Mostrar mensagens com a etiqueta Linha do Tâmega. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Linha do Tâmega. Mostrar todas as mensagens

31/03/20

Linha do Tâmega - A ligação de via estreita entre Livração, Amarante e Arco de Baúlhe começou a ser construída em Março de 1909 e foi fechada em 2009, contudo, a recente electrificação da Linha do Douro até Marco de Canaveses traz uma nova esperança



«Linha do Tâmega, a vida começa aos 111 anos

A ligação de via estreita entre Livração, Amarante e Arco de Baúlhe começou a ser construída em Março de 1909 e foi fechada em 2009. Contudo, a recente electrificação da Linha do Douro até Marco de Canaveses traz uma nova esperança.

Se há palavra que resuma os 111 anos da linha de via estreita do Tâmega é incerteza. Incerteza recorrente quanto ao traçado, às ligações à restante rede ferroviária, ao material circulante e à finalidade da linha. Chegou a ter 51,5 km entre a confluência com a Linha do Douro em Livração e Arco de Baúlhe, perto de Cabeceiras de Basto, tendo sido parcialmente encerrada (1990) e depois fechada de vez (2009).

Incerteza, também, quanto àquilo que neste momento parece óbvio: a electrificação e adaptação à via larga dos 12,8 km entre Amarante e Livração, na Linha do Douro, o que permitiria um serviço ferroviário moderno e directo entre o Porto e Amarante, com tempos de viagem prováveis entre uma hora e vinte e uma hora e quarenta, consoante se tratasse de rápidos ou de suburbanos com paragem em todas as estações. Tempos de percurso competitivos com o automóvel e o autocarro, sobretudo à hora de ponta, e com vantagens ambientais e económicas óbvias.

Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler. Para aceder a todos os conteúdos exclusivos do site do Expresso também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso.

Caso ainda não seja assinante, veja aqui as opções e os preços. Assim terá acesso a todos os nossos artigos.» in https://expresso.pt/dossies/diario/2020-03-30-Linha-do-Tamega-a-vida-comeca-aos-111-anos-1


(Linha do Tâmega)

25/06/19

Linha do Tâmega - Inaugurada a 15 de janeiro de 1949, a Estação Ferroviária de Arco de Baúlhe viria a ser encerrada 41 anos depois, sendo uma antiga interface da Linha do Tâmega, que serviu a localidade de Arco de Baúlhe, no concelho de Cabeceiras de Basto.




«Carris com História

Uma viagem pela Estação Ferroviária de Arco de Baúlhe transformada em museu.

Inaugurada a 15 de janeiro de 1949, a Estação Ferroviária de Arco de Baúlhe viria a ser encerrada 41 anos depois. É uma antiga interface da Linha do Tâmega, que serviu a localidade de Arco de Baúlhe, no concelho de Cabeceiras de Basto.

A chegada do comboio permitiu uma melhor circulação de pessoas e produtos, sendo mais fácil chegar, por exemplo, às feiras de Amarante, Celorico de Basto e Fermil de Basto ou às festas da Sr.ª da Graça e de S. Gonçalo de Amarante.

A linha do Tâmega tem perto de 52 quilómetros e demorou mais de 40 anos a ser construída. A ligação entre Livração e Amarante teve início em maio de 1905 e este primeiro troço viria a ser inaugurado em 1909. Já o último troço, entre Celorico de Basto e Arco de Baúlhe, foi inaugurado 40 anos depois.

Com o passar dos anos, o pouco movimento de passageiros no troço ferroviário entre Arco de Baúlhe e Amarante levou ao encerramento do serviço em 1 de janeiro de 1990.

A Estação Ferroviária de Arco de Baúlhe está hoje transformada num Núcleo Ferroviário do Museu das Terras de Basto. Em 2000, a REFER cedeu à Câmara Municipal o espaço e os seus edifícios.

Nos vários edifícios é possível encontrar cocheiras onde se podem observar várias carruagens que foram utilizadas nestas linhas de caminho de ferro e não só.

No último salão estão as carruagens utilizadas na viagem do Rei D. Carlos e a sua mulher a Rainha D. Amélia de Orleães às Pedras Salgadas, em Junho de 1907, para a inauguração do troço ferroviário entre Vila Real e as Termas da Linha do Corgo.

Noutra cocheira, que em outros tempos servia para a manutenção das carruagens, estão expostos mais cinco veículos ferroviários.

Uma automotora a gasolina fabricada nas oficinas de Santa Apolónia ME 5 do ano de 1948.

Este veículo de via estreita é revestido exteriormente a chapa, tem um motor Chevrolet e é movido a gasolina. Dispõe de 27 lugares sentados: 11 de primeira classe e 16 de terceira classe e tem ainda 16 lugares de pé. Tem instalações sanitárias e iluminação elétrica.

Uma locomotiva a vapor alimentada a carvão MD 407 construída em 1908 na cidade de Kassel, na Alemanha, pela empresa Henschel & Sohn, e adquirida pelos Caminhos de Ferro do Estado.

Circulou na linha de Guimarães e trata-se de uma locomotiva de via estreita com um depósito de transporte de carvão. Tem capacidade para 3500 litros de água e 1300 quilos de carvão. A eliminação funciona a acetileno.

Um Furgão para transporte de correspondência e despachos (DE 506 do ano 1908), que foi construído na Bélgica pela Dyle & Bacanlouvain e, em 1908, foi comprado pela Companhia dos Caminhos de Ferro de Guimarães.

É um Furgão via estreita com revestimento em chapa e iluminação elétrica onde eram armazenadas encomendas.

Duas carruagens de terceira classe: uma do século XIX (CE 79 do Ano de 1876), que foi construída no Reino Unido na empresa Bristol Works e que, em 1890, foi reconstruída nas oficinas PPF na Boavista, no Porto.

Foi adquirida pela companhia dos Caminhos de Ferro do Porto à Póvoa de Varzim. Tem uma carruagem via estreita com revestimento em chapa, com bancos em Madeira para 40 pessoas. Inicialmente, a iluminação era feita a velas, mais tarde passou a ser elétrica.

Uma carruagem do inicio do século XX (CE 453 do ano de 1908).

É uma carruagem de passageiros que foi construída na Bélgica no Atelier de Nivelles. Foi comprada pela Linha do Vale do Vouga.

É uma carruagem via estreita com bancos em madeira e instalações sanitárias. A sua robusta estrutura, construída por um chassis resistente que suporta a caixa em madeira, faz com que esta carruagem do início do século. XX faça lembrar as usadas nos filmes sobre o Oeste americano.

Em 2008, foi apresentado um projeto para a reabilitação e recuperação do troço entre Amarante e Arco de Baúlhe, que previa a exploração ferroviária turística e o regresso de um serviço regional de passageiros, mas não foi aceite.

Em 2013, passou a integrar a Ecopista do Tâmega, uma ciclovia de 39 quilómetros, que liga Amarante a Arco de Baúlhe, e que foi construída aproveitando o canal do caminho-de-ferro da antiga Linha do Tâmega.» in https://sicnoticias.pt/pais/2019-06-24-Carris-com-Historia



(Linha do Tâmega: 20 anos sem comboio)


(A Linha do Tâmega Reportagem RTP anos 80)


(Linha do Tâmega - Livração-Amarante (cab ride) 14 Dez 2001)


16/07/15

Linha Ferroviária do Tâmega - Tesouros que nem sempre estão bem preservados, que são resquícios arquitetónicos da Linha do Tâmega.


(Mais uma estação da extinta linha do Tâmega, de boas memórias, com uma arquitetura fantástica e que não está bem preservada... quantas pessoas partiram dali para novos mundos, quantas pessoas chegaram de outros mundos, quantas pessoas iam e vinham diariamente... agora temos uma ecopista.)

24/10/10

Amarante - Cá está o fim anunciado da Linha do Tâmega e mais uma vez se prova que, com o PS, Amarante e Portugal é sempre a perder!

«Centenas de quilómetros de ferrovia 'abandonados'

É o fim de linha para vários trajectos ferroviários. As restrições orçamentais vão obrigar a REFER a desclassificar várias linhas, de acordo com a proposta de OE 2011.
Em causa poderão estar «centenas de quilómetros de caminhos de ferro», admitiu ao SOL fonte do sector. O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, responsável pela tutela da REFER, vai pedir, segundo o a proposta de OE 2011, à empresa pública «até ao termo do primeiro trimestre de 2011 para promover uma avaliação da rede ferroviária acompanhada de propostas sempre que se verifiquem os pressupostos do artigo 12º da Lei de Bases do Sistema de Transportes Terrestres».
Este artigo pressupõe a «desclassificação de linhas, troços ou ramais», caso, por exemplo, o tráfego não seja economicamente viável, se encontrem soluções alternativas mais económicas ou ainda se os investimentos à modernização do trajecto não forem comportáveis.
Várias linhas estão, por isso, em risco de encerrarem definitivamente. «A declaração de desclassificação implicará a cessação definitiva da exploração do serviço público de transporte ferroviário», lê-se no documento.
As linhas mais vulneráveis a esta lei são as regionais e as estreitas. Com esta decisão, o Governo exclui definitivamente a recuperação de percursos como a linha do Oeste, do Tua, do Tâmega, do Corvo e do Vouga.
As autarquias terão a possibilidade de recuperar e explorar estes troços. Contudo, a experiência do Metro de Mirandela, que nos últimos dois anos acumulou 240 mil euros de prejuízo, antecipa o final provável que espera os troços desclassificados.» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2898
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
Será que a Câmara Municipal de Amarante, depois da Festa de comemoração dos 100 anos da Linha do Tâmega, vai fazer a Festa do seu encerramento?!!!

08/08/10

Amarante - Linha do Tâmega depois da festança dos 100 anos foi encerrada para obras e agora está em avaliação o seu encerramento definitivo!

«Só já restam 187 quilómetros de via férrea estreita em Portugal

Há mais de um século, centenas de quilómetros de caminho de ferro rasgaram o isolamento do interior do país oferecendo às populações autênticas obras de engenharia que venceram acidentados terrenos e revolucionaram a mobilidade.
O comboio chegou a estas regiões pela via estreita de que já só restam 187 quilómetros em Portugal, metade dos quais com a circulação suspensa para obras ou à espera de uma de decisão sobre o seu futuro.
A via estreita representa apenas 6,7 por cento dos quase 2800 quilómetros da rede ferroviária com exploração, segundo dados da REFER, a proprietária das ferrovias.
“O “Vouguinha” é ó único comboio que prossegue viagem, atualmente, entre Espinho e Sernado do Vouga (Águeda) pelos cerca de 90 quilómetros que restam da linha do Vouga.
Outros pequenos troços sobreviveram nas linhas do Tâmega, entre a Livração e Amarante, e do Corgo, entre Vila Real e a Régua, que se encontram encerrados para obras, entretanto suspensas para “reavaliação”.
A suspensão da circulação nestas duas vias seguiu-se às conclusões do inquérito ao último de quatro acidentes na linha do Tua, que tem as mesmas características, e à qual os peritos apontarem “erros grosseiros” e a “desadequação das carruagens.
O comboio só circula em 15 quilómetros da linha do Tua, entre Mirandela e o Cachão, com a maior parte da via encerrada há dois anos à espera que o Governo decida se a via ficará submersa pela barragem de Foz Tua.
Também no tempo em que estas ferrovias foram construídas pesou o custo da obra e, perante o esforço técnico e financeiro que seria necessário para vencer a sinuosidade dos terrenos, optou-se por uma solução mais “apertada”, com uma distância entre carris mais pequena, a que chamaram via estreita.
Foram batizadas com o nome dos rios que serpenteavam e, durante décadas, o único meio de transporte de pessoas e mercadorias, até serem ultrapassadas pelo automóvel e as estradas.
O fim destas linhas começa a ditar-se em 1969, quando o conselho de administração da CP decide encerrar as linhas de tráfego reduzido.
Menos de vinte anos depois, ao mesmo tempo que era aprovado o plano de modernização dos caminhos de ferro é encerrada na totalidade a linha do Sabor, a linha do Dão e a linha do Vouga, entre Santa Comba Dão e Viseu.
Dois anos depois encerra o troço entre Amarante e Arco de Baúlhe da linha do Tâmega, a linha do Vouga perde Sernada /Viseu e o comboio deixa de circular entre Vila Real e Chaves, na linha do Corgo.
Em 1992 é desativada a maior parte da linha do Tua, entre Mirandela e Bragança, sem nunca ter cumprido o propósito inicial de ligar a Espanha, o mesmo acontecendo na linha do Corgo.
A região de Trás-os-Montes foi a que mais perdeu, quase trezentos quilómetros de via férrea.
Para além das vias estreitas, foram encerrados outros troços de caminho de ferro no país, num total de 700 quilómetros, dezenas de estações ao abandono, e alguns carris substituídos por ecopistas. Lusa / AO online» in http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/206987
----------------------------------------------------------------------------------------
Afinal, Dr. Armindo Abreu, Amarante com a sua governação vai perder mais um serviço - a ligação via férrea Amarante Livração. Quando a Linha do Douro for electrificada, perderemos, deste modo, a possibilidade de termos esta ligação, que poderia reduzir um pouco o trânsito automóvel rumo à Cidade do Porto e vice-versa. Mas a Dra. Ana Paula Vitorino enganou-o com palavrinhas mansas e mais uma vez, Amarante sai a perder... quando é que o autarca porá os interesses do Povo da terra que o elegeu, à frente da sua servidão política, a troco sabe-se lá de quê?! Com o PS, Amarante tem vindo sempre a perder... irónico foi fazer a Festa dos 100 Anos da abertura da linha e logo a seguir encerrá-la!