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26/09/22

Ciências Biologia - Análises dos anéis que compõem o tronco desta árvore, que fica no Parque Nacional do Alerce Costeiro, indicam que ela pode ter mais de 5 mil anos, o que a colocaria como a árvore mais velha do planeta.


«“Grande Avô”: Árvore chilena pode ter 5 mil anos e ser a mais antiga do mundo

Análises dos anéis que compõem o tronco desta árvore, que fica no Parque Nacional do Alerce Costeiro, indicam que ela pode ter mais de 5 mil anos, o que a colocaria como a árvore mais velha do planeta, destronando a árvore situada na Califórnia, nos Estados Unidos, batizada como Methuselah que já passa dos 4.850 anos.

Segundo o jornal “The Guardian”, a descoberta chilena foi feita por investigadores do país a quem chamaram de “grande avô”, devido aos seus 30 metros de altura. Estes estão, no entanto, com algumas dificuldades em comprovar a idade da árvore pelo facto de parte do tronco estar apodrecido.

Porém, para Jonathan Barichivich, que analisou o “Grande Avô”, a árvore pode ter nada menos que 5.484 anos de vida.

“O Grande Avô não é apenas antigo, é uma cápsula do tempo com uma mensagem sobre o futuro”, afirmou o Jonathan ao “The Guardian” acrescentando que “temos um registro de vida de 5.000 anos somente nesta árvore, e podemos ver a resposta de um ser antigo às mudanças que fizemos no planeta.”» in https://greensavers.sapo.pt/grande-avo-arvore-chilena-pode-ter-5-mil-anos-e-ser-mais-antiga-do-mundo/

(Grande Avô", a árvore chilena que pode ser a mais antiga do mundo)

#ambiente    #ecologia    #chile    #parquenacionaldoalercecosteiro    #arvoremaisvelhadomundo    #grandeavô

13/04/22

Ciência Biologia - Uma análise do material genético no oceano identificou milhares de vírus de ARN anteriormente desconhecidos e duplicou o número de filos, ou grupos biológicos, de vírus que se acredita existirem.


«Cientistas identificaram “tsunami” de vírus desconhecidos no oceano

Uma análise do material genético no oceano identificou milhares de vírus de ARN anteriormente desconhecidos e duplicou o número de filos, ou grupos biológicos, de vírus que se acredita existirem.

Os vírus de ARN são mais conhecidos pelas doenças que causam nas pessoas, desde a constipação até à covid-19. Eles também infetam plantas e animais importantes para as pessoas.

Estes vírus carregam as suas informações genéticas em ARN, em vez de ADN. Os vírus de ARN evoluem a taxas muito mais rápidas do que os vírus de ADN. Enquanto os cientistas catalogaram centenas de milhares de vírus de ADN nos seus ecossistemas naturais, os vírus de ARN têm sido relativamente pouco estudados.

Os investigadores decidiram identificar o gene que codifica uma determinada proteína que permite que um vírus replique o seu material genético. É a única proteína que todos os vírus de ARN compartilham, porque desempenha um papel essencial na forma como se propagam. Cada vírus de ARN, no entanto, tem pequenas diferenças no gene que codifica a proteína que pode ajudar a distinguir um tipo de vírus de outro.

Depois, selecionaram um banco de dados de sequências de ARN de plâncton recolhidas durante o projeto de expedições Tara Oceans. Plâncton são uma parte vital das teias alimentares oceânicas e são hospedeiros comuns de vírus de ARN. A triagem identificou mais de 44.000 genes que codificam a proteína do vírus.

O desafio seguinte foi determinar as conexões evolutivas entre esses genes. Quanto mais semelhantes dois genes fossem, mais provavelmente os vírus com esses genes estavam intimamente relacionados.

Como essas sequências evoluíram há muito tempo, os sinais genéticos que indicavam onde novos vírus se podem ter separado de um antepassado em comum foram perdidos no tempo.

O machine learning permitiu organizar sistematicamente essas sequências e detetar diferenças de forma mais objetiva do que se a tarefa fosse feita manualmente.

Foi identificado um total de 5.504 novos vírus de ARN marinhos e foi duplicado o número de filos de vírus de ARN conhecidos de cinco para dez.

O mapeamento dessas novas sequências revelou geograficamente que dois dos novos filos eram particularmente abundantes em vastas regiões oceânicas, com preferências regionais em regiões de águas tropicais ou temperadas, e no Oceano Ártico.

Os cientistas acreditam que Taraviricota pode ser o elo perdido na evolução dos vírus de ARN que os investigadores há muito procuram, conectando dois ramos conhecidos diferentes de vírus de ARN que divergiram na forma como se replicam.

Estas novas sequências ajudam os cientistas a entender melhor não apenas a história evolutiva dos vírus de ARN, mas também a evolução da vida primitiva na Terra.

Como a pandemia de covid-19 mostrou, os vírus de ARN podem causar doenças mortais. Mas estes vírus também desempenham um papel vital nos ecossistemas porque podem infetar uma ampla gama de organismos, incluindo micróbios que influenciam ambientes e cadeias alimentares a nível químico.

Mapear onde no mundo esses vírus de ARN vivem pode ajudar a esclarecer como é que afetam os organismos que conduzem muitos dos processos ecológicos do nosso planeta.

O novo estudo, publicado na revista Science, também fornece ferramentas aprimoradas que podem ajudar os investigadores a catalogar novos vírus à medida que os bancos de dados genéticos crescem.» in https://zap.aeiou.pt/tsunami-virus-desconhecidos-oceano-472395

#ciência    #biologia    #oceanos

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