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08/02/12

Arte Rupestre - A datação de vestígios orgânicos encontrados próximo dos desenhos na rocha na gruta de Nerja, em Málaga, aponta para que tenham sido elaborados há mais de 42 mil anos, numa altura em eram os Neandertais quem habitava a Península Ibérica!


«Espanha: Pinturas rupestres que podem ser das mais antigas do mundo poderão ter sido elaboradas por Neandertais

A datação de vestígios orgânicos encontrados próximo dos desenhos na rocha na gruta de Nerja, em Málaga, aponta para que tenham sido elaborados há mais de 42 mil anos, numa altura em eram os Neandertais quem habitava a Península Ibérica.

Um dos exemplos de arte rupestres mais antigos do mundo pode estar localizado, segundo indicam análises recentes, em Espanha.

Em causa estão os desenhos feitos sobre rocha na Gruta de Nerja (Málaga), um conjunto de 6 gravuras representando focas, que podem entre 43,5 mil e 42,3 mil anos, a idade que foi atribuída a uns vestígios orgânicos encontrados a uma distância de 10 cm das imagens.

Se se confirmar a idade superior a 42 mil anos estas pinturas são das mais antigas do mundo, mas a sua relevância não se fica por aqui.

Com efeito, o que mais está empolgar os cientistas envolvidos no estudo destas imagens é que poderão ter sido elaboradas por Neandertais, algo inédito segundo o paleontólogo José luís Sanchidrián, que dirige o projeto de conservação da Gruta de Nerja e que afirma que sempre “se considerou que a arte é inerente a nós, aos H. sapiens”

Essa hipótese foi levantada porque há 42 mil anos eram os Neandertais quem habitava na Península Ibérica e parece ser corroborada pelas características dos desenhos “Os restos de carvão estão ao lado das focas, que não têm paralelo na arte do Paleolítico, e sabemos que os Neandertais comiam focas”, explica o mesmo investigador da Universidade de Córdoba.

Esta é uma hipótese a ser considerada pela equipa que investiga na gruta e que, se confirmada suscitaria novas questões relacionada com um potencial encontro entre Neandertais.

Uma outra hipótese postula que as pinturas são obra de H. sapiens, o que parece, segundo José Luís Sanchidrián, pouco provável porque nada indica que a nossa espécie tenha surgido na Península Ibérica vinda do Sul e não existem exemplos de pinturas com as mesmas características em África.

Para resolver a questão é necessário datar os pigmentos utilizados na elaboração das pinturas, o que não está previsto acontecer brevemente já que o projeto está suspenso por falta de fundos.

A Península Ibérica terá sido o último reduto dos Neandertais e há investigadores que a Gruta de Nerja, que terá sido usada como refúgio, poderá esconder a chave da sua desaparição.


(El arte rupestre en la Península Ibérica)
(Arte Pré-histórica)
(Arte Rupestre na Paraíba - TV Globo)


09/11/11

História - Um estudo que envolveu a análise de DNA de fósseis de cavalo com 20 a 22 mil anos, revela que, para além das variedade preta e castanha, existiu também uma variedade pintalgada que não era rara, o que significa que as pinturas rupestres que representavam cavalos eram realistas e não simbólicas!




«Estudo: Os cavalos às pintas desenhados nas cavernas na Pré-história existiram mesmo


Um estudo que envolveu a análise de DNA de fósseis de cavalo com 20 a 22 mil anos, revela que, para além das variedade preta e castanha, existiu também uma variedade pintalgada que não era rara, o que significa que as pinturas rupestres que representavam cavalos eram realistas e não simbólicas.


Foi recentemente publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences um artigo que elucida sobre as pinturas pré-históricas nas cavernas (pinturas rupestres) europeias.


Um aspecto que tem sido muito debatido até à data diz respeito à natureza realística/simbólica dessas pinturas, que embora englobem representações muito fidedignas de rinocerontes, outros animais, e cavalos pretos e castanhos, incluem também desenhos de cavalos exbindo uma pelagem com pintas.


Actualmente existe realmente uma variedade de cavalo pintalgada que resulta da selecção artificial levada a cabo pelos criadores de cavalos. No entanto, desconhecia-se, até agora, a existência, previamente à domesticação dos cavalos pelo Homem, de cavalos com este padrão de pelagem, até porque um estudo genético de 90 cavalos pré-históricos não revelou nenhuma outra variante para além da preta e castanha (cavalo baio).


No entanto, o trabalho de investigação recém-publicado vem alterar este cenário. O estudo, que envolveu a análise de DNA de 31 fósseis de cavalos com 20 a 22 mil anos provenientes da Sibéria, Europa Ocidental e de Leste revelou a existência de uma variedade genética, denominada LP, que corresponde ao padrão pintalgado, que até nem era raro. Com efeito, das 31 amostras de DNA 18 diziam respeito a cavalos baios, 7 a cavalos pretos e 6 a cavalos pintalgados, 4 dos quais eram oriundos da Europa de Leste de onde provinham 10 animais no total.


Estes resultados Arne Ludwig, do Leibniz Institute for Zoo and Wildlife Research e co-autor do artigo, a afirmar “A arte das cavernas é mais realista do que muitas vezes sugerido”.


Outros especialistas em arte das cavernas reconhecem que estes resultados são importantes, indicando que, de facto, havia realismo nas representações do mundo da autoria dos humanos pré-históricos. No entanto, rejeitam que seja totalmente excluída a hipótese de que haja também uma vertente simbólica, já que as pintas nos desenhos aparecem também fora do corpo do animal, à sua volta, o que sugere que os desenhos não são puramente realistas. Uma investigadora de Cambridge, é da mesma opinião, lembrando que os cavalos têm uma significado simbólico em muitas culturas.


*Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico*


Fonte: news.sciencemarg.org» in http://www.naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=45687&bl=1
(O maravilhoso Appaloosa)

08/11/11

Arte Rupestre - A pintura rupestre mostra uma visão realista da natureza e não simbólica, conclui um estudo publicado na segunda-feira na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos!




«Pinturas revelam a natureza tal como era - estudo


A pintura rupestre mostra uma visão realista da natureza e não simbólica, conclui um estudo publicado na segunda-feira na revista da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos.


Os animais retratados pelos pintores pré-históricos nas paredes das grutas não são visões expressivas ou abstratas, mas, pelo contrário, refletem as espécies existentes na natureza no momento em que foram pintados, segundo a investigação citada pela agência Efe e conduzida na região franco-cantábrica (sul de França e norte de Espanha).


Peritos de universidades dos Estados Unidos, França, Rússia, Espanha e Reino Unido analisaram pinturas do Paleolítico, com 25 mil anos, em especial de uma espécie de cavalo, cujas manchas correspondem a um genótipo de cavalo selvagem já desaparecido e que se pode ver reproduzido nas grutas de Pech-Merle, em França.


@ Agência Lusa» in http://noticias.sapo.pt/internacional/artigo/pinturas-revelam-a-natureza-tal-como-era-estudo_13317651.html

(El arte rupestre en la Península Ibérica)

(Historia de España 1: Prehistoria y Culturas antiguas)


(Arte Prehistórico)