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02/02/23

Religião - Celebrada no dia 2 de fevereiro, data em que a Igreja faz memória da Festa Litúrgica da Apresentação do Senhor, Nossa Senhora das Candeias, da Luz, da Purificação ou da Candelária.



«Conheça a história e devoção de Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora da Luz 
Frei Augusto Luiz Gabriel, OFM

Celebrada no dia 2 de fevereiro, data em que a Igreja faz memória da Festa Litúrgica da Apresentação do Senhor, Nossa Senhora das Candeias, da Luz, da Purificação ou da Candelária – todos estes títulos designam a mesma Nossa Senhora -, tem sua história e vínculo a partir da purificação de Nossa Senhora e Apresentação do Menino Jesus no Templo, quarenta dias após o seu nascimento. Além disso, outras narrações relatam suas origens, como a lenda das Ilhas das Canárias e também a partir da devoção popular.

Segundo a tradição mosaica, após o parto, as parturientes eram consideradas impuras e deveriam ir ao Templo, quarenta dias após o nascimento de seus filhos, para se apresentarem ao Sumo-Sacerdote e oferecer seus sacrifícios. Sendo assim, após o nascimento de Jesus, Maria e José se dirigiram até Simeão para cumprir este preceito. Assim nasceu a Festa da Apresentação de Jesus no Templo e também a Festa da Purificação de Nossa Senhora.

Sobre a origem e aparição de Nossa Senhora das Candeias, encontram-se no livro “Maria, uma Mãe, muitos títulos”, do Pe. José Battisti, palotino, relatos que explicam a aparição de Nossa Senhora nas Ilhas das Canárias, Espanha. Lê-se que dois pastores guardavam costumeiramente seus animais perto de uma caverna de Tenerife, Ilhas Canárias, e em um determinado dia observaram que os animais se recusaram a entrar no local. Os pastores, então, aproximaram-se da gruta e descobriram a imagem de uma Senhora com um filho no colo. O fato se espalhou pela região e o povo foi averiguar para validar o fato. Chegando lá, encontraram numerosas candeias sustentadas por seres invisíveis que, com seus cânticos, louvavam a Deus e à Virgem Maria. Por isso, Maria ganhou o título de Candelária, por causa das velas que iluminavam a imagem. Já o nome “candeias” faz referência à chama da vela que, simbolicamente, apresenta Jesus Cristo ao mundo. É por isso que as imagens devocionais ilustram Maria segurando o Menino Jesus ao colo.

Pela devoção popular, nos primórdios do cristianismo, a festividade de Nossa Senhora era denominada “das Candeias” porque comemorava-se o trajeto de Maria até o Templo, com uma procissão, na qual os devotos portavam velas acesas durante o trajeto. A procissão dos luzeiros é proveniente de um antigo costume dos romanos. Como a festividade era celebrada sempre no dia 2 de fevereiro, data em que os cristãos comemoravam a Purificação de Maria, o Papa Gelásio I (492-496) instituiu um solene cortejo noturno em homenagem à Mãe Santíssima, convidando o povo a participar com círios e velas acesas e cantar hinos em louvor a Nossa Senhora. Esta celebração propagou-se por toda a Igreja Romana e, em 542, Justiniano I instituiu-a no Império do Oriente após ter cessado uma peste. Mas as festas religiosas começaram a ser celebradas com procissão de velas a partir do século X, um pouco mais tarde, mas que fazem memória e celebram a fé em Maria e no seu Filho Jesus.

A partir destes fatos, pode-se afirmar teologicamente que Jesus é Aquele cuja luz clarifica todos os povos e todas as gentes. Então, Nossa Senhora das Candeias, pode ser também a Nossa Senhora da Luz, pois ambas apresentam Jesus, a Luz das nações. Nossa Senhora é portadora da luz que é Jesus. Todos os cristãos são convidados a receber essa luz e multiplicar as ‘grandes maravilhas’ operadas em Maria pelo Senhor. Assim como Jesus foi luz de todas as nações, todos os discípulos seus, no cotidiano da vida podem ser também a luz do Senhor.

Frei Augusto Luiz Gabriel, ofm, é religioso franciscano da Ordem dos Frades Menores. Graduado em Filosofia pelo Centro Universitário de Curitiba (FAE), atualmente cursa o quarto ano de Teologia no Instituto Teológico Franciscano em Petrópolis (RJ).

Este artigo foi publicado originalmente na “Revista Ave-Maria”.

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Frei Augusto Luiz Gabriel» in https://franciscanos.org.br/vidacrista/conheca-a-historia-e-devocao-de-nossa-senhora-das-candeias-ou-nossa-senhora-da-luz/#gsc.tab=0

(Encerramento da Romaria de Nossa Senhora das Candeias 2018)

#espanha     #tenerife     #religião    #nossasenhoradascandeias     

02/02/20

Religião Nossa Senhora das Candeias - Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora da Apresentação ou Nossa Senhora da Purificação são outros nomes atribuídos à Santa Maria celebrada neste dia.




«Dia de Nossa Senhora das Candeias

Próximo Dia de Nossa Senhora das Candeias 2 de Fevereiro de 2020 (Domingo)

O Dia de Nossa Senhora das Candeias comemora-se a 2 de fevereiro.

Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora da Candelária, Nossa Senhora da Apresentação ou Nossa Senhora da Purificação são outros nomes atribuídos à Santa Maria celebrada neste dia.

História de Nossa Senhora da Luz
A data celebra-se a 2 de fevereiro, no dia da Apresentação do Senhor ao Templo, quarenta dias após o seu nascimento.

Este foi também o dia de purificação de Nossa Senhora. Segundo a lei de Moisés, após darem à luz, as mulheres ficavam impuras, devendo visitar o templo de Jerusalém somente quarenta dias após o parto. Nesse dia se deviam apresentar perante o sacerdote e realizar um sacrifício para se purificarem.

Foi com base na apresentação do Menino Jesus pela Virgem Maria e por São José, diante do profeta Simeão, que nasceu a celebração do Dia de Nossa Senhora das Candeias. Jesus seria a luz que iluminaria o mundo.

As festas do dia começaram a ser celebradas com uma procissão de velas no século X, a recordar esse aspeto.

Devoção à Senhora das Candeias
Nossa Senhora das Candeias é a santa padroeira das Ilhas Canárias, sob o nome de Nossa Senhora da Candelária. Ela terá aparecido em 1400 numa praia na ilha de Tenerife, nas Ilhas Canárias, em Espanha.

Em Portugal, onde se realizam muitas procissões em sua honra, a santa é o orago de dezenas de freguesias com o nome de Nossa Senhora da Luz, Nossa Senhora das Candeias ou Nossa Senhora da Purificação.

A santa começou a ser especialmente venerada em Portugal no século XV. Quando se descobriu uma imagem da Mãe de Deus entre uma estranha luz, no sítio de Carnide, em Lisboa, fundou-se ali um convento e uma igreja dedicada à santa. Com a expansão marítima de Portugal, o culto da santa foi espalhado pelo mundo, com especial relevo no Brasil.

Crença popular
Várias tradições populares estão ligadas à santa, tradicionalmente invocada pelos cegos.
Uma crença popular está relacionada com o estado do tempo: "se a Nossa Senhora das Candeias estiver a rir, está o Inverno para vir, se estiver a chorar, está o Inverno a passar". Ou seja, se o tempo estiver de sol no Dia da Senhora das Candeias, o inverno está a chegar, mas se chover nesse dia, o inverno está a acabar.» in https://www.calendarr.com/portugal/dia-de-nossa-senhora-das-candeias/

(Maria de Todos os Povos | Nossa Senhora das Candeias)


#tenerife    

02/02/15

Amarante Religião - Hoje é dia de Procissão à Nossa Senhora das Candeias, na Igreja de São Veríssimo, em Amarante.



«N. S. das Candeias, da Luz ou Candelária

A festa que a Igreja hoje celebra, tem os nomes de  Nossa  Senhora das Candeias e Apresentação de Jesus Cristo no templo. É hoje o dia da bênção das velas (candeias) e em muitas igrejas, antes da celebração da santa Missa, se organiza solene procissão, em que são levadas as velas acesas, símbolo de Jesus Cristo que, apresentado a Deus no templo de Jerusalém, pelo santo velho Simeão foi saudado, como a  luz que veio para iluminar os povos.

Tem também  o nome de  Purificação de Nossa Senhora, por ser o dia em que Maria Santíssima, em obediência à lei mosaica, se  apresentou no templo do Senhor, quarenta dias  depois do nascimento do  divino Filho. 

Para melhor compreensão deste ato de Maria Santíssima, sejam  lembradas  neste lugar duas leis que Deus deu, no antigo testamento.  A mulher que tinha dado à luz uma criança do sexo masculino, ficava  privada de  entrar no templo  por quarenta dias depois do parto;  se a criança era menina, o tempo da purificação era de oitenta dias. Passado  este tempo, devia apresentar-se no templo, oferecer um cordeirinho, duas rolas ou dois pombinhos, entregar a oferta ao sacerdote, para que este rezasse sobre ela. 

A Segunda lei impunha aos pais da tribo de Levi a  obrigação de  dedicar o filho primogênito ao serviço de  Deus. Crianças que pertenciam a  outra  tribo, que não a de Levi, pagavam resgate.

É admirável a retidão e  humildade de Maria Santíssima em sujeitar-se a  uma lei humilhante, como foi a da purificação. A maternidade da  Virgem, em tudo diferente das outras mulheres, isentava-a mui legalmente das obrigações de  uma lei,  como foi a da purificação.  Davi enche-se de vergonha, quando se lembra da sua origem:  “Em pecados minha mãe concebeu-me”.  A Maria o Anjo tinha dito:  “O Espírito virá sobre ti , e a virtude do  Altíssimo te cobrirá com sua sombra”.  São José recebeu do céu a  comunicação consoladora: “O que dela (de Maria) nascerá, é do Espírito Santo”.  Virgem  antes,  durante e  depois do parto, seu lugar não era entre as outras filhas hebréias que no templo se apresentavam para fazer penitência e  procurar perdão do pecado.    Maria, porém,  prefere obedecer à lei e parecer com a pecha comum a  todas. Além disto, sendo de origem nobre, descendente direta de Davi, oferece o sacrifício dos pobres, isto é,  dois pombinhos. Que humildade!

Nesta sua humildade é acompanhada pelo Filho. Ele é Filho do  Altíssimo,  autor e Senhor das leis, não admite para si motivos  que das mesmas o isentem. Ele que  quis ser nosso  semelhante em tudo, exceto o pecado, sujeita-se à Lei da circuncisão, triste lembrança da grande queda dos primeiros pais no paraíso, de que resultou o pecado original. Por ocasião da apresentação de Maria Santíssima  no templo, se deu um fato que merece toda a atenção nossa. Vivia em Jerusalém um santo homem chamado Simeão, provecto em  idade, que com muito fervor anelava pela  vinda do Messias. De Deus  tinha recebido a  promessa  de  não sair desta vida sem ter visto, com os próprios  olhos,  o Salvador do mundo.  Guiado por inspiração divina, viera ao templo no momento em que os pais de Jesus  entraram, em cumprimento das prescrições legais.  Como os  magos conheceram o Salvador, este se fez conhecido a  Simeão, o qual o  tomou nos braços e bendisse a Deus, dizendo:  “Agora, Senhor, deixa partir o vosso servo em paz, conforme vossa palavra. Pois meus olhos  viram a vossa salvação que preparastes  diante dos olhos das nações:  Luz para aclarar os gentios, e glória de Israel, vosso povo!”

José e Maria ficaram admirados  do que  dizia do Menino. Simeão abençoou-os e  disse a Maria, sua Mãe:  “Este Menino veio ao mundo para ruína e ressurreição de muitos em Israel e  para ser um sinal de contradição. Vós mesma  tereis a  alma varada por uma aguda espada e  assim serão patenteados os pensamentos ocultos no coração de muitos”.  – Havia também uma profetisa, de nome Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser.  Vivera 7 anos casada,  enviuvara e  já estava com 84 anos. Não deixava o templo e  servia a Deus dia e noite, jejuando e rezando. Tendo vindo ao templo na mesma ocasião, deixou-se derramar em louvores ao Senhor e falava do Menino a  todos  que esperavam a  Redenção de  Israel. Cumpridas  todas as  prescrições da lei, José e Maria voltaram para casa. 

A Igreja Católica reserva uma bênção especial às parturientes, que logo que seu estado o permitia, se apresentavam a Deus, como fruto de suas  entranhas. É provável que este uso se tenha introduzido na Igreja em memória e  veneração à Mãe de Deus que, obediente à Lei do seu povo, fez sua apresentação no templo. 

A Deus deve a mulher louvor e gratidão, depois de um parto bem sucedido. De Deus vem todo bem para a mãe e para o filho. É justo, pois, que a mãe se  apresente na Igreja para pedir a bênção divina.  A mãe cristã sabe que sem assistência e  auxílio de Deus, não pode  educar os filhos na virtude e no temor de Deus. Reconhecendo esta insuficiência, faz a Deus oferecimento do filho, prometendo ao Senhor ver nele uma propriedade divina, penhor de seu amor, e fazer tudo que estiver ao seu alcance para educá-lo para o céu. Oxalá todas as mães se lembrem deste dever e  não eduquem os  filhos para o serviço do mundo, de Satanás e da carne!

REFLEXÕES

Maria Santíssima, a Mãe de Deus, embora isenta da Lei do templo, faz empenho em cumpri-la perfeitamente.  Sê sempre obediente à lei de Deus e da igreja, pois nenhum título podes alegar que te dispense tua obrigação.

A lei da purificação obriga às mães hebréias a  apresentar-se no templo, para livrar-se do pecado que lhes ineria.  Maria, a Virgem Mãe puríssima humilha-se,  sujeitando-se a  uma determinação levítica, que não a afetava. 

Imita o exemplo de Maria Santíssima, velando sempre pela pureza de  tua consciência. Sabes que nada de impuro no céu poderá entrar, e ignoras por completo o último dia que Deus te concederá, para purificar tua alma.

Maria Santíssima, a bendita entre as mulheres, não se exalta, embora Deus a  tinha exaltado. Como as  mulheres, ela  aparece no templo, não  permitindo que seja tratada diferentemente. Não te exaltes sobre o teu próximo. Não desprezes  a  ninguém, e não te faças  melhor do que na realidade és. 

Maria faz a Deus a  oferta do que lhe é mais caro – seu divino Filho – . Dá a  Deus tudo o que tens: Teu corpo e tua alma, tua vida toda. Na Santa Missa,  imitando a Virgem Santa, oferece-lhe o mesmo que ela ofereceu no templo: Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Maria Santíssima deposita o Filho nos braços  do velho Simeão, o qual  o  recebe com grande  júbilo da  alma, dizendo-se pronto para morrer  em paz, depois de Ter visto o cumprimento das promessas  do Antigo Testamento.   Na santa Comunhão recebes o mesmo Jesus, que Maria Santíssima pôs nos braços de  Simeão. Dá-lo-ia ela à tua alma com o mesmo prazer, com que o entregou ao venerável ancião?   Para comungar bem, para que a comunhão seja um prazer para Deus e de utilidade para a tua alma, é preciso que estejas livre do pecado mortal, e te desapegues de  todo o mal. 

Coisa terrível é a comunhão  sacrílega. Comungar sacramentalmente é  uma injúria maior feita a Nosso Senhor do que atirar a  sagrada Hóstia ao monturo ou aos  cães. De São Boaventura são as seguintes palavras sobre semelhante crime: “Tu, pecador impuro, invejoso e avarento, és  mais imundo, mais  repugnante e  desprezível que um cão”. 

Sendo teu  pecado rubro como o escarlate, numeroso como os grãos de  areia do mar, procura as águas purificadoras da penitência, e não te atrevas nunca a receber indignamente a Santa Comunhão.  “ Quem come este pão e bebe o cálice do Senhor indignamente,  será réu do corpo e  sangue do Senhor, come e bebe a  sua condenação” (I Cor. 11,27)

Renovemos nosso amor e  devoção a  Nossa Senhora e imploremos que nos derrame suas infinitas graças, a  fim de  abraçarmos a cruz de cada dia com muita resignação e  alegria, e que cumpramos sempre os preceitos da Santa Igreja de Cristo. Amém!» in http://www.paginaoriente.com/titulos/nspurif0202.htm

(Procissão Luminosa - Nossa senhora das Candeias - Barbalha CE 02 de Fevereiro 2013)

(Festa de Nossa Senhora das Candeias - 2 de Fevereiro de 2014: Benção das velas e procissão)

(FESTA DE NOSSA SENHORA DAS CANDEIAS CANDELÁRIA PICO 2 FEVEREIRO 2012)