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27/12/24

Ciência - As leis da Física não querem saber se o tempo anda para trás ou para a frente: nada impede as viagens do tempo.



«Amnésia total. Matemático revela estranhos enigmas para quem viaja no tempo

As leis da Física não querem saber se o tempo anda para trás ou para a frente: nada impede as viagens do tempo. Mas, de acordo com um novo estudo, essas mesmas leis implicam que os viajantes do tempo teriam as suas memórias apagadas… e os relógios não funcionariam.

Primeiro, as boas notícias para quem viaja no tempo. Os físicos há muito que reconheceram que nada nas leis da Física proíbe especificamente as viagens no tempo.

Tanto quanto se sabe, estas leis não querem saber se o tempo está a correr para a frente ou para trás; funcionam igualmente bem de qualquer forma.

Este reconhecimento deu origem a numerosos estudos, alguns dos quais surpreendentemente sérios, para testar os limites da causalidade.

Nessa demanda, os físicos tentaram tudo, desde dobrar o tecido do espaço-tempo até explorar a incerteza quântica para viajar para trás e para a frente no tempo. Chegaram mesmo a testar algumas destas ideias.

Mas nada parece funcionar. De facto, alguns dos esquemas requerem condições decididamente não físicas que tornam improvável que alguma vez sejam testados.

No entanto, salienta a Discover Magazine, os mais entusiastas recordam sempre que ainda não foi provado que as viagens no tempo são impossíveis.


Perda de memória

Agora as más notícias, que vêm de Lorenzo Gavassino, matemático da Universidade de Vanderbilt, em Nashville, que descobriu alguns efeitos colaterais das viagens no tempo até agora nunca abordados.

O matemático milanês sustenta que as leis da Física podem não proibir as viagens no tempo, mas se estas forem possíveis, essas mesmas leis levam a algumas consequências estranhas — uma das quais é que qualquer ser humano que fizesse a viagem não seria capaz de se lembrar dela.

As leis da física sugerem que a memória dessa pessoa seria apagada assim que ela voltasse ao presente. Então, como é que as leis da Física levam a esta conclusão dececionante?

A responsável é uma só lei — a Segunda Lei da Termodinâmica, segundo a qual a entropia, ou desordem, de qualquer sistema aumenta sempre com o tempo.

Ao contrário das outras leis da Termodinâmica, a segunda lei distingue entre o tempo que corre para a frente e para trás. Ovos partidos nunca se restauram, o café com leite nunca mais volta a ser leite e café, e assim por diante.

Numa série de experiências teóricas, Gavassino mostrou as consequências significativas das leis da Física para uma nave espacial que transporte um viajante do tempo num caminho circular através do espaço-tempo — por outras palavras, uma viagem de regresso ao mesmo instante no tempo.

Uma caraterística fundamental desta viagem circular é o facto de a entropia ter de ser a mesma no início e no fim — porque o viajante regressa ao seu estado original. Assim, se a entropia aumenta ao longo do tempo, tem de haver um ponto no círculo em que atinge o máximo antes de regressar ao seu valor original.

Gavassino considera que as consequências para o viajante do tempo na nave espacial que passa para além deste ponto de entropia máxima são claras: “todos os processos termodinâmicos, incluindo os processos biológicos como a formação da memória e o envelhecimento, são revertidos“.

“As memórias de um observador dentro da nave espacial são necessariamente apagadas no final da viagem“, conclui Gavassino, num estudo recentemente pré-publicado no ArXiv.

Um aspeto particularmente fascinante apresentado pelo matemático italiano no seu artigo envolve o comportamento dos relógios durante as viagens no tempo. Gavassino demonstra que os relógios não funcionariam como esperado.

Para que um relógio regresse ao seu ponto de partida após uma viagem completa, tem de funcionar a uma frequência que produza um número inteiro de “tiques” durante a viagem.

Este requisito pode introduzir “defeitos” subtis nos relógios concebidos para o tempo linear padrão, tornando as suas medições pouco fiáveis numa curva temporal fechada.

E uma vez que o mesmo argumento se aplica às vibrações normais das moléculas e dos átomos, isto levanta a possibilidade de uma perturbação generalizada da existência normal da matéria numa curva temporal.

As descobertas de Gavassino têm implicações significativas para a nossa compreensão do tempo e da causalidade. Embora o estudo não determine se a viagem no tempo é possível, lança luz sobre as condições rigorosas que devem ser satisfeitas em tais cenários.

Num universo com curvas temporais próximas, as viagens no tempo não se assemelhariam às aventuras livres da ficção científica. Em vez disso, os viajantes confrontar-se-iam com um mundo governado por uma auto-consistência rígida, memórias apagadas e causalidade interrompida.

Naturalmente, os aspirantes a viajantes do tempo irão procurar potenciais lacunas no raciocínio de Gavassino. Uma possibilidade é que, embora a segunda lei da termodinâmica se aplique a um sistema como um todo, não tem necessariamente de se aplicar às suas partes.

Por exemplo, pode haver uma forma de algumas partes de um sistema termodinâmico diminuírem a sua entropia enquanto as restantes aumentam, de modo a garantir que a entropia total mantém as condições exigidas pelas leis da Física.

Naturalmente, os verdadeiros viajantes do tempo, que andam a passear entre nós vindos de outros séculos, terão concluído há muito que Gavassino deve ter deixado escapar alguma coisa.

ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/amnesia-e-nao-so-matematico-revela-estranhos-enigmas-para-quem-viaja-no-tempo-648935


"É possível VIAJAR para o PASSADO?"


#ciência    #física    #tempo    #viajar    #tempo    #passado    #futuro    #einstein

27/04/23

Ciência Astrofísica- O mistério de 60 anos relativamente ao processo de formação dos quasares foi finalmente desvendado graças a um novo estudo.


«Mistério dos quasares foi finalmente resolvido 60 anos depois

O mistério de 60 anos relativamente ao processo de formação dos quasares foi finalmente desvendado graças a um novo estudo.

Um quasar é um núcleo galáctico ativo, maior do que de uma estrela, mas menor do que o tamanho mínimo para ser considerado uma galáxia. Os primeiros radiotelescópios permitiram descobrir, há 60 anos, estas fontes de luz extremamente distantes na nossa galáxia.

Nas últimas décadas, embora os investigadores tenham percebido melhor a sua verdadeira natureza, não conseguiram explicar totalmente a sua origem.

No entanto, um novo estudo vem mudar essa realidade. Os quasares são consequência da colisão de galáxias, revela um novo artigo científico, publicado esta semana na conceituada revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. A descoberta foi feita com base em observações do Telescópio Isaac Newton, localizado em La Palma, nas Ilhas Canárias.

Os quasares são poderosas fontes de luz, capazes de brilhar tanto quanto um bilião de estrelas compactadas num volume do tamanho do nosso Sistema Solar. Embora se saiba que estão localizadas até mil milhões de anos-luz de nós, os cientistas não conheciam o que desencadeava esta fonte de luz tão poderosa.

Alguns astrónomos argumentam que os quasares têm origem em fenómenos intrínsecos que destabilizariam estes grupos de estrelas. No entanto, o mecanismo da colisão ou fusão entre galáxias poderia explicar melhor o que acontece, escreve o jornal El Confidencial.

As galáxias têm muito gás, mas na maioria das vezes orbitam a grandes distâncias do centro, fora do alcance do buraco negro. Contudo, ao colidir com outra galáxia, o gás move-se em direção ao centro e é consumido pelo buraco negro, libertando uma grande quantidade de energia na forma de radiação. É este processo que, segundo o novo estudo, resulta no brilho intenso dos quasares.

As imagens do Telescópio Isaac Newton são fundamentais para defender a teoria dos autores do novo estudo. Elas revelam a presença de estruturas distorcidas nas regiões externas das galáxias que hospedam quasares. Aliás, é a primeira vez que tal é fotografado.

Através da análise das imagens, os investigadores sugerem que as galáxias que abrigam quasares têm uma probabilidade três vezes maior de colidir umas com as outras.

ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/misterio-quasares-finalmente-resolvido-532569

(What Is A Quasar?)

#ciência    #física    #quasar

06/04/23

Ciência - Nos anos 70, Stephen Hawking aplicou as regras da mecânica quântica e descobriu que um buraco negro isolado emitia uma forma de radiação à qual chamou de radiação de Hawking.


«Hawking pode estar errado quanto ao seu paradoxo de buracos negros

O paradoxo da informação do buraco negro é um quebra-cabeças que resulta da combinação das previsões da mecânica quântica e da relatividade geral.

Nos anos 70, Stephen Hawking aplicou as regras da mecânica quântica e descobriu que um buraco negro isolado emitia uma forma de radiação à qual chamou de radiação de Hawking. O cientista também argumentou que a forma da radiação seria independente do estado inicial do buraco negro e dependeria apenas da sua massa, carga elétrica e momento angular.

O paradoxo da informação aparece quando se considera um processo no qual um buraco negro é formado através de um processo físico e depois evapora-se inteiramente através da radiação de Hawking

Isto por si só já gera controvérsia. Se um buraco negro pode deixar de existir, isso implica dizer que as informações contidas nele também evaporariam. É uma contradição da mecânica quântica e da gravidade, ambas teorias que explicam a própria existência dos buracos negros.

Um novo estudo afirma ter encontrado a solução para o mistério. Se os cientistas estiverem corretos, quer dizer que Hawking estava errado e a descoberta teria implicações na ciência e na física quântica.

O estudo explica como é que os buracos negros funcionam e qual é o mecanismo que pode permitir que informações supostamente destruídas sobrevivam e escapem. Isto é algo que o conceituado cientista britânico dizia ser impossível.

“É o último prego no caixão para o paradoxo porque agora entendemos o fenómeno físico exato pelo qual a informação escapa de um buraco negro em decomposição”, explica o autor principal do artigo Xavier Calmet em declarações à LiveScience.

Calmet e os seus colegas argumentam que a informação fica guardada naquilo que chamam de “cabelo quântico”, um resto de matéria que é destruída ao ser absorvida pelo buraco negro.

Isto funciona como uma espécie de impressão digital que nos diz daquilo que é feito o buraco negro, explica o El Confidencial. É esta impressão digital que afeta como as partículas são criadas e como é que elas escapam do buraco negro.

A confirmar-se, o estudo resolveria o quebra-cabeças e poderia levar a novas ideias sobre a teoria das cordas e a gravidade quântica. Os resultados do estudo foram recentemente publicados na revista científica Physics Letters B.

ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/hawking-podia-estar-errado-529541

#ciência    #astrofísica    #buracosnegros    #stephenhawking    #xaviercalmet

01/02/22

Ciência - Investigadores da Universidade de Durham, no Reino Unido, descobriram uma referência de 827 anos a um raro fenómeno num obscuro texto medieval inglês.


«Há mais de 800 anos, um monge inglês descreveu um raro fenómeno (que pode explicar os OVNIs)

Investigadores da Universidade de Durham, no Reino Unido, descobriram uma referência de 827 anos a um raro fenómeno num obscuro texto medieval inglês.

A descrição pertence a um monge beneditino do século XII chamado Gervásio de Canterbury.

Em causa está o chamado raio globular — ou relâmpago globular —, um fenómeno atmosférico elétrico ainda inexplicado pela comunidade científica. O termo refere-se a relatos de objetos esféricos e luminosos, que variam em diâmetro do tamanho de uma ervilha a vários metros. Normalmente surgem durante trovoadas.

Muitos dos primeiros relatos dizem que a bola acaba por explodir, por vezes com consequências fatais, deixando para trás o odor de enxofre. Até aos anos 60, a maioria dos cientistas argumentava que raios globulares não eram um fenómeno real, apesar de inúmeras aparições em todo o mundo e em diferentes épocas.

A referência encontrada por Brian Tanner e Giles Gasper, datada de 1195, será a referência mais antiga ao fenómeno — sendo quase 450 anos mais antiga do que a segunda referência conhecida.

Segundo a Royal Meteorological Society, o monge inglês escreveu que “um sinal maravilhoso desceu perto de Londres”.

Gervásio descreveu uma nuvem densa e escura, emitindo uma substância branca que cresceu em forma esférica debaixo da nuvem, da qual uma esfera de fogo caiu em direção ao rio.

“A descrição de Gervásio de uma substância branca a sair da nuvem escura, caindo como uma esfera de fogo giratória e depois a ter algum movimento horizontal é muito semelhante às descrições históricas e contemporâneas de raios globulares”, disse o Tanner num comunicado divulgado pela Universidade de Durham.

“Dado que Gervásio parece ser confiável, acreditamos que a sua descrição do globo de fogo no Tamisa em 7 de junho de 1195 foi o primeiro relato totalmente convincente de raios globulares em qualquer lugar”, acrescentou Gasper.

Alguns avistamentos de OVNIs podem até ser explicados por raios globulares e outros fenómenos atmosféricos, sugeriu o astrofísico australiano Stephen Hughes, em 2010, citado pela BBC.

“Se juntar fenómenos atmosféricos inexplicáveis, talvez de natureza elétrica, com a psicologia humana e o desejo de ver algo – isso poderia explicar muitos desses avistamentos de OVNIs”, disse Hughes à BBC.

O mistério do raio globular pode nunca ser resolvido definitivamente, mas as pessoas aparentemente veem-no há séculos e talvez até milénios.» in https://zap.aeiou.pt/ha-mais-800-anos-um-monge-ingles-descreveu-um-raro-fenomeno-que-pode-explicar-os-ovnis-460251

(Raios Bola - National Geographic)

14/11/18

Ciência - Um reator nuclear experimental localizado no leste da China atingiu uma temperatura do plasma superior a 100 milhões graus celsius, quase sete vezes superior ao centro do Sol e capaz de realizar a fusão do núcleo dos átomos.



«Reator nuclear na China atinge temperatura sete vezes superior à do Sol

Um reator nuclear experimental localizado no leste da China atingiu uma temperatura do plasma superior a 100 milhões graus celsius, quase sete vezes superior ao centro do Sol e capaz de realizar a fusão do núcleo dos átomos.

O reator manteve aquela temperatura durante quase dez segundos, informou hoje o portal de notícias China.org.cn, acrescentando que é a primeira vez que o reator de fusão termonuclear EAST (sigla em inglês para Tokamak Supercondutor Experimental Avançado), conhecido como "Sol artificial", atinge aquela temperatura.

O Instituto de Física de Hefei, que está sob alçada da Academia de Ciências da China, afirmou que o feito "lança as bases para o desenvolvimento de energia nuclear limpa", devido ao uso de deutério e trítio, dois isótopos radioativos que existem em grande quantidade nos oceanos.

A fusão nuclear é o processo de geração de calor das estrelas, e é considerada a forma mais eficiente e limpa de gerar energia, não produzido material radioativo.

Este avanço contribuirá para a construção do Reator Experimental Termonuclear Internacional (ITER, sigla em inglês), no sul de França, e que conta com a colaboração de 35 países, incluindo China, Estados Unidos e Rússia, e da União Europeia.

Por agora, o EAST é um dos poucos dispositivos no mundo capazes de levar a cabo experiências relacionadas com a fusão do núcleo atómico.

A fusão é uma reação química que consiste na união de dois átomos, para formar um superior, um processo que liberta uma enorme quantidade de energia, maior inclusive do que a fissão realizada em centrais nucleares, onde se rompem átomos grandes em partículas mais pequenas.

Há dois anos, cientistas da Academia de Ciências da China conseguiram manter estável a fusão do núcleo durante 102 segundos, um recorde até à data, após elevarem a temperatura do hidrogénio até 50 milhões de graus celsius.

Após o aumento térmico, o hidrogénio passou de gás a plasma, o quarto estado da matéria - além do sólido, líquido e gasoso -, em que as partículas se movem a tal velocidade e chocam com tanta força que os eletrões se separam do núcleo dos átomos, formando um conjunto ionizado.

O desafio atual é prolongar ao máximo o tempo de fusão, de forma estável e controlada, um esforço que poderá levar ainda vários anos ou décadas, segundo especialistas.» in https://www.dn.pt/vida-e-futuro/interior/foi-descoberta-uma-nova-super-terra-aqui-mesmo-ao-lado-10178113.html?utm_source=Push&utm_medium=Web

19/11/17

Ciência Astrofísica - O astrofísico Martin Rees, Astrónomo Real da Grã Bretanha, defendeu hoje no Porto que a ideia de um planeta alternativo à Terra é uma "ilusão perigosa".



«Astrofísico britânico diz que ideia de um planeta alternativo à Terra é "ilusão perigosa"

O astrofísico Martin Rees, Astrónomo Real da Grã Bretanha, defendeu hoje no Porto que a ideia de um planeta alternativo à Terra é uma "ilusão perigosa".

"Temos que entender que não existe nenhum planeta no Sistema Solar tão confortável como o planeta Terra, não existe um 'planeta b' ou uma 'solução b', por isso temos que resolver os problemas da Terra aqui", afirmou Martin Rees, antigo presidente da Royal Society, a academia de ciências do Reino Unido e a mais antiga sociedade científica do mundo.

"Uma das coisas com as quais temos que nos preocupar, em primeiro lugar, passa pela pesada pegada ecológica que impomos ao planeta, com o aumento da população e as alterações climáticas, por exemplo", disse Rees à Lusa à margem da conferência "A ciência no século XXI: oportunidades e ameaças", na Galeria da Biodiversidade - Centro Ciência Viva, do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto.

De acordo com o astrofísico, embora os humanos dependam da ciência e da tecnologia para alimentar o mundo, para comunicar e para a saúde, à medida que estas se vão tornando mais poderosas, aumentam os benefícios associados mas também os riscos.

Um dos desafios futuros, referiu, será a regulação por parte dos governos da utilização da tecnologia, como a inteligência artificial, por pequenos grupos ou indivíduos.

Quanto às oportunidades, considera que as inovações em biotecnologia e na edição genética têm potencial para combater alguns tipos de doenças ou conseguir alimentos mais eficientes.

Investigador em temas ligados à formação de galáxias, núcleos galácticos ativos, buracos negros, explosões de raios gama e aspetos mais especulativos da cosmologia, Martin Rees avançou ainda que que no futuro serão os robôs a ir para o espaço explorar outros planetas e construir grandes estruturas como telescópios.

Organizada localmente pelo Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto e pelo Planetário do Porto - Centro Ciência Viva, a conferência insere-se no âmbito do Mês da Educação e da Ciência 2017, promovido pela Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS).» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/astrofisico-britanico-diz-que-ideia-de-um-planeta-alternativo-a-terra-e-ilusao-perigosa


(Nasa descobre Planeta semelhante a Terra a 600 anos luz em zona habitável do universo.)