«Rixa fatal entre universitários no Porto
Um estudante de 20 anos foi assassinado, esta madrugada, numa rixa entre estudantes junto ao parque de estacionamento da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Joel Rafael, natural de Baião, foi assassinado à pancada, ao que tudo indica, por um grupo de estudantes universitários, por volta das 5 horas da madrugada desta sexta-feira, junto ao parque de estacionamento da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP).
Segundo apurou o JN, a vítima era aluno do "Ano Zero" do Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto (ISCAP), sem curso atribuído.
Olímpio Castilho, presidente do ISCAP, lamentou as circunstâncias do incidente. "Pelas informações que dispomos, os agressores também serão estudantes universitários", revelou, em declarações ao JN.
Segundo apurou o JN, o jovem estaria na via pública, na rua Dom Frei Vicente de Soledade Castro, no Porto, quando foi abordado por um grupo de indivíduos. Por razões desconhecidas, envolveram-se em confrontos, que terminaram com a morte de Joel Rafael, de 20 anos.
Outros estudantes presenciaram o crime e tentaram ajudar o jovem, mas também foram agredidos.
O incidente ocorreu à saída de uma festa universitária. Joel foi abordado e depois foi agredido por um grupo de três a quatro pessoas. As brutais agressões deixaram-no às portas da morte. Os agressores fugiram de carro e são agora procurados pela polícia.
O jovem ainda foi assistido por uma equipa do INEM, no local, mas viria a falecer no Hospital de São João. A PSP também se deslocou ao local.
Daniel Freitas, presidente da Federação Académica do Porto (FAP), confirmou ao JN que a festa universitária de onde tinha saído é um evento que acontece "regularmente, de 15 em 15 dias, nas instalações da Associação de Estudantes da FEUP", um edifício separado da restante faculdade, situado em frente. "É uma situação lamentável", sublinhou.
Em maio de 2013, Marlon Barbosa Correia, estudante da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto foi abatido a tiro, quando tentou resistir a quatro assaltantes encapuzados e armados que irromperam na zona das bilheteiras do Queimódromo do Porto, na Estrada da Circunvalação.
Dois seguranças do recinto da Queima das Fitas foram também alvejados, mas sem gravidade. O caso continua por desvendar.
* com Ana Raquel Moreira, Augusto Correia, Marta Neves e Reis Pinto.» in http://www.jn.pt/justica/interior/estudante-assassinado-no-parque-da-feup-5104375.html
«Afinal, estudante no Porto terá morrido por "queda" e não por agressão
01 Abr, 2016 - 09:53
A tese da Polícia Judiciária contraria o que a PJ e a PSP afirmaram inicialmente.
Afinal, estudante no Porto morreu por "queda" e não por agressão
Os indícios recolhidos esta sexta-feira sobre a morte de um estudante universitário no Porto sugerem que houve “uma queda involuntária”, disse à Lusa fonte da Polícia Judiciária.
A tese contraria o que as próprias autoridades afirmaram inicialmente. Pelas 9h49, a agência Lusa noticiou, citando fonte da PSP, que o estudante, de 20 anos, foi espancado até à morte, na zona do pólo universitário da Asprela por um grupo de quatro indivíduos. A PJ também disse à Lusa que a secção de investigação de homicídios estava a investigar o caso.
A Judiciária vai continuar a recolher depoimentos dos elementos envolvidos, mas os indícios “recaem sobre a hipótese da queda como razão da morte do estudante, na sequência de uma desavença, embora falte ainda conhecer os resultados da autópsia".
“A queda dever-se-á a uma intervenção voluntária de uma amiga que tentou separar a vítima dos agressores. E foi nessa separação que terá caído e não voltou a levantar-se”, explicou à Lusa fonte da Polícia Judiciária, explicando que estas informações têm na sua base as diligências da Judiciária e a recolha de imagens captadas por câmaras de videovigilância.
Joel Rafael, um jovem de 20 anos, estudante do Instituto Superior de Contabilidade e Administração, do Politécnico do Porto, apareceu ferido na zona do pólo universitário da Asprela, no Porto, foi assistido pelo INEM e veio a morrer no Hospital de São João do Porto.
Em declarações à Lusa, fonte da Polícia Judiciária do Porto informou que o registo da ocorrência chegou àquela polícia às 05h49, hora em que foi “activada a secção de investigação de homicídios” e, de imediato, o serviço de “perícia criminalística”.
O Politécnico do Porto e o Instituto Superior de Contabilidade e Administração do Porto manifestaram "dor e perplexidade" pela morte do seu estudante e referiram estar em contacto com as autoridades policiais e académicas para conhecer as circunstâncias concretas do caso.
Elementos da PJ estiveram no local esta manhã. Foto: André Rodrigues/RR
Segundo o registo da ocorrência da Polícia Judiciária e que foi comunicado à Lusa, um grupo de indivíduos teria agredido o estudante do ensino superior, que circulava na via pública com colegas, sem “justificação prévia” ou “provocação prévia”.
“Não foi entregue qualquer tipo de arma” e a vítima foi transferida para o Hospital de São João do Porto, local onde veio a morrer, acrescentou a mesma fonte policial.
Ambiente de “consternação”
No ISCAP, “as aulas estão a decorrer”, mas “o ambiente é de grande consternação”, diz o presidente do ISCAP.
“As pessoas, à medida que vão tomando conhecimento da notícia vão ficando bastante consternadas”, conta Olímpio Castilho.
[Notícia actualizada às 17h28 depois de a PJ ter informado que a morte de Joel Rafael terá como causa uma queda e não uma agressão]» in http://rr.sapo.pt/noticia/50698/afinal_estudante_no_porto_morreu_por_queda_e_nao_por_agressao
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