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04/11/22

Portugal - Os corpos enterrados em Portugal estão a demorar mais tempo a decompor-se ou então a mumificar-se completamente, sem explicação aparente.


«Há cada vez mais corpos em Portugal a mumificar-se misteriosamente (e isso é um problema)

Os corpos enterrados em Portugal estão a demorar mais tempo a decompor-se ou então a mumificar-se completamente, sem explicação aparente. Isto traz problemas na gestão do espaço dos cemitérios.

Há um fenómeno estranho a acontecer nos cemitérios portugueses — os corpos não se estão a decompor após serem enterrados e estão a mumificar-se naturalmente, sem explicação aparente.

Desde os anos 60 que, face à falta de espaço nos cemitérios, Portugal avançou com a exumação rotineira dos restos mortais. A ideia é aproveitar o espaço ao máximo, já que os corpos decompostos cabem em caixões mais pequenos.

Cerca de três anos depois do funeral, a família do falecido recebe uma carta a avisar que este procedimento será feito em breve. A lei define que os restos mortais só podem ser levados para um caixão mais pequeno se todos os tecidos macios se tiverem decomposto, restando apenas o esqueleto.

Para verificarem o estado de decomposição, os coveiros têm de desenterrar o caixão e caso esta não esteja avançada o suficiente, o corpo é enterrado outra vez. O processo é repetido a cada dois anos até ao momento em que só restem as ossadas e a mudança possa ser feita.

Mas muitos dos corpos não se estão a decompor. Os dados dos cemitérios do Porto mostram que entre 55% e 64% dos corpos analisados entre 2006 e 2015 não estavam totalmente decompostos depois da sua primeira exumação, relata a Business Insider.

Em alguns casos, os corpos simplesmente demoraram mais do que o esperado a decompor-se. No entanto, há cada vez mais exemplos de mortos que se transformam naturalmente em múmias.

Ao contrário das famosas múmias egípcias, que eram preservadas de propósito, estas múmias portuguesas estão a nascer de forma espontânea. Esta mumificação acontece quando o corpo seca tão rápido que a decomposição simplesmente pára, e já foi observada em ambientes extremos, como desertos ou glaciares.

O mistério português

Mas Portugal não tem um clima desértico nem glaciar. Afinal, o que se passa nos nossos cemitérios?

A antropóloga forense Ângela Silva Bessa, da Universidade de Coimbra, está a tentar decifrar este enigma para a sua tese de doutoramento e já recolheu amostras de corpos e do solo envolvente em cinco cemitérios diferentes.

“É bastante surpreendente. Na mesma secção do cemitério, há estados diferentes de decomposição. Até no mesmo corpo, posso ter o esqueleto do corpo, a área da pélvis em putrefação e as mãos mumificadas. Podemos encontrar de tudo”, explica.

A especialista testou oito propriedades do solo que poderiam influenciar a decomposição dos corpos, incluindo a temperatura, a humidade, a contaminação com metais pesados, a acidez e a matéria orgânica. A resposta foi a mesma: nada.

“Sinceramente, pensava que encontraria pelo menos uma ligação entre as propriedades do solo e o estado de decomposição do corpo. E não encontrei”, responde. O próximo passo é tentar descobrir uma correlação entre a decomposição e as substâncias que os falecidos tomaram enquanto estavam vivos, como os medicamentos ou se eram ou não fumadores.

Silva Bessa recorda ainda o impacto emocional que as constantes exumações têm nos entes queridos dos mortos e sublinha que este fenómeno da mumificação — e a consequente falta de espaço nos cemitérios — têm levado a que cada vez mais portugueses optem pela cremação.

“Isto tem um grande impacto social no país. Há 15 anos, tínhamos quatro crematórios. Agora, temos 38”, remata.

Adriana Peixoto, ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/corpos-portugal-mumificar-misterio-506264

#portugal    #cemitérios    #mumificação

06/01/22

Portugal - A Nazaré é conhecida mundialmente pelas ondas gigantes que podem chegar aos 30 metros de altura.


«Nazaré: porque é que esta vila portuguesa tem ondas gigantes?

A Nazaré é conhecida mundialmente pelas ondas gigantes que podem chegar aos 30 metros de altura. Todos os anos, na época do inverno, os mais aficionados dirigem-se a esta região do país para observar, e até surfar, as ondas que chegam à Praia do Norte.

Ora, a principal razão para a existência destas ondas está no Canhão da Nazaré, um canhão subaquático – dos maiores do mundo – com uma extensão de mais de 220 quilómetros e de 5 mil metros de profundidade. Esta zona profunda muda a intensidade da onda e faz com que esta se amplifique. Como explica o SNIMar, quando as ondas estão a chegar à costa dividem-se, uma desce mais profundamente “mergulhando” no canhão, e outra segue mais acima, a norte do canhão. Como a onda que está a norte sente o fundo mais cedo, diminui a sua velocidade e acaba por crescer em altura. Já a onda que percorre o canhão da Nazaré, como não chega a interagir com o fundo, mantém a sua velocidade, mas assim que sai do desfiladeiro e a profundidade diminui abruptamente, acaba por crescer em altura. O encontro das duas ondas, que seguem a velocidades diferentes, acaba por contribuir para o mesmo efeito, criando uma só onda gigante.

A 1 de novembro de 2011 Garrett McNamara foi distinguido pelo Guinness World Records por surfar uma onda de 23,77 metros na Praia do Norte, a maior onda alguma vez surfada até ao momento. Em 2017 este recorde viria a ser entregue a Rodrigo Koxa, por ter surfado uma onda de 24,38 metros. Entre os destaques mais recentes, está o de António Laureano, um jovem português que surfou em 2021, no mesmo local, uma onda de 30,9 metros – medição confirmada por Miguel Moreira da Faculdade de Motricidade Humana.» in https://greensavers.sapo.pt/nazare-porque-e-que-esta-vila-portuguesa-tem-ondas-gigantes/

(Onda da Nazaré, como se forma)

05/09/20

Arte Poesia - O Douro visto de forma magistral pelo seu grande Escritor, Miguel Torga, o Douro como que um Poema Geológico, a beleza absoluta...



«O Douro - “Um poema geológico. A beleza absoluta”

São palavras de Miguel Torga no seu Diário XII. Os poetas traduzem assim, de forma bela, as coisas belas. Talvez por isso mesmo sejam diferentes. Pela sua sensibilidade. Que lhes permite ver o que o comum dos mortais não consegue ver. E traduzir de forma igualmente bela o que os seus olhos vêem.

Mas o poeta que afirmou que o “Doiro … é a única evidência incomensurável com que podemos assombrar o mundo” começa assim o seu registo: «O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. 

Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. 

Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta.» in https://www.facebook.com/helderbarros69/posts/10216705401381585?notif_id=1599321919358890&notif_t=feedback_reaction_generic&ref=notif

21/04/20

Portugal - A bandeira de Portugal foi projetada na famosa montanha dos Alpes, considerada "a mais fotografada do mundo".



«Bandeira de Portugal ilumina montanha "mais fotografada do mundo"

Todas as noites, enquanto o mundo luta contra a Covid-19, a montanha de Matterhorn, na Suíça, é iluminada por mensagens de esperança. A bandeira de Portugal foi projetada na famosa montanha dos Alpes, considerada "a mais fotografada do mundo".

"Em Zermatt vive a maior comunidade portuguesa fora de Portugal. Muitos deles permaneceram aqui, apesar da pandemia de coronavírus. Nós agradecemos!", foi esta a mensagem deixada no Twitter aquando da publicação da fotografia com a projeção da bandeira de Portugal.

A montanha, que mede 4478 metros, tem sido o palco para a divulgação de uma campanha solidária de apoio a quem luta contra a pandemia e de solidariedade com o mundo inteiro.
As projeções de luz, com quase 800 metros de altura, estão a ser feitas desde março, a quatro quilómetros de distância, nas faces norte e leste da montanha, que fica na fronteira sudeste da Suíça com Itália.

"Começamos com uma bandeira suíça, porque fala com a montanha e a nossa nação", disse o artista de luz Gerry Hofstetter, conhecido por transformar edifícios à volta do mundo com as suas criações.

As palavras "esperança", "solidariedade" e "ficar em casa" foram projetadas no pico, juntamente com um gigante coração vermelho sobre fundo branco - as cores nacionais suíças.

As bandeiras da Suíça, de Itália e da região suíça de Ticino, a mais afetada pela Covid-19 na nação helvética, também foram colocadas na montanha.

As projeções podem ser vistas em webcams de alta definição em direto e vão acontecer nas próximas semanas, para apoiar vários países do mundo, enquanto as estâncias de neve alpinas continuam desertas.» in https://www.jn.pt/mundo/bandeira-de-portugal-ilumina-montanha-mais-fotografada-do-mundo-12096709.html?utm_term=Cavaco+nao+vai+estar+nas+comemoracoes+do+25+de+Abril+no+Parlamento&utm_campaign=Editorial&utm_source=e-goi&utm_medium=email

14/07/17

Praias Fluviais - A maior praia certificada do Alqueva, com cerca de 320 metros de areal, abre, no sábado, junto ao Parque de Merendas de Mourão, no distrito de Évora, fruto de um investimento de quase 400 mil euros.



«Maior praia certificada do Alqueva abre no sábado em Mourão

A maior praia certificada do Alqueva, com cerca de 320 metros de areal, abre, no sábado, junto ao Parque de Merendas de Mourão, no distrito de Évora, fruto de um investimento de quase 400 mil euros.

"É uma praia fluvial que foi certificada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) por ter a água com características de água balnear", revelou hoje à agência Lusa a presidente da Câmara de Mourão, Maria Clara Safara.

Contudo, a autarca notou que a praia "não tem Bandeira Azul", explicando que, na altura em que decorreu o período de candidaturas, o município não tinha orçamento aprovado e a construção da praia era ainda uma incógnita.

A inauguração oficial da praia fluvial de Mourão, a segunda do Alqueva, depois da abertura de uma outra em Monsaraz, no concelho vizinho de Reguengos de Monsaraz, está marcada para segunda-feira, às 10:30, mas a época balnear começa no sábado.

Maria Clara Safara recordou que na zona de Mourão existiu uma praia fluvial, junto ao rio Guadiana, que ficou submersa com a construção da barragem do Alqueva e que levava "muita gente ao concelho".

Com a concretização do projeto, "esperamos vir a ter uma dinâmica diferente ao nível do turismo" da atual, afirmou, salientando que o projeto vai ser desenvolvido por várias fases, entre as quais a requalificação da zona do ancoradouro.

"Além de trazermos turistas por terra, também pretendemos que cheguem turistas por água, porque o ancoradouro é na zona envolvente da praia", realçou.

A praia de Mourão tem cerca de 320 metros de areal, dos quais 100 metros são vigiados, e é composta por um relvado com 45 chapéus-de-sol, uma piscina flutuante para crianças, com zona de solário, e uma plataforma com torre de saltos, escada para banhistas e escorrega.

O espaço tem uma torre de vigilância, posto para nadadores salvadores e duas áreas de estacionamento, a mais próxima da água com capacidade para 70 lugares, incluindo para veículos de pessoas com mobilidade reduzida.

Junto à praia, está localizado o parque de merendes, que dispõe de mesas, bancos, sombras e churrasqueiras, estando ligado ao areal por um passadiço de madeira.

Desenvolvido pela câmara, o projeto, que envolve um investimento de 390 mil euros, é financiado a 90 por cento pelo Programa Valorizar - Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior.

Segundo o município, está em curso a aquisição de materiais para a praia se tornar acessível a pessoas com mobilidade condicionada, como rampa de acesso à água e cadeira anfíbia, entre outros.

SYM // MLM

Lusa/Fim» in http://24.sapo.pt/noticias/nacional/artigo/maior-praia-certificada-do-alqueva-abre-no-sabado-em-mourao_22667516.html


(O Projeto Alqueva)


(Aldeia Submersa)


(Alqueva, Aldeia da Luz e Monsaraz)

02/06/16

Portugal - O meu Colega e Amigo, Professor Guilherme Koehler, interpela-nos com sua visão do conceito de Pátria...



«“Quando a Pátria não é o recinto dos templos e das tumbas, mas sim uma soma de interesses, o patriotismo desonra.”

Nicolás Gomez Dávila



A Pátria é o sangue derramado pelos nossos antepassados para nos deixarem uma herança que é Portugal; é o sangue que vive em nós e nos chama para o deixarmos para a posteridade; é o sangue dos nossos defuntos, expresso na nossa fisionomia característica, nos nossos usos, nos nossos costumes, na tradição que encarnamos e que há-de perdurar nos nossos descendentes; é tudo o que nos faz diferentes das outras pátrias e dos outros povos, permanecendo ela mesma sem interferência estrangeira.

A Pátria é aquele sentimento impossível de definir que nos liga à terra onde nascemos, onde fazemos a nossa vida e queremos que se abra o nosso túmulo; é o solo onde vivem todos os que nos são queridos; é o espaço onde descansam os nossos pais, onde nascem os nossos filhos e onde vive essa família imensa cuja união está nos vínculos da língua, do direito, dos usos e costumes, da História…» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10204709659020734&set=gm.1067379569982510&type=3&theater

18/03/15

Portugal - As paisagens do rio Douro não deixam ninguém indiferente, e o jornal britânico The Telegraph foi o mais recente caso de encanto, tanto que considerou o rio ibérico um dos 14 mais bonitos do mundo, numa seleção publicada recente na sua plataforma online.



«Rio Douro considerado um dos mais bonitos do mundo

As paisagens do rio Douro não deixam ninguém indiferente, e o jornal britânico The Telegraph foi o mais recente caso de encanto. Tanto que considerou o rio ibérico um dos 14 mais bonitos do mundo, numa seleção publicada recente na sua plataforma online.

Segundo o jornal, o Douro proporciona paisagens de outros tempos, especialmente devido às cidades que o rodeiam: "a luz da manhã a iluminar as casas brancas, decoradas com tapeçarias e azulejos pintados à mão, leva-nos de volta a um tempo em que o número de produtores de vinho e os habitantes da região eram praticamente os mesmos."

Não é a primeira vez que o Telegraph destaca o rio Douro (que nasce em Espanha), pois já lançou um artigo com as 13 razões que faziam deste rio um dos mais subestimados do mundo.

Nesta seleção, o Douro surge juntamente com o Kenai, no Alaska; o Yangtze, na China; os Reno e Danúbio, na Europa, ou o Nilo, no Egito. Veja na galeria imagens de cada um destes rios.» in http://querosaber.sapo.pt/ambiente/rio-douro-considerado-um-dos-mais-bonitos-do-mundo


(Subindo o Rio Douro - Portugal 09-2011)


(Douro Turismo Património Mundial)


UM PASSEIO PELO RIO DOURO,Portugal/Douro river (Porto - Gaia)

29/12/14

Portugal - O Governo português entende que Portugal e Espanha devem resolver bilateralmente uma eventual sobreposição das plataformas marítimas, cujas extensões estão em apreciação pelas Nações Unidas, com os dois países a reivindicarem os mesmos dez mil quilómetros quadrados.



«Espanha e Portugal disputam 10 mil km quadrados

Proposta espanhola de extensão da plataforma marítima inclui área junto às ilhas Selvagens que Portugal também reclama.

O Governo português entende que Portugal e Espanha devem resolver bilateralmente uma eventual sobreposição das plataformas marítimas, cujas extensões estão em apreciação pelas Nações Unidas, com os dois países a reivindicarem os mesmos dez mil quilómetros quadrados.

Espanha apresentou recentemente uma proposta de expansão da plataforma marítima em que reivindica uma área de 296 mil quilómetros quadrados. 

Nessa área estão incluídos 10 mil quilómetros quadrados localizados a noroeste das ilhas espanholas das Canárias e a sudoeste da Madeira que Portugal também reclama. 

Mas, em comunicado feito à agência Lusa, o Ministério português dos Negócios Estrangeiros esclareceu que esse é um assunto que será resolvido entre os dois países.

Segundo o Ministério liderado por Rui Machete, Portugal já conhecia a proposta espanhola e os grupos técnicos dos dois países mantiveram "contactos permanentes".

O projecto espanhol foi divulgado esta segunda-feira pelo jornal “El Pais”, que entrevistou o coordenador da equipa que foi apresentar o projecto nas Nações Unidas e que também diz que Portugal e Espanha vão chegar a um entendimento bilateral sobre esse assunto.

O projecto espanhol, tal como o português, não inclui qualquer referência às Ilhas Selvagens, que poderiam ser um ponto de conflito entre os dois países. A Espanha reconhece a soberania de Portugal sobre aquelas ilhas, mas contesta a zona económica exclusiva que o Governo português reclama para as Selvagens.

As extensões das plataformas marítimas dependem exclusivamente das Nações Unidas, enquanto que a delimitação das fronteiras marítimas entre Estados é um processo negocial autónomo e bilateral.

Lisboa aguarda desde 2009 uma deliberação da ONU sobre a sua proposta de alargamento da plataforma continental, numa extensão até aos quatro milhões de quilómetros quadrados.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=173323


(Alargamento da plataforma continental de Portugal)


(Portugal passará a ter um território que representa cerca de 85% da Europa)


(Debate sobre a extensão da plataforma marítima de exploração económica pacífica dos países lusófonos)

23/12/08

Portugal - A Região do Barroso num Retrato Humano!


Barroso
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Excelente retrato fotográfico das gentes do Barroso, enviado gentilmente pelo Senhor Costa Oliveira! Mais informações sobre o Poeta Fotográfico de Amarante, no seguinte site: http://anterodealda.com/fotografia_amarante.htm


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