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05/07/17

Criminalidade - A Polícia Judiciária anunciou esta quarta-feira a detenção de duas pessoas por tráfico de droga através da internet.



«Judiciária põe fim a esquema de venda de droga na darkweb

Encomendas eram pagas em bitcoin e enviadas do Norte de Portugal para várias partes do mundo. Duas pessoas foram detidas.

A Polícia Judiciária anunciou esta quarta-feira a detenção de duas pessoas por tráfico de droga através da internet.

Segundo o comunicado enviado à Renascença o homem e a mulher detidos “utilizavam a Internet para efectuar a venda de diversos tipos de drogas, sendo que o principal mercado virtual que utilizavam se encontrava alojado na denominada darknet.”

“Apesar das dificuldades inerentes à investigação de casos que envolvem a darknet, foi possível detectar o modus operandi utilizado, bem como identificar os indivíduos que procediam à venda no mercado virtual em causa e encontrar o local de onde as vendas eram efectuadas.”

A “darknet”, ou “darkweb” é o nome dado a uma rede fechada e anónima na internet em que é praticamente impossível identificar os utilizadores. Nestas redes o IP do utilizador é redireccionado para um servidor fantasma, impossibilitando assim a localização correcta.

Nesta operação interrompida pela acção da PJ a comercialização era feita também em moeda virtual, as bitcoins, mediante a indicação de um endereço para a recepção da droga comprada.

“A droga era, depois, enviada pelos vendedores para os endereços indicados e situados nos mais diversos pontos do mundo, desde a Europa até à Oceânia, passando pelas Américas e pela Ásia, recorrendo aos serviços postais”, explica a polícia judiciária.

Segundo o comunicado, a operação teve lugar no Norte de Portugal e foram apreendidas uma variedade de substâncias ilícitas, muito material informático e dinheiro, bem como uma centena de encomendas já prontas a enviar, bem como a indicação dos respectivos destinatários.

“Os detidos, de 32 e 33 anos de idade, foram presentes à autoridade judiciária competente a fim de serem submetidos a primeiro interrogatório judicial de arguido detido, ficando a aguardar os ulteriores termos do processo sujeitos à medida de coacção de prisão preventiva”, conclui o comunicado.» in http://rr.sapo.pt/noticia/87982/judiciaria_poe_fim_a_esquema_de_venda_de_droga_na_darkweb?utm_source=rss

22/06/17

Criminalidade - A plataforma de comunicação online Skype tem estado com problemas desde segunda-feira, 19 de junho e um grupo de hackers (piratas informáticos) portugueses diz ser o responsável.




«Piratas informáticos portugueses reivindicam ataque ao Skype

A plataforma de comunicação online Skype tem estado com problemas desde segunda-feira, 19 de junho. Um grupo de hackers (piratas informáticos) portugueses diz ser o responsável.

Vários problemas têm estado a afetar o Skype, plataforma da Microsoft para chamadas e videochamadas através da internet. Segundo a própria empresa, os utilizadores “ou perdem conectividade com a aplicação ou podem ser impedidos de enviar e receber mensagens. Alguns utilizadores podem ser incapazes de ver a barra negra que indica que uma chamada de grupo está a decorrer, bem como registar atrasos ao adicionar utilizadores à lista de amigos”.

O comunicado foi publicado na passada segunda-feira, tendo sido atualizado por duas vezes ao longo do dia de ontem. A empresa diz ter corrigido algumas configurações que lhe permitiram mitigar o impacto deste “incidente”.

Na página Down Detector, serviço que monitoriza o estado de websites, é possível ver que há problemas sobretudo na Europa, mas também no Japão, Estados Unidos e Brasil. Todavia, há incidências, segundo estes dados, em praticamente todos os continentes.

A BBC explica que o incidente pode estar relacionado com um ataque DDoS (Distributed Denial of Service) à rede do Skype. Estes ataques “são uma das formas mais comuns de deitar redes abaixo. O Skype não tem dado detalhes publicamente sobre o sucedido, mas os problemas que estamos a ver podem certamente ser explicados com um ataque DDoS, entre outras possibilidades”, conta Steven Murdoch, investigador de cibersegurança no departamento de ciência informática na University College de Londres, à edição online da BBC.

O mesmo conta ao El Mundo a empresa espanhola de cibersegurança Panda. Este tipo de ataques não afeta os dados privados dos utilizadores, pelo que os dados pessoais e bancários dos utilizadores não estão necessariamente comprometidos.

O incidente está a ser reivindicado pelo grupo português CyberTeam, que divulgou no Twitter uma mensagem a dizer ser o autor do incidente que está a afetar a plataforma da gigante norte-americana Microsoft.

No passado, o grupo reivindicou ataques a sites nacionais e estrangeiros. Em Portugal, diz a Ordem dos Advogados, o grupo já reivindicou ataques a páginas de entidades oficiais como a Polícia Judiciária, Segurança Social, Ministério Público e Supremo Tribunal de Justiça.

Este grupo, cuja página no Twitter tem pouco mais de um mês e reúne, no Facebook, perto de 2.000 seguidores, usa as redes sociais para reivindicar alegados ataques, bem como para fazer ameaças. Entidades como a MEO (da PT, dona do SAPO) ou a plataforma de jogos online Steam são algumas das marcas visadas pelo grupo nas ameaças.» in http://24.sapo.pt/tecnologia/artigos/hackers-portugueses-reivindicam-ataque-ao-skype

15/05/17

Cybercrime - Algumas empresas asiáticas confirmaram terem sido vítimas do ataque cibernético de ransomware, chamado WannaCry, esta madrugada, segunda a agência de notícias Reuters.



«Segunda vaga do ciberataque já começou

Países asiáticos começaram a ser afetados esta madrugada.

Algumas empresas asiáticas confirmaram terem sido vítimas do ataque cibernético de ransomware, chamado WannaCry, esta madrugada, segunda a agência de notícias Reuters.

Especialistas em cibersegurança deixaram o aviso de que o número de vítimas pode ainda aumentar.

O ransomware que encerrou centenas de milhares de computadores em mais de 150 países foi espalhado principalmente por e-mail, atingindo fábricas, hospitais, lojas e escolas em todo o mundo.

Enquanto o efeito sobre as entidades asiáticas parecia estar contido até este madrugada, especialistas avisaram que à medida que os sistemas ficariam online, o número de computadores infetados poderia aumentar, e, por isso, as empresas estão a tomar medidas de prevenção.

Michael Gazeley, diretor da ‘Network Box’, uma empresa de segurança cibernética de Hong Kong, disse que ainda há “muitas” minas “à espera nas caixas de entrada de email”.

A gigante energética ‘PetroChina’ admitiu que os sistemas de pagamento em algumas das estações de serviço foram atingidos, embora tenham sido capazes de restaurar a maioria deles.

Um porta-voz das Bolsas de Hong Kong disse que todos os sistemas estão a funcionar normalmente até agora, mas o alerta continua. “Continuamos altamente vigilantes”.

Em algumas partes da região, as empresas avisaram os funcionários para não abrirem anexos ou links que chegam através de email. A Coreia da Sul foi até mais longe. Uma escola impediu mesmo os alunos de acederem à internet.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/segunda-vaga-do-ciberataque-ja-comecou-158471
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