Mostrar mensagens com a etiqueta Vale do Sousa Rota do Românico. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Vale do Sousa Rota do Românico. Mostrar todas as mensagens

02/06/13

Monumentos Nacionais - O Meu colega e Amigo, Professor Guilherme Koehler, apresenta-nos o Memorial da Ermida - Lugar da Ermida - Freguesia de Irivo - Penafiel.


«ROTA DO ROMÂNICO DO TÂMEGA E SOUSA

Memorial da Ermida - Lugar da Ermida - Freguesia de Irivo - Penafiel

O Memorial da Ermida integra-se num insólito conjunto de construções românicas, aparentemente celebrativas, cuja explicação formal e simbólica tem sido alvo de numerosas tentativas, mas que, em boa verdade, motiva ainda múltiplas interrogações.
Depois de alguns autores o terem considerado obra da primeira metade do século XII, em associação com a figura de D. Souzinho Álvares, outros estudos (entre os quais os mais recentes) situaram-no nos meados do século XIII, com base quer em argumentos históricos, quer artísticos. A opinião actualmente mais consensual é a que relaciona este monumento com o cortejo fúnebre da rainha Santa Mafalda, falecida em 1256 e cujo féretro foi solenemente transportado do Porto para Arouca, onde recebeu sepultura. As analogias estilísticas da obra, em particular as semelhanças da sua decoração para com o Mosteiro de Paço de Sousa, confirmam esta datação tardia, ao mesmo tempo que integram o Memorial no amplo processo de implantação do Românico ao longo dos rios Sousa e Tâmega.

A estrutura do monumento é muito simples. De perfil rectangular, compõe-se de um arco único levemente apontado, assente sobre embasamento de quatro fiadas escalonadas, sendo a superior decorada por um friso de linhas sobrepostas horizontais. Na base do arco, dois blocos parcialmente embebidos na caixa murária e ornamentados com dois pares de capitéis (onde se esculpiram faces humanas e elementos vegetalistas de desenho pouco mais que sumário) suportam uma tampa sepulcral, cuja cavidade seria antropomórfica. Esta informação carece, contudo, de confirmação, uma vez que, o antropomorfismo da cavidade foi comunicado pelos pedreiros que, na década de 40, procederam ao restauro do monumento, sendo possível que tal contorno da sepultura pudesse, antes, localizar-se no solo e não à altura da base do arco.

O arco propriamente dito é decorado com pérolas ou meias esferas, tanto no intradorso, como na secção exterior das aduelas, solução que lhe confere um ritmo característico e que, por outro lado, se integra perfeitamente nas dominantes estéticas do Românico tardio do Norte do país. O conjunto é rematado por uma cornija pouco saliente, sobre a qual se erguem dois pináculos prismáticos nos ângulos, e cuja parte inferior é decorada por um friso vegetalista, de "folhas tratadas a bisel, segundo a técnica do atelier de pedreiros que em meados da centúria de duzentos trabalhava na fábrica de Paço de Sousa".

De acordo com estes dados, possuímos, hoje, uma base sólida de catalogação funcional e estilística do Memorial da Ermida, mas este é um ponto de chegada que está longe de esgotar todas as questões em seu redor. O topónimo "Ermida" não deixa de ser estranho, num local onde, aparentemente, nenhuma outra construção religiosa existiu. Monteiro de Aguiar referia, em 1933, que a memória popular associava o conceito de "Ermida" ao próprio Memorial, facto que lhe atribui um conteúdo devocional, diferente da função estrita de "memória", ou de "memória funerária". Outros autores, por exemplo, negam a relação funerária da obra, afirmando que nunca poderia ser local de enterramento, mas apenas uma alusão simbólica desse sepulcro, facto que, a seu tempo, ditaria ao esquecimento do objectivo para o qual havia sido erigido.» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=4273999827599&set=gm.512172285498872&type=1&theater

Foi declarado Monumento Nacional, pelo Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 de Junho de 1910

Fotos:

1 - Memorial da Ermida;

2 - Memorial da Ermida, pormenor do intradorso do arco.
 

18/11/12

Cidade de Penafiel - O Monte Mozinho é um povoado fortificado com três linhas de muralhas, erguido na coroa do monte, que ocupa uma área superior a 200000m2!



«Penafiel - Castro do monte Mozinho

Nome: Centro Interpretativo do Castro de Monte Mozinho

Descrição: O Monte Mozinho é um povoado fortificado com três linhas de muralhas, erguido na coroa do monte, que ocupa uma área superior a 200000m2. Vale a pena visitar este castro, que se caracteriza por um urbanismo que cruza a tradição castreja e a romanidade, patentes nas casas-pátio com construções circulares e vestíbulo e no traçado regular dos arruamentos. Este povoado teve uma ocupação bastante longa, que se prolongou desde o século I d.C. até depois do século V d.C., constituindo um ponto de visita obrigatória, que deve ser complementada por uma passagem pelo Centro Interpretativo e pelo Museu Municipal de Penafiel.

Rua: Oldrões

Localidade:Penafiel

Freguesia: Galegos

Concelho: Penafiel

Telefone: 255 712 760

Parque: Sim

Parque (obs): Fácil

Horário: 5ª feira a Domingo 14h-18h30

Serviços: Parque de estacionamento / Centro de interpretação / Bar / Auditório para 50 pessoas / WC / Visita Guiada (por marcação)

Entrada: Gratuita


(Castro Monte Mozinho-Penafiel)

(Penafiel Castro Monte Mozinho)

(Free Running - "A Cidade Morta")


19/09/12

Vale do Sousa Rota do Românico - A Rota do Românico e a Questão Essencial propõem, para os meses de setembro, outubro e novembro, um curso de dança medieval-renascentista!



«Vale do Sousa - Curso de dança medieval-renascentista.

Curso de dança medieval-renascentista

A Rota do Românico e a Questão Essencial propõem, para os meses de setembro, outubro e novembro, um curso de dança medieval-renascentista.

Um curso realizado no cenário da arte da Rota do Românico, para aprender passos e coreografias de Baixas Danças, Bailes e Mouriscas e reviver a atmosfera das festas e dos espetáculos medievais e renascentistas, explica Luísa Pereira….

__________ Luísa Pereira  

Pretende-se, futuramente, criar um grupo para animação dos espaços históricos da Rota do Românico.

__________ Luísa Pereira  

Os primeiros ensaios serão no Convento de S. Gonçalo de Amarante.

O curso divide-se em três sessões, sendo que os participantes poderão inscrever-se em todas, em duas ou apenas numa delas. As sessões terão lugar no Mosteiro do Salvador de Travanca, em Amarante, nos dias 30 de setembro, 28 de outubro e 25 de novembro, das 10.30 às 13.00 e das 15.00 às 18.00 horas.

Mais Informações

Destinatários: público em geral (maiores de 16 anos)

Professor: Maurizio Padovan

Preço por pessoa/dia: 35 €

Preço por pessoa/2 dias: 70 €

Preço por pessoa/3 dias: 95 €

Inscrições limitadas

António Orlando» in http://www.radioclube-penafiel.pt/_vale_do_sousa__curso_de_danca_medievalrenascentista

19/08/12

Vale do Sousa Rota do Românico - A Igreja Românica de S. Gens, em Boelhe, Penafiel, relíquia arquitectónica dos primeiros tempos da nacionalidade, é considerada a mais pequena igreja românica de toda a Península Ibérica!



«IGREJA ROMÂNICA S. GENS DE BOELHE (M.N.)

Situada no extremo sudoeste do concelho e na margem direita do rio Tâmega, Boelhe é uma pacata freguesia, onde o verde e a história predominam. Com doze quilómetros de área e com, Abragão, Luzim e Rio de Moinhos como freguesias limítrofes, Boelhe tem no seu coração uma riqueza inigualável. 

A Igreja Românica de S. Gens, relíquia arquitetónica dos primeiros tempos da nacionalidade, é considerada a mais pequena igreja românica de toda a Península Ibérica. Trata-se de uma igreja dos primeiros tempos da Monarquia, de arquitetura românica do final do século XII, e é geralmente atribuída a sua construção à rainha D. Mafalda de Sabóia, mulher de D. Afonso Henriques. Embora possa haver um desfasamento entre a data da sua construção e a morte da Rainha, o orago da Igreja (S. Gens) indica que era de alguém que viesse de além dos Pirinéus, pois tal santo ainda era desconhecido em Portugal, sendo contudo muito venerado em França. S. Gens figura como sendo o Advogado das Operações, bastante venerado por alturas de uma cirurgia ou medicina mais intensiva. 

No seu início, a Abadia de Boelhe era pertença dos monges de Vila Boa do Bispo, tendo o direito de apresentação da dita Abadia. 

Arquitetonicamente, a igreja de Boelhe tem a singeleza dos templos românicos, simultaneamente ingénuos e severos, de planta quadrangular tanto no corpo da Igreja como na capela-mor, onde um pórtico com três arquivoltas guarnecidas de toros e um friso de modilhões finamente lavrados, sendo grande e severo, não destoa do pequeno tamanho do templo. À direita da frontaria, um pequeno arco sineiro e ao centro da empena, uma cruz de braços iguais. De destaque algumas figuras de cabeças de boi, figuras bolas etc. 

Interiormente o edifício permanece intacto. Junto à entrada, do lado esquerdo, exteriormente, existe uma pia também românica. Referindo-se à decoração arquitetónica da Igreja de Boelhe, o arqueólogo e professor Joaquim de Vasconcelos comenta: "...a fauna e a flora, é tudo quanto há de mais interessante, pela execução, pelo rigor do cinzel e pelo eloquente significado dos símbolos e das alegorias". Trata-se, sem dúvida, "apesar da sua obscuridade rural, de um dos mais característicos marcos — verdadeiros marcos de posse — com que os cristianizadores daquela época heroica assinalaram a sua marcha vitoriosa nos longos caminhos da terra hereditária reconquistada ao invasor sarraceno" — pode ler-se no "Boletim da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais de 1950.

É, sem adições nos restauros, uma verdadeira joia românica, talvez a mais completa do concelho de Penafiel, e, na verdade, das poucas que na fachada — do lado da Epístola — conservam o campanário primitivo, o que ainda mais a valoriza. "Certo, não se tentou erguer ali, nessa terra ainda mal povoada, entre as águas benfazejas do rio Tâmega e as ásperas ladeiras do grande monte do Esporão, uma obra monumental, de proporções catedralícias — esclarece o já referido boletim —; cuidou-se, todavia, de fazer alguma coisa mais que uma simples orada aldeã, isto é, um edifício nobre que nobremente acolhesse os viandantes desejosos de honrar a Deus, ou atraísse àqueles lugares, com a esperança de maiores bens, os colonos indispensáveis ao aproveitamento e valorização do solo". Do adro da igreja, a nordeste, goza-se de belo ponto de vista sobre o rio Tâmega.» in http://boelhe.blogs.sapo.pt/113232.html




(Igreja de São Gens de Boelhe, Penafiel)


(Vila de Boelhe Penafiel)


05/04/12

A Rota do Românico vai associar-se, pelo quarto ano consecutivo, às comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, celebrado a 18 de abril, promovendo um conjunto de iniciativas subordinadas ao tema “Do património mundial ao património local: proteger e gerir a mudança”!




«Rota do Românico comemora Dia Internacional dos Monumentos e Sítios


A Rota do Românico vai associar-se, pelo quarto ano consecutivo, às comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, celebrado a 18 de abril, promovendo um conjunto de iniciativas subordinadas ao tema “Do património mundial ao património local: proteger e gerir a mudança”.


Os dias 18 e 19, quarta e quinta-feira, serão inteiramente dedicados à comunidade escolar dos cursos técnicos da área do turismo dos concelhos de Amarante, Baião e Marco de Canaveses, três dos novos concelhos que integram, desde 2010, a Rota do Românico.


Na quarta-feira de manhã, dia 18, as atividades terão lugar no Museu da Pedra do Marco de Canaveses e contarão com a participação de alunos do curso de Técnico de Turismo Ambiental e Rural, da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Marco de Canaveses, do curso de Cantaria Artística, da Escola Profissional Centro de Estudo e Trabalho da Pedra, e do curso de Técnico de Turismo e Lazer, da Escola Secundária de Alpendorada.


Na quinta-feira, dia 19, as iniciativas decorrerão, durante a manhã, na Casa do Lavrador, em Baião, e, pela tarde, no Museu Rural do Marão – Casa do Oleiro, em Amarante. Os destinatários serão, respetivamente, os alunos do curso de Técnico de Turismo Ambiental e Rural, da Escola EB 2, 3 de Baião, e do curso de Técnico de Turismo, da Escola Profissional António Lago Cerqueira.


No domingo, dia 22, pelas 15.00 horas, a Rota do Românico convida a conhecer a pintura mural colocada, recentemente, a descoberto na capela-mor da Igreja do Mosteiro de Santa Maria de Vila Boa do Bispo, no concelho do Marco de Canaveses.


Trata-se de um conjunto de pintura mural a seco, realizado entre o final do século XVII e o princípio do século XVII, que se encontrava sob as molduras dos caixotões do teto da capela-mor. O conjunto é formado por 20 caixotões com representações de santos, muitos dos quais ligados à Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, à qual o Mosteiro pertenceu até 1834, e dos apóstolos de Cristo.


Esta pintura é extremamente interessante, quer pela escala que possui, quer pelas representações que apresenta (vários santos pertencentes à Ordem dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, São Teotónio, e alguns muito pouco usuais, nomeadamente São Possidónio e Santo Herculano), quer pela paleta cromática, quer ainda pelo carácter invulgar do conjunto, pelo menos na região Norte.


Esta atividade é dirigida à comunidade em geral e a entrada é gratuita.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI1MTk3Ijt9


(Rota do Românico do Vale do Sousa)

21/03/12

Rota do Românico - No próximo domingo, dia 25, a Rota do Românico assinala o segundo aniversário do seu alargamento aos restantes seis municípios da NUT III – Tâmega (Amarante, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Marco de Canaveses e Resende)




«Rota do Românico celebra segundo aniversário do alargamento ao Tâmega


No próximo domingo, dia 25, a Rota do Românico assinala o segundo aniversário do seu alargamento aos restantes seis municípios da NUT III – Tâmega (Amarante, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Marco de Canaveses e Resende). A Igreja de Santa Maria de Gondar, no concelho de Amarante, um dos 37 novos monumentos do projeto, será o cenário da efeméride, que contará com a presença do presidente da VALSOUSA – Associação de Municípios do Vale do Sousa, Alberto Santos, do presidente da AMBT – Associação de Municípios do Baixo Tâmega, Armindo Abreu, da diretora da Rota do Românico, Rosário Correia Machado, do presidente da Junta de Freguesia de Gondar, António Teixeira, e do pároco da freguesia, Manuel Vilar.


Com início às 15.00 horas, o programa das comemorações inclui uma visita guiada à referida Igreja, inicialmente pertença de um mosteiro feminino da Ordem de São Bento, fundado no século XII, cuja extinção, em 1418, e a consequente construção de uma nova igreja paroquial ditaram a sua paulatina ruína. Apesar das transformações sofridas no século XVIII, a fábrica original desta Igreja, de pequenas dimensões, constitui um bom testemunho de arquitetura românica tardia, conforme atesta o seu portal principal. É de realçar a cachorrada, de decoração geométrica, os seus alçados laterais e as mísulas que acusam a existência de um alpendre no lado sul da Igreja.


Após a visita, serão dadas a conhecer, pela equipa técnica responsável, as obras de restauro e reabilitação previstas para este monumento. Serão também apresentados os vários projetos cofinanciados já aprovados, que possibilitarão, à semelhança do efetuado no Vale do Sousa, concretizar ações no domínio da conceção e produção de materiais informativos e promocionais, bem como da preservação e reabilitação dos novos elementos patrimoniais românicos.


A animação cultural do evento estará a cargo da Tuna, do Grupo de Cavaquinhos e do Grupo de Bombos da Associação Cultural e Recreativa da Tuna de Gondar.


Constituída, na sua génese, por seis municípios – Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel -, a Rota do Românico estendeu a sua base territorial aos restantes seis concelhos da NUT III – Tâmega, numa cerimónia decorrida a 12 de março de 2010, no Mosteiro de Travanca, em Amarante. Na sequência deste alargamento foram integrados 34 elementos patrimoniais, localizados no Baixo Tâmega/Douro Sul, e mais três, no Vale do Sousa.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI1MTI2Ijt9


(Rota do Românico do Vale do Sousa)

15/03/12

Rota do Românico - No próximo domingo, dia 18, celebram-se 422 anos do nascimento de Manuel de Faria e Sousa e a Rota do Românico vai assinalar a efeméride com uma exposição e um percurso pedestre, convidando a conhecer a vida e a obra desta ilustre personalidade do Tâmega e Sousa!

Imagem Activa


«422.º aniversário do nascimento de de Manuel de Faria e Sousa


No próximo domingo, dia 18, celebram-se 422 anos do nascimento de Manuel de Faria e Sousa. A Rota do Românico vai assinalar a efeméride com uma exposição e um percurso pedestre, convidando a conhecer a vida e a obra desta ilustre personalidade do Tâmega e Sousa.


Intitulada “Manuel de Faria e Sousa: cidadão do mundo e das letras ao serviço de Portugal”, a mostra é composta por um conjunto de painéis que traçam o percurso biográfico de Manuel de Faria e Sousa enquanto poeta, historiador, epistológrafo, crítico literário e polígrafo, a sua relação com a freguesia de Pombeiro, no concelho de Felgueiras, onde nasceu, e com o Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, as suas obras históricas e poéticas, e o lealismo a Portugal, ainda hoje envolto de controvérsia.


A exposição é gratuita e estará patente no Centro de Informação da Rota do Românico do Mosteiro de Pombeiro, de 18 de março a 29 de abril, de quarta-feira a domingo, das 10.00 às 13.00 e das 14.00 às 18.00 horas. A inauguração está marcada para o dia 18 de março, domingo, pelas 16.00 horas.


No domingo seguinte, dia 25, a Rota do Românico propõe um percurso pedestre, com uma extensão de cerca de 12 quilómetros, pelos caminhos de Manuel de Faria e Sousa.


Percorra lugares que desenham a árvore genealógica de Manuel de Faria e Sousa e onde este viveu parte da sua vida: o Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro, onde foi batizado e aprendeu as primeiras letras, a Casa das Portas, pertencente à família Vilas-Boas, e a Casa de Valmelhorado, da família dos Sousas-Homens, das quais descende, a Quinta do Ribeiro, pertença de sua avó, a Quinta do Souto, onde nasceu, e o Lugar da Caravela, onde existiu a Quinta da Caravela, na qual viveu enquanto esteve em Portugal.


O percurso termina com uma visita à exposição “Manuel de Faria e Sousa: cidadão do mundo e das letras ao serviço de Portugal” e à lápide tumular do escritor, no Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro.


A inscrição no percurso pedestre é gratuita e pode ser feita no Centro de Informação da Rota do Românico - Mosteiro de Pombeiro, ou através do correio eletrónico cirr.pombeiro@valsousa.pt e dos telefones 255 810 706 e 910 969 716.




Programa do Percurso Pedestre


08h30 - Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro
Casa das Portas
Casa de Valmelhorado
Quinta do Ribeiro
Quinta do Souto
Monte do Picoto
Lugar da Caravela
Casa do Sobrado
12h30 - Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro
Visita à exposição Manuel de Faria e Sousa: cidadão do mundo e das letras ao serviço de Portugal
Visita à lápide tumular de Manuel de Faria e Sousa
13h00 - Almoço-convívio


Âmbito: histórico, cultural e paisagístico


Extensão: cerca de 12 km
Duração: 4 horas
Grau de dificuldade: moderado
Inscrição: gratuita
Almoço (facultativo): 6 euros


Inscrições


Centro de Informação da Rota do Românico - Mosteiro de Pombeiro
T +351 255 810 706 | +351 910 969 716
cirr.pombeiro@valsousa.pt» in http://www.jornalaberto.com/index.php?option=com_content&task=view&id=2018&Itemid=14


«Manuel de Faria e Sousa


Manuel de Faria e Sousa (Pombeiro, 18 de março de 1590 — Madrid, 3 de junho de 1649) foi um escritor, poeta, critico, historiador, filólogo e moralista português. Suas obras foram quase todas escritas em língua castelhana.


Índice [esconder]
1 Biografia
2 O autor
3 Obra
3.1 Edições Postumas
4 Notas
5 Fontes


[editar]Biografia


Nascido na Quinta da Caravela numa família ilustre segundo ele mesmo informa nas notas do Nobiliário do Conde D. Pedro, "os Farias teriam tido origem num Fernandes Pires de Faria, alcaide-mor de Miranda, em tempos de D. Afonso III, ou, mais seguramente, num seu filho, Nuno Gonçalves de Faria. A este veio a suceder na sua casa um filho segundo, Álvares Gonçalves de Faria, que casado com uma Maria de Sousa, foi pai de João Álvares de Faria, combatente de Aljubarrota, a quem de facto Fernão Lopes menciona. Casado este com a filha de um cidadão de Lisboa, teve pelo menos dois filhos, Álvaro de Faria (comendador de Avis) e Afonso Anes de Faria." Este foi antepassado de Estácio de Faria, o qual "serviu nas armadas com o governador da Índia Diogo Lopes de Sequeira, teve ofício na fazenda do Brasil, foi douto em letras, ”gastou mais que juntou”, e fez filhos em duas mulheres. De uma Francisca Ribeira, do Couto do Pombeiro teve Luísa de Faria, a mãe com Amador Pires de Eiró, da Quinta da Caravela ”e mestre de seus filhos”, de Manuel de Faria e Sousa"[1]...
Estudou nos seminários de Braga para seguir a carreira eclesiástica, mas acabou por recusar esse caminho, casando com Catarina Machado, "filha de Pedro Machado, contador da Chancelaria do Porto, e de Catarina Lopes de Herrera, que o genro declara sepultada na Sé daquela cidade, e teve entre outros filhos a Pedro de Faria e Sousa, capitão da infantaria espanhola, que em Madrid casou com Luísa de Nárvaez"[1]. Este seu filho após a morte do pai em Madrid, logo veio para Portugal onde "foi muito bem recebido por D. João IV, e viria a ser o preparador, para publicação, de grande parte da enorme massa de inéditos do eminente polígrafo.[1]"
Aos catorze anos entrou ao serviço dum amigo do seu pai, D. Gonçalo de Morais, Bispo do Porto, frequentando a escola episcopal, onde aprendeu História, Artes, Literatura, etc. Aí escreveu poesias que foram admiradas, e entrou em relação com altas figuras da época.
Em 1618 morre seu padrinho, tem ele 27 anos, e tem que regressar a Pombeiro, desempregado, com sua mulher e dois filhos.
Mas apenas um ano mais tarde encontra novo protector, e parte para Madrid com a função de secretário particular do conde de Muge, Pedro Álvares Pereira, secretário de estado de Filipe II de Portugal. Aprende rapidamente o castelhano, e passado três anos, publica poesia nesta última língua, que vem a sêr sua língua de predileção.
À morte do seu novo padrinho, D. Manuel já gozava de grande notoriedade. Veio a sêr então Secretário de Estado do Reino de Portugal, cargo que desempenhou em Lisboa, e depois Secretário da Embaixada de Portugal em Roma.
Os seus restos mortais foram transladados para o Mosteiro de Pombeiro em 1660, onde repousam, sob uma laje, à direita do altar-mor.


[editar]O autor


Foi "um dos homens mais eruditos do seu século, gosando por aquelles tempos de uma elevadíssima reputação litterária que, longe de conservar-se intacta, diminuiu consideravelmente com o correr dos annos, e com o progresso do bom gosto e dos estudos criticos", diz dele Inocencio Francisco da Silva[2]. Juizo negativo que está hoje bem temperado por certos eruditos portugueses de relevo como Jorge de Sena, José Hermano Saraiva, e aínda Esther de Lemos, que apesar de não negar certas irregularidades e fantasias de Faria, não lhe negam sua grande autoridade e profundo conhecimento de Camões.
D. Manuel de Faria e Sousa, apesar de escrever quasi tudo em castelhano, escreveu a maoir parte da sua obra em relação a Portugal. À sua escolha dessa língua deve-se o facto de durante a maior parte da sua vida Portugal fazer parte integrante do Reino de Espanha, e da língua castelhana sêr consideravelemente mais divulgada em Europa que a portuguesa : para dar a conhecer as façanhas dos portugueses, e mesmo a grande obra do "seu poeta" Camões, entendeu certamente que era a melhor solução.
A sua obra, a par da sua própria poesia, torna quasi toda em volta dos descobrimentos portugueses, e da figura de Camões.
A ele se deve o primeiro estudo qualificado sobre a vida e obra do grande poeta. Para conferir a Camões o estatuto que hoje lhe reconhecemos, Faria e Sousa teve de enveredar e persistir na investigação para vencer as opiniões da época que criticavam a estrutura, inspiração e a qualidade d’Os Lusíadas.
Hoje, como o dá a entender mais acima Inocêncio Francisco da Silva, Manuel de Faria, a pesar de ser sempre uma figura incontornável da investigação Camoniana, é considerado como um grande falsificador dessa obra, juntando-lhe poemas que não eram da sua autoría mas que considerava de Álto nível, e que por consequente - segundo ele - só podiam ter sido escritos pelo seu poeta ; ou até forjando ele mesmo alguns deles para a grande obra, ou rectificando alguns autênticos, quando le parecia necessário… Mas as proporções de essas manipulações, e a sinceridade de Faria, são aínda hoje tema de debate dos investigadores.
O maior elogio a Faria e Sousa, como crítico literário, encontra-se em Lope de Vega : "assi como Luiz de Camoens es príncipe de los poetas que escrivieron en idioma vulgar, lo es Manuel Faria de los commentadores en todas lenguas."


[editar]Obra




Muerte de Jesus y llanto de Maria. madrid, 1623
fabula de Narciso e Echo. Lisboa, 1623. Em português
Divinas e humanas flores. Madrid, por Diego Flameco 1624
Noches claras. Madrid, por Diego Flameco 1624
Fuente de Aganipe y Rimas varias. Madrid, por Diego Flamengo 1624, 1625, 1626. Poesias em português e castelhano. Em sete partes :
600 sonetos
12 "poemas em outava rythma, silvas e sextinas[2]"
canções, odes, madrigaes, sextinas e tercetos
20 eclogas
redondilhas, glosas, cantilenas, decimas, romances e epigramas
"Musa nueva" com sonetos, oitavas, tercetos, canções, etc. reduzidos a versos octosilabos
"Engenho" de acrostichos, esdrúxulos, ecos, etc.
"Todas as sete partes são precedidas de discursos cheios de erudição, acerca das especies de poesia que cada uma compreende."
Epithalamio de los casamientos de los señores Marqueses de Molina. Saragoça, 1624
Epitome de las historias portuguesas. Madrid, por Francisco martinez 1628
"É a mesma obra que o auctor refundiu e ampliou com o titulo de "Europa portuguesa[2]".
Escuriale por Jacobum Gibbes Anglum. Madrid, 1658. tradução em castelhano duma descrição do Escurial em latim.
Lusiadas de Luis de Camoens, principe de los poetas de España. Comentadas. Madrid, por Juan Sanches, 1639.
"Diz Faria, que começára esta obra em 1614, e que n'ella consumira vinte e cinco annos, examinando mais de mil auctores, e entre estes trezentos italianos. Apesar do applauso com que a obra foi recebida, alguns inimigos de Faria (entre os quais figurava D. Agostinho Manuel de Vasconcelos, estimulado contra elle em razão de contendas litterarias que traziam entre si) o foram denunciar á Inquisição de Castala, acusando certos lugares da obra de menos catholicos, e requerendo a sua condemnação. Como porém aquelle tribunal não attendesse as suas queixas, voltou-se D. Agostinho para a Inquisição de Lisboa, e conluiando-se com Manuel de Galhegose Manuel Pires d'Almeida, também emulos e inimigos de Faria, todos juntos apresentaram umlibello, em que se renovavam as acusações. Afinal os Commentarios foram mandados examinar, resultando ser-lhes levantada a prohibição que de principio se lhes impuzera. Manuel de Faria intimado para responder ás accusações, compoz em quinze dias, segundo elle affirma, uma fefeza que fez imprimir, com o título :[2]"
Informacion a favor de Manuel de faria y sousa etc., 1640
Peregrino instruido
Imperio de la China e cultura evangelica en el, etc.
Nenia : poema acrostico a la reyna de España D. Isabel de Bourbon. Madrid, 1644
Nobiliario del Conde de Barcellos D. Pedro, hijo delrey D. Dionis de Portugal, traducido' etc. Madrid, 1646


[editar]Edições Postumas


El gran justicia de Aragon Don Martin Baptista de Lanuza. Madrid, 1650
Asia Portuguesa. 3 tomos:
Lisboa, Henrique Valente de Oliveira, 1666 : História da Índia, desde o seu descobrimento até o ano de 1538.
Lisboa, Antonio Craesbeeck de Mello, 1674 : História da Índia, de 1538 a 1581
Lisboa, ibidem, 1675: História da Índia, durante a dominação castelhana (1581 - 1640).
Europa Portuguesa. 3 tomos:
Lisboa, Antonio Craesbeeck de Mello, 1678 : Do diluvio universal ao Portugal com rei Próprio.
Lisboa, Ibid, 1679 : Governo do Conde D. Henrique ao fim do reino de D. João III.
Lisboa, Ibid, 1680 : Do rei D. Sebastião até Filipe III de Portugal.
África Portuguesa. Lisboa, Antonio Craesbeeck de Mello, 1681: História desde as conquistas de D. João I até o ano de 1562.
Rimas varias de Luis de Camoens, etc. comentadas. Lisboa, Theotonio Damaso de Mello, 1685.
Notas


↑ a b c Jorge de Sena : Trinta anos de Camões. P. 171 a 265, Camões - Faria e Sousa e Prefácio à reedição de Rimas várias de Manuel de Faria e Sousa. edições 70, Lisboa 1980
↑ a b c d Diccionario bibliographico portuguez, estudos de Innocencio Francisco da Silva
[editar]Fontes


Diccionario bibliographico portuguez, estudos de Innocencio Francisco da Silva, applicaveis a Portugal e ao Brasil. Lisboa, 1860. Reimpressão : Imprensa nacional - Casa da moeda 1998
Jorge de Sena : Trinta anos de Camões. P. 171 a 265, Camões - Faria e Sousa e Prefácio à reedição de Rimas várias de Manuel de Faria e Sousa. edições 70, Lisboa 1980» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_de_Faria_e_Sousa

03/10/11

Lousada - A Secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, encerrou o I Congresso Internacional da Rota do Românico!

Imagem Activa
Inauguração do I Congresso Internacional da Rota do Românico

«Lousada

A Secretária de Estado do Turismo, Cecília Meireles, encerrou o I Congresso Internacional da Rota do Românico. Na inauguração esteve presente o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas.

Várias comunicações marcaram este primeiro Congresso Internacional com a novidade de que a Rota do Românico passa a gerir 57 monumentos da região.» in 
http://www.jornalaberto.com/index.php?option=com_content&task=view&id=1709&Itemid=11

(Rosário Machado, Diretora da rota do Românico)

26/09/10

Vale do Sousa - Rota do românico atrai turismo, também para Amarante, o que é uma boa notícia!

Rota do românico atrai turismo (Mosteiro de Pombeiro, Felgueiras)

«Vale do Sousa
Rota do românico atrai turismo


Projecto de desenvolvimento nasceu há dois anos e integra 57 monumentos de 12 concelhos da região.

A Rota do Românico do Vale do Sousa é um projecto que assenta no desenvolvimento turístico e cultural dos concelhos das regiões do Tâmega e Vale do Sousa, apostando na divulgação dos 57 monumentos românicos dos doze concelhos que as compõem; esta pretende "afirmar-se como um produto turístico-cultural capaz de posicionar a região como um destino de referência do Româ- nico".
O projecto visa a defesa e valorização do património histórico- -cultural da região e foi apresentado oficialmente a 18 de Abril de 2008, depois de um período de cerca de dez anos durante o qual a Valsousa (Associação de Municípios do Vale do Sousa, entidade gestora do projecto, agora designada Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa), a CCDR- -N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte), a DGEMN (Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais) e o Ippar (Instituto Português do Património Arquitectónico) e outras entidades deram início ao mesmo e levaram a efeito acções de restauro, conservação e valorização dos 21 monumentos românicos edificados, aproximadamente entre os séculos xi e xiv, que integraram a Rota do Românico numa primeira fase, situados em seis municípios da região (Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel).
Numa segunda fase (em Março de 2010), a Rota integrou mais 36 monumentos, dos concelhos da região Tâmega (Amarante, Baião, Celorico de Basto, Cinfães, Marco de Canaveses e Resende), passando assim a ser constituída por 57 pontos de atracção.
Segundo Rosário Machado, directora do projecto, este está "vocacionado para o chamado turismo cultural e paisagístico; o projecto da Rota do Românico assenta no desenvolvimento sustentado da região, através da consolidação um novo sector produtivo capaz de gerar riqueza para toda a região, e tem por principal objectivo contribuir para o desenvolvimento do Vale do Sousa e da região do Tâmega, fomentando a competitividade, a coesão e a identidade territoriais, numa óptica de qualificação e de valorização económica de um conjunto de recursos endógenos distintivos". A este objectivo, a Rota do Românico alia outros, como o ordenamento do território, através da valorização do património, a qualificação dos recursos humanos e a empregabilidade qualificada.
Com um volume de investimento, nas componentes infra-estrutural e imaterial, de mais de 9 milhões de euros, é a questão financeira que é mais difícil de gerir. "A Rota do Românico é um projecto de cariz eminentemente público e, por isso, a sua acção tem estado muito dependente dos programas de financiamento nacionais e europeus, bem como das verbas transferidas pelos municípios. E, como sabemos, os últimos tempos, marcados pela grave crise económica, não têm sido fáceis", referiu Rosário Machado.
Para fazer frente a estas dificuldades, a Rota do Românico está já a obter receitas próprias, resultantes da comercialização dos seus materiais promocionais.» in http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/Interior.aspx?content_id=1671563&seccao=Norte
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Amarante há muito que deveria ter apostado no seu potencial referente à quantidade e qualidade dos seus monumentos ligados ao período românico, como fez o Município de Paços de Ferreira por exemplo... mas, mais vale tarde do que nunca, do executivo amarantino, já pouco se pode esperar, afinal vinte anos de poder e Amarante foi sempre a perder!
Pin It button on image hover