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10/08/24

Desporto Ciclismo - Pela primeira vez na história, Portugal ganha um ouro fora do atletismo e a glória é dos ciclistas, Iúri Leitão e Rui Oliveira, capazes de realizar uma prova épica, e a ganhar o ouro no Madison.


«A estafeta de Iúri e Oliveira catapulta o ciclismo de pista: Portugal ganha medalha de ouro no Madison

Pela primeira vez na história, Portugal ganha um ouro fora do atletismo. A glória é de Iúri Leitão e Rui Oliveira, capazes de realizar uma prova épica, no limite, obtendo um título olímpico que perdurará na eternidade do desporto nacional.

Vão fazer-se documentários sobre esta tarde. Estes rapazes vão-se tornar heróis. Iúri Leitão, em 48 horas, tornou-se um ídolo do olimpismo português.

De Los Angeles a Saint-Quentin-en-Yvelines. De Carlos Lopes a Iúri Leitão e Rui Oliveira. O roteiro dourado de Portugal será qualquer coisa assim.

Tinha de ser assim. No país da falta de apoio, do improviso no desporto, tinha de ser o ciclismo de pista a mandar esta mensagem. Em 2009 havia nada. Criou-se Sangalhos, apostou-se numa geração de corredores. Os resultados, mesmo com menos meios que os outros, estão à vista.

Gabriel Mendes, o selecionador nacional, o ideólogo de tudo isto, passou a prova na lateral da pista, parecendo calma e sereno. Eles tinham um plano. Um plano dourado.

A celebração foi eufórica, caótica, épica, a tradução daquelas últimas voltas. Madison, ciclismo de pista. O olimpismo nacional veio aqui buscar um ouro inédito fora do atletismo.

O Madison deve o seu nome ao famoso Madison Squadre Garden. No conhecido recinto nova-iorquino disputaram-se, entre 1899 e 1961, os seis dias de Nova Iorque, uma competição de ciclismo onde se correu, pela primeira vez, esta disciplina. Devido a esta origem, o Madison é conhecido como course à l’Américaine em França ou Americana em Espanha.

Esta é uma corrida de regras simples, mas de mecânica complexa. Há 15 equipas de dois corredores cada, só estando um deles a competir em cada momento. Os ciclistas vão-se revezando, dando as mãos e lançando o companheiro, numa espécie de estafeta em cima de bicicletas.

Durante 200 voltas (50 quilómetros), há 20 sprints pontuáveis, com o último deles a ter pontos a dobrar. Tal como no Omnium, dar uma volta de avanço vale 20 pontos, um ouro precioso nestas contas.

Ver estes voadores ciclistas em bicicletas sem travões a passarem estas estafetas é caótico, um jogo de perícia e destreza em cima de duas rodas, com pouca margem para erro entre a velocidade elevada, a impossibilidade de travar e a confusão entre o ciclista de cada equipa que está a competir e o que está a descansar. O descanso é, basicamente, deixar-se ir, porque, lá está, aqui não se trava.

O primeiro ataque de Portugal deu-se antes do quarto sprint. Iuri Leitão acelerou, Rui Oliveira confirmou as suas belas capacidades a rolar e impor ritmos altos e aumentou a margem. Chegou a parecer que os portugueses dariam uma volta de avanço, mas ficaram-se pelos 5 pontos da vitória no sprint. Na disputa por pontos seguintes, voltou a haver destaque nacional, com 3 pontos somados pela vice-liderança desse sprint.

Após a ofensiva, Portugal passou cerca de 100 voltas gerindo forças. Foi caindo posições, indo até ao 11.º lugar. Poderia haver motivos para pensar que, nas derradeiras voltas, o melhor a atingir seria um diploma. Mas não. Tinha de ser de outra forma.

Tinha de ser in extremis. Um ataque vigoroso. Vantagem ganha. Sprints vencidos

Eles foram subindo, mas não se contentaram com isso. Aceleraram e aceleraram, fazendo a sua estafeta, abrindo caminho um para o outro. Não era ciclismo, era dança, era baile, era uma fuga para a vitória.

A fuga deu uma volta de avanço ao grupo principal a 10 voltas do fim. Passaram para primeiro. Os portugueses no Velódromo aguentaram a respiração. Eles não pararam. Não iam parar, o último sprint valia a dobrar. O plano tático, genial e brilhante, foi concluído vencendo o derradeiro sprint, um glorioso atravessar da meta de Iúri Leitão.

Madison. Sabe o que é? Não importa. Rui Oliveira e Iúri Leitão explicam que há aqui força, inteligência, tática, talento. Planeamento.

As bicicletas podem mudar o mundo. Em 48 horas nos arredores de Paris, mudaram a história olímpica de Portugal. Tinha de ser assim, em dupla, em equipa, no caos, no brilhantismo. Em cima de duas rodas, no mais bonito, saudável e ecológico meio de transporte que existe.» in https://tribuna.expresso.pt/jogos-olimpicos-de-paris-2024/2024-08-10-a-estafeta-de-iuri-e-oliveira-catapulta-o-ciclismo-de-pista-portugal-ganha-medalha-de-ouro-no-madison-bb0b4f00


(Portugal Rui Oliviera Iuri Leitao winning gold men's madison track cycling | Paris Olympics 2024)


#desporto    #ciclismo    #madison    #jogos    #olímpicos    #medalha    #ouro    

#paris    #2024    #ruioliveira    #iúrileitão


08/08/24

Desporto Ciclismo - O ciclista português acaba de dar a medalha de prata a Portugal na prova de Omnium, no ciclismo de pista, nos Jogos Olímpicos de Paris.



«Que prova fantástica em Paris! Iuri Leitão medalha de prata no ciclismo de pista em Omnium

Iuri Leitão, atual campeão do Mundo nesta modalidade, fez uma prova fantástica, sem erros.

O ciclista português acaba de dar a medalha de prata a Portugal na prova de Omnium, no ciclismo de pista, nos Jogos Olímpicos de Paris. O português disputou o ouro até ao final com o francês Thomas, mas acabou por ver o corredor da casa levar a melhor.

Esta é a primeira medalha de sempre de Portugal no ciclismo de pista, em jogos olímpicos.

Na estreia olímpica masculina de Portugal no ciclismo de pista, Iúri Leitão concluiu o omnium com 153 pontos, atrás do francês Benjamin Thomas (164) e à frente do belga Fábio van den Bossche (131), dando a segunda medalha à Missão portuguesa em Paris2024, depois do bronze da judoca Patrícia Sampaio em -78 kg.

O vianense, de 26 anos, conquistou a primeira medalha para Portugal na pista e a segunda da história do ciclismo português em Jogos Olímpicos, depois de Sérgio Paulinho ter sido segundo na prova de fundo em Atenas2004.

Iuri Leitão, atual campeão do Mundo nesta modalidade, fez uma prova fantástica, sem erros, colocando-se sempre na melhor posição em pista, para atacar nas últimas voltas as medalhas.

À entrada para a última prova, o português era terceiro colocado com 94 pontos, ou seja, no lugar de medalha de bronze.

Na terceira prova, de eliminação, o português foi sétimo, numa manga ganha por Ethan Hayter venceu a prova de eliminação.

Na segunda prova, o corredor vianense, de 26 anos, foi lugar, com 66 pontos, menos dois do que o dinamarquês Niklas Larsen e 10 do que o belga Fabio van den Bossche, o primeiro. Na primeira prova, no scratch, foi sétimo.

Na corrida por pontos, nas 100 voltas à pista, o português foi segundo, o que lhe valeu a medalha de prata.

Leitão chegou a Paris como um dos favoritos a vencer a prova, já que é o atual campeão mundial de omnium.


Principais resultados de Iuri Leitão

- 2024:


1.º na prova de scratch dos Europeus de pista.


1.º na primeira etapa da Volta à Grécia.


1.º na segunda etapa do Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela.


1.º na quinta etapa da Volta ao Alentejo.


- 2023:


1.º prova de omnium dos Mundiais de pista.


1.º na prova de Madison da Taça das Nações de Milton.


1.º Volta à Grécia.


1º na terceira etapa da Volta à Grécia.


1.º na segunda etapa do Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela.


1.º na terceira etapa do Grande Prémio Beiras e Serra da Estrela.


1.º na segunda etapa da Volta à Croácia.


- 2022:


1.º na prova de scratch dos Europeus de pista.


1.º na segunda etapa da Ronde de l’Oise.


- 2021:


1.º na segunda etapa da Volta ao Alentejo.


1.º na terceira etapa da Volta ao Alentejo.


1.º na segunda etapa do Grande Prémio Douro Internacional.


2.º na prova de eliminação dos Mundiais de pista.


2.º na corrida por pontos dos Europeus de pista.


3.º na prova de madison dos Europeus de pista.


- 2020:


1.º na prova de scratch dos Europeus de pista.


2.º na prova de eliminação dos Europeus de pista.


2.º na prova de scratch de sub-23 dos Europeus de pista.


2.º na corrida por pontos de sub-23 dos Europeus de pista.


2.º na prova de eliminação de sub-23 dos Europeus de pista.


3.º na prova de omnium dos Europeus de pista.


- 2018:


1.º na sexta etapa da Volta a Portugal do Futuro.» in https://desporto.sapo.pt/jogos-olimpicos/artigos/iuri-leitao-medalha-de-prata-no-ciclismo-de-pista-em-omnium?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques


(Equipa Portugal Paris 2024 | IÚRI LEITÃO)


(Iúri Leitão vence Prata)

#desporto    #ciclismo    #iúrileitão    #omnium    #jogos    #olímpicos    #paris

#prata    #pista

14/06/24

Desporto Ciclismo - O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) venceu hoje isolado a sexta etapa da Volta à Suíça, encurtada devido à neve para 42,5 quilómetros, aproximando-se da liderança do colega de equipa britânico Adam Yates.



«João Almeida vence sexta etapa da Volta à Suíça

Ciclista português cumpriu os 42,5 quilómetros entre Ulrichen e Blatten em 55.13 minutos, após uma tirada encurtada devido à acumulação de neve.

O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) venceu hoje isolado a sexta etapa da Volta à Suíça, encurtada devido à neve para 42,5 quilómetros, aproximando-se da liderança do colega de equipa britânico Adam Yates.

Almeida, que tem estado entre os melhores na montanha, cumpriu os 42,5 quilómetros entre Ulrichen e Blatten em 55.13 minutos, após uma tirada curta devido à acumulação de neve.

Yates, camisola amarela que tem beneficiado do trabalho do ciclista português para cimentar a sua liderança, foi segundo desta feita, invertendo-se os papéis de quinta-feira, a quatro segundos, com o dinamarquês Mattias Skjelmose (Lidl-Trek) em terceiro, a nove segundos.

A 12.ª vitória como profissional da carreira de Almeida, e a primeira em 2024, deixa-o a 27 segundos da liderança, a duas etapas do final, com o colombiano Egan Bernal (INEOS) em terceiro, a 1.28 minutos.

No sábado, o pelotão enfrenta 118,2 quilómetros com a alta montanha como nota dominante, e chegada em alto, antes do contrarrelógio individual que encerra a 87.ª edição da corrida, no domingo.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/ciclismo/artigos/joao-almeida-vence-sexta-etapa-da-volta-a-suica?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques


#desporto    #ciclismo    #joãoalmeida    #vence    #etapa    #voltaàsuiça  

10/09/23

Desporto Ciclismo - O ciclista português, Rui Costa, da Intermarché-Circus-Wanty foi o mais rápido a percorrer os 158,5 quilómetros entre Pamplona e Lekunberri, batendo ao sprint Leonard Kamna e Santiago Buitrago, companheiros de fuga do português.



«Ciclista português da Intermarché-Circus-Wanty venceu ao sprint o alemão Leonard Kamna e o colombiano Santiago Buitrago

Rui Costa venceu esta tarde a 15ª etapa da Volta a Espanha. O ciclista português da Intermarché-Circus-Wanty foi o mais rápido a percorrer os 158,5 quilómetros entre Pamplona e Lekunberri, batendo ao sprint Leonard Kamna e Santiago Buitrago, companheiros de fuga do português. É o primeiro triunfo de Rui Costa em três presenças na 'Vuelta'.

Uma década após dois triunfos na Volta a França, num 2013 em que se sagrou campeão do mundo de fundo, estreou-se a vencer na Vuelta ao cumprir 158,3 quilómetros entre Pamplona e Lekunberri em 03:30.56 horas, batendo num sprint restrito o alemão Lennard Kämna (BORA hansgrohe), segundo, e o colombiano Santiago Buitrago (Bahrain-Victorious), terceiro.

Rui Costa, de 36 anos, já tinha alcançado em 2011 uma outra vitória numa etapa do Tour, conseguindo hoje o 31.º triunfo como profissional.

Nas contas da geral, o pelotão chegou a 2.52 minutos e o norte-americano Sepp Kuss (Jumbo-Visma) segue líder, à frente de dois colegas de equipa: o esloveno Primoz Roglic é segundo, a 1.37 minutos, e o dinamarquês Jonas Vingegaard é terceiro, a 1.44.

A 15ª etapa foi muito animada logo desde o quilómetro inicial com Remco Evenepoel a atacar no primeiro quilómetro, em busca de repetir a vitória de ontem. Como seria de esperar, tal movimentação levou, não só à reação da Jumbo-Visma e da Team Emirates, como também proporcionou que outros ciclistas tentassem a sua sorte ao juntar-se a Evenepoel.

Entre eles estava Rui Costa, o ciclista da Intermarché-Circus-Wanty já tinha tentado entrar em fugas em etapas anteriores, mas sempre sem sucesso. Desta feita, o português juntou-se a um grupo forte e numeroso, mantendo-se na frente da corrida à medida em que se iam ultrapassando as principais dificuldades do dia.

Nos últimos quilómetros, apenas Rui Costa, Leonard Kamna e Santiago Buitrago sobraram da fuga, discutindo entre si a vitória final onde o português acabou por ser o mais forte.

O pelotão tem o último dia de descanso desta edição da Volta a Espanha na segunda-feira.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/ciclismo/artigos/vuelta-rui-costa-vence-a-15a-etapa


#desporto    #ciclismo    #vitória    #ruicosta    #voltaàespanha     #etapa15

29/05/23

Desporto Ciclismo - João Almeida aterrou esta segunda-feira em Lisboa, um dia depois de ter feito história na Volta a Itália, onde foi o primeiro ciclista português a acabar no pódio, já com objetivos futuros em mente, nomeadamente o de estar no Tour'2024.



«João Almeida: "Se calhar, chego a casa e corto o bigode"

Almeida explicou a história que deu origem ao famoso bigode com que correu esta Volta a Itália.

João Almeida aterrou esta segunda-feira em Lisboa, um dia depois de ter feito história na Volta a Itália, onde foi o primeiro ciclista português a acabar no pódio, já com objetivos futuros em mente, nomeadamente o de estar no Tour'2024.

Menos de 24 horas depois de ter subido ao degrau mais baixo do pódio da corsa rosa, em Roma, ao lado do esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), o vencedor, e do seu vice, o britânico Geraint Thomas (INEOS), o ciclista português da UAE Emirates chegava ao Aeroporto Humberto Delgado, onde uma "multidão" de jornalistas o aguardava, numa plateia que incluía ainda alguns adeptos, com e sem bigode, e o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira.

Após umas palavras de circunstâncias à chegada, Almeida, aparentemente ainda ensonado, enfrentou uma conferência de imprensa, na qual repassou a sua aventura italiana e confessou que viveu "um grande Giro".

"Principalmente a vitória da etapa foi muito importante", revelou o corredor de 24 anos, que também venceu a 16.ª tirada do Giro, no alto do Monte Bondone, e que trouxe ainda para casa a camisola branca que distingue o melhor jovem da Volta a Itália.

Não ficariam por aí as revelações de Almeida, que com as suas costumeiras respostas sucintas foi desvendando sensações que teve durante a corsa rosa, prova na qual nunca esteve abaixo do quinto lugar na geral, um facto que o levou a constatar que "a regularidade" é a sua "vantagem em relação aos adversários".

"No dia em que ganhei a etapa, claramente pensei que havia a possibilidade de trazer a [camisola] rosa, mas nas etapas seguintes, que eram muito duras e em que os adversários estavam muito fortes, percebi que seria muito difícil. Lutei até ao último centímetro e fiquei muito feliz com o resultado", declarou.

O campeão nacional de fundo garantiu que, "no geral, não mudava nada" no seu percurso no Giro, porque fez "tudo o que conseguiu", responsabilizando o trabalho, e o "treinar muito e estar focado num objetivo", pelo seu sucesso.

Agora, Almeida vai ter um período de descanso e, só depois, definirá objetivos para o que resta da temporada. Ainda assim, não esconde que gostaria de estar nos Mundiais de Glasgow (3-13 agosto), a representar Portugal, e na Volta a Espanha, agendada entre 26 de agosto e 17 de setembro, "para discutir a corrida". "Se puder fazer pódio, ainda melhor", acrescentou o quinto classificado da última edição da grande espanhola.

Alcançado o seu primeiro pódio, o jovem de A-dos-Francos não esconde que quer mais, mas pede "tempo", alertando que a evolução de um ciclista "demora algum tempo", mas prometendo que vai tentar ganhar uma grande Volta.

"Vou continuar a fazer o meu melhor. Se ganhar, ganhei. Se não ganhar, não ganhei. Nos próximos anos, logo teremos uma resposta", rematou.

A ambição de Almeida passa agora pela presença na Volta a França de 2024, um objetivo declarado que não se tem cansado de repetir e que, hoje, o levou a ser mais veemente do que o habitual: "Acho que a equipa deixa fazer o que eu quiser. Se eu quiser fazer a Volta a França, faço a Volta a França. Se não quiser fazer, não faço".

Para o vencedor da classificação da juventude do Giro, prova que até liderou durante 15 dias em 2020, estar no Tour permitir-lhe-ia crescer enquanto ciclista, embora tenha a noção de que poderia ter de trabalhar para o seu colega esloveno Tadej Pogacar, bicampeão da Grande Boucle (2020 e 2021) e "vice" da passada edição.

"É tudo uma questão de situação de corrida. Claramente ele é um ciclista que está um nível acima de mim - ou dois, quem sabe. Para mim, seria um orgulho e um prazer trabalhar para ele, mas há sempre situações de corrida em que é favorável ter dois líderes", notou.

Almeida explicou ainda a história que deu origem ao famoso bigode com que correu esta Volta a Itália, que terminou no domingo em Roma.

"Quando fiz a última preparação na Serra Nevada, de três semanas, estava com os meus companheiros [da UAE Emirates] e um dia decidimos deixar só o bigode. Dissemos "é só até à corrida, depois tiramos". Depois, não tirei, e ficou o bigode. [...] Claramente que, se calhar, chego a casa e corto o bigode", concluiu, entre risos.» in https://www.ojogo.pt/modalidades/ciclismo/noticias/joao-almeida-se-calhar-chego-a-casa-e-corto-o-bigode-16438641.html

(João Almeida - Interview at the finish - Stage 19 - Giro d'Italia 2023)


#desporto    #ciclismo    #joãoalmeida    #voltaaitália     #giro    #terceirolugar

23/05/23

Desporto Ciclismo - O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) demonstrou hoje, no ‘mítico’ Monte Bondone, que é candidato a vencer a Volta a Itália, ao triunfar na 16.ª etapa após uma demonstração de talento e inteligência.



«Análise: João Almeida demonstra fibra de campeão na conquista do ‘mítico’ Monte Bondone e reafirma candidatura ao Giro

João Almeida que já liderava a juventude, subiu a segundo, a 18 segundos do britânico da INEOS, que recuperou a camisola rosa, enquanto Roglic é terceiro, a 29.

O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) demonstrou hoje, no ‘mítico’ Monte Bondone, que é candidato a vencer a Volta a Itália, ao triunfar na 16.ª etapa após uma demonstração de talento e inteligência.

Almeida, de 24 anos, impôs-se ao sprint a Geraint Thomas (INEOS) no final dos 203 quilómetros entre Sabbio Chiese e Monte Bondone, com os dois a cortarem a meta após 5:53.27 horas. O esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma) foi o terceiro, a 25 segundos.

Nas contas da geral, o português, que já liderava a juventude, subiu a segundo, a 18 segundos do britânico da INEOS, que recuperou a camisola rosa, enquanto Roglic é terceiro, a 29.

A fuga numerosa do dia incluiu, desde logo, elementos da UAE Emirates e da INEOS, de olhos nos líderes na primeira jornada ‘real’ para os candidatos à geral neste Giro, que o próprio Almeida admitiu, na segunda-feira, ter andado “um pouco aborrecido para os adeptos” nas primeiras duas semanas.

Da fuga, com ‘rédea curta’ dada a presença de candidatos ao ‘top 10’, como o francês Aurélien Paret-Peintre (AG2R-Citröen) ou o australiano Jack Haig (Bahrain-Victorious), nota para o irlandês Ben Healy (EF Education-Easy Post).

Aos 22 anos, Healy está a estrear-se em grandes Voltas e soma já uma vitória em etapa, um segundo lugar e hoje assumiu a liderança da classificação da montanha, a que tem reais pretensões.

Sem o francês Pavel Sivakov, que abandonou, Geraint Thomas prosseguiu um trabalho defensivo, uma vez que estava na frente dos favoritos, com o australiano Rohan Dennis (Jumbo-Visma) a impor um ritmo alto na aproximação a Monte Bondone, uma subida longa e dura a culminar uma tirada com mais de 5.800 metros de desnível acumulado positivo.

A UAE Emirates assumiu a despesa da etapa, à medida que os últimos resistentes iam ficando para trás, e rapidamente o ritmo alto apresentou o ‘mano a mano’ dos três grandes candidatos, com o irlandês Eddie Dunbar (Jayco-AlUla) intrometido entre eles, assim como o norte-americano Sepp Kuss (Jumbo-Visma), incansável na defesa de Roglic.

Foi João Almeida a demonstrar inteligência para aproveitar o trabalho que a equipa fez em seu favor, ao atacar a seis quilómetros, com uma mudança de ritmo que ninguém conseguiu acompanhar, primeiro, e depois ao manter-se na frente tempo suficiente para instalar a dúvida em quem vinha atrás.

Percebeu Thomas, que se lhe juntou com um ataque ‘demolidor’ que expôs a fragilidade de Roglic, levando até a que Kuss tivesse de esperar pelo esloveno, e foi em duo que seguiram até à meta no ‘mítico’ Bondone.

Aí, Almeida impôs-se ao sprint ao veterano campeão da Volta a França de 2018, ‘vingando’ as várias vezes em que esteve perto de vencer no Giro que lhe fez a carreira, depois do quarto lugar de 2020, com 15 dias de ‘maglia rosa’ vestida, e do sexto em 2021, além do ‘azar’ chamado covid-19 em 2022.

A vitória, no mesmo local em que Ivan Basso se consagrou, em 2006, a caminho da conquista da ‘corsa rosa’, apresentou-lhe a candidatura e colocou-o como maior ameaça a Thomas, seguro e experiente no regresso à liderança.

Além disso, o ciclista de A-dos-Francos (Caldas da Rainha) solidificou o seu lugar no pódio (o italiano Damiano Caruso, da Bahrain-Victorious, é quarto a 2.50 minutos do líder) e cimentou a ‘maglia bianca’, de líder da juventude, com o norueguês Andreas Leknessund (DSM) já a 3.12 minutos.

A vitória, de resto, demonstra o crescimento do luso, que o diretor Fabrizio Guidi gabou e garantiu que “ainda pode alcançar uma dimensão maior”, aos microfones da cadeia televisiva italiana Rai.

Nas contas da geral, e além das boas indicações dadas por Almeida e Thomas, nota para as boas prestações de Caruso, que subiu ao quarto lugar, o ‘melhor dos outros’, e de Eddie Dunbar, agora quinto, subindo três posições, no dia em que o francês Bruno Armirail (Groupama-FDJ) se despediu da sua ‘provisória’ ‘maglia rosa’.

Na quarta-feira, a 17.ª etapa liga Pergine Valsugana a Caorle em 197 quilómetros maioritariamente planos, permitindo uma possível disputa ao sprint, antes de a montanha regressar para voltar a testar os candidatos.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/ciclismo/artigos/joao-almeida-demonstra-fibra-de-campeao-e-ergue-os-bracos-na-16-a-etapa


Vídeo: https://twitter.com/EurosportTV_Por/status/1661025428134572046?s=20

25/03/22

Desporto Ciclismo - O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) subiu hoje à liderança da Volta à Catalunha, beneficiando de uma bonificação para ultrapassar o anterior líder, o colombiano Nairo Quintana (Arkéa Samsic).


«João Almeida é o novo líder da Volta à Catalunha

João Almeida passou a ter um segundo de avanço sobre Quintana e sete sobre o campeão colombiano Sergio Higuita (BORA-hansgrohe).

O ciclista português João Almeida (UAE Emirates) subiu hoje à liderança da Volta à Catalunha, beneficiando de uma bonificação para ultrapassar o anterior líder, o colombiano Nairo Quintana (Arkéa Samsic).

Depois de entrar para a quinta etapa com o mesmo tempo de Quintana, João Almeida conseguiu bonificar um segundo num 'sprint' intermédio, que cortou atrás do companheiro de equipa e compatriota Rui Costa.

Assim, João Almeida passou a ter um segundo de avanço sobre Quintana e sete sobre o campeão colombiano Sergio Higuita (BORA-hansgrohe).

A quinta etapa, de 206,3 quilómetros, entre La Pobla de Segur e Vilanova i la Geltrú, foi ganha pelo britânico Ethan Vernon (Quick-Step Alpha Vinyl), em 5:21.17 horas, seguido do alemão Phil Bauhaus (Bahrain-Victorious) e do francês Dorion Godon (AG2R Citroën).

Ivo Oliveira (UAE Emirates) foi oitavo na etapa, com o mesmo tempo do vencedor, assim como João Almeida (25.º) e Rui Costa (100.º).

No sábado, corre-se a sexta etapa, entre Salou e Cambrils, num total de 167,6 quilómetros.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/ciclismo/artigos/joao-almeida-e-o-novo-lider-da-volta-a-catalunha

#deportociclismo

#joaoalmeida

18/03/22

Desporto Ciclismo - O português Pedro Pablo Pichardo conquistou hoje a medalha de prata no triplo salto nos campeonatos do mundo de atletismo em pista coberta, em Belgrado, ao conseguir 17,46 metros, na segunda tentativa.


«Pedro Pichardo sagra-se vice-campeão do mundo em pista coberta

Atleta português conquistou a medalha de prata no triplo salto, ao conseguir 17,46 metros, na segunda tentativa.

O português Pedro Pablo Pichardo conquistou hoje a medalha de prata no triplo salto nos campeonatos do mundo de atletismo em pista coberta, em Belgrado, ao conseguir 17,46 metros, na segunda tentativa.

O campeão olímpico da especialidade assegurou a 14.ª medalha para Portugal em Mundiais ‘indoor’, a quinta de prata, num concurso em que começou por estabelecer o novo recorde nacional (17,42), que reforçou no segundo salto (17,46), antes de um nulo.

Já nos saltos finais, Pichardo não foi além de 14,94 na quarta tentativa, abdicando dos restantes ensaios, sem conseguir bater o cubano Lázaro Martínez, que se sagrou campeão do mundo, com 17,64, a melhor marca do ano.

O norte-americano Donald Scott terminou no terceiro lugar, com 17,21, mais dois centímetros do que o seu compatriota Will Claye.

Tiago Luís Pereira terminou o concurso do triplo salto na nona posição, falhando a qualificação para os três saltos finais por dois centímetros, com a marca de 16,46.

Portugal já tinha conquistado duas medalhas no triplo salto, ambas de bronze e por Nelson Évora, campeão olímpico em Pequim2008, nos Mundiais de 2008, em Valência, e 2018, em Birmingham.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/atletismo/artigos/pedro-pichardo-sagra-se-vice-campeao-do-mundo-no-triplo-salto

11/02/22

Desporto Ciclismo - José Neves entregou esta quinta-feira no Museu FC Porto a bicicleta e a camisola de Campeão Nacional de Estrada, troféu que conquistou em 2021.


«“O JOSÉ NEVES FICARÁ PARA SEMPRE AQUI PRESENTE COM ESTA DOAÇÃO” 
10 DE FEVEREIRO DE 2022 13:32

Ciclista entregou a bicicleta e a camisola referentes à conquista do campeonato nacional de estrada de 2021.

José Neves entregou esta quinta-feira no Museu FC Porto a bicicleta e a camisola de Campeão Nacional de Estrada, troféu que conquistou em 2021. O ciclista de 26 anos, no primeiro ano de azul e branco, além de ser o mais rápido na corrida de 192 quilómetros que iniciou e terminou em Castelo Branco, sagrou-se também Campeão Nacional de Rampa, venceu o Grande Prémio “O Jogo” e venceu na montanha na Volta ao Alentejo.

Jorge Nuno Pinto da Costa foi o primeiro a discursar, tendo congratulado o ciclista azul e branco, que “ficará para sempre aqui presente com esta doação” e que o Presidente considera “um excelente ciclista, e espero que nos possa fazer vir aqui mais vezes”. Pinto da Costa explicou ainda que o prazer de entregar troféus no Museu “é também uma responsabilidade maior para voltarmos a cá estar e em breve” e reiterou a confiança nos vencedores da Volta a Portugal: “Quero manifestar a maior confiança nesta equipa e neste staff. Esta ligação entre a W52 e o FC Porto é, desde o início, uma ligação vitoriosa e espero que se mantenha durante muito tempo e sempre em primeiro lugar”.

José Neves expressou a “sensação única” que viveu ao entregar os seus pertences no Museu e abordou o “ano positivo” que viveu, depois de ter voltado a Portugal no início em 2021 para “tentar viver sonhos e tentar conquistar o que fosse possível para a equipa e a nível individual”. Adriano Quintanilha sublinhou que “O nosso Museu fica um pouco mais engrandecido devido a esta conquista do José Neves” e agradeceu ao Presidente “por tudo o que tem feito pelo ciclismo, sempre que é possível está junto da nossa equipa, sabendo nós da importância e da dimensão da sua presença”.

Jorge Nuno Pinto da Costa

“É sempre um momento agradável estar no Museu para receber qualquer troféu que represente qualquer vitória. A W52 já me habituou muitas vezes a vir aqui receber bicicletas e camisolas. O José Neves foi bicampeão nacional, foi uma prova fantástica, ficará para sempre aqui presente com esta doação, espero que este seja o primeiro de muitos triunfos já que, enquanto atleta jovem, é já um excelente ciclista, e espero que nos possa fazer vir aqui mais vezes. Se é um prazer estar aqui cada vez que cá vimos, é também uma responsabilidade maior para voltarmos a cá estar e em breve. Quero manifestar a maior confiança nesta equipa e neste staff. Esta ligação entre a W52 e o FC Porto é, desde o início, uma ligação vitoriosa e espero que se mantenha durante muito tempo e sempre em primeiro lugar. Um abraço José neves e muitas felicidades.”

José Neves

“É uma sensação única estar no Museu a entregar a camisola de campeão nacional e a bicicleta. Estive dois anos apagado e voltei novamente para tentar viver sonhos e tentar conquistar o que fosse possível para a equipa e a nível individual. Foi um ano bastante positivo, entrámos a ganhar na Volta ao Algarve, uns prémios até ao Nacional, ganhámos o Nacional, a Volta e esperamos fazer ainda melhor este ano. A nível individual, espero melhorar pontos que não melhorei o ano passado e, a nível coletivo, esperamos que seja uma das melhores épocas de ciclismo para a W52-FC Porto.”

Adriano Quintanilha

“É uma grande alegria entregar a bicicleta do campeonato nacional ao nosso Presidente para que possa ficar aqui no Museu, sabendo nós que era um dos poucos troféus que faltava ao FC Porto. O nosso Museu fica um pouco mais engrandecido devido a esta conquista do José Neves. Obrigado ao Presidente por tudo o que tem feito pelo ciclismo, sempre que é possível está junto da nossa equipa, sabendo nós da importância e da dimensão da sua presença. Agradecer também à Swift porque, de ano para ano, a preocupação que tem é melhorar a qualidade das bicicletas dos nossos campeões. Há uma palavra que gosto muito de dizer, é obrigado a vocês todos.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220210-pt-o-jose-neves-ficara-para-sempre-aqui-presente-com-esta-doacao

20/12/21

Desporto Ciclismo - Carlos Ribeiro venceu a classificação por pontos da Volta a Portugal do Futuro de 2014, no mesmo ano em que se estreou na Volta a Portugal.


«Morreu Carlos Ribeiro, antiga esperança do ciclismo português

Carlos Ribeiro venceu a classificação por pontos da Volta a Portugal do Futuro de 2014, no mesmo ano em que se estreou na Volta a Portugal.

O antigo ciclista Carlos Ribeiro morreu aos 29 anos, seis anos depois de ter terminado precocemente a carreira devido a um problema cardíaco, informou esta segunda-feira a equipa W52-FC Porto.

"O ex-ciclista da nossa equipa Carlos Ribeiro deixou-nos com apenas 29 anos. Ficámos devastados com esta notícia, o ciclismo está de luto", lê-se na página oficial da equipa azul e branca no Facebook.

Carlos Ribeiro venceu a classificação por pontos da Volta a Portugal do Futuro de 2014, no mesmo ano em que se estreou na Volta a Portugal e na Volta a França do futuro.

Duas vezes terceiro classificado nos Nacionais de contrarrelógio para sub-23, em 2013 e 2014, o antigo corredor anunciou o abandono em janeiro de 2016, quando ia iniciar a segunda temporada entre a elite do pelotão nacional, depois de lhe ter sido diagnosticado "um bloqueio completo da parte direita do coração".» in https://sicnoticias.pt/desporto/2021-12-20-Morreu-Carlos-Ribeiro-antiga-esperanca-do-ciclismo-portugues-8cf3def7

07/10/21

Desporto Ciclismo - O português Rui Oliveira sagrou-se hoje campeão europeu de scratch no campeonato da Europa de ciclismo de pista, a decorrer em Grenchen, Suíça, somando a terceira medalha para Portugal na competição.


«Rui Oliveira campeão europeu de scratch no campeonato da Europa de pista

Oliveira, de 25 anos, sucede ao compatriota Iúri Leitão, que tinha conquistado o ouro em 2020, e somou a quarta medalha em Europeus de elite, depois de duas pratas e um bronze.

O português Rui Oliveira sagrou-se hoje campeão europeu de scratch no campeonato da Europa de ciclismo de pista, a decorrer em Grenchen, Suíça, somando a terceira medalha para Portugal na competição.

Oliveira, de 25 anos, sucede ao compatriota Iúri Leitão, que tinha conquistado o ouro em 2020, e somou a quarta medalha em Europeus de elite, depois de duas pratas e um bronze, ao cortar a meta bem à frente do pelotão, tendo somado uma volta de avanço quando faltavam 16 voltas.

Com a prata ficou o neerlandês Vincent Hoppezak, enquanto o irlandês Jb Murphy ficou no terceiro lugar da prova, já a uma volta de distância dos dois primeiros.

João Matias venceu a prata na eliminação e Iúri Leitão também foi ‘vice’ nos pontos, com Portugal a chegar a metade do pecúlio conseguido em todo o Europeu de 2020, quando conseguiu seis medalhas, uma delas de ouro, o scratch de Leitão.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/ciclismo/artigos/rui-oliveira-campeao-europeu-de-scratch-no-campeonato-da-europa-de-pista

06/10/21

Desporto Ciclismo - O português Iúri Leitão sagrou-se hoje vice-campeão europeu de pontos no campeonato da Europa de ciclismo de pista, em Grenchen, Suíça, conquistando a segunda medalha para Portugal em dois dias de prova.


«Iúri Leitão sagra-se vice-campeão europeu de pontos nos Europeus de pista

Em 2020, Iúri Leitão foi campeão europeu de scratch, prata na eliminação e bronze no omnium.

O português Iúri Leitão sagrou-se hoje vice-campeão europeu de pontos no campeonato da Europa de ciclismo de pista, em Grenchen, Suíça, conquistando a segunda medalha para Portugal em dois dias de prova.

O ciclista de Viana do Castelo, de 23 anos, conquistou a quarta medalha em Europeus, ao somar 61 pontos, a 20 do tricampeão mundial na pista, o francês Benjamin Thomas, que repetiu o ouro nos pontos conseguido em 2014.

No terceiro lugar, a quatro pontos de Leitão, ficou o russo Vlas Shichkin. Em 2020, o luso foi campeão europeu de scratch, prata na eliminação e bronze no omnium.

No arranque dos Europeus no Velódromo Tissot, João Matias sagrou-se também ‘vice’ na eliminação, com o programa de hoje a trazer ainda a olímpica Maria Martins nessa mesma prova.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/ciclismo/artigos/iuri-leitao-sagra-se-vice-campeao-europeu-de-pontos-nos-europeus-de-pista

Desporto Ciclismo - João Almeida (Deceuninck-QuickStep) foi hoje terceiro classificado na 102.ª edição da Milão-Turim, ganha pelo esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), tornando-se no primeiro ciclista português a ficar no pódio da corrida mais antiga do calendário.


«Ciclismo: João Almeida faz história com um 3.º lugar na Clássica Milão-Turim

Almeida terminou a 35 segundos do vencedor, o esloveno Primoz Roglic (Team Jumbo-Visma), e a 23 segundos de Adam Yates, da Ineos Grenaiders.

João Almeida (Deceuninck-QuickStep) foi hoje terceiro classificado na 102.ª edição da Milão-Turim, ganha pelo esloveno Primoz Roglic (Jumbo-Visma), tornando-se no primeiro ciclista português a ficar no pódio da corrida mais antiga do calendário.

O português acabou a 35 segundos de Roglic, que cumpriu os 190 quilómetros entre Magenta e a Basílica de Superga em 4:17.41 horas, com o britânico Adam Yates (INEOS) a 12 segundos do vencedor do dia.

O esloveno, que no sábado já tinha batido Almeida pela vitória no Giro dell’Emilia, distanciou o britânico nos últimos 300 metros da subida até à meta, após uma movimentação nos últimos três quilómetros.

A dupla deixou para trás o luso e também o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates), que foi batido pelo último lugar no pódio ao ‘sprint’ e ficou em quarto lugar.

Esta é a 12.ª vitória do ano para Roglic, de 31 anos, que junta o triunfo a outros de monta, do contrarrelógio dos Jogos Olímpicos Tóquio2020 à Volta a Espanha, em que conquistou também quatro etapas.

A caminho da Volta à Lombardia, último ‘Monumento’ da época, foi o ‘Canibal’ esloveno a mostrar-se, após a Deceuninck-QuickStep ter aproveitado um ‘abanico’ para tentar selecionar o pelotão.

Mais tarde, o bicampeão mundial, o francês Julian Alaphilippe, tentou aproveitar o trabalho da equipa belga para seguir com o polaco Rafal Majka (UAE Emirates), mas seria João Almeida a levar a equipa ao pódio.

Nelson Oliveira (Movistar) abandonou a corrida, que teve a sua primeira edição em 1876, e na qual João Almeida foi o primeiro português a fazer pódio.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/ciclismo/artigos/ciclismo-joao-almeida-faz-historia-na-classica-milao-turim

18/09/21

Desporto Ciclismo - O português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) conquistou hoje a geral final da 81.ª edição da Volta ao Luxemburgo em bicicleta, após a quinta e última etapa, na qual foi segundo atrás do francês David Gaudu (Groupama-FDJ).


«João Almeida vence Volta ao Luxemburgo

Almeida, que este ano já venceu a Volta à Polónia, somou novo triunfo numa prova por etapas ao acabar com 46 segundos de vantagem para o suíço Marc Hirschi.

O português João Almeida (Deceuninck-QuickStep) conquistou hoje a geral final da 81.ª edição da Volta ao Luxemburgo em bicicleta, após a quinta e última etapa, na qual foi segundo atrás do francês David Gaudu (Groupama-FDJ).

Almeida, que este ano já venceu a Volta à Polónia, somou novo triunfo numa prova por etapas ao acabar com 46 segundos de vantagem para o suíço Marc Hirschi (UAE Emirates), segundo, e 1.05 minutos para o italiano Mattia Cattaneo, seu colega de equipa na Deceuninck-QuickStep.

Na última etapa, Gaudu bateu o luso ao 'sprint' pela vitória, alcançada em 4:30.58 horas, necessárias para cumprir os 183,7 quilómetros entre Mersch e a cidade do Luxemburgo. O também gaulês Pierre Latour (Total Energies) foi terceiro.

O português de 23 anos, campeão nacional de contrarrelógio, venceu duas etapas e a geral final na Polónia e, aqui, venceu no primeiro dia, perdeu a camisola amarela na segunda etapa e recuperou-a no 'crono' da quarta tirada, confirmando o triunfo no último dia, em que selou também o primeiro lugar na classificação da juventude e dos pontos.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/ciclismo/artigos/ciclista-joao-almeida-vence-volta-ao-luxemburgo

(João Almeida - Interview at the start - Tour du Luxembourg - Stage 5)

05/09/21

Desporto Ciclismo - A ciclista vila-condense Raquel Queirós (Velo Performance/JS Campinense) conquistou hoje a primeira edição da Volta a Portugal feminina, que terminou após a quinta etapa, disputada entre as Caldas da Rainha e Lisboa.


«Raquel Queirós vence a primeira Volta a Portugal feminina

Edição inaugural da prova terminou este domingo, com a quinta e última etapa, disputada entre as Caldas da Rainha e Lisboa.

A ciclista vila-condense Raquel Queirós (Velo Performance/JS Campinense) conquistou hoje a primeira edição da Volta a Portugal feminina, que terminou após a quinta etapa, disputada entre as Caldas da Rainha e Lisboa.

A jovem atleta olímpica portuguesa, de 21 anos, resistiu aos ataques das principais rivais na tirada de 94,7 quilómetros, que foi ganha ao ‘sprint’ pela britânica Lucy Lee (LDN/Brother UK), em 2:55.54 horas, enquanto Raquel Queirós foi sétima classificada, com o mesmo tempo.

A juntar ao sucesso na Volta a Portugal, na qual foi ainda a primeira portuguesa a ganhar uma etapa e a vestir a camisola amarela, está o recente 27.º lugar na prova de ‘cross country’ olímpico em Tóquio2020 e o 10.º lugar há uma semana nos Mundiais de sub-23 desta especialidade.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/ciclismo/artigos/raquel-queiros-vence-a-primeira-volta-a-portugal-feminina

(UM DIA NA MINHA VIDA | RAQUEL QUEIRÓS)

15/08/21

Desporto Ciclismo - O ciclista português da Deceunick, João Almeida, continua a fazer história e carimbou a primeira vitória no World Tour ao ganhar, este domingo, a Volta à Polónia.



«Histórico: João Almeida continua a fazer o impensável e vence a Volta à Polónia

O ciclista português da Deceunick continua a fazer história e carimbou a primeira vitória no World Tour ao ganhar, este domingo, a Volta à Polónia.

João Almeida carimbou este domingo o primeiro lugar na Volta a Polónia, naquela que é a primeira volta do ciclista português no World Tour. O atleta da Deceuninck-Quick Step terminou a derradeira prova integrado no pelotão e carimbou a camisola amarela, ele que venceu duas corridas e liderava a classificação geral da prova polaca desde a segunda etapa.

O atleta natural de A-dos-Francos, que também esteve nos Jogos Olímpicos de Tóquio e é campeão nacional de contrarrelógio, saiu para a sétima e última etapa da Volta à Polónia com 20 segundos de vantagem em relação ao esloveno Matej Mohoric, que era o segundo da classificação geral. Com esta vitória, João Almeida iguala o feito de Rui Costa, o único ciclista português que tinha conseguido vencer uma prova do World Tour — na altura, em 2011, foi o Grande Prémio de Montreal.» in https://observador.pt/2021/08/15/historico-joao-almeida-continua-a-fazer-o-impensavel-e-venceu-a-volta-a-polonia/


#desporto    #ciclismo    #portugal    #joãoalmeida    #deceunick    #vitória

#worldtour    #voltaàpolónia

12/08/21

Desporto Ciclismo - João Almeida venceu, esta quinta-feira, a quarta etapa da Volta à Polónia.


«João Almeida vence quarta etapa da Volta à Polónia

Com a segunda vitória na competição, o ciclista português mantém a camisola amarela e reforça a liderança da geral individual.

João Almeida venceu, esta quinta-feira, a quarta etapa da Volta à Polónia. Com a segunda vitória na competição, o ciclista português mantém a camisola amarela e reforça a liderança da geral individual.

João Almeida bateu no sprint final o esloveno Matej Mohoric e o italiano Andrea Vendrame.

Na geral, o luso lidera com oito segundos de avanço para Mohoric. Em terceiro fica o italiano Diego Ulissi, a 14 segundos.» in https://ionline.sapo.pt/artigo/743416/joao-almeida-vence-quarta-etapa-da-volta-a-polonia?seccao=Desporto_i

10/08/21

Desporto Ciclismo - João Almeida venceu a segunda etapa da Volta à Polónia e é o novo camisola amarela.


«João Almeida vence segunda etapa e é o novo líder da Volta à Polónia

João Almeida venceu a segunda etapa da Volta à Polónia e é o novo camisola amarela.

Almeida desembaraçou-se do italiano Diego Ulissi, da UAE-Team Emirates, na aproximação em subida à meta de Przemysl, e triunfou com ligeiro avanço sobre o adversário.

A etapa, corrida entre Zamosc e Przemysl (200,8 quilómetros), foi cumprida em 4:41.43 horas pelo português, que assim consegue a sua primeira vitória em competições do 'World Tour' da modalidade. No programa do dia estavam três contagens de montanha e um final em subida, mas não categorizada.

Almeida, Ulissi e ainda o esloveno Matej Mohoric (Baharain) foram os que mais se esforçaram por escapar ao pelotão no final, entrando por essa ordem na meta, para um 'sprint' a três, quatro segundos à frente do polaco Michal Kwiatkowski (Ineos-Grenadiers).

Na geral, o chefe de fila da Deceuninck-QuickStep na Polónia comanda com quatro segundos de avanço sobre Mohoric e Ulissi e 11 sobre Kwiatkowski.

Na quarta-feira, a terceira etapa, com três contagens de montanha, vai ligar Sanok a Rzeszów, em 226,4 quilómetros.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/ciclismo/artigos/joao-almeida-vence-segunda-etapa-e-e-o-novo-lider-da-volta-a-polonia

21/11/20

Desporto Motociclismo - O piloto português Miguel Oliveira (KTM) garantiu o primeiro lugar da grelha de partida para o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, derradeira prova do campeonato do mundo, que se disputa domingo no Autódromo Internacional do Algarve.


«Miguel Oliveira faz história e conquista primeira 'pole position' em MotoGP

Piloto português vai partir da primeira posição no GP de Portugal.

O piloto português Miguel Oliveira (KTM) garantiu o primeiro lugar da grelha de partida para o Grande Prémio de Portugal de MotoGP, derradeira prova do campeonato do mundo, que se disputa domingo no Autódromo Internacional do Algarve.

É a primeira 'pole position' da carreira do piloto luso na categoria rainha do Mundial de velocidade, que efetuou o tempo de 1.38,892 minutos, um novo recorde do Autódromo Internacional do Algarve.

O piloto português deixou o italo-brasileiro Franco Morbidelli (Yamaha) na segunda posição, a 44 milésimos de segundo, e o australiano Jack Miller (Ducati) em terceiro, a 146 milésimos do português.

Até à data, o quinto lugar tinha sido o melhor registo de Miguel Oliveira, conseguido em Jérez.

O GP de Portugal de MotoGP, a disputar no domingo, é a 14.ª e última corrida da temporada.» in https://desporto.sapo.pt/modalidades/motores/artigos/miguel-oliveira-vai-partir-da-pole-position-no-gp-de-portugal

(Miguel Oliveira First Pole Position | MotoGP | GP Portugal 2020 | Autódromo do Algarve | Portimão)

21/10/20

Desporto Ciclismo - João Almeida mantém os 17 segundos de vantagem sobre o holandês Kelderman e 2m58 sobre Jay Hindley e vai partir para o 15.º dia de rosa.


«JOÃO ALMEIDA COM ETAPA TRANQUILA, RÚBEN GUERREIRO RECUPERA MONTANHA 

Ben O’ Connor (NTT) venceu esta quarta-feira a 17.ª etapa da Volta a Itália, 203 quilómetros entre Bassano del Grapa e o alto de Madonna del Campiglio, em 5h50.59, com João Almeida a fazer a manutenção da camisola rosa.

O´Connor, que ontem tinha sido segundo, lançou-se sozinho já na última subida, tendo sido perseguido por mais um homem da Sunweb, Herman Pernsteiner, que chegou 31 segundos depois e subiu ao 11.º da geral.

A oito quilómetro do fim, a Sunweb, que está atrás da liderança, deu um ligeiro abanão no pelotão, mas a Deceuninck respondeu, ficando os favoritos num grupo de 11.

Jay Hindley (Sunweb), terceiro da geral, deu um puxão a 5km do fim, com o companheiro de equipa e segundo classificado Wilco Kelderman atrás, mas João Almeida, com a companhia de Fausto Masnada, foi atrás recuperar.

O grupo de 11 favoritos, com Masnada e João Almeida a puxar nos últimos 2 quilómetros, chegou cinco minutos depois (5m11), com sprint nos últimos metros – mas uma chegada compacta. O líder foi 15.º logo atrás de Kelderman.

Mais cedo, Rúben Guerreiro integrou novamente uma fuga com 19 ciclistas, ganhando os pontos para a camisola azul nas duas primeiras contagens, em Forella Valbona e Monte Bondone, recuperando a liderança na camisola da montanha ao passar Giovanni Visconti, que não entrou na fuga. Guerreiro tem 198 pontos, enquanto Visconti soma os mesmos 148.

João Almeida mantém os 17 segundos de vantagem sobre o holandês Kelderman e 2m58 sobre Jay Hindley e vai partir para o 15.º dia de rosa. Rúben Guerreiro é 43.º a 1h31.20, tendo hoje chegado em 66.º a 20m10 de O' Connor.

Quinta-feira disputa-se aquela que é considerada a etapa-rainha do Giro, com os corredores a terem de conquistar o Passo di Stelvio, uma montanha de categoria-especial e uma das mais altas da Europa com 2758 metros de altitude. Se se confirmar que os altos de Agnel e Izoard, programados para sábado, serão anulados, esta será mesmo a maior dificuldade até final. Depois de chegarem ao alto, ficará depois uma descida de 37km e uma subida final de 8km.

Classificação da etapa:

1. Ben O'Connor (AUS/NTT) 5hrs 50mins 59sec,

2. Hermann Pernsteiner (AUT/BAH) a 31sec,

3. Thomas De Gendt (BEL/LOT) 1min 10sec,

4. Ilnur Zakarin (RUS/CCC) 1:13,

5. Kilian Frankiny (SUI/FDJ) 1:55,

(...)

14. Wilco Kelderman (NED/SUN) 5:11,

15. João Almeida (POR/DEC) m.t.,

16. Pello Bilbao (ESP/BAH) m.t.,

Classificação geral:

1. João Almeida (POR/DEC) 71 h 41:18.

2. Wilco Kelderman (NED/SUN) a 17.

3. Jai Hindley (AUS/SUN) 2:58.

4. Tao Geoghegan Hart (GBR/INE) 2:59.

5. Pello Bilbao (ESP/BAH) 3:12.

6. Rafal Majka (POL/BOR) 3:20.

7. Vincenzo Nibali (ITA/TRE) 3:31.

8. Domenico Pozzovivo (ITA/NTT) 3:52.

9. Patrick Konrad (AUT/BOR) 4:11.

10. Fausto Masnada (ITA/DEC) 4:26.» in https://www.abola.pt/nnh/2020-10-21/volta-a-italia-joao-almeida-com-etapa-tranquila-ruben-guerreiro-recupera-montanh/865044