pensei: ‘bem já vou nesta embalada, já não vou estar aqui a consumir-me mais'”
“Saio daqui com um bocado de tristeza, saio. Se isto estivesse mesmo a faturar bem, eu ia fazer o sacrifício de me manter à frente disto, mas assim… vêm outras coisas mais rentáveis… É como tudo. Tudo tem o seu fim“, lamentou.
Para já, Alberto Rodrigues vai apenas arrendar o espaço à empresa espanhola, embora uma futura venda não esteja descartada.
A Mercearia do Bolhão está em liquidação total e com descontos de 40%, até ao último dia.
Quem hoje passeia pelo Passeio das Virtudes e olha por aquele gradeamento, não imaginará como seria o primitivo local. Entre as muitas colinas e montes que o Porto apresenta, hoje muito gastas pelos sucessivos anos de ordenamento, pelas construções e pela modelação das elevações, corriam rios e ribeiros a céu aberto definindo, por vezes, profundas gargantas rodeadas de penhascos.
Pois por esta garganta que agora vemos, corria um impetuoso rio vindo de um ponto elevado, onde hoje se localiza o Hospital de Santo António.
Mas que rio seria esse que ali corria e que hoje se não vê?
Pois não vê, mas lá continua a correr.
Em todo o caso, falar das Virtudes é falar desse rio, o Rio Frio, que nasce para as bandas da Torrinha e que no seu percurso, recebe outros cursos de água, passa por baixo do Hospital de Santo António e que vinha despenhar-se no meio de fraguedos constituindo uma profunda garganta, até desaguar em Miragaia, no local onde hoje se encontra a Alfândega.
O nome Frio estará ligado à infinita sabedoria popular que assim classificava a temperatura das suas águas.
Pois este rio Frio alimentava uma das mais belas fontes da cidade, a Fonte das Virtudes (por isso mesmo também conhecida por Fonte do Rio Frio) e que é Monumento Nacional desde 1938.
fonte virtudes
Também é à infinita sabedoria popular que se deve o nome de Virtudes.
No tempo em que foi construída, decorria o ano de 1619, a água que aqui chegava era límpida e cristalina e, no dizer do nosso povo, tinha muitas virtudes porque curava muitas maleitas.
Ao lado, embora situados a um nível inferior, ficavam uns lavadouros de pedra que recebiam a água da fonte. E a água que da fonte escorria continuava a descer, enchendo outros tanques e irrigando os campos, até abraçar o rio Douro.
Ao local aprazível associava-se o sussurrar da água que provocava nos presentes uma infinita sensação de calma. Foi por isto mesmo que a Câmara fez construir aquela profunda rua que desce da Alameda até à fonte e, próximo desta, pôs bancos de pedra e relvou o conjunto.
Para aqui se deslocava em domingos soalheiros a sociedade portuense, os dandys, as belas senhoras e as raparigas casadeiras, os homens de negócios, os poetas, os juízes e, claro está, as crianças. Toda aquela rua ficava, aos domingos de bom tempo, pejada de carroças que conduziam os seus ocupantes, para passar umas agradáveis e repousantes horas.
Mas o brilho da mais bela estrela também esmorece. Por volta de 1880, outros locais chamavam o portuense para desfrutar as delícias das paisagens e das conversas. E as Virtudes ficaram sós.
Firmino Pereira escrevia em 1912:
“As Virtudes, que viram passar as mais lindas mulheres do século XVII e XVIII, que foram o ponto de reunião dos peraltas e faceiras do velho burgo episcopal, que serviram de recreio a fidalgos, desembargadores e frades, é hoje o que era antes de ser convertido em jazigo dos judeus — um local abandonado onde se acoitam vadios e gatunos… Da fonte monumental, adornada de pirâmides, com as suas carrancas gigantescas, lavradas em pedra … pouco ou nada existe…”
Cem anos depois, pouco mudou relativamente ao que escreveu Firmino Pereira.
A fonte continua a ser uma sombra do seu passado.
A água já não corre, a belíssima imagem de Nossa Senhora das Virtudes, que ocupava o nicho central, já há muito desapareceu e a cartela central, qual flor aberta em tom avermelhado que cantava em latim a sua grandeza, está hoje vazia. As carrancas que durante centenas de anos cuspiram a fresca e límpida água estão hoje secas e os tanques já não existem; os bancos de pedra já de lá saíram e os graffitis vão-nos dizendo que ainda há muito a fazer pela sanidade social-urbana da população.
Diríamos que desta Obra de Arte, resta a sua pose artística que representa um marco na evolução da arquitetura. Conceptualmente é maneirista, definida pelas belas volutas desenhadas na pedra e pelas pirâmides que se apoiam nas bem desenhadas e equilibradas colunas. Este conceito marca a grande porta de entrada do estilo que fará do Porto um centro artístico mundial: o barroco.
Quando se pensava que o caudal das águas do rio Douro estava, finalmente, controlado pelas barragens e que o aparecimento de uma cheia
não seria mais possível, eis que o inesperado acontece: em janeiro de 1962, a cidade do Porto assiste a uma das maiores cheias de sempre. A
quarta, em dimensão, entre as maiores de todos os tempos. Num primeiro lugar, nada honrosa, diga-se de passagem, está a cheia de 1739;
logo a seguir figura a de 1909; em terceiro lugar a de 1779; e depois
vem a de 1962 que atingiu, ao nível dos cais da Ribeira, Terreiro e Gaia,
o nível impressionante de 4,5 metros de altura.
O alerta de cheia começou a ser dado no Porto na manhã do dia
1 de janeiro daquele ano quando da Régua chegaram informações
alarmantes: o nível da água havia subido ali a 12,80 metros. Como era
normal acontecer em situações semelhantes, as autoridades portuenses ligadas às atividades marítimas e fluviais começaram de imediato a
tomar as precauções que se impunham em casos como este: reforço
das amarras de todos os barcos surtos no Douro e o abandono dos
mesmos por parte das respetivas tripulações. Tudo correu conforme o
previsto com exceção do capitão do navio espanhol Puerto Alicante,
que se recusou a abandonar o seu posto mantendo -se, por isso, a
bordo.
Entretanto o nível da água ia subindo no Porto assustadoramente.
Ainda pela manhã, a traineira Diamante, que se encontrava no estaleiro do Areinho, a montante da Ponte Maria Pia, desprendeu-se e
começou de imediato a ser arrastada pela força das águas. Sem governo
foi batendo em muitas das barcaças que ao longo do rio estavam amarradas aos cais, algumas carregadas com várias mercadorias. Com a
força do embate partiam-se os cabos e as barcaças afundavam-se. Outras vogavam ao sabor da corrente e saíam barra fora. Num espaço
de pouco mais de três horas, meia centena de barcaças haviam sido
afundadas ou saído pela barra para o mar.
Na sua descida desgovernada do rio a traineira foi direita ao sítio
de Santo António do Vale da Piedade, no lado de Gaia, onde estava o iate
português Teófilo contra o qual embateu e que, por sua vez, bateu noutro barco português, o Bata Novo, que se partiu em dois, afundando-se. Durante todo esse dia as autoridades marítimas reforçaram as
amarras dos barcos que estavam no Douro. Na Alameda de Basílio
Teles, em Massarelos, os cabos de reforço foram amarrados às árvores
o que obrigou ao corte do trânsito naquela zona porque as amarras
passavam por cima da faixa de rodagem.
No dia 2, as notícias chegadas da Régua eram alarmantes. O nível
da água, às 9 horas, havia subido para 17 metros; e à meia noite atingiu
os 24 metros. Neste dia o capitão do Puerto Alicante, João Saragoza, de
31 anos, recebeu a visita do seu primeiro maquinista que inicialmente
estava disposto a fazer companhia ao seu capitão. Porém, pouco depois
de subir a bordo, pediu para o irem buscar.
Foram dois trabalhadores
do estaleiro do Ouro que, com risco da própria vida, o foram recolher
num simples caíque. O capitão recusou-se a abandonar o seu barco.
Ao anoitecer do dia 2 as autoridades marítimas solicitaram os
serviços dos bombeiros a fim de que tentassem retirar o capitão do
barco. O sistema mais viável era o do vaivém, mas os bombeiros tiveram sérias dificuldades em estabelecer esse serviço por causa da subida
constante da água que impediu, por exemplo, a montagem da Calheta
do foguetão, o aparelho que atiraria com um cabo para o navio de
modo a possibilitar a montagem do vaivém.
Durante este impasse o
capitão tomou uma resolução: atirar-se à água e tentar alcançar terra a
nado. Logo que isso aconteceu, um pequeno barco dirigiu-se ao local
onde o marinheiro mergulhava mas não o encontrou. Mergulhou mas
nunca mais foi visto. Melhor: quando o voltaram a ver estava morto. O cadáver apareceu, dias depois, na praia da Lagoa, em A Ver-o-Mar,
na Póvoa de Varzim.
Enquanto esta tragédia se desenrolava, uma multidão havia-se
aglomerado nas duas margens do rio. Era tanta gente, e tão intenso o
tráfego de veículos, que era quase impossível ir, mesmo a pé, da zona
ribeirinha para o centro da cidade.
A noite do dia 2 foi calamitosa.
«Livraria Lello, no Porto, "não tem nada a ver com Hogwarts", mas autora de Harry Potter confirma que escreveu no Café Majestic para "animar" fãs J.K. Rowling afirmou, numa publicação no Twitter, que a livraria Lello, no Porto, não foi uma inspiração para o universo de Hogwarts, como pensado até agora. Contudo, deixou posteriormente uma confirmação, para "animar" os fãs: escreveu no Majestic, conhecido café na Rua de Santa Catarina, na Invicta. J.K. Rowling, a autora da saga Harry Potter, referiu na sua conta de Twitter que pretende clarificar algumas relações habitualmente feitas entre lugares verídicos e inspirações para a obra. "Eu estava a pensar em colocar uma secção no meu site sobre todas as supostas inspirações e locais de nascimento de Potter", pode ler-se. Num tweet posterior, a escritora faz referência à conhecida livraria Lello, no Porto. "Por exemplo, nunca visitei esta livraria no Porto. Nunca soube da sua existência! É linda e eu gostaria de a ter visitado, mas não tem nada a ver com Hogwarts! A livraria portuense remonta ao ano de 1906 e é um edifício de interesse público visitado diariamente por turistas, devido à sua arquitetura e às supostas relações com os livros de Harry Potter. A Lello organiza vários eventos relacionados com o tema O crescente fluxo turístico ao longo dos últimos anos na Livraria Lello obrigou a uma nova organização da visita ao edifício com a introdução, em 2015, de um ‘voucher' descontável em livros, que deve ser comprado num edifício perto da Lello. Neste momento, devido à pandemia da covid-19, a livraria encontra-se ainda de portas fechadas. É habitual referir-se que a cidade do Porto inspirou a autora da saga, que em 1991 viajou para a Invicta, onde viveu durante cerca de três anos e escreveu os primeiros rascunhos do livro "Harry Potter e a Pedra Filosofal", que viria a ser lançado em 1997. Vários meios têm referido que a autora se inspirou em vários aspetos da cidade, como as escadas da Livraria Lello, os trajes académicos e o Café Majestic. Face à desilusão mostrada pelos fãs quanto à Livraria Lello, J.K. Rowling acabou por confirmar na sua conta de Twitter a sua presença no conhecido café. "Se anima as pessoas que estão dececionadas com a livraria no Porto, escrevi aqui algumas vezes. Este foi provavelmente o café mais bonito em que eu já escrevi, na verdade. O Café Majestic na Rua de Santa Catarina", pode ler-se.» in https://24.sapo.pt/vida/artigos/autora-de-harry-potter-diz-que-livraria-lello-no-porto-nao-tem-nada-a-ver-com-hogwarts
«CEDOFEITA: A IGREJA QUE LIGA O PORTO A S. MARTINHO HÁ 1500 ANOS A Igreja da Cedofeita no Porto tem uma história anterior à fundação de Portugal. O primitivo templo que a antecedeu foi erguido há 1500 anos, em plena dinastia sueva na Lusitânia, em homenagem ao santo que hoje associamos às celebrações do Magusto, S.Martinho. Também conhecida como Igreja Românica de Cedofeita, esta igreja carrega nas suas pedras uma longa história de vida. A actual construção românica foi precedida por pelo menos dois templos erigidos nas suas fundações. Mas a prova da ligação do templo a S. Martinho está escrita na pedra, mais propriamente no tímpano do portal principal. A inscrição aí colocada no século XVIII (1767) menciona um primitivo templo neste local, da época da Dinastia Sueva, no século VI. Os registos documentais do século VI dão conta de que o rei suevo Teodomiro, que governava a região do actual Porto, em desespero para salvar o seu filho gravemente afectado pela lepra, terá feito uma promessa a São Martinho de Tours, enviando embaixadores com ouro e prata em peso igual ao do seu filho à localidade francesa com o nome do santo. Um dos primeiros bispos católicos de Braga, chamado S. Martinho (como o santo francês) de Dume, trouxe, para a criança, uma relíquia de S. Martinho de Tours. Quando exposto à relíquia, o filho do rei Teodomiro terá ficado curado. Como agradecimento, Teodomiro terá convertido todo o povo suevo ao catolicismo e mandado construir uma nova igreja em honra do santo, no ano de 559. Por ter sido construída num muito curto espaço de tempo, a igreja ficou conhecida como Cito Facta, que significa Feita Cedo, expressão que derivou para Cedofeita. Apesar de ter sofrido extensas obras de renovação no século XX, a Igreja da Cedofeita conserva ainda vestígios de um templo com mais de mil anos, construído em finais do século IX: dois magníficos capitéis de arco triunfal. Estes capitéis são, por sua vez, testemunhas da época em que se deu a presúria (reconquista das terras pelos cristãos aos mouros na Península Ibérica), do burgo de Portucale (Porto) pelo grande senhor da guerra Vímara Peres, no reinado do rei Afonso III. Ao cumprir a missão que lhe fora incumbida de reconquistar o Vale do Douro, no ano de 868, Vímara Peres conseguiu o feito de alargar a fronteira portuguesa até à margem direita do rio Douro. O actual traçado românico da Igreja da Cedofeita foi-lhe imprimido no século XII, altura em que foi erguido um mosteiro anexo, o Mosteiro da Cedofeita. Nesse mesmo século, Portugal seria fundado como nação. Hoje, os mais de mil anos de história da Igreja da Cedofeita encontram-se rodeados por um romântico jardim. No Verão, o passeio enquadrado por colunas de inspiração romana ostenta um frondoso caramanchão de glicínias que perfuma o ar. No Inverno, o jardim veste-se de delicadas camélias que adornam o ambiente já de si mágico desta belíssima igreja, bem no coração do Porto.» in https://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-portugal/artigos/cedofeita-a-igreja-que-liga-o-porto-a-s-martinho-ha-1500-anos
(Igreja Românica de Cedofeita | PORTO, PORTUGAL)
(Igreja Paroquial de São Martinho de Cedofeita (Interior renovado) | PORTO, PORTUGAL)
«Cidade do Porto eleita a melhor cidade da Europa para visitar em 2019 O Porto foi eleita a melhor cidade europeia para visitar em 2019 – e a segunda no mundo, pelos especialistas e utilizadores da Culture Trip. «Se 2018 pertenceu a Lisboa, 2019 será todo acerca do Porto», refere a plataforma de viagens. Numa lista revelada com os seus 12 melhores destinos para visitar em 2019, a Culture Trip mostra que os utilizadores da plataforma estão rendidos aos encantos da Invicta. O Porto foi eleito como a melhor cidade da Europa para ir no próximo ano – e a segunda em todo o mundo, apenas atrás de Oaxaca City, no México. A Culture Trip, que é seguida por mais de seis milhões de pessoas só no Facebook, chegou a esta lista combinando a opinião dos seus especialistas em viagens com o aumento de pesquisas na sua app por parte de cibernautas, onde reúne sugestões de destinos, atividades e pontos de interesse ricos em cultura e criatividade. Na lista divulgada, onde se encontram também territórios como Austin (nos EUA), Ho Chi Minh City (Vietname), Cidade do Cabo (África do Sul), Lima (Peru), Tóquio (Japão), Istambul (Turquia), Budapeste (Hungria), Marraquexe (Marrocos), Bogotá (Colômbia) e Wellington (Nova Zelândia), a marca desfaz-se em elogios à Invicta, que cada vez mais marca presença neste tipo de listas best of. «Se 2018 pertenceu a Lisboa, 2019 será todo acerca do Porto. A segunda maior cidade de Portugal, um paraíso à beira-rio, é obrigatória para quem é obcecado com comida e design», começa por explicar a plataforma de viagens. A Culture Trip evidencia o «esplêndido vinho local», o peixe e marisco apanhados na zona e as suas lojas de arte e design, desde as mais tradicionais às mais contemporâneas. «Andar a pé pelo Porto é como visitar um museu ao ar livre», refere a plataforma, que também menciona a ligação de JK Rowling e do universo de Harry Potter à Livraria Lello e o histórico café Majestic, para além, claro está, das caves do vinho do porto. fonte: EVASÕES» in http://radioportuense.com/2018/12/13/cidade-do-porto-eleita-a-melhor-cidade-da-europa-para-visitar-em-2019/?fbclid=IwAR0U6BsZTUzkQjKzQhg49Td0b5VjLsGC0BCDl8epNtdD09U40gJVaIyhg-c
Escolha Portugal - Porto e Norte / Choose Portugal - Porto and the North (SIC)
«Porto foi a cidade que mais cresceu em receitas turísticas Num total de 17 analisadas, a cidade será a que mais crescerá em receitas turísticas este ano e em 2018, segundo um estudo da consultora PwC, que será hoje apresentado. O estudo “European cities hotel forecast 2017-2018” indicou que o Porto deverá apresentar uma subida de 15% do rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) este ano, enquanto em 2018 deverá protagonizar a única subida de dois dígitos (12,8%). Segundo o trabalho, o “Porto ainda não é das cidades mais bem colocadas em termos de valores absolutos, tendo, por conseguinte, um espaço considerável para crescimento”. Já no que se refere às taxas de ocupação, “deverão aumentar consistentemente, tal como o ADR (preço médio diário) e o RevPar”, lê-se no comunicado da PwC sobre o estudo, que justifica as subidas com o aumento da confiança na economia nacional, a continuidade dos eventos culturais e de saúde no Porto. Lisboa, por sua vez, deverá ter o 5.º maior crescimento em 2017, com 5,6%, e em 2018, com 6.80%, em termos de RevPAR. “A algo limitada nova oferta e as grandes conferências e eventos planeados na cidade de Lisboa devem fazer aumentar o preço médio, levando os níveis de ocupação a atingirem máximos históricos na cidade”, segundo a PwC. Turismo cresce em todo o país. Centro acentua crescimento O crescimento do RevPAR das cidades é impulsionado pela combinação entre o crescimento do preço médio diário (ADR) e do aumento da taxa de ocupação. Em termos de ‘rankings’ absolutos, Dublin deverá manter-se como a cidade com a maior taxa de ocupação efetiva nos anos de 2017 e 2018 e Genebra manterá a liderança em preço médio (ADR) e em RevPAR. A apresentação desta 6.ª edição do estudo decorrerá hoje no Porto e em Lisboa será a 3 de maio, em parceria com a Associação de Hotelaria de Portugal, a Associação de Turismo do Porto e a Associação de Turismo de Lisboa. Hostelworld chegou ao Porto… e está a recrutar As cidades foram selecionadas pelo seu “caráter de relevância na Europa, podendo verificar-se a presença de cidades de passagem e/ou centros de negócios e de turismo, estando algumas na rota para se tornarem megacidades num futuro próximo”.» in http://www.sapo.pt/noticias/economia/porto-foi-a-cidade-que-mais-cresceu-em_58f8591c942341406f729f85
(Portugal - Porto | Dicas de Viagem)
Ribeira: ponto turístico preferido no Porto (Portugal)
«Fátima e a Ponte Fátima era uma jovem estudante que tinha chegado à Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, oriunda de uma pequena aldeia do interior do distrito de Aveiro. Uma caloira perdida numa cidade grande, tendo em conta a dimensão do nosso país, com a maior academia, cerca de quarenta mil estudantes, no final dos anos oitenta do século passado. Já tinha visitado várias vezes a cidade do Porto, particularmente no caso de consultas médicas dela ou dos pais. Era filha única e como tal, a sua saída de casa, ainda que fosse para estudar e melhorar os seus conhecimentos gerais perspetivando um futuro melhor para si, deixava os seus pais muito tristes e perdidos, afinal, ela era a menina dos seus olhos. Uma filha que resultou de várias gravidezes, várias resultaram em abortos espontâneos e ou provocados, e, assim que nasceu, os médicos ditaram que a Mãe não se poderia submeter a uma nova gravidez, pois colocaria a sua vida e a de um eventual feto em risco. Ficou filha única e como tal, era o centro de atenções da família. Na sua terra as suas virtudes eram conhecidas por todos, fruto de uma educação cuidada e zelosa que os seus pais lhe concederam com muito amor e afeto. Vinha todas as semanas para o Porto de autocarro e, chegando à Ponte de D. Luís, aos domingos à tarde, ficava sempre fascinada com a sua imponência e paisagem que a perspetiva do segundo andar dos veículos pesados de passageiros, permitiam. Assim, os horizontes de ocaso para o lado do mar que, contrapunham às águas fundas do Rio Douro a montante e a cascata de casario das Fontainhas, nas arribas fundas e de grande declive, eram de tal forma mágicos que, a sua atração pela Ponte e por aquela paisagem, faziam com que sempre que podia, Fátima viesse a pé da Residência feminina de estudantes da Rua Miguel Bombarda, transversal da muito comercial e universalista Rua de Cedofeita, até aquela imponente estrutura metálica que tanto a atraía e fascinava, pela sua dimensão, beleza e pelo abismo que criava no interior mais profundo da sua consciência, imersa no ambiente oculto e opaco dos seus medos e fantasmas… até parecia que conhecia aquele local desde sempre, de outras vidas, pensava para si... Tratava-se de uma rapariga simples, da província que, à custa dos múltiplos estímulos da vida académica, acordou para uma realidade que, até então, não era a sua. O seu nome foi dado pela madrinha que tinha uma grande fé na Nossa Senhora de Fátima e que, com a alegria de ter uma afilhada, quis dar-lhe o nome da santa que tanto venerava. Não era bonita nem feia, nem alta nem baixa, uma rapariga absolutamente normal. Durante o primeiro ano do curso, por via da sua condição de caloira, participou em muitas atividades com os “Doutores” e “Madrinha” de praxe. Passou de um estado de pureza, conforme à sua vida simples na aldeia, para uma voracidade de tudo querer experimentar, na magia que a noite infunde naqueles que a ela se rendem, mormente, nos primeiros tempos. A experiência de trocar uns beijos com uns rapazes depois de uma noite de copos e de danças exóticas, quase libertadoras, assumia uma dimensão de tal euforia nela que, mais parecia que a vida estava toda ali, se resumia naqueles momentos de êxtase. Nunca tinha vivido tão intensamente nada, pelo menos era o que, erradamente pensava, ludibriada pelo despertar dos sentidos, no vigor da sua juventude em estado virgem. O primeiro ano não correu muito bem em termos académicos, o seu curso era duro e obrigava a muito estudo. Fátima começou a deixar-se embalar pelas noites, não frequentando as aulas, primeiro da parte da manhã, mais tarde, nem matinais nem vespertinas… Um curso de matemática, quase sem números, só letras, numa simbologia complexa com axiomas incompreensíveis à primeira, segunda, terceira… e muitas vezes, “n” estudo para nada. Os pais iam perguntando se o curso seguia bem. Ela encolhia os ombros e respondia o clássico - “mais ou menos” -, que dá para tudo, para dizer que está a correr bem, mesmo sendo real a situação oposta. Os pais, gente simples mas honrada, confiavam em pleno na filha e com algumas dificuldades, foram respondendo sempre aos pedidos crescentes das semanadas que ao longo do ano letivo foram aumentando. Estranhavam e questionavam o valor sempre em crescendo das mesmas, mas a necessidade de muitas fotocópias para estudar, deixava-os até contentes, afinal a filha fartava-se de estudar, era uma menina muito aplicada, afogada de papeis e livros no seu quarto na residência de estudantes. Estávamos agora no segundo ano de curso, no limiar do início da queima das fitas, nos finais do mês de abril de 1993, Fátima nos últimos dois meses, deixou de ter menstruação. Começou a deprimir, com fortes possibilidades de estar grávida, não sabendo ao certo quem seria o Pai, embora desconfiasse que fosse do Pedro, do quarto ano do curso, para ela o maior candidato; afinal, foi com ele que teve mais relações sexuais, pelo menos, das que se conseguia lembrar. O curso seguia mal, tinha muitas cadeiras para fazer do primeiro ano e mais ainda do segundo que, ainda estava a correr pior. Praticamente não abria a boca em casa, por mais que os pais puxassem por ela, não saia nada. O ambiente estava pesado, Fátima remoeu a sua dor em solidão. Viveu os seus dias consecutivamente como que procurando sair dum túnel sem saída. Poderia estar o dia muito luminoso e claro, mas, na sua mente, só restava um negrume que se instalou e se tornava sempre mais escuro, tirando qualquer réstia de sentido à sua vida. Para ela cada vez mais ganhava forma, a ideia de que, não havia réstia de esperança que lhe valesse. Havia, porém, uma coisa que lhe atenuava a sua dor, um pensamento compulsivo naquela ponte que a atraía para o abismo. Fátima começava a ir, logo de manhã, para a ponte atravessando-a de um lado para o outro. Começava a parar várias vezes no meio da mesma. Várias vezes, pessoas, principalmente, as mais velhas, interpelavam-na dizendo-lhe coisas do género: “Menina não se deve ficar parada a olhar para o rio no meio da ponte, só atrai ideias más…”. Maria, sorria levemente e envergonhada, seguindo a sua viagem sem destino, nem direção. Às vezes quando dava por si já andava na marginal marítima de Vila Nova de Gaia – o mar, as ondas a baterem na penedia, serenavam de alguma forma o seu sofrimento. Começou a pesquisar sobre pessoas que se suicidavam na ponte D. Luís e já sabia que as correntes marítimas a conduziriam para norte, em caso de chegar ao mar. Sabia que existia um herdeiro da fama e da prática do saudoso “Duque da Ribeira”, um velho pescador que, sempre que era alertado para alguma queda fatal, tentava de imediato recolher os corpos, o que aconteceu muitas vezes. Outras vezes, em virtude da força das correntes que as marés provocavam, era impossível a recuperação dos corpos, entrando os mesmos na corrente marítima que os haveria de aportar a uma praia a norte da Foz do Rio Douro. Cada vez mais isolada e deprimida, nem sequer conseguiu gozar a queima das fitas. A única noite em que saiu, andou perdida no recinto dos jardins do Palácio de Cristal, no meio da confusão de estudantes, uma enorme multidão, mas sem conseguir ver ninguém. Foi fazer uma visita noturna à ponte que tanto a atraía. Para ela estava perfeito, de noite, ainda tornava o ambiente mais propício. Colocou os braços na grade da ponte e debruçou-se sobre as águas ainda mais negras da noite e a atração que sentia era fantástica. Sentia uma vontade incontrolável de mergulhar naquelas águas escuras que tinham para ela, tanto de mistério, como de vontade de as penetrar profundamente até à morte. Este pensamento compulsivo que não a largava, consistia nos únicos momentos de paz e de libertação que a pacificavam de uma forma inexplicável e paradoxal, fazendo tudo esquecer, dando esperança à sua libertação do mundo dos mortais. No dia do cortejo da “Queima das Fitas” sentou-se num muro a beber cerveja, consumida pelo seu desejo de mergulhar no Rio Douro, de saltar daquela ponte mágica, pelo menos, era assim que a considerava. Havia ali um misto de vertigem e de vontade de saltar no precipício, uma estranha aliança entre a tríade do medo, do precipício e da vontade de voar para a escuridão das águas. Um portal libertador de uma vida sem perspetivas, para umas águas profundas e escuras, da dimensão da sua inquietude. No final do dia, estavam a acabar de passar os últimos carros do cortejo, Fátima seguiu com um olhar fixo e vazio, quase que num estado de hipnotismo, dos Clérigos para a Ponte, com uma vontade inabalável de se mandar da mesma abaixo. Assim, chegou a meio da ponte, do lado a juzante da mesma, avançou a grade sem medo algum e ficou pensativa a olhar para baixo. Vários carros passaram e apitaram no sentido de ela sair da posição em que se colocou, de acordar do seu pesadelo. Um autocarro que vinha em sentido contrário, de Gaia para o Porto, ainda parou, mas já Fátima tinha feito um salto para a morte. A diferença entre estarmos vivos ou mortos consiste numa linha muito ténue. Ninguém, de forma honesta, poderá afirmar que nunca pensou em suicídio. Jamais poderia criticar um suicídio de uma pessoa que esteja numa estado de desesperança total, como Fátima. Afinal, por vezes, é apenas uma questão de circunstância, de termos ou não meios para realizar um ato de loucura. No caso de Fátima, ainda por cima, existia um fascínio por saltar da ponte, tudo na sua vida num determinado momento se conjugou para um salto de morte. Conheci esta jovem e nunca me apercebi desta vontade de precipício que aquele ser tinha dentro de si, quase sempre a vi sorrir e viver de forma arrebatadora nas noites da grande cidade… nunca sabemos o que vai na mente de uma pessoa, por mais ou menos próximos que sejamos dela… Fátima viria a dar à costa numa praia quase junto à foz do Rio Ave. O seu desejo consomou-se, a sua última viagem foi mesmo como ela imaginou. A vida é mesmo uma dádiva, mas nem todos estamos em condições de a receber, porque esta às vezes parece que nos reserva estranhos desígnios que não conseguimos controlar… a diferença entre viver ou morrer, neste caso, resumiu-se a um salto no escuro…» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2017/03/fatima-e-ponte.html
Rui Veloso - "Porto sentido"
"Porto sentido Rui Veloso Quem vem e atravessa o rio Junto à serra do Pilar vê um velho casario que se estende até ao mar Quem te vê ao vir da ponte és cascata são-joanina erigida sobre um monte no meio da neblina. Por ruelas e calçadas da Ribeira até à Foz por pedras sujas e gastas e lampiões tristes e sós. E esse teu ar grave e sério num rosto de cantaria que nos oculta o mistério dessa luz bela e sombria [refrão] Ver-te assim abandonado nesse timbre parnacento nesse teu jeito fechado de quem mói um sentimento E é sempre a primeira vez em cada regresso a casa rever-te nessa altivez de milhafre ferido na asa
«Porto é elogiado até do espaço Uma vista noturna da cidade do Porto foi publicada pelo astronauta Thomas Pesquet, que está na Estação Espacial Internacional. A cidade Invicta anda nas bocas do mundo. Depois de ter recebido, recentemente, o título de Melhor Destino Europeu de 2017, agora foi a vez de ser fotografada e elogiada a partir da janela da Estação Espacial Internacional pelo astronauta Thomas Pesquet. A fotografia, partilhada nas redes sociais Twitter, Facebook, Instagram e no site de imagens Flickr, já está a circular pela internet. No Twitter, Thomas Pesquet descreve o Porto como "a cidade das pontes, de frente para o Atlântico", já no Instagram, o astronauta refere-se à cidade como uma "digna rival" da capital portuguesa, desejando uma "boa noite" aos seus seguidores. A fotografia foi publicada na noite desta quarta-feira. Esta não é a primeira vez que uma cidade portuguesa é fotografada por este astronauta francês. No dia 1 de janeiro, Pesquet publicou uma fotografia de Lisboa e no dia 15 de fevereiro foi a vez do aeroporto do Funchal estar na mira das lentes do astronauta.» in http://viagens.sapo.pt/viajar/noticias-viajar/artigos/o-porto-e-elogiado-ate-do-espaco
«Livraria Lello desafia o Porto a candidatar-se a cidade literária da UNESCO O Porto tem as condições e critérios exigidos pela UNESCO para ser considerado uma cidade literária, com uma candidatura a poder avançar em 2018, disse hoje fonte oficial da Livraria Lello, que anunciou um movimento para este projeto. “No fundo, temos de dar todos as mãos e tentar lançar a candidatura em 2018, porque o Porto tem todas as condições e critérios exigidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) para ser considerada uma cidade literária”, desde livrarias, editoras, bibliotecas, festivais e programas educativos, considerou o responsável pela comunicação da Livraria Lello, Manuel de Sousa, numa entrevista telefónica à agência Lusa. A ideia de criar um “movimento para fazer do Porto Cidade Literária começou a 27 de janeiro com a primeira edição das 'Conversas na Livraria Lello'", onde se falou da “identidade do Porto e do impacto do turismo na cidade”, explicou Manuel de Sousa, referindo que, embora em fase embrionária, o objetivo é criar um movimento na cidade, "liderado pela Câmara Municipal do Porto”. Portugal já tem Óbidos e Idanha-a-Nova no universo das "cidades criativas" da UNESCO, uma rede mundial que agrupa já 116 cidades em diferentes áreas, da gastronomia ao artesanato, passando pela literatura. No processo de aprovação do estatuto de Cidade da Literatura, a UNESCO tem em consideração critérios como a “qualidade, quantidade e diversidade editorial da cidade”, “a qualidade e quantidade dos programas educativos em literatura nacional e estrangeira nos diferentes níveis de ensino”, assim como a “relevância da literatura, teatro e poesia na vida da cidade”. A existência de festivais e acontecimentos literários, a existência de bibliotecas, livrarias e centros culturais, públicos ou privados, que conservem, promovam e disseminem a literatura nacional e estrangeira são outros critérios avaliados pela UNESCO, assim como o envolvimento do setor editorial na tradução de obras literárias nacionais para línguas estrangeiras e vice-versa. A cidades literárias com a classificação da UNESCO espalhadas pelo mundo estão em Edimburgo, Reino Unido (2004), Iowa, EUA (2008), Melbourne, Austrália (2008), Dublin, Irlanda (2010), Reiquiavique, Islândia (2011), Norwich, Reino Unido (2012), Cracóvia, Polónia (2013), Dunedin, Nova Zelândia (2014), Granada, Espanha (2014), Heidelberg, Alemanha (2014), Praga, República Checa (2014), Bagdade, Iraque (2015), Barcelona, Espanha (2015), Liubliana, Eslovénia (2015), Lviv, Ucrânia (2015), Montevideu, Uruguai (2015), Nottingham, Reino Unido (2015), Tartu, Estónia (2015) e Ulianovsk, Rússia (2015). As cidades que se queiram candidatar ainda este ano de 2017 à rede da UNESCO podem fazê-lo até dia 16 de junho, lê-se na página da Internet daquela organização.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/livraria-lello-desafia-o-porto-a-candidatar-se-a-cidade-literaria-da-unesco
(Livraria Lello e Irmão de Portugal: a mais bonita do mundo)
«Porto eleito Melhor Destino Europeu 2017 "Nunca a escolha da cidade vencedora foi tão unânime entre os viajantes de todo o mundo", destaca a organização do prémio Best European Destination. A cidade do Porto foi eleita esta sexta-feira como Melhor Destino Europeu de 2017. É a terceira vez que o Porto conquista o galardão. "Nunca a escolha da cidade vencedora foi tão unânime entre os viajantes de todo o mundo", destaca a organização do prémio Best European Destination. O Porto estava na corrida com outras 19 cidades europeias como local de eleição de férias. A cidade portuguesa foi a que recolheu mais preferências na votação que decorreu na internet durante as últimas três semanas. Das cerca de 380 mil pessoas que participaram na eleição do Melhor Destino Europeu, mais de 135 mil escolheram o Porto. O Porto recolheu votos de viajantes de 174 países do mundo, dos Estados Unidos, Reino Unido, França, Dinamarca, África do Sul, Coreia do Sul, Suécia, Irlanda ao Canadá. A organização do Best European Destination considera que "o Porto é excepcional em mais de um sentido" e vai seduzir os visitantes com a sua "história, arquitectura, cultura, gastronomia, comércio, encontros e descobertas". O Porto conquista o galardão pela terceira vez, depois das distinções de 2012 e 2014, ultrapassando destinos como Paris, Roma, Madrid ou Viena. A cidade de Milão ficou em segundo lugar, seguida de Gdansk, na Polónia, e Atenas, na Grécia. O "top" 5 é fechado por San Sebastian, no País Basco. Pela primeira vez um destino sustentável faz parte da lista de finalistas ao Melhor Destino Europeu: Wild Taiga, na Finlândia, ficou na 15.ª posição.» in http://rr.sapo.pt/noticia/75792/porto_eleito_melhor_destino_europeu?utm_source=rss
(Making of Porto Melhor Destino Europeu)
('Gentes' do Norte juntam-se para o Porto ser o Melhor Destino Europeu 2017)
«Desde que começou a cobrar bilhete, os clientes não param de aumentar A Livraria Lello, no Porto, ultrapassou em 2016 a fasquia de um milhão de visitantes e vendeu mais de 357 mil livros, cinco vezes mais do que em 2015, revelou hoje um administrador. Em entrevista à Lusa no âmbito do 111.º aniversário da Livraria Lello, que é celebrado esta sexta-feira, o administrador Pedro Pinto avançou que em 2016 venderam cinco vezes mais livros do que há um ano e meio e receberam “um milhão e 50 mil visitantes”, um número que classificou de “impressionante” face ao espaço exíguo. “Vendemos cerca de 714 livros por dia, são cinco vezes mais do que vendíamos há ano e meio”, declarou o administrador daquela que é considerada uma das mais belas livrarias do mundo por vários órgãos da imprensa internacional - como o jornal The Guardian, que a elevou, em 2008, à terceira mais bela do mundo, ou a estação televisiva CNN, em 2014, que a considerou a mais linda do mundo. Apesar de as vendas terem aumentando, Pedro Pinto assume que apenas 35% dos visitantes da Lello compram livros e, por isso, o objetivo para 2017 é fazer com que os restantes 65% de visitantes também invistam na compra de obras literárias. “Só cerca de 35% das pessoas que nos visitam é que compram livros, portanto, ainda temos um grande trabalho pela frente, que é transformar os outros 65% em leitores e esse é o nosso objetivo para 2017”, assume o administrador, anunciando que vão lançar, no primeiro trimestre de 2017, um projeto de venda e entrega de livros em qualquer país do mundo, sem custo adicional. A ideia para desenvolver o projeto de venda planetária a partir da Lello vem no seguimento de um estudo que aquela livraria portuense encomendou à multinacional Nielsen, onde se concluía, por exemplo, que há quem não compre livros “porque os livros são pesados e porque as bagagens do avião levam a não comprar livros”. A 12 de janeiro de 2016, na altura do 110.º aniversário, um dos administradores da Lello, José Manuel Lello, disse à Lusa que a livraria já tinha aumentando em quase 300% a venda de livros diária nos últimos seis meses de 2015, altura em que começou a cobrar as entradas naquele espaço.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/desde-que-comecou-a-cobrar-bilhete-os-clientes-nao-param-de-aumentar
(Livraria Lello e Irmão de Portugal: a mais bonita do mundo)
(The magic world of Harry Potter in Porto)
(CIDADE DO PORTO: Livraria Lello e caminhada pelas ruas | Hoje tô Aqui)