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27/12/12

Mondim de Basto - Dois militares da GNR ficaram feridos num tiroteio registado esta quinta-feira à noite, em Lugar da Serra, no concelho de Mondim de Basto, distrito de Vila Real!




«Dois militares da GNR feridos em tiroteio

Patrulha respondeu a um alerta de assalto em Mondim de Basto e foi recebida a tiro.

Dois militares da GNR ficaram feridos num tiroteio registado esta quinta-feira à noite, em Lugar da Serra, no concelho de Mondim de Basto, distrito de Vila Real.

A notícia foi avançada pela RTP Informação e confirmada à Renascença pelo Tenente Luís Pinheiro, do Comando da GNR de Vila Real.

A patrulha respondia a uma alerta de assalto numa fábrica de transformação de madeira, no Lugar da Serra, em Mondim de Basto, e foi recebida a tiro pelo filho do proprietário. O autor dos disparos foi entretanto detido.

“Cerca das 21h30, foi recebido um alerta para um assalto numa fábrica de transformação de madeiras, na localidade de Lugar da Serra, concelho de Mondim de Basto. Deslocou-se para o local uma patrulha com quatro militares, chegados ao local, foram recebidos a tiro pelo filho do dono da fábrica, que desferiu dois tiros, atingindo dois militares, um nas costas e outro nos membros inferiores”, avança o Tenente Luís Pinheiro.

Os militares “foram transportados para o Hospital de Vila Real, pelo INEM, e o prognóstico da situação clínica dos militares ainda não está confirmado”, o "prognóstico é reservado", refere a mesma fonte.

A informação sobre este caso ainda é escassa, mas uma das hipóteses em cima da mesa é a de que os militares da GNR poderão ter sido confundidos com assaltantes.

"Presumimos que tenha sido confusão, que o filho do dono tenha confundido os militares com os assaltantes", admite o Tenente Luís Pinheiro em declarações à Renascença.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=25&did=90606

31/10/12

Mondim de Basto - A Câmara Municipal apresentou, recentemente, junto da Associação de Turismo de Aldeia, a candidatura da aldeia de Atei para integrar a marca “Aldeias de Portugal”!


«Autarquia candidata Aldeia de Atei ao projeto Aldeias de Portugal

A Câmara Municipal de Mondim de Basto apresentou, recentemente, junto da Associação de Turismo de Aldeia, a candidatura da aldeia de Atei para integrar a marca “Aldeias de Portugal”.

“Aldeias de Portugal” é um título que visa a potenciação do turismo no espaço rural e o aumento das taxas de ocupação, a fixação e rejuvenescimento das populações rurais, a valorização e intercâmbio cultural, a recuperação e promoção do património cultural local e a construção de uma rede europeia de alojamento em turismo de aldeia.

A autarquia de Mondim considera que a aldeia de Atei, quer pelas características naturais que apresenta, quer pela sua valorização resultante de algumas intervenções realizadas, reúne os requisitos necessários para ser classificada como um produto de excelência para integrar a marca “Aldeias de Portugal”, e aguarda agora um parecer positivo por parte da entidade avaliadora.

Para o Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, esta candidatura expressa a intenção da autarquia de ver salvaguardo e rentabilizado o património e os recursos endógenos do concelho. “A freguesia de Atei tem características para integrar este projeto. É o primeiro passo para, posteriormente, desenvolver um plano de salvaguarda que qualifique o território e o valorize enquanto elemento turístico”.» in https://www.facebook.com/municipio.mondimdebasto


(Freguesia de Atei em Mondim de Basto)


(Prova de Vinhos em Atei - Mondim de Basto)


(Mondim de Basto, Terra de Tradições)

07/09/12

Mondim de Basto - Pelourinho de Ermelo do Séc. XVI, localizado no largo da aldeia de Ermelo, junto à parede do edifício da Junta de Freguesia!



«17 – PELOURINHO DE ERMELO MONDIM DE BASTO - ERMELO IIP Imóvel de Interesse Público. 

Pelourinho do Séc. XVI, localizado no largo da aldeia de Ermelo, junto à parede do edifício da Junta de Freguesia. 

Sobre soco quadrado com dois degraus, ergue-se uma base quadrada chanfrada. 

Fuste não decorado, cilíndrico e liso. Caracteriza-se pela sua simplicidade. (DGEMN, IPPAR)» in http://www.baixotamega.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=31644

05/09/12

Mondim de Basto - Ponte de Ermelo, uma Ponte Medieval, num local e num Rio, o Olo



«Designação - Ponte de Ermelo sobre o rio Olo

Categoria / TipologiaArquitectura Civil / Ponte

Divisão Administrativa - Vila Real / Mondim de Basto / Ermelo

Situação Actual - Classificado
Categoria de Protecção - Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público
Cronologia - Decreto n.º 29/90, DR, I Série, n.º 163, de 17-07-1990 (ver Decreto) 

Nota Histórico-Artística - Foi nas margens do rio Olo, que, na Idade Média, se ergueu a "Ponte de Ermelo", localidade situada nas suas proximidades, aforada por D. Sancho I (1154-1212). 

Classificada em 1990 como "Imóvel de Interesse Público", o monumento possui apenas um amplo arco de volta perfeita com guardas em cantaria granítica, como granítico é o pavimento do tabuleiro. 

E em presença de margens particularmente elevadas, procedeu-se à sua consolidação através de paredões compostos de grandes blocos afeiçoados no mesmo material. 

Apenso ao acesso Norte da ponte, foi edificado um moinho e um espigueiro, duas estruturas que beneficiariam, certamente, da proximidade do rio e da própria ponte, como elemento essencial à circulação dos meios humanos e materiais essenciais ao desenrolar da actividade promovida no seu interior, ao mesmo tempo que ao escoamento do produto final, num exemplo simbiótico quase perfeito entre Natureza e as exigências de um quotidiano comunal de condição rural. 

[AMartins]» in http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/74970/


(PONTES MEDIEVAIS MONDIM DE BASTO)

02/09/12

Mondim de Basto - De entre as estruturas erguidas ao longo dos tempos, dever-se-á sublinhar a "Ponte romana", lançada sobre o rio Poio (ou Alvadia) - que vai desaguar ao Louredo, afluente do Rio Tâmega - ao tempo da presença romana, no seguimento da conquista da região, no século II a. C!




«Ponte romana

Categoria / Tipologia - Arqueologia / Ponte

Divisão Administrativa - Vila Real / Mondim de Basto / Mondim de Basto
Endereço / Local - sobre o rio Poio ou Alvadia

Situação Actual: Classificado
Categoria de Protecção: Classificado como MN - Monumento Nacional
Cronologia: Decreto n.º 29 604, DG, I Série, n.º 112, de 16-05-1939 http://www.dre.pt/pdf1s/1939/05/11200/03550356.pdf

Situado em plena região 'Entre-Douro-e-Minho', numa zona de transição entre as características climatéricas continentais e oceânicas, o território correspondente, na actualidade, ao concelho de Mondim de Basto encerra inúmeros testemunhos de ocupação humana desde a mais remota antiguidade, num testemunho indelével, não apenas da existência dos recursos essenciais à sua sobrevivência e fixação, como das relações de proximidade que o Homem foi sempre mantendo com o espaço em que se inseria, plasmadas na forma como povoou a zona e explorou a terra, ora concentrando-se, ora dispersando-se, de acordo com a especificidade topográfica dos locais que escolhia para nele viver, fosse em vales profundos, fosse ao longo de relevos acentuados. 

De entre as estruturas erguidas ao longo dos tempos, dever-se-á sublinhar a "Ponte romana", lançada sobre o rio Poio (ou Alvadia) - que vai desaguar ao Louredo, afluente do Rio Tâmega - ao tempo da presença romana, no seguimento da conquista da região, no século II a. C., pelas legiões comandadas pelo Cônsul Décio Juno Bruto (celebrizado por Titus Livius (Tito Lívio) (59 a. C.-17 d. C.). 

[AMartins]» in http://www.igespar.pt/pt/patrimonio/pesquisa/geral/patrimonioimovel/detail/70692/


(PONTES MEDIEVAIS MONDIM DE BASTO)


(Ponte Romana, Mondim de Basto)


(Rio Cabril-Mondim de Basto 2011)


29/07/12

Mondim de Basto - Cascata de Fisgas de Ermelo, onde o Rio Olo, que vai desaguar em Fridão Amarante, se precipita numa paisagem digna dos Deuses, um local muito bom para refrescar o corpo e a alma dos Homens!



«Cascata de Fisgas de Ermelo

A Cascata de Fisgas do Ermelo é uma cascata portuguesa localizada junto à freguesia de Ermelo, concelho de Mondim de Basto, distrito de Vila Real.

Esta cascata é uma das maiores quedas de água de Portugal e uma das maiores da Europa, não se precipitando numa vertical absoluta, fá-lo através de uma grande barreira de quartzitos formando um profundo socalco. As suas águas separam as zonas graníticas das zonas xistosas das terras envolventes.

O desnível desta cascata, apresenta assim 200 metros de extensão cavados ao longo dos milénios da sua existência pelas as águas calmas, mas perseverantes do rio Olo que nasce no Parque Natural do Alvão.

Antes de se darem inicio ao continuou das quedas de água temos a montante lagoas de águas cristalinas muitos usadas nas épocas de veraneio.

O acesso para a Cascata de Fisgas do Ermelo pode ser feito pelas estradas florestais que ligam Lamas de Olo à localidade de Ermelo ou a partir de Mondim de Basto e Vila Real através da estrada EN304 junto à aldeia de Ermelo e à ponte sobre o rio Olo.» in http://www.guiadacidade.pt/pt/poi-cascata-de-fisgas-de-ermelo-20825


(Cascata de Fisgas do Ermelo)


Fisgas de Ermelo (Alvão)


(RTP - Fisgas de Ermelo - Finalista das 7 Maravilhas de Praias de Portugal)

14/07/12

Mondim de Basto - Festas do Concelho a 21 a 25 de Julho, em honra de São Cristóvão e de São Tiago!

«São Cristóvão 






Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para outros significados, veja São Cristóvão (desambiguação).
São Cristóvão


Painel de São Cristovão em azulejos na Igreja de Rio Tinto, em Portugal.
Mártir e Santo auxiliar
Morte 251 d.C. em Anatólia (martirizado)
Veneração por Igreja Católica
Igreja Ortodoxa
Igreja Ortodoxa Oriental
Igreja Anglicana
Igreja Luterana
Umbanda
Festa litúrgica 9 de março (Oriente)
25 de julho (Ocidente)
Atribuições Árvore, ramo, como gigante ou ogro, carregando Jesus, lança, escudo, como um homem com cabeça de cão
Padroeiro: Solteiros, transportes (motoristas, marinheiros, etc.), viagens, tempestades, Braunschweig, Ilha de São Cristóvão, Rab, Vilnius, epiléticos, jardineiros, santa morte, dor de dente
 Portal dos Santos
São Cristóvão (em grego: Άγιος Χριστόφορος, em latim: Christophorus) é um santo venerado por católicos, cristãos ortodoxos e umbandistas (no sincretismo afro-brasileiro é equiparado à Xangô), classificado como mártir morto durante o reinado de Décio, imperador romano do século III.[1][2] Apesar de ser um dos santos mais populares do mundo, muito pouco se sabe ao certo sobre sua vida.[3]
São Cristóvão é venerado no dia 9 de maio pela Igreja Ortodoxa. O Calendário Tridentino da Igreja Católica permite a celebração de São Cristóvão no dia 25 de julho, apenas em missas privadas. Esta restrição foi removida mais tarde. Apesar da Igreja Católica ainda aprovar a devoção a ele, o listando entre os mártires romanos venerados em 25 de julho,[4] ela removou seu dia festivo do calendário católico de santos em 1969. Na época, a igreja declarou que a celebração não era de tradição romana, tendo em vista sua adesão tardia (por volta do ano de 1550) e limitada ao calendário romano.[5]
A Igreja Católica argumenta que quase nada de histórico é conhecido sobre a vida e a morte de São Cristóvão,[6] apesar de que várias lendas são atribuídas a ele. A mais popular se origina da Legenda Áurea, uma compilação de histórias de santos do século XIII.


Índice  [esconder] 
1 Lenda de São Cristóvão
2 Veneração e padronado
3 Ver também
4 Referências
[editar]Lenda de São Cristóvão


Um rei pagão em Canaã ou na Arábia, através das preces de sua esposa teve um filho a quem batizou de Reprobus (Offerus), dedicando-o ao deus Apolo.[3] Adquirindo tamanho e força extraordinárias com o tempo, Reprobus resolveu servir apenas aos mais fortes e bravos.[3] Em sua busca por tais indivíduos, ele acabou servindo a um rei poderoso e a um indivíduo que alegava ser o próprio Satanás, mas acabou por achar que faltava coragem a ambos, uma vez que o primeiro temia o nome do diabo e o último se assustara com a visão de uma cruz na estrada.[3] Em seguida, ele encontra um eremita que lhe educou na fé cristã, batizando-o.[3] Reprobus se recusou a jejuar e a rezar para Cristo, mas aceitou a tarefa de ajudar as pessoas a atravessar um rio perigoso, no qual muitos haviam morrido ao tentar fazer a travessia.[3]
Certo dia, Reprobus fez a travessia de uma criança que ficava cada vez mais pesada, de tal maneira que ele sentia como se o mundo inteiro estivesse sobre os seus ombros.[3] Após a travessia, a criança revelou ser o Criador e o Redentor do mundo.[3] Daí provém o nome Cristóvão, que significa "aquele que carrega Cristo".[1][2] Em seguida, a criança ordenou a Reprobus que fixasse seu bastão na terra.[3] Na manhã seguinte, apareceu no mesmo local uma exuberante palmeira.[3] Este milagre converteu muitos, despertando a fúria do rei da região.[3] Cristóvão foi preso e, depois de um martírio cruel, decapitado.[3]
A análise histórica das lendas de São Cristóvão sugere que Reprobus (Christóvão) viveu durante o período de perseguição aos cristãos do imperador Décio ou do imperador Diocleciano, e que ele foi capturado e martirizado pelo governador da Antioquia.[7] De acordo com o historiador David Woods, os restos mortais de Cristóvão foram possivelmente levados para Alexandria por Pedro I, onde teriam sido confundidos com os do mártir egípcio São Menas.[7]


[editar]Veneração e padronado


A lenda de São Cristóvão, de origem grega, provavelmente teve início no século VI.[3] Em meados do século IX, já havia se espalhado pela França.[3] Originalmente Cristóvão era apenas um mártir e, como tal, é registrado nos antigos martirológios.[3] A passagem simples sobre sua vida logo deu lugar a lendas mais elaboradas.[3] A idéia vinculada a seu nome, primeiramente entendida no sentido espiritual, como "aquele que carrega Cristo no coração", foi tomando um sentido mais literal por volta dos séculos XII e XIII, se tornando o principal feito do santo.[3] O fato dele ser frequentemente chamado de "grande mártir" pode ter dado origem à história de que possuía estatura enorme.[3] O rio e o peso da criança podem ter sido acrescentados como maneira de identificar as provações e lutas de uma alma que têm sobre si o jugo de Cristo neste mundo.[3]


Antes da canonização formal de São Cristóvão no século XV, muitos santos eram proclamados divinos por aclamação popular.[2] Isto significa que os processos de canonização de então se davam de maneira muito mais rápida, mas muitos dos santos eram baseados em lendas, na mitologia pagã ou até mesmo em outras religiões.[2] Em 1969, a Igreja Católica examinou todos os santos de seu calendário para ver se realmente haviam evidências históricas de que eles existiram e viveram uma vida de santidade.[2] Nesta análise, a Igreja concluiu que havia pouca evidência de que muitos santos, incluindo alguns muito populares, existiram de fato.[2] Cristóvão foi um dos santos cuja vida teria sido baseada em grande parte em lendas e, assim sendo, teve seu nome retirado do calendário hagiológico.[2] Alguns santos, como Santa Úrsula, tiveram suas vidas consideradas tão lendárias que seus cultos foram completamente reprimidos.[2] Cristóvão, por sua vez, teve seu culto restrito a calendários locais.[2]


Cristóvão sempre foi um santo muito popular, sendo reverenciado especialmente por atletas, marinheiros, barqueiros e viajantes. Ele é reverenciado como um dos catorze santos auxiliares.[1] Seu padronado é vasto, sendo mais conhecido por assuntos relacionados a viagem.[1] Também é padroeiro de vários locais, tais como Baden, Barga, Mecklemburgo, Brunswick, Rab, São Cristóvão, Mondim de Basto,[carece de fontes] Vilnius[carece de fontes] e Havana.[1]


[editar]Ver também


São Menas, o santo egípcio confundido com São Cristóvão.» in 
(Feira da Terra em Mondim de Basto)


08/05/09

Mondim de Basto - Fisgas de Ermêlo e Rio Ôlo em grande no anúncio da EDP ao seu Plano de Construção de Novas Barragens!


Making Of EDP Hidricas

Paulo Gonzo - "Espelho(de outra água)" - (EDP)

EDP Hidricas versão longa. DIr Cut

EDP - Hídricas - www.ptFOLIO.com

Paulo Gonzo - "Espelho de Água"

Paulo Gonzo - "Espelho (De Outra Água)" - (Ao Vivo)

Paulo Gonzo - "Deixa que te leve" - (Espelho de Água)
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Apesar da Publicidade iludir quase sempre a realidade, tenho que tirar o chapéu à qualidade artística desta campanha da EDP, incluindo o concerto de Paulo Gonzo a 300 metros de profundidade, bem no interior de uma barragem; apesar de ser inequivocamente contra os seus propósitos!

09/09/08

Fisgas do Ermelo poderão desaparecer com desvio do rio Olo para barragem de Gouvães!



«A construção de cinco barragens na bacia hidrográfica do Tâmega e de três derivações de cursos de água, incluindo uma no rio Olo, vão afectar seriamenteas das Fisgas do Ermelo poderão mesmo desaparecer.

O alerta é do professor Rui Cortes, docente da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e especialista em estudos ambientais, escrito num artigo publicado há dias no sítio "Esquerda.net", publicação digital do Bloco de Esquerda.
"Este conjunto de [quatro] barragens, mais Fridão, irá mudar completamente o Tâmega e os afluentes mais importantes. E todas as povoações ribeirinhas. O Tâmega desaparecerá como nós o conhecemos, dado que desde a fronteira até Amarante será quase uma longa albufeira com cerca de 150 km de comprimento", refere o especialista no seu artigo.
Rui Cortes tem participado em diversos colóquios realizados por ambientalistas, que se opõem às barragens e, há alguns meses, alertou também a população de Amarante para as consequências ambientais que a construção do aproveitamento de Fridão provocará na cidade.

Fisgas do Ermelo afectadas
Rui Cortes sublinha que o desvio de água do rio Olo – imediatamente a juzante da povoação de Lamas de Olo, em Vila Real, e um pouco antes da cascata de Ermelo, para a albufeira de Gouvães – constitui mais uma ameaça para a região, sobretudo para a cascata "Fisgas do Ermelo".
Terá lugar uma forte diminuição do caudal do Olo devido ao desvio das águas a apenas algumas
"Os aproveitamentos de Gouvães e Padroselos localizam-se em dois dos afluentes mais interessantes em termos ambientais. No primeiro caso, a barragem terá 36 m de altura e 173 m de comprimento, localizando-se no Rio Torno. Mas desviará ainda a água dos rios Viduedo, Alvadia e Olo. As célebres cascatas das Fisgas de Ermelo poderão desaparecer e o próprio Parque Natural do Alvão será profundamente afectado", considera o especialista ambiental.
O projecto das quatro barragens da cascata do Tâmega, como é conhecida – Daivões, Gouvães, Padroselos e Alto Tâmega –, foi adjudicado ao grupo espanhol Iberdrola.
Além da derivação do Olo, um canal com 7,8 quilómetros, a albufeira de Gouvães será ainda alimentada pela derivação de mais dois rios Alvadia (canal de 4,4 km) e de Viduedo (3 km).
Com estas afluências à albufeira de Gouvães, a energia produzida naquela barragem em ano médio é estimada em 153 GWh/ano.


Uma das maiores cascatas da Europa
Considerado um "ex-libris" do Parque Natural do Alvão, a cascata Fisgas do Ermelo fica localizada na freguesia de Ermelo, concelho de Mondim de Basto, distrito de Vila Real.
Segundo a descrição, a cascata de Ermelo "é uma das maiores quedas de água de Portugal e uma das maiores da Europa".
Várias enciclopédias assinalam a cascata de Fisgas do Ermelo: "[A água do rio Olo] não se precipita numa vertical absoluta, fá-lo através de uma grande barreira de quartzitos formando um profundo socalco. As suas águas separam as zonas graníticas das zonas xistosas das terras envolventes".
O desnível da cascata estende-se ao longo de 200 metros de extensão "cavados ao longo dos milénios da sua existência pelas as águas calmas mas perseverantes do rio Olo".
O acesso para a cascata de Fisgas do Ermelo pode ser feito pelas estradas florestais que ligam Lamas de Olo à localidade de Ermelo ou a partir de Mondim de Basto e Vila Real através da estrada EN304, junto à aldeia de Ermelo e à ponte sobre o rio Olo. [Fotos de Philstudio e do ICNB]» in Marão online.
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Será que nem o Rio Olo, nem as Fisgas de Ermelo vão escapar a esta deriva eco
nomicista deste governo... triste país o nosso!
Só quem nunca teve o prazer de se banhar naquele sítio, naquelas águas, naquele Rio Olo, o que se mantém mais puro e selvagem de todos os próximos de Amarante, é que aceita esta notícia, sem mais!
Se ouço todos os autarcas do Baixo Tâmega referirem, reiteradamente, o sector do turismo como eixo referencial do seu desenvolvimento sustentado e depois observo a capacidade com que aceitam esta bateria de barragens na região, dando o golpe final no Tâmega e dando inicio ao processo de envenenamento do Olo, há razão para estar preocupado.
É que no passado, estes senhores rosa, embargaram uma obra por motivos históricos, prometendo mundos e fundos e quem for a Fôscoa, verá a desolação que se lá vive, são os mesmos que serão responsáveis por danos ecológicos e no Património Ambiental, irreversíveis... será que as Fisgas de Ermelo sabem nadar!?