«Amarante Carnaval No próximo domingo, dia 7 de fevereiro, o Infantário Creche O Miúdo realizará o seu desfile de Carnaval que se enquadra no âmbito do projeto de enriquecimento " Crescer a mexer: A criança, o desporto e a vida". O início será na Rua João Pinto Ribeiro, junto à antiga estação da CP, às 15 horas, e o final está previsto para as 17 horas, no Largo do Arquinho.»
«Desfile de Carnaval O Infantário Creche O Miúdo realizará o tradicional desfile de Carnaval no dia 2 de março, pelas 15h, com início na Rua João Pinto Ribeiro junto à antiga estação da CP e fim no Largo do Arquinho. Esta iniciativa surge no âmbito do Projeto de Enriquecimento da Instituição subordinado ao tema "Oficina de Letras... uma janela aberta para o mundo". Contamos com a sua presença e divulgação da iniciativa. A equipa do Miúdo»
«Amarante recria tradição perdida há meio século "Corrida dos compadres" utilizava bonecos, nas formas de homem e de mulher, que representavam um casal desavindo que aproveitava o Carnaval para esgrimir argumentos ou reconciliar-se. Um grupo de residentes em Amarante vai recriar, no Carnaval, a "corrida dos compadres" ou "macaca", uma tradição perdida há meio século, mas que era muito apreciada por casais de namorados. "Estes compadres serviam para a reconciliação de namorados", explicou à Lusa António Pereira, apontando para dois bonecos de palha vestidos com roupas coloridas de papel. Os bonecos, nas formas de homem e de mulher, representavam, simbolicamente, um casal desavindo que aproveitava o Carnaval para esgrimir argumentos ou reconciliar-se. "Para tentarem reconciliar-se ou rebaixar o namorado, as raparigas exibiam o boneco e havia uma perseguição para esfarrapar o compadre, como forma de protesto", contou António Pereira, que recordava, sorrindo, o que observava quando era criança. E prosseguiu: "Os rapazes eram mais atrevidos, subiam às árvores e esperavam que algumas das raparigas subissem, para [outros rapazes] lhes espreitarem as pernas". O sexagenário de Amarante, homem contador de histórias e habituado a estudar as tradições da terra, garante que os compadres tiveram "uma grande relevância no concelho", apesar de se desconhecer a origem daquele costume. Por altura do Carnaval, muitos casais preparavam os bonecos, feitos com palha de centeio. As caras dos compadres eram cobertas com pano branco e os corpos eram vestidos com roupas feitas em papel. "Aquilo era muito divertido e muita gente participava, novos e velhos", comentou. Também os mais pequenos tentavam imitar os mais adultos, preparando miniaturas de compadres, feitas com lã, que davam a beijar às pessoas de quem gostavam. Diz-se, por Amarante, que muitos casamentos, hoje maduros, surgiram com as brincadeiras carnavalescas da "macaca". É essa tradição que aquele grupo de pessoas, apoiado pela junta de freguesia da cidade, se propõe revitalizar. António Pereira, alfaiate reformado, pôs mão à obra, recorrendo à sua memória e à de contemporâneos, para "ressuscitar os bonecos e mostrar aos mais novos um bocado da Amarante dos seus pais e avós". Nos últimos dias, com a ajuda de algumas mulheres, foram preparados três casais de compadres e dezenas de miniaturas em lã. Na terça-feira de Carnaval, promete o "senhor António", mulheres e homens da cidade percorrerão as ruas do centro histórico, exibindo os seus compadres numa batalha que os autores da iniciativa prevêem ser "muito divertida". Está garantida a participação de dezenas de atletas da Associação Desportiva de Amarante. Os bonecos vão ser leiloados, anunciando-se que as receitas revertam a favor da Associação Desportiva de Amarante, clube que tem em António Pereira um dos seus grandes dinamizadores.» in http://www.publico.pt/local/noticia/amarante-recria-corrida-dos-compadres-tradicao-perdida-ha-meio-seculo-1584143
(Um grupo de residentes em Amarante vai recriar, no Carnaval a corrida dos compadres ou macaca, uma tradição perdida há meio século, mas que era muito apreciada por casais de namorados.)