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04/03/22

Cidade de Chaves - Devido ao frio intenso que se está a fazer sentir são várias zonas do país estão cobertas por um manto branco de neve, como é o caso de Chaves.



«Fenómeno meteorológico raro: afinal, o que aconteceu em Chaves?

Devido ao frio intenso que se está a fazer sentir são várias zonas do país estão cobertas por um manto branco de neve, como é o caso de Chaves. Na cidade do distrito de Vila Real registou-se um “fenómeno raro” em Portugal, que está a conquistar as redes sociais.

De acordo com imagens divulgadas na página de Facebook Meteo Trás os Montes, esta manhã de quarta-feira, assistiu-se em Chaves ao congelamento de “névoa em suspensão”, o que faz com que se “precipitem flocos de gelo”.

Este fenómeno é, assim, “semelhante a uma nevada, mas não é neve”. De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se que até amanhã se verifique uma “descida da temperatura mínima em todo o território do Continente”, sendo que são esperadas temperaturas mínimas entre os -4ºC e 8ºC e máximas entre os 5ºC e 17ºC, existindo a possibilidade de formação de neve, gelo e geada.

Mas a partir da madrugada de domingo prevê-se a substituição gradual de uma massa de ar polar por uma massa de ar com características de ar Ártico, sobre Portugal continental. “Como consequência, na próxima semana, a temperatura mínima deverá variar entre -6 e 6°C na generalidade do território e a temperatura máxima não ultrapassará os 14°C, estando previsto que os valores mais baixos sejam registados nas regiões do interior Norte e Centro”, refere a Direção-Geral de Saúde, citando o IPMA.» in https://greensavers.sapo.pt/fenomeno-meteorologico-raro-afinal-o-que-aconteceu-em-chaves/

 (Chaves fenómeno meteorológico... https://fb.watch/by6C_cw7aR/)


#portugal     #chaves    #meteorologia     #nevoeiro    #geada    #neve    #frio

21/08/18

Cidade de Chaves - A guerra em Cambedo ficou esquecida nas sombras da ditadura portuguesa e só anos depois os habitantes desta aldeia de Chaves conseguiram falar abertamente do dia em que foram atacados pelo Exército e GNR, que procuravam guerrilheiros espanhóis ali refugiados.



«O dia de guerra em Cambedo que a ditadura "escondeu": "Foi horrível, só se ouviam as metralhadoras, era um cenário de guerra"

A guerra em Cambedo ficou esquecida nas sombras da ditadura portuguesa e só anos depois os habitantes desta aldeia de Chaves conseguiram falar abertamente do dia em que foram atacados pelo Exército e GNR, que procuravam guerrilheiros espanhóis ali refugiados.

Foi no dia 21 de dezembro de 1946 e Manuel Guerra Gomes tinha 11 anos. “Foi um dia horrível, só se ouviam as metralhadoras, era um cenário de guerra”, recordou hoje o octogenário.

Manuel Guerra Gomes descreve os acontecimentos com precisão. “Eram 05:30 quando a GNR deu os primeiros tiros ao Juan que foi morto, porque ele estava numa casa ali em baixo. Era amigo da família e pernoitava ali de noite e de dia ia a monte”, referiu.

A aldeia de contrabandistas acolheu pelo menos quatro guerrilheiros antifranquistas. São pelos menos estes os que o idoso se recorda. Uns morreram e outros foram presos, todas as casas da aldeia foram vasculhadas pelos guardas e os militares acabaram por bombardear também várias habitações.

Nesta aldeia, a cerca de 18 quilómetros de Chaves, ficou instalado o medo e o terror. “Nós não podíamos sair de casa, a GNR foi pela rua acima e disse para ninguém sair de casa”, contou Manuel Guerra Gomes.

Segundo o idoso, os espanhóis “andavam na vida deles e mais nada”.

“O posto da Guarda Fiscal ficava aqui e eles conviviam com eles. Eles vieram de Espanha fugidos unicamente para fugir à guerra civil, eram perseguidos pelo regime franquista. Vieram para onde tinham amigos e família”, salientou.

Após o ataque, foram detidos e interrogados muitos habitantes da aldeia.

“A tia Albertina também foi presa, não se metia na vida de ninguém, a vida dela era ir para a igreja e ensinar a doutrina aos garotos, era o único padre que cá tínhamos. Ainda me ensinou a mim e a outros como eu”, referiu.

É na casa da dona Albertina que uma equipa de cinco arqueólogos concentra os trabalhos de investigação que estão a decorrer no âmbito do projeto “Cambedo 1946”, que visa estudar a resistência às ditaduras ibéricas (1926-1975) e a solidariedade na fronteira entre Trás-os-Montes e a Galiza.

Após o fim da guerra civil espanhola, em 1939, grupos de republicamos refugiaram-se na área de montanha para continuarem com a luta armada. Em 1946, já após a II Guerra Mundial, os dois governos ibéricos esforçaram-se por acabar estes grupos de guerrilheiros que se refugiaram na raia.

O arqueólogo Rui Gomes Coelho explicou que este projeto de arqueologia contemporânea quer dar “visibilidade à comunidade”.

“Normalmente os projetos que versam sobre a arqueologia contemporânea e mais especificamente conflitos militares e guerrilha, não só em Espanha mas também um pouco por todo o mundo, geralmente estão focados na figura dos guerrilheiros e acabam por os mostrar um pouco como heróis românticos. O que nós queremos fazer aqui é dar um pouco de visibilidade à comunidade que sustentava socialmente a própria guerrilha”, salientou.

Cambedo é, na sua opinião, um “exemplo de solidariedade e de hospitalidade” que devia ser seguido na “sociedade atual e no que diz respeito à atual crise humanitária global”.

“Quando estão a dar acolhimento aos guerrilheiros e a assumir todos esses riscos que comportava essa atitude, aquilo que nós temos é uma espécie de ética e solidariedade e hospitalidade”, frisou.

A vida quotidiana da aldeia foi interrompida após este “episódio traumático” num suposto período de paz e do qual não se falou durante a ditadura.

Foi já na década de 80 que a antropóloga Paula Godinho, da Universidade Nova de Lisboa, no âmbito de um trabalho de etnografia da zona de fronteira descobre a história e a revela no espaço público nacional.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/o-dia-de-guerra-em-cambedo-que-a-ditadura-escondeu-foi-horrivel-so-se-ouviam-as-metralhadoras-era-um-cenario-de-guerra


(REFUGIADOS, AYER Y HOY – Memoria de Alburquerque)

19/12/12

Cidade de Chaves - A cidade de Chaves está à sua espera para um passeio de descoberta, dos monumentos históricos à boa mesa, passando pelas termas, abra a porta desta aventura transmontana!



«Roteiro Chaves: Património, termas e gastronomia em Trás-os-Montes!

A cidade de Chaves está à sua espera para um passeio de descoberta. Dos monumentos históricos à boa mesa, passando pelas termas, abra a porta desta aventura transmontana!

Está a planear as próximas miniférias ou aquele passeio de fim de semana em família há tanto tempo por concretizar? Em Chaves, nem imagina a quantidade de coisas que vai poder descobrir, experimentar e saborear.

Chaves está mais bonita do que nunca. O acolhedor centro histórico e a área de lazer junto ao rio Tâmega são um convite a um passeio tranquilo. Sem pressas, comece pelo Castelo, onde está instalado o Museu Militar, e aprecie a melhor vista da cidade. Divirta-se nos jardins e tire fotografias aos miúdos (eles vão adorar montar os canhões do Castelo!). No interior das muralhas, passeie pelas Vias Augustas, um conjunto de ruas estreitas repletas de casas pintadas com cores vivas. Aqui perto encontra o Museu da Região Flaviense, que apresenta um dos mais completos e interessantes espólios do mundo romano.

Na ampla Praça de Camões poderá observar a Igreja Matriz de Santa Maria Maior, de estilo românico, e logo ao lado a Igreja da Misericórdia, de estilo barroco. Continue o percurso em direção ao ex-líbris de Chaves, a Ponte Romana sobre o Tâmega. Pelo caminho, não deixe de reparar nas poldras, uma passagem de pedras sobre o rio (mas pense duas vezes antes de atravessar, pois é perigoso). De visita obrigatória é também o imponente Forte de São Neutel, o Forte de São Francisco e o interessante Museu Ferroviário.

Chaves é conhecida pelas águas quentes. É imperdoável despedir-se desta belíssima cidade transmontana sem sequer visitar o parque termal. Situado numa das extremidades do jardim do Tabolado, sente-se ao lado da buvete e beba um copo de água quente. A água sai da nascente à temperatura de 73 graus, pelo que deve deixá-la arrefecer durante alguns minutos.

O passeio só fica completo quando provar as delícias e pratos típicos da gastronomia flaviense: o famoso presunto, os pastéis de Chaves, o folar de carne, o cabrito, a vitela, o porco bísaro e outras especialidades.

Para levar ou provar pastéis e folar de Chaves tome nota destes locais:

João Padeiro - O Rei dos Folares
Largo do Postigo, 9
É um dos pontos obrigatórios para quem pretende provar os melhores petiscos flavienses, como o folar ou os pastéis de Chaves. Com o bónus de poder confraternizar com o proprietário, o senhor João, uma figura castiça da cidade.

Pastelaria Maria
Largo do Município, 4
Há mais de 40 anos que esta casa produz pastéis de Chaves. Dizem os da terra que são os melhores da cidade. Com(prove) esta tentação de massa folhada recheada com carne picada de vitela.

Vidago ao voltar
No percurso de regresso, a vila de Vidago (dista quinze quilómetros de  Chaves), famosa pelas fontes termais e a água mineral, reclama uma paragem. A água é aqui engarrafada desde 1886 e pode ser provada diretamente da nascente. Se lhe apetecer prolongar a estadia, experimente pernoitar no luxuoso Vidago Palace Hotel. Este magnífico palácio, construído em 1910, está mais moderno, mas mantém o glamour de outros tempos. Renda-se totalmente ao encanto do SPA com a água mineral de Vidago (projetado pelo famoso arquiteto Álvaro Siza-Vieira) e ao pitoresco campo de golfe - o Golf Course Vidago Palace.

Onde dormir:
Hotel Aquae Flaviae
Vidago Palace Hotel
Quinta da Mata
Forte de São Francisco Hotel
Hotel Casino de Chaves

Onde comer:
Restaurante Adega do Faustino
Restaurante Carvalho
Restaurante Casa de Souto Velho (em Vidago)
Restaurante Salão Nobre - Vidago Palace Hotel
Restaurante Casa Os Três Lagares» in http://escape.sapo.pt/boa-vida/roteiros/chaves-roteiro-pelo-patrimonio-termas-gastronomia-tras-montes-11509813


(Um passeio pela cidade de Chaves)


(Destino Portugal - Chaves - Luiz Plácido)


(PORTUGAL - CHAVES)