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01/03/18

Política Internacional - Vladimir Putin discursou perante o Parlamento e anunciou uma série de novos sistemas de defesa, que inclui o protótipo de um míssil ilimitado e uma arma supersónica indetetável.



«Putin revela nova arma supersónica “indetetável”

Vladimir Putin discursou perante o Parlamento e anunciou uma série de novos sistemas de defesa, que inclui o protótipo de um míssil ilimitado e uma arma supersónica indetetável.

Vladimir Putin discursou perante o Parlamento e anunciou uma série de novos sistemas de defesa, que inclui o protótipo de um míssil ilimitado e uma arma supersónica indetetável.

Perante centenas de responsáveis e deputados russos, Vladimir Putin revelou, esta quinta-feira, uma série de novos sistemas de defesa, que incluiu o protótipo de um míssil que “pode atingir qualquer região do mundo” e uma arma supersónica que não pode ser detetada.

No seu discurso anual ao Parlamento, o líder russo enfatizou a importância da aposta na segurança do país, apontando as melhorias conseguidas, nesse campo. Putin deixou, ainda, claro que, no cenário de um ataque à Rússia, está já preparada uma retaliação com recurso a armas nucleares.

“Fizemos muito para fortalecer o nosso exército e marinha, que estão equipados com armas modernas”, sublinhou o político citado pela CNBC. Vladimir Putin levou também recursos visuais para ilustrar o seu discurso, tendo apresentado um vídeo do protótipo do míssil referido. “Pode atacar qualquer alvo, no Polo Norte ou Sul. É uma arma poderosa”, reforçou o presidente.

Putin promete cortar pobreza

No mesmo discurso, Putin prometeu cortar para metade a taxa de pobreza nos próximos seis anos, ou seja, a duração do mandato que deverá garantir nas eleições de 18 de março.

“Devemos resolver uma das tarefas chave da próxima década: garantir o crescimento sustentado dos rendimentos reais dos cidadãos e, em seis anos, reduzir pelo menos para metade a taxa de pobreza”, disse Putin no seu discurso anual no Parlamento, transmitido em direto pela televisão.

O Chefe de Estado disse que o número de pessoas na pobreza no país – ou seja, que vivem com menos de 150 euros por mês – passou de 42 milhões em 2000 para cerca de 20 milhões atualmente. A Rússia tem cerca de 146 milhões de habitantes.

O presidente disse também que a Rússia tem de dar um salto tecnológico para um futuro desenvolvimento de sucesso. Considerou imprescindível ampliar o espaço das liberdades e fortalecer as instituições democráticas para garantir o crescimento da Rússia.

“Para ir em frente, crescer de forma dinâmica, devemos ampliar o espaço de liberdades, em todas as esferas, fortalecer as instituições democráticas, o autogoverno local, as estruturas da sociedade civil, a justiça”, afirmou Putin.

O líder do Kremlin acrescentou que a Rússia deve ser “um país aberto ao mundo, a novas ideias e iniciativas”. Putin, cuja taxa de aprovação é superior a 80%, deverá vencer sem dificuldade as eleições presidenciais de 18 de março, às quais concorrem sete outros candidatos.» in https://www.sapo.pt/noticias/economia/putin-revela-nova-arma-supersonica_5a97f998ad892f1f7ad29a7c

28/12/17

Política Internacional - A lenda do futebol e senador George Weah obteve 61,5% dos votos na segunda volta das eleições presidenciais na Libéria, esta terça-feira, contra 38,5% para o vice-presidente Joseph Boakai, anunciou esta quinta-feira (28) a Comissão Eleitoral Nacional liberiana, após a apuração de 98,1% dos votos.



«Ex-jogador de futebol George Weah com ampla vitória nas presidenciais da Libéria

A lenda do futebol e senador George Weah obteve 61,5% dos votos na segunda volta das eleições presidenciais na Libéria, esta terça-feira, contra 38,5% para o vice-presidente Joseph Boakai, anunciou esta quinta-feira (28) a Comissão Eleitoral Nacional liberiana, após a apuração de 98,1% dos votos.

Foi o primeiro futebolista africano a vencer a Bola de Ouro e agora sucede a Ellen Johnson Sirleaf, a primeira mulher eleita chefe de Estado em África e prémio Nobel da Paz em 2011, que está constitucionalmente impedida de se apresentar a um terceiro mandato.

A segunda volta das eleições presidenciais da Libéria realizou-se terça-feira, 25 de dezembro, com o vice-Presidente cessante Joseph Boakai a defrontar o lendário jogador de futebol.

A data da segunda volta esteve inicialmente marcada para 7 de novembro, mas questões relacionadas com vários recursos apresentados, em que se denunciaram ilegalidades eleitorais na primeira votação, realizada a 10 de outubro último, obrigaram o Supremo Tribunal a remarcar o dia.

Na primeira volta, o senador George Weah e Joseph Boakai não conseguiram obter mais de 50% dos votos.

Nos resultados apurados na primeira volta das eleições, que contaram com uma taxa de participação de 75%, o senador George Weah obteve 39% dos votos, à frente de Boakai, apoiado pelo Partido Unido (UP, no poder), com 29,1%, com os restantes 18 candidatos a dividirem o resto dos votos.

Mais de dois milhões de eleitores estavam inscritos para a segunda volta da votação.

A braços com uma crise económica e social significativamente agravada após a epidemia de ébola, em 2014, a Libéria tenta, aos poucos, recuperar da violenta e devastadora guerra civil que assolou o país entre 1999 e 2003, que provocou mais de 250 mil vítimas mortais.

A elevada participação cívica da população demonstra a expectativa reinante ante a votação, com analistas locais a considerarem Weah favorito, embora as sondagens sejam escassas e partidarizadas.

George Weah, eleito em 1995 melhor jogador de futebol do mundo, passou por vários clubes, tendo-se notabilizado no Mónaco, Paris Saint Germain, Milão, Chelsea, Manchester City e Marselha.

Durante a campanha, os dois candidatos coincidiram nos projetos futuros para o país, priorizando a manutenção da paz, redução da pobreza (50% da população vive abaixo desse limiar), eliminação da corrupção e revitalização da economia, que leva já três anos de recessão, provocada sobretudo pela epidemia de ébola, que matou quase 5.000 pessoas.

Após a guerra civil, a Libéria recuperou as exportações de cacau, café, ferro, ouro e diamantes, o que permitiu que o Produto Interno Bruto (PIB) passasse de um crescimento negativo de 31,3% em 2003 para um positivo de 8% em 2005.

O PIB manteve esta tendência até 2013, ano em que o Governo anunciou um crescimento de 7% para 2014, previsão que acabaria por falhar redondamente por causa do aparecimento da epidemia que, só na Libéria, contagiou 10.322 pessoas e matou 4.608.

O plano de contingência que então foi posto em marcha para travar a epidemia, que, entre outras medidas, levou ao encerramento das fronteiras, teve um reflexo significativamente negativo na economia, com a taxa de crescimento a limitar-se a 0,7%.

Em 2015, o crescimento do PIB foi nulo (0%) e em 2016 entrou perigosamente no vermelho (-1,6%), o que deixou o país, já em si um dos mais pobres do mundo, numa situação ainda mais delicada.

Os analistas negam que a taxa de crescimento negativa se deva unicamente à epidemia, sustentando que a influenciar está também o histórico défice de infraestruturas.

A história da Libéria, com fronteiras com Serra Leoa, Guiné-Conacri e Costa do Marfim, além de banhada pelo oceano Atlântico, é única entre as nações africanas, pois é um dos dois países da África Subsaariana, tal com o a Etiópia, sem raízes na colonização da África.

A Libéria, atualmente com cerca de quatro milhões de habitantes, foi fundada e colonizada por escravos americanos libertados com a ajuda entre 1821 e 1822, da organização privada American Colonization Society, na premissa de que os ex-escravos americanos teriam maior liberdade e igualdade nesta nova nação.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ex-jogador-de-futebol-george-weah-com-ampla-vitoria-nas-presidenciais-da-liberia

19/09/17

Política Internacional - A líder birmanesa e Nobel da Paz Aung San Suu Kyi falou pela primeira vez esta terça-feira aos seus compatriotas sobre a crise dos rohingyas, numa mensagem também destinada à comunidade internacional.



«Aung San Suu Kyi condena "violações dos direitos humanos e violência ilegal" na Birmânia

A líder birmanesa e Nobel da Paz Aung San Suu Kyi falou pela primeira vez esta terça-feira aos seus compatriotas sobre a crise dos rohingyas, numa mensagem também destinada à comunidade internacional.

Aung San Suu Kyi fez as primeiras declarações sobre a crise humanitária que afeta os muçulmanos rohingyas na Birmânia esta terça-feira, dia 19, declarando que "sente profundamente" o sofrimento de "todas as pessoas".

"Estamos preocupados após ter-mos conhecimento do volume de muçulmanos que fugiram para o Bangladeche", disse Suu Kyi num discurso transmitido na TV estatal, no qual "condenou as violações dos direitos humanos e a violência ilegal", que podem ter exacerbado a crise.

"Estamos profundamente desolados com o sofrimento de todas as pessoas envolvidas neste conflito", declarou a líder birmanesa, citando tanto a minoria rohingya como a população budista que foge das suas vilas na zona do conflito.

"Não desejamos que Myanmar se divida entre crenças religiosas", explicou Suu Kyi, que tem sido criticada pela comunidade internacional devido ao seu silêncio diante da crise que envolve a minoria muçulmana no seu país.

No mesmo discurso, a dirigente birmanesa declarou que o seu país está pronto para verificar o estatuto dos 410 mil rohingyas que fugiram do país, "para ajudar no retorno de quem tiver o direito de regressar"

"Estamos preparados para iniciar o processo de verificação a qualquer momento", explicou a líder, fazendo referência à minoria muçulmana que fugiu para Bangladeche num êxodo sem precedentes.

No sábado passado, o Governo havia anunciado que não iria aceitar o regresso de todos aqueles que partiram, pois estes eram considerados cúmplices dos rebeldes rohingyas pelo estado.

No seu discurso desta terça-feira, vincou que a sua administração condena "todas as violações dos direitos humanos", ainda que não tenha feito qualquer crítica à ação do Exército — este é acusado de incendiar vilas e atirar contra civis rohingyas.

"As forças de segurança receberam instruções para adotar todas as medidas [necessárias] visando evitar danos colaterais e que civis sejam atingidos" durante as operações antiterroristas.

Até agora, Suu Kyi tinha manifestado apoio incondicional ao Exército, acusado de cometer abusos sob a cobertura de uma operação antiterrorista. A ONU denuncia mesmo uma "limpeza étnica" iniciada há pelo menos três semanas, levada a cabo pelo Exército.

Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), que cita o governo de Bangladeche, entre os cerca de 412 mil rohingyas que fugiram para o seu território, há cerca de 70 mil mulheres grávidas ou que acabaram de dar à luz.

Este domingo, dia 17, em declarações à britânica BBC, Guterres afirmou que, se a Nobel da Paz não atuasse, "a tragédia seria absolutamente horrível".

Em três semanas, criou-se um dos maiores campos de refugiados do mundo e as autoridades locais e ONG, que estão sobrecarregadas, lutam para ajudar os recém-chegados.

A rejeição aos rohingyas, considerados estrangeiros ilegais na Birmânia, país cuja população é mais de 90% budista, é muito difundida entre a sua população.

Desde que a nacionalidade birmanesa lhes foi retirada, em 1982, os rohingyas estão sujeitos a inúmeras restrições: não podem viajar ou se casar sem autorização, assim como também não têm acesso ao mercado de trabalho ou a serviços públicos (escolas e hospitais).» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/aung-san-suu-kyi-condena-violacoes-dos-direitos-humanos-e-violencia-ilegal-na-birmania


(Aung San Suu Kyi's speech in full: ‘We condemn all human rights violations')

06/10/16

Política Internacional - Nas primeiras declarações após a recomendação para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres deixou palavras de gratidão e humildade, neste último caso afirmando-se empenhado em “servir os mais vulneráveis, aqueles que são vítimas do terrorismo, dos conflitos, das violações dos seus direitos, da pobreza e da injustiça”.



«Guterres quer “servir os mais vulneráveis”

Ex-primeiro-ministro deixou palavras de gratidão e humildade, apelando à ajuda a Ban Ki-moon até à conclusão do seu mandato.

Nas primeiras declarações após a recomendação para o cargo de secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres deixou palavras de gratidão e humildade, neste último caso afirmando-se empenhado em “servir os mais vulneráveis, aqueles que são vítimas do terrorismo, dos conflitos, das violações dos seus direitos, da pobreza e da injustiça”.

Numa declaração em diversos idiomas, o próximo secretário-geral da ONU referiu-se a gratidão expressa “pela escolha do Conselho de Segurança num processo exemplar de transparência” que levou a “uma decisão de forma rápida e unida”, esperando que isso seja simbólico quanto à capacidade acrescida de o Conselho de Segurança para tomar com tempo as decisões que se exigem num mundo atual marcado por terríveis dramas.

Lembrou também com agradecimentos o trabalho desenvolvido pelos funcionários da entidade um pouco por todo o mundo e, não sendo aidna secretário-geral, apelou a que todos se concentrassem no apoio a Ban Ki-moon para que este conclua o seu mandato à frente da entidade com sucesso.

Falou ainda dos outros candidatos, a quem agradeceu pela inteligência e pelo contributo que deram no processo de escolha permitido à ONU e feito ao longo das diversas etapas. Ao mesmo tempo lembrou que ainda não é secretário-geral

Finalmente, mencionou o “profundo reconhecimento ao Presidente da República, ao Governo, aos partidos, à Assembleia da República, a tantas forças sociais e à diplomacia portuguesa”, a quem deixou “palavras de profunda gratidão”.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/guterres-quer-servir-os-vulneraveis-76059

"Parabéns ao Engenheiro António Guterres e a Portugal, a todos os Portugueses, por esta importante vitória no panorama político mundial, num cargo muito prestigiante para todos nós. Que saiba parar com a pouca vergonha na ONU, com uma política rasteira, do mais baixo que se pode fazer, como se viu no decorrer destas eleições por alguns intervenientes que deveriam ter vergonha na cara e sair de cena... nem nas Nações Unidas, a política é algo que deveria dignificar os seus atores, agentes que nos representam... ou não!"

17/02/16

Política Internacional - Os partidos políticos especializados na denúncia anti-imigração não são mais do que partidos ideológicos pequeno-burgueses que tentam capitalizar, sobre os medos e as misérias do mundo actual, praticando a política do bode expiatório.



«A Imigração.

“Os partidos políticos especializados na denúncia anti-imigração não são mais do que partidos ideológicos pequeno-burgueses que tentam capitalizar, sobre os medos e as misérias do mundo actual, praticando a política do bode expiatório. 

A experiência histórica mostrou-nos ao que conduzem tais tocadores de flauta! É necessário distinguir aqui a imigração dos imigrantes. 

A imigração é um fenómeno negativo, pois é ela própria fruto da miséria e da necessidade e os problemas sérios que coloca são bem conhecidos. 

É assim preciso tentar, se não suprimi-la que o carácter demasiado rápido e maciço que a caracteriza hoje em dia seja o menor possível. 

É bem evidente que não resolveremos os problemas do Terceiro Mundo convidando as suas populações a vir em massa instalar-se nos países ocidentais! 

Ao mesmo tempo, temos que ter uma visão mais global dos problemas. Crer que é a imigração que atenta principalmente contra a identidade colectiva dos países de acolhimento é um erro. 

O que atenta contra as identidades colectivas é, em primeiro lugar, a forma de existência que prevalece hoje em dia nos países ocidentais e que ameaça estender-se progressivamente ao mundo inteiro. 

Os imigrantes não têm culpa que os europeus já não sejam capazes de dar ao mundo o exemplo de um modo de vida que lhes seja próprio! 

A imigração, deste ponto de vista, é uma consequência antes de ser uma causa: ela constitui um problema porque, face aos imigrantes que normalmente conservam as suas tradições, os ocidentais já decidiram renunciar às suas.”» 

Alain de Benoist em "C'est-à-dire", Les Amis d'Alain de Benoist.



Agradecido ao Meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204118394199483&set=gm.1003288646391603&type=3&theater

15/01/16

História da Política - O Meu Colega e Amigo, Professor Guilherme Koehler, interpela-nos com um revisionismo necessário, a uma esquerda que não sabe de onde vem... nem para onde quer ir!



«História em construção…

(...) Quase sempre sujeita a versões convenientes para os detentores do poder ocultarem a realidade dos factos, a história foi sempre submetida a uma cuidadosa manipulação. Razão pela qual urge confrontá-la com os documentos tentando a sua mais fiel aproximação do sucedido. Este movimento de revisão da História – REVISIONISMO – não só é desejável como imperativo.

Pela aturada investigação do historiador Simon Montefiore, caí agora um dos maiores mitos comunistas do século passado: o da profunda ignorância de Estaline, que explicaria a sua brutalidade.

A "ignorância" de Estaline foi primeiramente propagandeada pelo seu inimigo Trotski (o mentor do Sr. Louçã, ele próprio com as mãos tintas de sangue) que Estaline mandou matar no seu exílio mexicano e tornada "verdade" oficial durante o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética de 1956, pelo ex-estalinista confesso (aliás, se não fosse não lhe teria sobrevivido) Nikita Krutchov. 

Para os defensores da "verdade", que assim ocultavam o carácter perverso do regime – que não dos homens – que serviam. Só a ignorância de Estaline poderia ter conduzido ao assassinato de milhões de pessoas (o que não era verdade desde logo ao atentar-se na conduta de Lenine e do próprio Trotski). Era a "verdade" conveniente que permitia encobrir com o desvio do tirano, quase analfabeto, a essência, naturalmente esplendorosa do comunismo.

Saúda-se a queda deste mito (que sempre foi, diga-se em abono da verdade, rebatido, embora sem a possibilidade de confrontação documental), o defeito encontrava-se no regime e não no homem. Quanto a ele, incómodo ou não para a história desse período de terror do século XX, era invulgarmente culto, um brilhante aluno de um seminário cristão a todas as disciplinas, com particular interesse grego antigo o que lhe permitia o deleite de ler Platão no original. 

Proprietário de uma extensa biblioteca, cujos livros anotava com os seus comentários, fazendo fichas de muitos outros. Leitor de Goethe, Gogol, Maupassant, Wilde, Zola, Tchekov e apaixonado por Dostoievski (preocupa-me o comum fascínio por este autor...).

Portanto senhores, caída a história oficial, por conveniência construída, procurem outra razão que não a ignorância do "paizinho dos povos", para explicar o assassínio de largos milhões de compatriotas... e não só...
Publicado por Humberto Nuno Oliveira em "REVERENTIA-LUSA – Honra e respeito pelos nossos maiores e por ideais imortais.”» in https://www.facebook.com/groups/monastab/986274161426385/?notif_t=group_activity


(Ordens Cruéis de Estaline)


(O SOCIALISTA TIRANO GENOCIDA, JOSEPH STALIN)


(Estaline e Trotsky, Duelo de Morte)

11/07/15

Política Internacional - Depois do mediatismo do seu antecessor à frente das Finanças da Grécia, o nome de Euclid Tsakalotos, que assumiu o cargo há menos de uma semana, já está a ser um dos tópicos mais populares no Twitter e a razão não é o seu papel nas propostas de Atenas apresentadas ao Eurogrupo.



«Será que o novo ministro grego das Finanças fez mesmo esta assinatura?

A dúvida está aí, lançada no Twitter, onde começou por aparecer uma imagem que supostamente mostra a sua assinatura (um rabisco em forma fálica) num documento oficial.

Depois do mediatismo do seu antecessor à frente das Finanças da Grécia, o nome de Euclid Tsakalotos, que assumiu o cargo há menos de uma semana, já está a ser um dos tópicos mais populares no Twitter e a razão não é o seu papel nas propostas de Atenas apresentadas ao Eurogrupo. Em causa está uma imagem que mostra, alegadamente, a sua assinatura num documento oficial. Esta:


Nem é preciso dizer que a suposta assinatura deu origem, imediatamente, a uma onda de comentários e piadas sobre a sua aparente forma fálica. Ainda para mais porque, como avança o Daily Mail, teria sido usada no documento decisivo que a Grécia apresentou quinta-feira ao final do dia.

Horas depois de ter sido publicada no Twitter, a imagem já tinha milhares de comentários, entre os aplausos pelo que foi visto como um símbolo da visão grega dos seus credores internacionais e o desespero de muitos gregos ao ver um dos seus principais políticos a ser alvo de troça.

A autenticidade da imagem tem levantado sérias dúvidas, uma vez que não provem de qualquer fonte oficial, mas de contas com origem grega, no Twitter. Além disso, não tem mais do que uma ligeira semelhança com as assinaturas anteriores de Tsakalotos.  Assim:


Mas a "fama" online de Tsakalotos não começou aqui. Apenas horas depois da sua nomeação para o cargo, os meios de comunicação mostraram um documento de 2010, com uma reflexão de Tsakalotos sobre as causas e possíveis soluções para a crise económica grega, escrito com o infantil tipo de letra Comic Sans. No seu segundo dia de trabalho como ministro das Finanças, novo episódio: deixou à vista as suas notas escritas à mão num papel de hotel.» in http://visao.sapo.pt/sera-que-o-novo-ministro-grego-das-financas-fez-mesmo-esta-assinatura=f825289
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Brincam, são meninos ricos e com gostos sumptuosos, renegam gravatas, fazem referendos para referendar promessas que fizeram recentemente, sempre disseram que saíam da zona euro se os credores não cedessem, demitem-se e... capitulam, eis o retrato da irresponsabilidade; enquanto isso o Povo Grego sofre ainda mais...

(A Crise da Grécia vista por uma cidadã)

13/11/14

Política Internacional - A chanceler alemã e “Mestre de Cerimónias da Europa”, Ângela Merkel, proferiu na passada terça-feira, dia 4 de novembro, a seguinte afirmação num tom de grande convicção: “países como Portugal e Espanha têm demasiados licenciados, o que faz com que não tenham noção das vantagens do ensino vocacional”.



«A “Tia” Merkel, essa grande educadora...

Já estamos habituados a que os nossos líderes políticos, nacionais, europeus e até mundiais, aventem certas ideias que tomam por verdades absolutas, não sabemos bem a troco de quê, qual o interesse que existe em soltar tais dislates, ou se consideram os cidadãos europeus, mormente os do Sul, desprovidos de capacidade de pensar... portanto, acéfalos!

A chanceler alemã e “Mestre de Cerimónias da Europa”, Ângela Merkel, proferiu na passada terça-feira, dia 4 de novembro, a seguinte afirmação num tom de grande convicção: “países como Portugal e Espanha têm demasiados licenciados, o que faz com que não tenham noção das vantagens do ensino vocacional”.  

A polémica frase de Merkel foi proferida durante uma intervenção numa reunião com a confederação das associações patronais alemãs, em que a chanceler alemã salientava as vantagens do ensino vocacional. No entanto, há um dado estatístico que a dita senhora tem razão em relação a Portugal, trata-se da pouca expressão que o ensino profissional representa. Ao nível do ensino secundário, a média europeia de jovens que apostam pelas formações vocacionais é de 50,3%, na Alemanha atinge os 55%, já em Portugal, os dados da OCDE relativos a 2012 indicam que a percentagem se ficará pelos  42,4%.

Refira-se ainda que, a fórmula da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que aponta que, por cada ano de escolaridade a mais na média da população, o Produto Interno Bruto (PIB) dos países sobe 0,5%, levando a que se Portugal tivesse uma escolaridade média idêntica à europeia, poderia ter um PIB superior em cerca de 20 pontos...

Já assistimos em Portugal, num período negro de cinquenta anos de ditadura, em que se chegou a ter a terceira classe como escolaridade mínima obrigatória e com níveis de analfabetismo muito altos, com baixíssima frequência escolar, sustentando as elites do poder de então que, um povo sem capacidade crítica, seria um rebanho manso...

Sendo a senhora Merkel oriunda do lado oriental do muro, cuja data da queda nos faz recuar cerca 25 anos, admira-me que profira com tanta leviandade certas declarações, quando sabemos que uma das características mais positivas dos povos de leste passa incontornavelmente pelo seu elevado nível de formação. Quem não conheceu casos de imigrantes Ucranianos que estiveram a trabalhar em Portugal, com elevados níveis de qualificações?...

A senhora Merkel foi também a responsável, não pela criação de um muro, sejamos justos, mas para o aumento de um fosso que se tem agravado durante a sua governação, entre norte e sul da Europa. E é com menos formação, menos cultura, que a Ibéria se vai desenvolver?... Os últimos dados conhecidos do Eurostat revelam que Portugal tem apenas 19% dos adultos licenciados, face à média de 28% da Alemanha e de 32% na OCDE... Saliente-se ainda que, em Portugal, os alunos com cursos Profissionais apresentam uma taxa de empregabilidade de 70% ao fim de um ano de obtenção do diploma e que 20% seguem para o ensino superior.

Penso que existe por parte dos Alemães mais velhos, como a senhora Merkel, a ideia do Português como emigrante de fracas qualificações e destinado a realizar as tarefas que os seus concidadãos não queriam fazer. Mas foi também com a mão de obra e o saber fazer dos Portugueses, que se ajudou a desenvolver a Alemanha no pós-guerra até aos dias de hoje e sob a solidariedade do “Plano Marshall” em que foi perdoada cerca de 60% da sua dívida publica e a quem foi concedida uma taxa de juro muito benéfica... não são só os Portugueses que precisaram... e agora até exportamos licenciados para a Alemanha!

De facto, da experiência que tenho enquanto docente do terceiro ciclo do ensino básico e do ensino secundário, reconheço algumas fragilidades no sistema de ensino português, designadamente, no que concerne ao funcionamento dos serviços de psicologia e de orientação vocacional das nossas escolas, não por falta de capacidade dos profissionais encarregados desse processo, mas antes devido ao seu número insuficiente, de modo a poderem realizar um trabalho mais efetivo e holístico, neste domínio. 

E o encaminhamento para os cursos profissionais, não deve seguir o modelo que temos seguido. Criar turmas constituídas por alunos problemáticos, os que não tiveram sucesso no percurso escolar dito normal, criando turmas de alunos com N.E.E. (Necessidades Educativas Especiais), na vertente vocacional. Claro que defendo para estes alunos uma via profissionalizante, mas também aqui, estratificada, pois ao nível do ensino profissional poderão e deverão existir níveis diferentes de saída, para o mesmo curso.

Mas claro está, se a Senhora Merkel do alto do seu cargo de Chanceler Europeu afirma tão categoricamente uma verdade que não consegue sequer demonstrar pelas estatísticas europeias, para mais com toda a pompa e circunstância, quem sou eu para dizer algo contra, pois afinal apenas conheço as escolas por dentro, na minha experiência enquanto um humilde professor... o melhor é não querer perceber muito disto e rir muito!

Helder Barros, 13 de novembro de 2014.»

Publicado em:
http://birdmagazine.blogspot.pt/2014/11/a-tia-merkel-essa-grande-educadora.html


(Merkel diz que Portugal tem demasiados licenciados)

29/10/14

Política de Defesa - A NATO intercetou hoje aviões militares russos em espaço aéreo europeu; e em comunicado, a Aliança Atlântica revela que detetou quatro grupos de aeronaves a realizarem manobras no espaço aéreo dos mares Báltico, do Norte e Negro.



«F-16 portugueses intercetam bombardeiros russos no Atlântico

A NATO intercetou hoje aviões militares russos em espaço aéreo europeu. Em comunicado, a Aliança Atlântica revela que detetou quatro grupos de aeronaves a realizarem manobras no espaço aéreo dos mares Báltico, do Norte e Negro. 

Também no oceano Atlântico foram interceptados pela força aérea norueguesa quatro bombardeiros e quatro aeronaves de reabastecimento.

Destes, seis alteraram as rotas, mas dois bombardeiros continuaram o rumo, o que levou a força aérea britânica a enviar aviões para os escoltar e, mais tarde, os passarem à Força Aérea Portuguesa, já em espaço aéreo nacional.

A NATO diz que os aparelhos russos não tinham apresentado planos de voo, não estabeleceram qualquer contacto com as autoridades de aviação civil e não corresponderam às comunicações, o que "representa um risco potencial para os voos civis".» in http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014-10-29-Forca-aerea-portuguesa-interceta-dois-cacas-russos-no-espaco-aereo-do-pais



Força Aérea Portuguesa (FAP)

20/03/14

Política Internacional - O atual Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e novamente candidato urinou nas calças enquanto discursava à frente de várias pessoas e jornalistas, estando o discurso a ser emitido nas televisões do país.



«Vídeo Presidente da Colômbia urina nas calças em discurso

Em pleno discurso televisivo para a sua campanha de reeleição à Presidência da Colômbia, Juan Manuel Santos urinou nas calças em frente a todos os presentes. As imagens do momento rapidamente se espalharam pelas redes sociais, mas o Presidente já veio negar qualquer tipo de incontinência, conta o The Independent.

É, talvez, o momento mais caricato e também embaraçoso da campanha de reeleição de Juan Manuel Santos à Presidência da Colômbia.

O atual Presidente e novamente candidato urinou nas calças enquanto discursava à frente de várias pessoas e jornalistas, estando o discurso a ser emitido nas televisões do país.

A cor clara das calças que usava e mancha em torno da zona da braguilha denunciaram o episódio, mas Juan Manuel Santos não pareceu incomodado e continuou a discursar como se nada tivesse acontecido.

Segundo o The Independent, o Presidente de 62 anos desvalorizou o sucedido e negou qualquer tipo de problema relacionado com incontinência. Em 2012, Juan Manuel Santos retirou um tumor na próstata.» in http://www.noticiasaominuto.com/mundo/191211/presidente-da-colombia-urina-nas-calcas-em-discurso?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=afternoon#/615/0


(Presidente da Colômbia urina-se enquanto discursa em público e em direto para várias televisões do país)

05/03/14

Política Internacional - Linguagem crua, observações maldosas sobre ministros e outras personalidades, conversas privadas, crises de nervos, intrigas e manobras de bastidores. Patrick Buisson, conselheiro especial do ex-Presidente Nicolas Sarkozy (2007/2012), gravou tudo às escondidas no Palácio do Eliseu e noutros locais.

Registos terão sido efetuados por Patrick Buisson com telefones ou gravadores e desconhece-se por agora como alguém lhos conseguiu roubar

«Nicolas Sarkozy traído por conselheiro

Assessor e amigo gravou às escondidas conversas privadas e reuniões com o então Presidente francês. Novo escândalo em Paris.

Linguagem crua, observações maldosas sobre ministros e outras personalidades, conversas privadas, crises de nervos, intrigas e manobras de bastidores. Patrick Buisson, conselheiro especial do ex-Presidente Nicolas Sarkozy (2007/2012), gravou tudo às escondidas no Palácio do Eliseu e noutros locais. 

A dimensão deste escândalo até provoca vertigens. São centenas de horas de gravações, efetuadas durante cerca de cinco anos sem que Sarkozy o suspeitasse, que começam agora a ser divulgadas em França.

"Um escândalo, uma traição", exclamam esta manhã várias das personalidades cujos nomes são citados nos registos sonoros.

Carla Bruni: "Vives à minha custa!"

Numa das conversas gravadas de forma manhosa pelo ex-conselheiro que esteve ligado à extrema-direita no inicio da sua carreira política, até se ouve Carla Bruni e Nicolas Sarkozy a conversarem de forma relaxada da sua relação amorosa, do dinheiro que ganham, das suas casas e da renda que Carla paga por uma delas.

"Vives à minha custa!", diz a rir Carla ao marido, depois de se queixar por não poder assinar contratos para ganhar dinheiro no show business devido ao seu estatuto de primeira-dama.

A transcrição de uma das gravações é publicada hoje pelo semanário "Le Canard Enchainé " e o site Atlântico colocou esta manhã em linha algumas delas, onde se ouvem discussões sobre uma eventual mudança de primeiro-ministro, bem como críticas e, até, anedotas jocosas sobre alguns ministros.

O advogado de Patrick Buisson confirmou esta manhã a veracidade das gravações que eram, segundo ele, "simples registos de trabalho" destinados a serem posteriormente destruídos. No entanto, o antigo conselheiro mais influente de Sarkozy tinha veementemente desmentido a sua existência antes das provas terem sido tornadas públicas.

Os registos teriam sido efetuados por Buisson com telefones ou gravadores e desconhece-se por agora como alguém lhos conseguiu roubar. 

Até ao momento, não foram divulgadas gravações sobre assuntos delicados ou sensíveis provavelmente bem mais graves do que os conhecidos desde esta manhã. Mas diz-se em Paris que o antigo amigo de Sarkozy até terá gravado conversas telefónicas que o então Presidente teve na sua presença com personalidades francesas e estrangeiras.» in http://expresso.sapo.pt/nicolas-sarkozy-traido-por-conselheiro=f859210#ixzz2v5fOvHR1

03/02/14

Política Internacional - Fabiana Leis é atriz, modelo, apresentadora de televisão e secretária de José Pepe Mujica.




«Fotos sensuais da secretária do presidente do Uruguai fazem sucesso na Internet

Fabiana Leis é atriz, modelo, apresentadora de televisão e secretária de José Pepe Mujica. A newsmagazine Notícias da Argentina decidiu publicar fotos exclusivas da jovem e contar alguns segredos que estão a dar que falar na América Latina

O presidente uruguaio, José Pepe Mujica, é famoso devido ao seu estilo de vida informal e descontraído. O ano passado conseguiu aprovar no congresso a lei que autoriza a produção, venda e consumo da canabbis no país.

José Pepe Mujica surpreendeu a imprensa ao ser fotografado de sandálias durante a tomada de posse do novo ministro das finanças, Mário Bergara. Em 2014, Pepe, como é conhecido, volta a chamar a atenção da imprensa internacional devido às fotografias sensuais da sua secretária.

Fabiana Leis, 33 anos, já era famosa no Uruguai. A atriz, apresentadora, modelo, afirmou publicamente que o dinheiro que ganha como modelo não é suficiente, explicando a razão pela qual decidiu continuar a carreira como secretária do presidente.

A jovem colabora com a presidência da república uruguaia desde os 21 anos de idade. De acordo com a newsmagazine argentina Notícias, que publicou as fotografias sensuais, Mujica batizou Fabiana de "feia"e costuma mexer no seu cabelo durante o horário laboral.» in http://visao.sapo.pt/fotos-sensuais-da-secretaria-do-presidente-do-uruguai-fazem-sucesso-na-internet=f766035#ixzz2sH0uhVbT

(Fabiana Leis Secretaria de presidente de Uruguay se desnudó)

(Uruguay: Fabiana Leis, la sexy secretaria del presidente José Mujica)

(LA NOCHE MENOS PENSADA Invitada FABIANA LEIS)


18/01/14

Política Internacional - Uma semana depois de ter sido internada com sintomas de um “profundo esgotamento”, devido à revelação do alegado caso amoroso do seu companheiro, François Hollande, com a atriz Julie Gayet, Valérie Trierweiler fez as primeiras declarações sobre o assunto.

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«Valérie Trierweiler quebra o silêncio

A companheira de François Hollande garante que este só não a visitou mais cedo no hospital por aconselhamento médico.

Uma semana depois de ter sido internada com sintomas de um “profundo esgotamento”, devido à revelação do alegado caso amoroso do seu companheiro, François Hollande, com a atriz Julie Gayet, Valérie Trierweiler fez as primeiras declarações sobre o assunto. 

Durante um breve contacto telefónico com a rádio RTL, que não foi gravado, a ainda primeira-dama de França garante que o chefe de Estado não a negligenciou e que só a visitou no hospital esta sexta-feira, dia 17, por indicação médica. Afirmando que Hollande se tem mostrado atencioso e interessado pelo seu estado de saúde, Valérie revelou mesmo que recebeu flores e chocolates ao longo de toda a semana, mas que não tinha visitas porque os médicos desaconselharam que isso acontecesse. “Ela continua muito cansada e não consegue pôr-se de pé. 

A tensão arterial e a moral continuam baixas, mas ela espera ultrapassar isto de cabeça erguida e está preparada para lutar, pelo menos pela sua dignidade”, afirmou o repórter que teve a oportunidade de falar com Trierweiler, de 48 anos.

Recorde-se que o internamento foi confirmado pelo Palácio do Eliseu no passado dia 10 de janeiro, depois de a revista Closer ter tornado público o envolvimento do chefe de Estado francês com Julie Gayet. Esta semana a publicação fez novas revelações, indicando que o romance dura há dois anos e que começou quando Gayet demonstrou o seu apoio a Hollande durante a campanha presencial.

De momento não existe qualquer previsão de alta para Valérie Trierweiler, mas na imprensa francesa fala-se que poderá ainda permanecer sob vigilância médica entre seis a oito dias. “Os médicos dizem que ela precisa de continuar a descansar e serão eles a decidir quando poderá sair. Ela precisa de paz”, afirmou um porta-voz do Palácio do Eliseu.

Recusando-se a comentar a sua vida privada, François Hollande disse na terça-feira, dia 14, sentir uma “profunda indignação” perante a atitude da revista Closer, mas garantiu que não planeia avançar para a justiça. Nesta ocasião esclareceu ainda que pretende deixar toda esta situação resolvida antes da viagem oficial aos Estados Unidos, marcada para 11 de fevereiro.

Julie Gayet, por sua vez, apresentou queixa contra a publicação, exigindo uma indemnização no valor de 50 mil euros pelos danos causados, mais 4 mil para as custas judiciais do processo. Além disso, durante uma entrevista para a rádio Europe 1, fez questão de desmentir os rumores de gravidez que surgiram durante esta semana.» in http://caras.sapo.pt/famosos/2014/01/18/valerie-trierweiler-quebra-o-silencio#ixzz2qlzknJkX


(François Hollande, presidente de Francia, le es infiel a su esposa)

17/01/14

Política Internacional - A imprensa diz que é uma profunda viragem da sua política económica, o Presidente Hollande quer baixar a despesa do Estado e reduzir impostos sobre as empresas, em nome de uma “França forte”.



«A nova política de Hollande para uma “França forte”
TERESA DE SOUSA 14/01/2014 - 19:19

Hollande chama-lhe “aceleração”. 

A imprensa diz que é uma profunda viragem da sua política económica. O Presidente quer baixar a despesa do Estado e reduzir impostos sobre as empresas. Em nome de uma “França forte”.

François Hollande não frustrou as expectativas sobre uma viragem (alguns dizem que de 180 graus) na sua política de relançamento da economia francesa, cujo crescimento ainda não conseguiu vencer a estagnação. Apenas preferiu chamar-lhe “aceleração”. A mudança de discurso foi apresentada em forma resumida na mensagem de Ano Novo aos franceses. Desde então, a imprensa francesa e europeia dedicou um enorme espaço ao debate sobre a inspiração ideológica de François Hollande: socialista, social-democrata ou social-liberal.

Alguns analistas chamaram-lhe imediatamente “François Blair” ou, mais modestamente, “Schroeder francês”, numa referência aos dois primeiros-ministros britânico e alemão que levaram a cabo profundas reformas da economia e da Segurança Social no início do século.

A palavra “liberal” é sempre mal vista em França, de resto, tanto à esquerda como à direita. Como se não bastasse este debate, a sua ligação amorosa com uma actriz francesa, revelado por uma revista de escândalos, fazia prever um enquadramento “catastrófico” (disse o Monde) para a sua primeira conferência de imprensa de 2014 (e a terceira desde que iniciou o mandato) para apresentar as grandes linhas da sua política para o ano que começa agora.

A 31 de Dezembro o Presidente francês propôs aos empresários um “pacto de responsabilidade”, oferecendo-lhes a redução dos custos do trabalho e a simplificação drástica da burocracia a troco de um compromisso para criar emprego e manter o diálogo social. Nesta terça-feira, anunciou que essa redução da carga sobre o trabalho seria de 30 mil milhões de euros. Na mesma mensagem, o Presidente prometeu tomar medidas a sério para reduzir a despesa do Estado (57% do PIB e uma das mais altas do mundo), poupando, nomeadamente, na Segurança Social, como a única forma de poder baixar os impostos às empresas e aos cidadãos.

Também não escondeu que o principal problema da economia francesa é a sua constante perda de competitividade em face dos seus grandes parceiros europeus, em particular da Alemanha. Nesta terça-feira, Hollande concretizou as suas intenções quanto à redução do peso do Estado: além do corte de 15 mil milhões de euros previsto no Orçamento deste ano, quer chegar a 2017 com menos 50 mil milhões.

Quanto ao affair, que suscitou algumas perguntas directas e indirectas, o Presidente disse que “cada um na sua vida pessoal pode atravessar maus momentos". "É o nosso caso e são momentos muito dolorosos.” Mas são “privados”. Prometeu mais esclarecimentos até Fevereiro, provavelmente antes da sua deslocação aos EUA, mas já depois da visita prevista para a Turquia. 

Hollande sabe que os franceses respeitam esta distinção entre público e privado mesmo ao ocupante do Eliseu. Sabe também que o seu nível de aprovação não passa dos 25%, o mais baixo de um Presidente da V República, e que, portanto, já não tem grande coisa a perder se resolver arriscar no domínio da economia. “A França deve, imperativamente, reencontrar a sua força económica.”

Este “pacto de responsabilidade” com as empresas será “o maior compromisso social há décadas” e só ele poderá gerar emprego – a sua grande promessa ainda não cumprida. Passará pelos cortes da despesa pública e dos impostos (a começar pelas empresas), o que não deixa de ser irónico depois de ter passado um ano a aumentá-los.

Liberalismo, não

Percebeu que os custos de produção franceses não podem continuar a ser maiores do que os dos seus principais parceiros, enquanto a produtividade cai. Mas negou qualquer conversão ao “liberalismo”, palavra perigosa em França, nem se converteu à palavra “austeridade”, que nunca pronunciou desde que foi eleito. Prefere falar de “rigor”. Nesta terça-feira, disse que “não se trata de inflectir o sentido da marcha, mas de acelerar a marcha”.

Os empresários já tinham reagido bem à sua mensagem inicial. As hesitações da UMP face ao seu inesperado discurso provam que tocou em questões que fazem parte da agenda política do centro-direita.

O seu raciocínio é simples: uma França economicamente fraca e pouco competitiva não poderá pesar sobre a liderança europeia (como se tem visto), nem manter o seu estatuto internacional. Falta ver agora como será concretizada esta nova estratégia económica, que enfrentará fortes reacções dos sindicatos e do seu próprio partido, onde uma ala esquerda continua apegada aos velhos dogmas do poder do Estado e da guerra de classe contra os patrões.

Apesar do seu enorme desgaste político e do desamor dos franceses, Hollande apresentou-se sereno e determinado no esplendor do Eliseu, perante o seu Governo (a que foi atribuindo as tarefas para preparar as reformas) e mais de 500 jornalistas creditados na presidência. Nunca perdeu a compostura, mesmo nas perguntas sobre a sua vida íntima e sobre quem representa o papel de primeira-dama, que não tem um estatuto oficial no seu país.

A França pode não gostar do seu pragmatismo, depois de um primeiro ano errático. Mas o seu caso não é único. Também François Mitterrand fez uma viragem de 180 graus na sua política económica em 1983, quando viu que ela estava a enfraquecer a economia francesa.» in http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-nova-politica-de-hollande-para-uma-franca-forte-1619679
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Meteu o socialismo na gaveta, como um certo senhor cá em Portugal... 

29/11/13

Política Internacional - O New York Times viu no burro mirandês, ameaçado pela desertificação do interior e pelos cortes nos fundos da União Europeia, a metáfora perfeita para falar da situação que Portugal atravessa.

Burro português estampado na capa do New York Times

«Burro português estampado na capa do New York Times

Com a fotografia de um burro como imagem principal e o título "Em Portugal, um burro de carga vive de subsídios", a edição europeia do New York Times faz capa com uma comparação do burro mirandês com os portugueses: ambos com a sobrevivência em risco, dependentes de verbas da UE

O New York Times viu no burro mirandês, ameaçado pela desertificação do interior e pelos cortes nos fundos da União Europeia, a metáfora perfeita para falar da situação que Portugal atravessa.

Com a imagem do jumento em grande plano, na capa da sua edição europeia desta sexta-feira, o prestigiado diário recorda que o animal, que durante séculos foi uma ajuda preciosa para os agricultores, se encontra em risco de extinção.

"Depois de décadas de negligência e, argumentam alguns, de falta de compreensão, o destino do burro acaba por parecer-se com o dos seus parceiros humanos em muitos locais do interior duramente pressionados: ameaçados pelo declínio da população e com a sobrevivência dependente, sim, de subsídios da União Europeia", lê-se no artigo.» in http://visao.sapo.pt/burro-portugues-estampado-na-capa-do-new-york-times=f759492#ixzz2m2g3bXqj

11/11/13

Política Internacional - O pintor russo Piotr Pavlenski foi hospitalizado hoje após cravar os seus testículos com um martelo entre os paralelepípedos da Praça Vermelha em Moscovo, num protesto que coincidiu com a celebração na Rússia do Dia da Polícia.

Pintor russo crava testículos na Praça Vermelha

«Moscovo Pintor russo crava testículos na Praça Vermelha

O pintor russo Piotr Pavlenski foi hospitalizado hoje após cravar os seus testículos com um martelo entre os paralelepípedos da Praça Vermelha em Moscovo, num protesto que coincidiu com a celebração na Rússia do Dia da Polícia.

Completamente nu e com suas partes íntimas presa entre as pedras, Pavlenski ficou ao longo de mais de uma hora a olhar os seus testículos numa ação descrita como "metáfora da apatia, da indiferença política e do fatalismo da atual sociedade russa".

Segundo o artista, o Kremlin está a "converter as pessoas em estátuas que esperam resignadas o seu destino".

Noventa minutos depois do início do protesto, Pavlenski foi levado para um hospital na capital russa, tendo uma fonte das forças de segurança adiantado à agência de notícias oficial RIA-Nóvosti que após receber tratamento será detido pela polícia.

As autoridades classificaram a ação do pintor como algo "normal para um doente mental".

Pavlenski, por sua vez, disse que o poder dominante "converteu o país num grande carcel" e que a Rússia é hoje um "estado policial".

Não é a primeira vez que o artista de São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, provoca danos em si mesmo para expressar o seu protesto contra o Governo do presidente russo, Vladimir Putin.

A 03 de maio ficou completamente nú e enrolou-se em arame farpado frente ao Parlamento de São Petersburgo, num movimento que chamou de "Corpo" e que simbolizava "a existência humana num ambiente de repressão legal, quando o menor movimento provoca uma duríssima reação do sistema, que se crava no corpo do indivíduo".

Em junho do ano passado, Pavlenski costurou a sua boca numa ação de apoio ao grupo de punk feminino Pussy Riot, em que duas das artistas estão presas por cantar contra Putin no principal templo da Igreja Ortodoxa Russa.» in http://www.noticiasaominuto.com/mundo/129239/pintor-russo-crava-testiculos-na-praca-vermelha?utm_source=gekko&utm_medium=email&utm_campaign=afternoon#.UoEdMHDIZGQ

03/11/13

Política Internacional - O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, manifestou-se este domingo indignado com o “assassinato bárbaro” de dois jornalistas francesas no Mali, no sábado.



«Bruxelas condena “assassinato bárbaro” de jornalistas franceses

Dois jornalistas de uma estação de rádio francesa foram raptados e mortos na localidade de Kidal, no Mali. Tinham acabado de entrevistar um líder político local.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, manifestou-se este domingo indignado com o “assassinato bárbaro” de dois jornalistas francesas no Mali, no sábado. 

“Recebemos a notícia com tristeza e indignação”, declarou à Radio France Internationale (RFI), estação à qual pertenciam os dois repórteres mortos a tiro. 

O responsável europeu aproveitou ainda para destacar “o grande esforço” da RFI na cobertura da realidade nas zonas de conflito, sobretudo em África. 

“Este esforço de reportar a verdade tão perto dos factos quanto possível fortalece a nossa convicção para lutar contra o terrorismo”, declarou Durão Barroso. 

O homicídio também já foi condenado pelo Conselho de Segurança da ONU. 

Os jornalistas Ghislaine Dupont e Claude Verlon foram encontrados mortos depois de terem sido sequestrados por homens armados na cidade de Kidal, no norte do Mali. 

Ambos tinham viajado no sábado para entrevistar o porta-voz do grupo separatista tuaregue Movimento para a Libertação de Azawad e foram raptados perto da casa deste. 

O entrevistado, Ambeiry Ag Rhissa, contou à agência noticiosa Reuters que os dois repórteres tinham acabado de sair de sua casa quando ouviu “um barulho estranho”. 

“Imediatamente, saí para ver e, quando abri a porta, um homem com um turbante apontou-me uma arma e disse-me para voltar para dentro”, relatou. 

Os jornalistas foram obrigados a entrar num jipe, que chegou a ser seguido pelas autoridades locais, mas sem sucesso. 

Os corpos foram encontrados baleados a 12 quilómetros de Kidal. 

Em comunicado divulgado no sábado, os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas “expressaram as suas condolências às famílias das vítimas” e ao Governo francês. 

Um comunicado do Presidente francês, François Hollande, considerou o homicídio “desprezível” e o Ministério dos Negócios Estrangeiros disse estar a trabalhar com as autoridades do Mali para perceber as circunstâncias das mortes. 

O Ministério da Defesa, por seu lado, refere que os jornalistas tinham sido, poucos dias antes, aconselhados a não viajar para a região por motivos de segurança e que os militares franceses se tinham recusado a levar os repórteres a Kidal.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=127975


(Jornalistas franceses são assassinados no Mali)
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