(A noite de Amarante parece que está vazia, faltam Pessoas muito marcantes, pelo menos, para mim, claro está!... saudades! Da circunspecção do meu pai, à alegria serena da Minha Mãe e ao grande orador e animador de qualquer local, Sr. Pinto Coelho, Amigo verdadeiro!)
(Quando falo em Casal bonito extravaso o significado físico, claro está! Casal charmoso com muito glamour, mas, antes do mais, dois seres humanos maravilhosos, que me marcaram de forma indelével! Não encontro palavras para descrever as alegrias e bons momentos que vivemos juntos... quando já não me recordar mais destes seres humanos extraordinários, é sinal que já estarei num estado de degradação tal que, já cá não faço nada e mais valerá morrer...)
Aquele loirito a tentar fugir da minha mãe, para saltar nas Fisgas de Ermelo, Serra do Alvão, Mondim de Basto, Vila Real, era eu... depois, cortaram-me o cabelo, pelos vistos, para variar, portei-me mal! o Fiat 124 do meu Pai, era um maquinão e o meu Pai esticava-o bem... tinha um problema, segundo Ele, tinha as goelas muito abertas...
Está grande e bonito este rapazito! Vida longa com Saúde e Amor!
TOQUINHO - "AQUARELA" - (ORIGINAL)
"Aquarela Toquinho
Numa folha qualquer Eu desenho um sol amarelo E com cinco ou seis retas É fácil fazer um castelo...
Corro o lápis em torno Da mão e me dou uma luva E se faço chover Com dois riscos Tenho um guarda-chuva...
Se um pinguinho de tinta Cai num pedacinho Azul do papel Num instante imagino Uma linda gaivota A voar no céu...
Vai voando Contornando a imensa Curva Norte e Sul Vou com ela Viajando Havaí Pequim ou Istambul Pinto um barco a vela Branco navegando É tanto céu e mar Num beijo azul...
Entre as nuvens Vem surgindo um lindo Avião rosa e grená Tudo em volta colorindo Com suas luzes a piscar...
Basta imaginar e ele está Partindo, sereno e lindo Se a gente quiser Ele vai pousar...
Numa folha qualquer Eu desenho um navio De partida Com alguns bons amigos Bebendo de bem com a vida...
De uma América a outra Eu consigo passar num segundo Giro um simples compasso E num círculo eu faço o mundo...
Um menino caminha E caminhando chega no muro E ali logo em frente A esperar pela gente O futuro está...
E o futuro é uma astronave Que tentamos pilotar Não tem tempo, nem piedade Nem tem hora de chegar Sem pedir licença Muda a nossa vida E depois convida A rir ou chorar...
Nessa estrada não nos cabe Conhecer ou ver o que virá O fim dela ninguém sabe Bem ao certo onde vai dar Vamos todos Numa linda passarela De uma aquarela Que um dia enfim Descolorirá...
Numa folha qualquer Eu desenho um sol amarelo (Que descolorirá!) E com cinco ou seis retas É fácil fazer um castelo (Que descolorirá!) Giro um simples compasso Num círculo eu faço O mundo (Que descolorirá!)..."
Dedico esta excelente musica de Toquinho que me remete para a minha infância e que eu adoro, de um pai simples, para um filho maravilhoso!
Quase que se poderia dizer: "Quem sai aos seus não degenera..."; mas como ele é muito mais bonito que eu, regenerou! lol! Agora o azul, já lhe fica a matar!
O Helder adora ir a casa da Avó em Fregim. Lá ele tem terra para mexer, brinca com o tio Alex e com a avó Amélia. Sem dúvida que, para uma criança, passar das paredes e clausura de um apartamento, para um quintal, terreiro ou jardim, deve ser uma sensação de muita liberdade, de exploração de mexer no elemento terra, fantástico! O tio Alex gosta muito do sobrinho!