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17/06/19

Região do Baixo Tâmega - Não há qualquer dúvida: a essência da cultura portuguesa encontra-se na zona do Baixo Tâmega.




«BAIXO TÂMEGA: ROTEIRO DE 3 DIAS NA TERRA DO VINHO VERDE

Não há qualquer dúvida: a essência da cultura portuguesa encontra-se na zona do Baixo Tâmega. É daqui que saem alguns dos maiores símbolos nacionais. Falamos do vinho verde, um verdadeiro néctar cuja produção só acontece em Portugal e em mais nenhum lado do mundo, do típico prato de anho assado (cordeiro) em forno de lenha, da extraordinária diversidade de doçaria regional e da simpatia e hospitalidade das suas gentes.

Baixo Tâmega: Roteiro de 3 dias na terra do vinho verde

Numa altura em que se discute uma alegada perda de genuinidade das tradições e elementos típicos portugueses, especialmente nas zonas mais turísticas de Portugal, esta é uma região que nos leva de volta às origens, que nos mostra que a simplicidade, as vastas paisagens naturais, a qualidade da nossa gastronomia, a riqueza dos nossos vinhos, o vasto património histórico e artístico, e a simpatia com que recebemos quem nos visita é o que verdadeiramente nos define enquanto povo.

A zona do Baixo Tâmega, composta pelos municípios de Amarante, Baião e Marco de Canaveses, localizada a apenas 60 quilómetros de distância do concelho do Porto, é de visita obrigatória para quem procura passar alguns dias rodeado por natureza, história e gastronomia típica irrepreensível. Os amantes de vinho encontram aqui também um verdadeiro “parque de diversões”, repleto de diversas castas, marcas e quintas espalhadas pelas suas encostas. E os amantes de natureza encontram na Serra da Aboboreira um autêntico paraíso natural, preenchido por um importante património histórico/arqueológico.

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Neste artigo damos-lhe uma sugestão de roteiro para três dias pela zona do Baixo Tâmega, com sugestões de onde dormir, o que não perder e onde comer nesta incrível região portuguesa.

DIA 1 – AMARANTE
A apenas 60 quilómetros do Porto, Amarante é uma daquelas cidades portuguesas que nos faz sentir a verdadeira essência portuguesa. A sua História, gastronomia e a tranquilidade do rio Tâmega que a atravessa fazem com que seja um destino a não perder numa visita a esta zona de Portugal. Se preferir uma visita guiada pela cidade, a agência local de tours Inside Experiences poderá oferecer-lhe uma experiência ainda mais completa.


Sugestão de Alojamento

Monverde Wine Experience Hotel

O alojamento ideal para amantes de vinho e natureza. O premiado Monverde Wine Experience Hotel, localizado em plena Quinta da Lixa, oferece-lhe uma oportunidade incrível de passar alguns dias repletos de tranquilidade, no meio de vários hectares de vinha, em quartos e suites marcados por um elevado nível de conforto e decoração elegante totalmente integrada na paisagem envolvente.

Inaugurado em 2015, recebeu os prémios de Melhor Arquitetura e Melhor Paisagem (2016), de Melhor Alojamento (2017) e o de Melhores Práticas Sustentáveis em Enoturismo (2018) nos Prémios Best of Wine Tourism, assim como o prémio de melhor Wine Experience Spa da Europa atribuído pelos World Luxury Spa Awards em 2017.

Disponibiliza ainda vários programas de enoturismo, que incluem provas de vinho e harmonização com canapés, piqueniques ou até programas de vindima nos meses de setembro e outubro.

Sugestão de Restaurante

Restaurante Zé da Calçada

Conhecido pelo seu famoso Bacalhau da Casa, o restaurante Zé da Calçada está localizado em pleno centro histórico de Amarante. Aqui, para além da inquestionavelmente deliciosa e muito típica comida portuguesa, é brindado igualmente com uma vista privilegiada sobre o Rio Tâmega. Desafiamo-lo ainda a tentar resistir à recheada mesa de sobremesas que o tentará sem piedade, ao passar para a varanda do restaurante.

O que ver e visitar

Museu Municipal Amadeo de Souza Cardoso

Localizado no que foi inicialmente um convento dominicano, erguido em 1543 em honra de São Gonçalo, o Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso é um museu modernista que alberga hoje em dia várias obras de um dos mais relevantes e conceituados artistas portugueses de sempre, Amadeo de Souza-Cardoso, originário de Manhufe, uma aldeia do concelho de Amarante. Para além de obras de Amadeo, aqui encontram-se também expostas peças de outros artistas amarantinos como Acácio Lino, António Carneiro ou Teixeira de Pascoaes, entre outros, e de artistas vencedores do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso.

Ainda no Museu encontram-se as duas figuras mais queridas da população amarantina: os históricos Diabo e Diaba. Com presumíveis origens na Índia, onde se crê terem sido criados por um grupo religioso local, estas figuras, fortemente sexualizadas, foram trazidas para Amarante onde ficaram até 1809 “alojados” na Sacristia do Convento Dominicano de São Gonçalo. Ao longo dos anos, as figuras passaram por várias provações: queimadas em público pelas forças inimigas durante as invasões francesas, recriadas por um artífice local assim que os franceses saíram do país, mutiladas sexualmente para evitar nova destruição pelo fogo por ordem real, e levadas para Inglaterra após terem sido compradas por Albert Sandeman. Chegaram a estar em exibição na Exposição Universal de Paris em 1889 e acabaram por regressar a Amarante passados alguns anos, para delírio da população local, que os recebeu com pompa e circunstância. Desde esse dia, celebra-se anualmente, no dia 24 de agosto, o Dia do Diabo em Amarante, em jeito de celebração do tão esperado regresso do Diabo e da Diaba à terra que inicialmente os acolheu.

Igreja do Convento de São Gonçalo

Na fachada, a “varanda dos reis” apresenta a quem por lá passa as imagens dos vários reis que contribuíram para a construção do Convento, que se iniciou por volta de 1540 e terminou no século XVIII. No interior, junto ao belíssimo e elaborado altar, encontra-se o túmulo de São Gonçalo, que se diz realizar desejos a quem o toque,  e uma figura do mesmo Santo, vestido com uma veste apertada por um cinto que, de acordo com a lenda, “arranja” casamento a senhoras que o puxem três vezes. Hoje em dia, porém, já não é permitido puxar o cinto, estando a figura posicionada a uma elevada distância do chão, apenas para exposição.

Ponte de São Gonçalo

Construída sobre o local onde se diz ter existido em tempos uma ponte romana, a Ponte de São Gonçalo foi mandada erigir pelo beato Gonçalo de Amarante no século XIII, unindo as duas margens do rio e contribuindo largamente para o desenvolvimento da cidade. Foi palco de combates entre as forças portuguesas e francesas durante a segunda invasão francesa no século XIX. É um dos elementos centrais da cidade.

Confeitaria da Ponte

É impossível visitar Amarante e não provar pelo menos uma pequena seleção dos seus deliciosos doces regionais. A Confeitaria da Ponte, fundada em 1930, é uma das grandes atrações desta cidade, tanto pela sua vasta história e pela elevada qualidade dos seus doces típicos (onde se encontra o “melhor palmier do mundo”), como pela incrível vista sobre o tranquilo Rio Tâmega.


DIA 2 – BAIÃO

Baião, o concelho com maior densidade florestal no distrito do Porto, é o destino ideal para todos os amantes de natureza e de história. A Serra da Aboboreira e os vários monumentos históricos, alguns com origem na pré-história, garantem momentos inesquecíveis para quem queira conhecer um pouco mais a fundo o passado desta região.

Sugestão de Alojamento

Douro Royal Valley Hotel

Debruçado sobre o Rio Douro, não faria sentido se no Douro Royal Valley Hotel todos os quartos não tivessem vista para o rio. Acordar com uma vista assim é, sem dúvida, remédio quase certo para qualquer mal de alma. O pequeno-almoço variado, o spa no último piso com várias áreas de relaxamento e salas de tratamento, piscina interior, duche Vichy e duche escocês, e a piscina infinita com vista sobre o rio, perfeita para tirar a foto de perfil ideal para partilhar nas redes sociais, faz com que este hotel seja presença essencial num roteiro de viagem por esta zona de Portugal.

Sugestão de Restaurante

Restaurante Tormes

Parte integrante da Fundação Eça de Queiroz, o restaurante Tormes é gerido por pai e filho há cerca de cinco anos. Os dois, de nome António Queiroz Pinto (o apelido Queiroz é pura coincidência, não existindo qualquer relação direta com o conceituado escritor português) dividem-se entre a gestão do restaurante, a cargo do pai carinhosamente conhecido como Toninho, e da cozinha, a cargo do filho, conhecido por Tó Zé, recentemente vencedor da etapa Norte e Centro e agora finalista da competição nacional Chef Cozinheiro do Ano 2019.

Com uma vista incrível sobre as encostas da região vinícola do Douro, no seu menu encontrará apenas os pratos referidos nas várias obras da autoria de Eça de Queiroz (existem mais de 5000 referências a gastronomia nas suas obras), como por exemplo a famosa Canja de Galinha, o Arroz de Favas com Frango Dourado ou o Creme Queimado referidos na obra “A Cidade e as Serras”. A acompanhar, os vinhos verdes “Tormes” da própria vinha da fundação e os da vizinha Quinta de Covela, em tempos propriedade do cineasta Manoel de Oliveira e agora detida pela Lima Smith Lda, principal mecenas da Fundação Eça de Queiroz.

Tasquinha do Fumo

Se procura um verdadeiro restaurante típico, a Tasquinha do Fumo, na Serra da Aboboreira, será o local ideal para si. O cheiro a forno de lenha e a comida confecionada sobre as brasas da lareira na cozinha, fá-lo-ão sentir como se, de repente, tivesse voltado à cozinha da sua avó na aldeia, durante as férias de verão ou de natal. Na parede, como que a observar a alegria e satisfação de quem come na sua casa, encontra-se um retrato da dona Rosa, mãe de Isabel Soares que, ao lado do seu marido, gere este restaurante encantador. Os pratos de referência são, como não poderia deixar de ser nesta região, o famoso anho (cordeiro) e o cabrito assados. A não perder, a pera bêbada ou o leite creme para sobremesa e um café servido no final em pote de barro, acompanhado por um dos muitos licores da casa. Recomenda-se vivamente reserva prévia e encomenda do menu.

O que ver e visitar

Capela do Senhor do Bom Despacho

Localizada junto ao Mosteiro de Santo André de Ancede, e datada de 1731, a Capela do Bom Senhor do Despacho é uma capela octogonal dominicana que surpreende quem a visita, não só pela sua forma (considerada normal na época), mas também pelas várias figuras religiosas que se encontram dispostas no seu interior, representando várias cenas bíblicas, como se de uma peça de teatro se tratasse. É necessária marcação prévia de visita.

Miradouro e Igreja da Senhora da Guia

Em plena Serra da Aboboreira, no Miradouro da Senhora da Guia, é possível avistar os três concelhos que integram a zona do Baixo Tâmega: Baião, Marco de Canaveses e Amarante. O Miradouro está localizado junto à Igreja da Senhora da Guia, construída num local onde existiam já vários relatos de aparições e onde existem vestígios de sacralização da época romana (alegadamente). Anualmente, no primeiro domingo de agosto é realizada uma romaria ao local.

Museu Municipal de Baião

No Museu Municipal de Baião encontra vários elementos elucidativos sobre a história da região, com vestígios que remontam à pré-história. É um bom ponto de partida para uma posterior visita aos Dolmens que se encontram espalhados pela Serra da Aboboreira.

Serra da Aboboreira

A uma altitude média de 700 metros, a Serra da Aboboreira estende-se pelo território dos três concelhos integrantes da zona do Baixo Tâmega. A tranquilidade e beleza das suas paisagens e o vasto e diverso património histórico que ali se encontra, fazem com que seja paragem obrigatória numa visita à região.

Um dos trilhos que poderá fazer na Serra é o Trilho dos Dolmens através do qual terá a oportunidade de visitar vários antigos túmulos que remontam à pré-história.

DIA 3 – MARCO DE CANAVESES

Com cerca de 55.000 habitantes, e composto por 16 freguesias, Marco de Canaveses é o município português com maior número de monumentos românicos, e também a terra natal da famosa artista Carmen Miranda. É aqui que os rios Douro e Tâmega se fundem, e onde se consegue usufruir de momentos de total tranquilidade com vista para a paisagem sem igual da região, enquanto aproveita para alimentar a sua sede de conhecimento com uma visita aos seus vários pontos de interesse histórico e cultural.

Sugestão de Restaurante

Restaurante Ponte de Pedra

Debruçado sobre o Rio Tâmega, o restaurante Ponte de Pedra está localizado na zona de Entre-os-Rios. Se ainda não o fez antes, é o local ideal para experimentar a gastronomia tradicional da região. Entre os pratos em destaque encontra o Cabrito Assado, os Rojões, a Lampreia, o Bacalhau e as típicas alheiras. Para acompanhar, sugerem-se os refrescantes vinhos verdes premiados Ardina (gama de entrada) ou Castelo Negro (topos de gama).

O que ver e visitar

Igreja de Santa Maria (autoria do Arquiteto Siza Vieira)

Construída há 23 anos, a Igreja de Santa Maria, em Marco de Canaveses é, sem dúvida, um ponto a incluir num roteiro por esta região. Com arquitetura de Siza Vieira, ninguém diria pelo seu exterior que este imponente edifício branco se tratava de um local de culto religioso católico. No interior é quase palpável a serenidade que a sua geometria simples e reta e decoração minimalista conferem ao espaço. As janelas com vista para a Serra da Aboboreira permitem aos fiéis usufruir não só do culto em si, como de uma vista extraordinária sobre a beleza natural da região.

Tongobriga

Apesar dos seus primeiros vestígios terem sido descobertos em 1882, as escavações desta povoação românica, cuja fundação remonta ao século I e cuja densidade populacional se estima ter sido em tempos de cerca de 2500 pessoas, só se iniciou em agosto de 1980. Está localizada na povoação hoje conhecida por Aldeia do Freixo. É possível conhecer Tongobriga através de visita livre e gratuita ou de uma visita guiada, com marcação prévia, por dois euros (adulto).

Doces do Freixo - Casa dos Lenteirões

Esta mítica confeitaria, datada de 1819, é ainda hoje detida e gerida pela família dos seus fundadores, tendo passado de geração em geração. Conhecida pelas famosas Fatias do Freixo, ícones gastronómicos do concelho de Marco de Canaveses, na Casa dos Lenteirões poderá ainda deliciar-se com os igualmente deliciosos biscoitos de manteiga, coco e limão, entre muitos outros doces típicos.

Links Úteis:



(A rota do vinho verde)

22/07/16

Baixo Tâmega e Sousa - O presidente da Câmara protestou hoje, em reunião do executivo, pelo facto de o troço da A4 entre Amarante e Porto não ter sido incluído nos descontos de 15% nas portagens anunciados na terça-feira pelo Governo.



«Governo criticado por excluir troço da A4 dos descontos

O presidente da Câmara protestou hoje, em reunião do executivo, pelo facto de o troço da A4 entre Amarante e Porto não ter sido incluído nos descontos de 15% nas portagens anunciados na terça-feira pelo Governo.

"Esta região não pode continuar a ser esquecida e menosprezada", criticou Antonino Sousa, perante os vereadores.

Defendendo que os motivos de convergência económica e coesão territorial evocados pelo Governo para a escolha das autoestradas beneficiadas com os descontos também deviam abranger o Tâmega e Sousa, o autarca exigiu que "os critérios apresentados sejam cumpridos" e que, por isso, abranjam aquele troço da A4 que liga Amarante ao Porto, passando por Penafiel.

O Governo anunciou na terça-feira a aplicação de 15% de desconto a todos os veículos que circulem, a partir de 01 de agosto, em algumas autoestradas que constituíam as antigas SCUT (Sem Custos para o Utilizador), vias maioritariamente localizadas no interior do país e no Algarve.

O executivo aponta critérios de convergência económica e coesão territorial para justificar os descontos nas portagens nas autoestradas A23 Torres Novas - Guarda, A22 (Lagos - Vila Real de Santo António) e A24, entre Viseu e a fronteira de Vila Verde de Raia, no município de Chaves.

Os descontos estendem-se à autoestrada A4, denominada Transmontana, entre Amarante e Quintanilha (Bragança), mas deixa de fora o troço daquela via entre Matosinhos (Porto) e Amarante. Ainda na A4, no Túnel do Marão, recentemente inaugurado, o preço praticado já abrange os 15% de desconto, esclarece o Governo.

Abrangida é também a A25, entre Albergaria-a-Velha e Vilar Formoso, mas não no troço inicial, que liga Aveiro a Albergaria-a-Velha.

Para o presidente da Câmara de Penafiel, a decisão do Governo "não foi tomada de forma responsável", prometendo aos vereadores que vai manifestar o "total descontentamento junto das entidades competentes e apelar ao bom senso e responsabilidade dos governantes com tutela nesta matéria".» in http://www.jn.pt/economia/interior/governo-criticado-por-excluir-a4-dos-descontos-nas-portagens-5298544.html#ixzz4F8YwtSle 

03/03/16

A Maria Bonita - Rapariga minhota de feitio imperial e a sua descoberta existencial, da sua projeção terrena com a posse de uma Sex-Shop Rural...




«UM SEX-SHOP RURAL

Uma moça das aldeias das terras de Basto, conhecida por Maria Bonita, desde muito nova, sempre gostou muito de dar nas vistas, quer pela sua beleza natural, quer pelo seu temperamento um pouco intempestivo e com uma personalidade muito marcada, nem sempre pelos aspetos mais positivos; enfim, desde miúda, uma jovem muito temperamental e pretensamente dominadora, nas mais diversas situações.



Desde cedo, por volta dos catorze anos, começou a namorar um rapaz com quem mais tarde haveria de se casar, praticamente a seguir ao momento em que atingiu a sua maioridade. Escusado será dizer que, o seu relacionamento foi sempre marcado por muitas discussões, avanços e recuos, com Manuel Góvias, uns sete anos mais velho que ela e teimoso e amuado que chegue. Mas, Maria Bonita, com o seu temperamento de jovem fêmea denominadora e caprichosa, de mais vale quebrar do que torcer, gostava de dominar as situações, ou de ficar sempre por cima, salvo seja!



Manuel Góvias, trabalhador da construção civil como manobrador de máquinas, era desde novo, um emigrante no México, onde trabalhava há muitos anos. Assim, depois de casar, a sua vida continuou como antes; praticamente um mês em Portugal e os restantes a trabalhar na América do Sul, onde além de laborar muito, se divertia aos fins de semana, com as mexicanas “calientes”.



Maria Bonita, a mais nova de cinco raparigas, já veio como se diz na aldeia, fora de tempo, portanto foi sempre a menina querida, habituada a contornar as situações e a conseguir os seus intentos, através do seu charme de jovem bela e caprichosa, do seu feitio irreverente e possessivo; aliás os progenitores queriam muito um rapaz, mas saiu-lhes uma moça de pelo na venta, como se costuma dizer em terras minhotas.



No seu percurso escolar, algo atribulado, depois de ter frequentado cursos de educação e de formação, cursos profissionais, grupos de características problemáticas, Bonita, sempre se conseguiu safar, quer copiando, quer enganando os professores das formas mais incríveis que se possa imaginar. Tinha no seu sorriso e no seu olhar penetrante e enigmático, nas suas cenas de mimo, sedução e de capricho bastantes, como fórmulas para contornar as dificuldades e obviar os engulhos da vida.



Basicamente, estava habituada a ter tudo o que queria, na sua relação com a Escola, com o Namorado, com os Pais, com o Rancho Folclórico local e com as suas amigas e amigos. Desarmava-os com o seu charme feminino, mimo, cenas de orgulho, amuos e outras diatribes, saindo sempre no final, com o seu sorriso de vencedor e olhar penetrante.



O Manuel Góvias, ganhava muito bem para o nível de vida português e era um ótimo marido para responder às exigências e caprichos de Maria Bonita. Por incompatibilidade de feitios andavam sempre zangados, o que Bonita usava sempre em seu favor, conseguindo tirar partido das reconciliações temporárias. Parte do tempo não se falavam, quer presencialmente, quer à distância. No entanto, foram o casal sensação da aldeia: O Manuel Góvias e a Maria Bonita. Apesar de bem casada, ela foi trabalhar para um supermercado, onde não tinha vida muito fácil, pois além de ter uma relação precária com a instituição, o ritmo de trabalho era muito forte, mormente para os novatos, a quem atribuíam as tarefas mais complicadas e onde ser colega, não significava, nem pouco mais ou menos, ser amigo de alguém. Num ritmo de autofagia dominante, cada um tentava escapar e subir na profissão de formas mais ou menos honrosas. Naquela selva, nem o capricho de Bonita se conseguia impor... o que a deixava amargurada!



Também pela sua idiossincrasia, não tinha amigos, pois todos absorviam a sua alegria enquanto precisavam dela, mas rapidamente a esqueciam e a ignoravam, sempre que já tivessem retirado dividendos da sua energia positiva, de menina que andava sempre com um sorriso no rosto, um brilho especial e a fazer das suas. Praticamente, quase nenhuma das amigas do tempo de escola, mantinha a relação de amizade anterior com ela. Sempre se aproveitaram dela, gostavam do sorriso de Bonita, da sua alegria, da sua natural tendência de tomar a iniciativa e de contornar dificuldades, o que ela sempre revelou; mas, no fundo; invejavam-na, só queriam aproveitar a sua alegria e energia, que não tinham… por isso a odiavam e a desprezavam inexoravelmente!



Maria Bonita estava a ficar cansada daquele stress da vida ativa, para o qual não estava preparada, mas o seu desgaste maior era de índole psicológico, dado que estava habituada a comandar as operações, ficando de repente aprisionada de uma forma quase lancinante.



Por outro lado, o Manuel Góvias, começou a pressionar Bonita para que esta pensasse em ter um filho, facto que ela não pretendia, pois era muito nova e queria curtir a vida, pelo menos era o que dizia a todos os que a interpelavam nesse sentido. Afinal, é perfeitamente normal, numa aldeia, moça casada, criança esperada…



Ora Bonita é que não achava piada nenhuma à ideia e mais, como não estava a gostar do seu trabalho, retomou uma ideia que sempre guardou na sua ingenuidade simples, passe a redundância: abrir uma Sex-Shop nas terras de basto, pois era um nicho de mercado que, segundo ela, estaria por aproveitar, dado que não havia nenhum estabelecimento do género aberto ao público até à data; um autêntico filão por aproveitar, na sua forma simples de pensar.



Havia então que convencer marido, sogros, pais e irmãos, e, muitas das personagens ainda algo retrógradas da aldeia, pelo menos assim o pensava ela, para esta sua ideia que ia abanar a mentalidade das terras de Basto e arredores, dada a sua inovação, sentido de modernidade e de oportunidade, pelo seu amplo mercado potencial, embora sem estudo prévio de mercado, apenas intuição. Claro está que, em meios pequenos, tudo se sabe rapidamente, ainda mais porque Bonita costumava pensar alto, falando nas reuniões de família, no Rancho Folclórico que continuou a frequentar e em todos os lugares, onde chegava a sua alegria. Marido, sogros, família e aldeia em geral, tudo se virou contra Bonita que, depois de uma experiência laboral traumática, teve que se aguentar, com o que de pior as pessoas são formadas. Foi, por isso, muito maltratada, dentro e fora de casa, junto dos seus e dos outros, traída pela sua forma simples de ser, de querer, de fazer... e finalmente descobriu que, quase nunca se pode ter a vida que se quer, pois a envolvente ainda controla muita gente, numa terra do interior, quase profundo...



Fernando Pessoa: “Viver é ser outro. Nem sentir é possível se hoje se sente como ontem se sentiu: sentir hoje o mesmo que ontem não é sentir - é lembrar hoje o que se sentiu ontem, ser hoje o cadáver vivo do que ontem foi a vida perdida.”» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2016/03/um-sex-shop-rural.html



Roy Orbison - Oh, Pretty Woman - (from Black & White Night)


Pretty Woman - Mujer Bonita - (con Julia Roberts)


Roy Orbison on "The Dukes of Hazzard"


"Oh, Pretty Woman

Pretty woman, walkin' down the street
Pretty woman, the kind I like to meet
Pretty woman, I don't believe you, you're not the truth
No one could look as good as you, mercy

Pretty woman, won't you pardon me
Pretty woman, I couldn't help but see
Pretty woman, that you look lovely as can be
Are you lonely just like me?

Pretty woman stop awhile
Pretty woman talk awhile
Pretty woman give your smile to me

Pretty woman yeah, yeah, yeah
Pretty woman look my way
Pretty woman say you'll stay with me

'Cuz I need you, I'll treat you right
Come with me baby, be mine tonight

Pretty woman, don't walk on by
Pretty woman, don't make me cry
Pretty woman, don't walk away, hey, ok
If that's the way it must be, ok

I guess I'll go on home, it's late
There'll be tomorrow night, but wait
What do I see?

Is she walkin' back to me?
Yeah, she's walkin' back to me
Oh, oh, pretty woman"

10/10/15

Baixo Tâmega - Na região do Tâmega e Sousa, a Coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) conseguiu no último domingo uma vitória generalizada nas eleições legislativas, sendo o Partido Socialista (PS) e o Bloco de Esquerda (BE), respetivamente, os segundo e terceiro partidos mais votados.



«Legislativas: Coligação PSD/CDS-PP sai também vencedora no Tâmega e Sousa
04/10/2015, 22:49

Na região do Tâmega e Sousa, a Coligação Portugal à Frente (PSD/CDS-PP) conseguiu hoje uma vitória generalizada nas eleições legislativas, sendo o Partido Socialista (PS) e o Bloco de Esquerda (BE), respetivamente, os segundo e terceiro partidos mais votados.

A única exceção verificou-se apenas no município de Baião, onde o PS alcançou 46,22% dos votos, contra 37,46% da Coligação e 6,03% do BE.

Em Amarante, a Coligação PSD/CDS-PP venceu com 44,13%, seguida de PS com 36,17% e Bloco de Esquerda, com 7,31%.

Em Castelo de Paiva, o PàF venceu com 46,12%, Partido Socialista conquistou 35,96% e BE 7,8%.

No que toca ao concelho de Celorico de Basto, o PàF teve 53,78% dos votos, enquanto PS e BE alcançaram, respetivamente, 28,64% e 6,05%.

Também em Cinfães, a coligação chegou aos 48,51% dos votos, seguido de PS com 35,21% e Bloco de Esquerda com 5,62%.

Com 48,47% dos votos, a Coligação PSD/CDS-PP também foi a vencedora em Felgueiras, tendo Partido Socialista conquistado 30,18% e BE com 9,1%.

Já em Lousada, o PàF alcançou 46,23%, PS 33,08% e BE 7,99%.

Paços de Ferreira foi o concelho onde se constatou uma vitória mais expressiva da coligação, que conquistou 54,27% dos votos. O PS ficou-se pelos 26,75%, enquanto o Bloco de Esquerda conquistou 6,78%.

Em Penafiel, PSD/CDS-PP teve 44,85% dos votos, seguido de Partido Socialista com 32,4% e Bloco de Esquerda com 8,78%.

Em Resende, Coligação Portugal à Frente, Partido Socialista e Bloco Esquerda foram igualmente os três partidos mais votados com, respetivamente, 44,57%, 41,62% e 3,69% dos votos.

Nota ainda para o concelho de Paredes, onde a Coligação alcançou 51,49% dos votos, PS conseguiu 26,76% e BE 8,06%.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/4/noticia/11284

29/06/15

Vila de Celorico de Basto - No próximo dia 1 de julho, os Paços do Concelho da Câmara Municipal de Celorico de Basto irão acolher uma conferência de imprensa, onde será tornada pública a tomada de posição dos autarcas das câmaras de Celorico de Basto, Cabeceiras de Basto, Mondim de Basto, Ribeira de Pena e Amarante relativamente ao aproveitamento hidroelétrico da Barragem de Fridão, “tendo em conta a indefinição deste processo público”.



«Aproveitamento hidroelétrico da Barragem de Fridão motiva conferência de imprensa em Celorico
28/06/2015, 21:22

No próximo dia 1 de julho, os Paços do Concelho da Câmara Municipal de Celorico de Basto irão acolher uma conferência de imprensa, onde será tornada pública a tomada de posição dos autarcas das câmaras de Celorico de Basto, Cabeceiras de Basto, Mondim de Basto, Ribeira de Pena e Amarante relativamente ao aproveitamento hidroelétrico da Barragem de Fridão, “tendo em conta a indefinição deste processo público”.

A sessão está agendada para as 14h30.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo1OiIxMDcwOCI7fQ==

01/04/14

Baixo Tâmega - Os presidentes de cinco câmaras do Baixo Tâmega e Douro Sul celebraram o "Acordo de Amarante", documento em que se comprometem com uma estratégia comum de desenvolvimento, avançou nesta terça-feira à Lusa o autarca de Amarante.



«Cinco câmaras celebram "Acordo de Amarante" para mais cooperação no Baixo Tâmega
LUSA 01/04/2014 - 13:05

Região pretende, com este acordo, corrigir as assimetrias existentes.

Os presidentes de cinco câmaras do Baixo Tâmega e Douro Sul celebraram o "Acordo de Amarante", documento em que se comprometem com uma estratégia comum de desenvolvimento, avançou nesta terça-feira à Lusa o autarca de Amarante.

De acordo com José Luís Gaspar, chegou a hora de o território se unir na discussão e preparação de estratégias de desenvolvimento, ganhando assim "mais voz e mais escala" no contexto da região do Tâmega e Sousa.

O acordo foi celebrado pelos municípios de Amarante (PSD/CDS), o precursor da ideia, Baião (PS), Celorico de Basto (PSD), Cinfães (PS) e Resende (PS). A Cooperativa de Desenvolvimento Rural do Baixo Tâmega, Dolmen, que opera naquela região, também subscreveu o documento.

Para o presidente da Câmara de Amarante, faz sentido que os concelhos daquele território consigam promover os seus projectos no contexto da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa.

José Luís Gaspar espera que a maior coesão que decorre da subscrição do "Acordo de Amarante" permita atenuar as "assimetrias" na distribuição dos fundos comunitários, favorecendo o Vale do Sousa, mais industrializado, e prejudicando o Baixo Tâmega e Douro Sul, mais rural

"Queremos, com uma postura construtiva, que esta região [Tâmega e Sousa] fique mais coesa, porque só assim ela será, no seu todo, mais forte e competitiva", afirmou Gaspar.

O autarca insistiu que "a região não pode crescer de uma forma consistente se não corrigir as assimetrias que existem".

"As nossas diferenças vão ajudar-nos a alavancar o desenvolvimento", acentuou ainda.

Os presidentes de câmara subscritores esperam que os fundos do próximo quadro comunitário de apoio reflictam "maior equilíbrio" entre as duas sub-regiões, reconhecendo a importância e as especificidades dos concelhos mais interiores do Tâmega e Sousa.

O autarca de Amarante reafirmou a necessidade de o Baixo Tâmega e o Douro Sul trabalharem em conjunto para potenciarem os seus recursos endógenos, muito ligados ao turismo de natureza, desenvolvimento rural, cultural e indústrias criativas.

"Queremos trabalhar para que a nossa economia seja capaz de ajudar a fixar a população", vincou.

Neste momento, disse, está a ser feito um levantamento de todo o potencial do território, para depois, em conjunto, serem definidas as estratégias de investimento, envolvendo também os parceiros privados.» in http://www.publico.pt/local/noticia/cinco-camaras-celebram-acordo-de-amarante-para-mais-cooperacao-no-baixo-tamega-1630559

10/01/14

Marco de Canaveses, 09 jan (Lusa) - A região do Baixo Tâmega vai poder dispor de mais 872.000 euros do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) para apoiar projetos de investimento, anunciou hoje fonte da entidade gestora.



«Baixo Tâmega com mais 872 mil euros para projetos de desenvolvimento rural

Marco de Canaveses, 09 jan (Lusa) - A região do Baixo Tâmega vai poder dispor de mais 872.000 euros do Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) para apoiar projetos de investimento, anunciou hoje fonte da entidade gestora.

A decisão foi recentemente comunicada pela Autoridade de Gestão do Proder, prevendo-se que passem a ter dotação orçamental os projetos aprovados em 'overbooking', representando um acréscimo de 1,52 milhões de euros de investimento elegível.

A Cooperativa Dolmen é a entidade que executa aquele pacote de apoios no Baixo Tamega.

O acréscimo foi divulgado na assembleia de membros da Dolmen, na qual foi também sublinhado que, "a um ano do encerramento do atual período de programação financeira", já foram atingidos os 75% de execução do Proder naquele território.

De acordo com a fonte, este resultado está "muito acima da média nacional, que ronda atualmente os 52%".

Os vários projetos de desenvolvimento rural no designado "Douro Verde", apoiados por intermédio da Dolmen, apontam para a criação de 258 postos de trabalho.

Aquela cooperativa tem competência nos municípios de Amarante, Baião e Marco de Canaveses, e parte dos concelhos de Cinfães, Resende e Penafiel.

Em preparação encontra-se o projeto "Descobrir o Douro Verde" que vai ser desenvolvido este ano, apostando no turismo cultural, enoturismo e turismo de natureza.

No âmbito do projeto, será desenvolvido um estudo de inventariação do património, anunciando-se uma coletânea de postais temáticos do território.» in http://portocanal.sapo.pt/noticia/14597/


(Candidatura ao PROVERE disponibilza 94M€ para a região)

17/08/13

Baixo Tâmega - O ano de 2013 assinala, a 1 de setembro, os 500 anos da atribuição, por D. Manuel I, da carta de foral ao antigo concelho de Portocarreiro, constituído pelas freguesias de Vila Boa de Quires, Abragão e Maureles.



«Comemoração dos 500 Anos do Foral de Portocarreiro

O ano de 2013 assinala, a 1 de setembro, os 500 anos da atribuição, por D. Manuel I, da carta de foral ao antigo concelho de Portocarreiro, constituído pelas freguesias de Vila Boa de Quires, Abragão e Maureles.

O antigo concelho de Portocarreiro viria a ser extinto em 1853, por via da ampla reforma administrativa do território nacional, de que resultaria a integração de Vila Boa de Quires e Maureles no concelho do Marco de Canaveses, e de Abragão no concelho de Penafiel.

Assim, entendeu a Câmara Municipal do Marco de Canaveses, de Penafiel, e as Juntas  de Freguesia de Vila Boa de Quires, Abragão e Maureles, assinalar esta efeméride, destacando as seguintes iniciativas:

1 de setembro – domingo

Passeio  BTT - 500 Anos Portocarreiro

8h30 - Pavilhão Gimnodesportivo de Vila Boa de Quires

info: www.btt500anosportocarreiro.blogspot.pt

Descerramento de Lápide Comemorativa

9h30 - Lugar da Torre - Vila Boa de Quires

10h30 - Junto à Igreja de Maureles

12h30 - Junto à Igreja de Abragão


Sessão Comemorativa

Conferência: “Portocarreiro 500 Anos”

Apresentação da Edição Comemorativa do Foral de Portocarreiro - Dr. José F. Coelho Ferreira

15h00 - Centro Cívico de Vila Boa de Quires

O evento contará com as intervenções de Manuel Moreira, Presidente da Câmara Municipal do Marco de Canaveses; Alberto Santos, Presidente da Câmara Municipal de Penafiel; Fernando Monteiro, Presidente da Junta de Freguesia de Vila Boa de Quires; José Manuel Sousa, Presidente da Junta de Freguesia de Abragão; e Vítor Pinto, Presidente da Junta de Freguesia de Maureles.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiI3NTY3Ijt9

23/11/12

Baixo Tâmega e Vale do Sousa - O número de desempregados em Paços de Ferreira aumentou quase 35% em 12 meses, revelam dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional relativos a outubro!



«Paços de Ferreira: desemprego dispara 35% num ano

Há 5.088 pessoas inscritas no centro de emprego da cidade conhecida como a «Capital do Móvel»

O número de desempregados em Paços de Ferreira aumentou quase 35% em 12 meses, revelam dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional relativos a outubro.

Atualmente, registam-se 5.088 pessoas inscritas no centro de emprego, mais 1.303 do que em outubro de 2011, nota a Lusa.

No mesmo período, o crescimento do desemprego na localidade conhecida como a «Capital do Móvel» é mais acentuado do que o verificado noutros concelhos do Vale do Sousa, apesar de Paredes, Penafiel e Lousada apresentarem um aumento superior a 25%.

No interior industrializado do distrito do Porto, também Felgueiras apresenta um aumento no desemprego, embora num grau inferior ao dos seus vizinhos.

Em Felgueiras, onde predomina a indústria de calçado, o número de pessoas sem trabalho aumentou 14%, atingindo as 3.349, mais 413 do que há um ano.

Em termos absolutos, o concelho com maior número de desempregados é Paredes - 7.868.

Também com subidas acima dos 20%, nos últimos 12 meses, encontram-se os concelhos de Resende (+26,04%) Marco de Canaveses (+24,84%) e Celorico de Basto (+21,88%).

Em Amarante (+12,6%), Baião (+13,98%) e Cinfães (16,56%) as subidas foram inferiores à média da região, que se situa nos 22,29%.

O município onde o desemprego quase estagnou nos últimos 12 meses foi Castelo de Paiva, com um crescimento de 0,48%.

No conjunto dos 12 concelhos que constituem a Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa estão inscritas no centro de emprego 43.489 pessoas, mais 7.928 do que em outubro de 2011.

Nas últimas semanas, as autarquias de Penafiel e Paredes avançaram com programas sociais que preveem várias medidas de apoio às famílias mais carenciadas, procurando atenuar o impacto do crescimento do desemprego neste território.» in http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/pacos-de-ferreira-desemprego-emprego-trabalho-crise-ultimas-noticias/1395386-1730.html

02/08/12

Agricultura - Noventa e quatro projetos de desenvolvimento rural no Baixo Tâmega, públicos e privados, apoiados por fundos comunitários, deverão criar, até 2014, cerca de 200 postos de trabalho, disse à Lusa a entidade promotora!



«Baixo Tâmega. Projectos de desenvolvimento rural apoiados pelo PRODER criam 200 empregos

Noventa e quatro projetos de desenvolvimento rural no Baixo Tâmega, públicos e privados, apoiados por fundos comunitários, deverão criar, até 2014, cerca de 200 postos de trabalho, disse à Lusa a entidade promotora.

Segundo a fonte, o PRODER (Programa de Desenvolvimento Rural), no âmbito de dois concursos do subprograma 3, comparticipou com 7,6 milhões de euros projetos que representam um investimento global de 13 milhões de euros.,

Estes apoios incidem sobretudo em projetos de turismo e desenvolvimento rural, incluindo restaurantes e alojamento, valorização do património, zonas de lazer e equipamento sociais, em seis concelhos do designado “Douro Verde” (Amarante, Marco de Canaveses, Baião, Cinfães, Resende e Penafiel).

A Dolmen - Cooperativa de Formação, Educação e Desenvolvimento do Baixo Tâmega, entidade responsável pela análise das candidaturas neste território, aprovou recentemente o segundo pacote de candidaturas. O primeiro tinha terminado em outubro de 2010.

Ao conjunto dos dois concursos tinham sido apresentadas por promotores da região mais de 200 candidaturas, mas só 96 foram aprovadas, por terem sido as que apresentavam mais potencial.

Telmo Pinto, presidente da Dolmen, disse à Lusa que nos projetos do primeiro concurso “já foram praticamente realizados todos os projetos de investimento”. No segundo concurso, agora em vias de contratualização, acrescentou, já há alguns investimentos em curso, prevendo-se que todos estejam concluídos em 2014.

Além das várias microempresas e dos postos de trabalho criados, o responsável destaca a importância destes projetos, a maioria de pequena dimensão, na dinamização das economias locais e na promoção das potencialidades do território.

Telmo Pinto disse não ser fácil quantificar o retorno na economia conseguido pelo conjunto destes investimentos, mas disse estar certo que “representa muito para a região do Baixo Tâmega”, sobretudo num contexto económico de grande dificuldade.

“Estes projetos apresentam ações de valorização do território, tornando-o mais atrativo”, afirmou.

No segundo concurso, Amarante contou com 19 projetos aprovados, com um investimento superior a 2,6 milhões de euros. Seguem-se os concelhos de Baião, com 18 projetos, e Marco de Canaveses, com 10.

Em termos percentuais, os apoios podem chegar aos 75 por cento do total do investimento.

Além de empresas e instituições de solidariedade social, também foram contemplados alguns projetos apresentados por entidades públicas, incluindo de municípios, associações de municípios e juntas de freguesia.

O maior projeto contemplado é a ampliação do lar de idosos de Santa Cruz do Douro, Baião, num investimento de cerca de 400.000 euros.

A candidatura que se propõe criar mais postos de trabalho (17) foi apresentada pelo centro social de Alpendurada, Marco de Canaveses, representando um investimento de 80.000 euros.» in http://www.ionline.pt/boas-noticias/baixo-tamega-projectos-desenvolvimento-rural-apoiados-pelo-proder-criam-200-empregos

(Amarante Cogumelos)

(Amarante Porcos Bísaros)

(A agricultura em Portugal)