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02/01/24

Noruega - Apreciar o espetáculo natural da aurora boreal faz parte da lista de sonho de muitos viajantes.



«MELHOR DO QUE FOGO DE ARTIFÍCIO. AURORAS BOREAIS PINTAM CÉU NORUEGUÊS NO PRIMEIRO DIA DO ANO

Apreciar o espetáculo natural da aurora boreal faz parte da lista de sonho de muitos viajantes. E se fosse possível fazê-lo no primeiro dia do ano?

Aconteceu neste dia 1 de janeiro num acampamento Sami (povo indígena da Noruega), nos arredores da aldeia de Breivikeidet, perto da cidade de Tromso, conhecida por ser um dos sítios procurados nesta época do ano para quem quer tentar ver as auroras boreais.

Observar o fenómeno das luzes do norte que acontece com o impacto das partículas de vento solar ao entrarem na atmosfera da Terra nos céus das regiões próximas do Círculo Polar Ártico é algo que só acontece com uma conjugação de fatores. Neste dia 1 de janeiro de 2024 aconteceu e ficou registado na galeria de fotos que podem ver abaixo.

As auroras boreais são visíveis em latitudes polares, habitualmente entre os paralelos de latitude 66N e 69N acima Círculo Polar Ártico. Podem encontrar-se luzes do norte em países como a Finlândia, Suécia, Noruega, Islândia, Gronelândia, Canadá e EUA (no Alasca).

Se as auroras tiverem intensidade suficiente, podem ser visíveis abaixo dessa latitude, em locais como as Ilhas Faroé, Dinamarca ou Escócia. Mas não é muito habitual que isso aconteça.

Quanto mais escuro for o sítio, maiores serão as probabilidades de se conseguir ver auroras boreais, sobretudo longe de povoações ou de luzes artificiais. Florestas, praias, rios ou lagos sem iluminação são geralmente ideais para as ver.» in https://viagens.sapo.pt/viajar/noticias-viajar/artigos/melhor-do-que-fogo-de-artificio-auroras-boreais-pintam-ceu-noruegues-no-primeiro-dia-do-ano?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques


(VIAGEM PARA TROMSØ EM BUSCA DA AURORA BOREAL - Inverno na Noruega)


#noruega    #tromso    #breivikeidet    #auroraboreal     #geografia

29/07/23

Geografia - “Todos os caminhos vão dar a Roma”, já todos ouvimos dizer e a ciência já nos mostrou que o ditado popular é realmente verdade.



«Dois mil anos depois, todos os caminhos continuam a ir dar a Roma (e a gerar riqueza)

“Todos os caminhos vão dar a Roma”. Já todos ouvimos dizer e a ciência já nos mostrou que o ditado popular é realmente verdade. E a riqueza gerada por estas estradas há 2 mil anos está ainda hoje relacionada com o desenvolvimento das cidades que as rodeiam.

A expressão popular acima mencionada espelha todo o esplendor do Império Romano num sentido quase literal.

De acordo com historiadores, foi no ano 117 que os romanos atingiram o auge da sua expansão geográfica. a sua rede de caminhos e estradas percorria 80 mil quilómetros — cerca de duas voltas inteiras à Terra.

Estas estradas serviam para o transporte de tropas e mantimentos, que iam abastecendo o Império conquista após conquista. Mais tarde, estes caminhos tornaram-se rotas de comércio e de transmissão de mensagens.

Todos estes caminhos conectavam a Europa, o Médio Oriente e o norte de África. Atualmente, ainda é possível percorrer estas rotas – e, ao que parece, não têm apenas caráter turístico.

Em 2018, um grupo de economistas da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca, concluiu que a riqueza gerada por estas estradas – há quase dois mil anos – está ligada ao desenvolvimento das cidades e localidades que atualmente as rodeiam.

Para chegar a esta conclusão, os investigadores compararam um mapa da antiga rede de estradas romanas com um mapa noturno de 2010 – em que é possível ver as áreas mais ou menos iluminadas pela rede elétrica.

E, para os economistas é claro: quanto mais luz, maior o progresso económico da localização. Para complementar a investigação, foram também recolhidas estatísticas anuais da população, densidade das estradas e produção económica.

Os resultados finais apontam claramente que os lugares mais próximos das antigas rotas romanas tendem a coincidir hoje em dia com os locais onde existem mais acessos, pessoas e desenvolvimento económico.

Os pesquisadores concluíram que o desenvolvimento de diversas cidades europeia ainda “se deve à persistência de uma notável infraestrutura construída há dois mil anos”, aponta o estudo.

A importância da roda

No entanto, os cientistas perceberam que a relação entre o número de estradas e o desenvolvimento atual não era tão claro no Médio Oriente e no norte da África.

E os cientistas explicam porquê: entre os anos 500 e 1000, o transporte mais utilizado nestas regiões eram caravanas de camelos, em vez de carroças puxadas por bois. A utilização das caravanas era mais rentável, mas não exigia pavimentação das superfícies e manutenção, perdendo-se assim a possibilidade de manter os acesso durante séculos.

Por tudo isto, e de acordo com o estudo, o investimento em infraestruturas é um fator-chave na procura de um desenvolvimento sustentado e durável.

ZAP // BBC» in https://zap.aeiou.pt/dois-mil-anos-depois-todos-os-caminhos-continuam-a-ir-dar-a-roma-e-a-gerar-riqueza-549151


#roma    #todososcaminhosvãodararoma    #estradas    #desenvolvimento

#geografia

17/04/23

Geografia - Muitas das ilhas descobertas há séculos parecem ter desaparecido dos oceanos sem deixar rasto.


«Quatro “ilhas fantasma” parecem ter desaparecido no oceano

Desde que os humanos (e os nossos antepassados) começaram a atravessar as ondas, há milhares de anos, temos vindo a mapear ilhas e massas de terra. Mas alguns destes territórios desaparecem misteriosamente do mapa.

Muitas das ilhas descobertas há séculos parecem ter desaparecido dos oceanos sem deixar rasto.

Denominadas “ilhas fantasmas”, essas massas de terra podem ter desaparecido por uma série de razões, ou nunca ter existido.

O IFL Science conta-nos a história de quatro destas ilhas.

Hy-Brasil

Um dos exemplos de uma ilha que desapareceu é a Hy-Brasil, localizada ao largo da costa ocidental da Irlanda. Ao ser mapeada, foi identificada como uma pequena rocha coberta de névoa e isolada no Oceano Atlântico.

A ilha foi descrita e cartografada pela primeira vez em 1325, mas nos esforços subsequentes de cartografia não se chegou a acordo sobre a sua localização exata.

Alegadamente só aparece uma vez de sete em sete anos. Os relatos de alguns navegadores que encontraram a ilha revelam que navegaram em direção à rocha até serem envoltos em névoa, sem nunca chegarem a terra.

Um relato descreve a viagem do Capitão John Nisbet, que não só avistou a ilha como ficou ali encalhado com a sua tripulação. De acordo com a sua discrição havia um castelo na ilha e esta era quase desabitada. Afirmava ainda ter encontrado um ancião que contou-lhe a história da ilha durante um banquete.

Uma série de expedições para encontrar Hy-Brasil partiu do porto de Bristol no final do século XV, a última das quais foi tripulada por John Cabot, que chegou à América do Norte em 1497, sem avistar a ilha. Os mapas deixaram de apresentar a ilha em 1865, tendo a última localização sido relatada em 1872.

Antillia

A ilha Antillia, também conhecida como a ilha de sete cidades, foi descrita em vários locais no Oceano Atlântico desde o século I, mas, em 1424, a cartografia colocou-a a oeste de Portugal e Espanha e a oeste do arquipélago dos Açores.

Um mapa de Paolo Toscanelli, de 1474, apresentava a ilha no arquipélago dos Açores, levando Cristóvão Colombo a planear uma escala durante a sua rota para a Índia. Embora Colombo tenha conseguido chegar aos Açores, não encontrou Antillia em parte alguma da região. Continuando a sua viagem, deu o nome de Antilhas a um arquipélago ao largo da costa da América.

A ilha é também mencionada numa carta do Rei Afonso V de Portugal, datada de 1475, que concede “as Sete Cidades e quaisquer outras ilhas povoadas [no Oceano Atlântico ocidental]” ao cavaleiro Fernão Teles.

À medida que o Atlântico Norte tornou-se uma rota de navegação mais popular, após 1492, a ilha começou a desaparecer dos mapas e o mistério de Antillia começou a associar-se à América Central e do Norte. A última aparição da ilha foi no mapa do mundo de Hondius, em 1631.

Bermeja

A ilha de Bermeja surgiu pela primeira vez nos mapas em 1539, ao largo da costa do México. Segundo a sua discrição não tinha mais de 80 quilómetros quadrados, com um solo vermelho-louro.

Embora a ilha tenha sido muito presente nos mapas entre os séculos XVI e XVII, começou a aparecer com menos frequência após o século XVIII, sendo o seu último aparecimento no Atlas Geográfico da República Mexicana, de 1921.

Sem avistamentos confirmados desde o século XVI, presume-se que Bermeja seguiu o caminho das nossas outras ilhas fantasmas, mas a sua proximidade da costa do México causou uma agitação política em 2009.

Num debate de 1997 sobre territórios aquáticos internacionais no Golfo do México, os Estados Unidos e o México planearam dividir o troço Hoyos de Dona de águas internacionais, onde se pensava que Bermeja se localizava. Se Bermeja realmente existisse nesse local, alargaria os limites marítimos do México e daria ao país direitos sobre os depósitos de petróleo nessa área.

Com um novo incentivo para provar a existência de Bermeja, o governo mexicano enviou navios para investigar a área. Mas a ilha não foi localizada e o tratado foi assinado, com as partes a concordar que Bermeja não existia.

Os esforços para localizar a ilha foram retomados em 2009. Três investigações voltaram a mergulhar nas profundidades dos Hoyos de Dona, utilizando tecnologias avançadas para sondar a água sobre quaisquer áreas de massa terrestre. Mais uma vez, não conseguiram encontrar qualquer prova de Bermeja.

A ausência da ilha custou ao México o seu direito a 22,5 mil milhões de barris de petróleo, levando a uma conspiração de que a ilha foi destruída pelo governo dos norte-americano, num esforço para manter os direitos sobre o petróleo.

Ilha Sandy

Numa carta de 1776, o capitão James Cook descreveu uma “ilha arenosa” ao largo da costa leste da Austrália. A ilha continuaria a aparecer nos mapas durante os 200 anos seguintes, com as suas primeiras coordenadas próprias a serem registadas por um navio baleeiro, em 1876.

O ceticismo em torno da existência da ilha começou a surgir no século XX, quando a ilha recebeu o rótulo de “ED” nos mapas, o que significa “existência duvidosa”. A ilha, contudo, ainda era visível no Google Maps.

Em 2000, um grupo de entusiastas partiu para a ilha Sandy, mas não a encontrou, o que levou a que a ilha fosse rotulada como um embuste.

A área foi novamente percorrida em 2012 quando o capitão Fred Stein e a geóloga marinha Maria Seton alertaram a sua tripulação para serem cautelosos em relação a obstruções na água. Após a indicação de uma massa de terra no Google Maps, o navio navegou diretamente pela Ilha Sandy. Esta expedição deu origem ao rótulo oficial de “não descoberto” para a ilha e esta foi removida do Google Maps.

Estas quatro ilhas são apenas algumas das centenas de ilhas fantasmas que existiram ao longo da história. Embora muitas possam ter sido perdidas devido a catástrofes naturais, à subida do nível do mar, ou possam nunca ter existido, algumas podem ainda estar por aí à espera de serem descobertas novamente.

ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/ilhas-fantasmas-oceano-530773

#mundo    #geografia    #geologia

25/10/19

Mundo - A proibição permanente de escalar o Uluru - também conhecido como Ayers Rock - entra em vigor este sábado, indo ao encontro dos pedidos de longa data dos tradicionais proprietários aborígenes da terra, os Anangu.



«Uluru: Turistas rumaram ao icónico monte australiano para a última escalada

Foi hoje a última oportunidade. O famoso monte Uluru, na Austrália, recebeu esta sexta-feira os últimos turistas. A partir de amanhã já é proibida a subida ao monólito vermelho, um lugar considerado sagrado, situado no deserto do centro do país e uma das suas principais atrações turísticas.

A proibição permanente de escalar o Uluru - também conhecido como Ayers Rock - entra em vigor este sábado, indo ao encontro dos pedidos de longa data dos tradicionais proprietários aborígenes da terra, os Anangu.

A decisão foi tomada há dois anos pela direção do Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta. “É um lugar extremamente importante, não uma zona de recreio ou um parque temático do tipo Disneylândia”, afirmou na altura Sammy Wilson, um dos representantes da direção.

Desde que o anúncio foi feito, o número de turistas a visitar o monte escalou.

"Vim aqui apenas para vê-lo, mas é o último dia possível [para escalar Uluru], por isso decidi tentar", disse hoje à AFP o turista polonês Matt Oswiecimiki.

A passagem das centenas de pessoas que aguardavam para subir foi bloqueada ao início da manhã, esta sexta-feira, por questões de segurança, devido à ocorrência de ventos fortes. O The Guardian publicou um vídeo com a entrada e início da subida dos turistas, assim que os seguranças permitiram a passagem.

Mais de 395 mil pessoas visitaram o Parque Nacional Uluru-Kata entre junho de 2018 e junho de 2019, cerca de 20% mais do que nos 12 meses antecedentes, segundo a Parks Australia.

Cerca de 13% dos visitantes durante este período subiram o monte, disseram as autoridades do parque.

Os povos autóctones há muito que incentivam as pessoas a absterem-se de subir à montanha, para o proteger de danos ambientais e para garantir a segurança dos visitantes.

Lidar com as encostas do monte Uluru não é um exercício fácil e pelo menos 35 pessoas morreram ao tentar subir.

Uluru, com 600 milhões de anos, chega aos 348 metros de altura e tem um grande valor espiritual para os Anangu, cuja terra inspira as histórias sobre a criação, e o seu folclore.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/uluru-turistas-rumaram-ao-iconico-monte-australiano-para-a-ultima-escalada


(Uluru: Australia's rock of ages - Lonely Planet travel video)

23/02/17

Austrália - Próximo do Uluru, encontra-se outra formação rochosa, Kata Tjuta, também conhecida como “as Olgas” e juntas dão o nome ao Parque onde estão inseridas, o Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta.



«Ayers Rock: como visitar a "pedra" mais famosa da Austrália

Depois das dúvidas iniciais sobre ir ou não à Austrália, surgiram as dúvidas sobre ir ou não ao deserto. Isto porque as atrações que oferece são poucas mas a passagem por lá, deixa-nos a carteira como o próprio local, um deserto… Exageros à parte, é mesmo dispendiosa a viagem e alojamento em Ayers Rock. Ainda assim, a promessa de aventura e o desbravar de um local aborígene falaram mais alto. Até porque não estava nos nossos planos voltar à Austrália (reforçamos o não estava) e não queríamos de maneira nenhuma arrepender-nos de algo que não tivéssemos feito. Dúvidas para trás, território do Norte para a frente.

O dia começou cedo, e a excitação era grande, afinal era a nossa estreia no deserto, num qualquer deserto. Optámos por ir de avião até Ayers Rock, uma vez que todas as outras alternativas eram bastante mais demoradas. À chegada ao aeroporto não há como seguir o percurso errado, pois os autocarros já lá estão à espera dos passageiros de cada voo (o autocarro de ida e volta para o aeroporto é gratuito para todos os hóspedes do complexo turístico de Ayers Rock) e 10 minutos depois lá estávamos no meio do deserto australiano.

A atração principal por estes lados é o Uluru (Ayers Rock foi o nome inicialmente atribuído pelos colonos europeus), um monólito sagrado para os aborígenes, de dimensões impressionantes (com 8km de diâmetro, é o segundo maior monólito do mundo), que vai mudando de cor ao longo do dia conforme a incidência do sol, especialmente ao nascer e pôr do sol.

Próximo do Uluru, encontra-se outra formação rochosa, Kata Tjuta, também conhecida como “as Olgas” e juntas dão o nome ao Parque onde estão inseridas, o Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta. Existem diversas excursões de visita ao Parque, com maior ou menor duração, consoante a aptidão e gosto por caminhadas, para observação apenas do Uluru ou Uluru combinado com Kata Tjuta. O preço varia obviamente em função da vossa opção de excursão, que no nosso caso ficou nos 60 euros por pessoa com direito a transporte até a um dos pontos de observação do Uluru, snacks e bebidas incluídas para tornar a experiência mais agradável. A entrada (20 euros por pessoa) no Parque não está incluída neste valor, possibilitando o acesso por três dias consecutivos.

Optámos por visitar o Uluru ao pôr do sol. É uma experiência única, mas não há muito mais a fazer nesta região que não envolva a visita ao monólito, daí terem saído um pouco defraudadas as expetativas quanto à “aventura” que seria visitar o deserto. Mesmo relativamente aos aborígenes, cuja convivência com os turistas é bastante comum nesta zona. Não pensem, tal como nós (talvez ingenuamente) que aborígene veste tanga. Aborígene veste ganga, veste algodão, possivelmente até veste Zara. Quanto à fauna australiana, esqueçam encontros de primeiro grau com aranhas e dingos e preparem-se para a verdadeira praga do deserto, as moscas. Por esses dias, vão descobrir que a vossa melhor amiga é uma rede mosquiteira (sorte que lá se vende em cada esquina).

O complexo turístico oferece todas as comodidades para uma estadia agradável, desde cafés e restaurantes, loja de souvenirs, piscinas e supermercado, pelo que a paragem no deserto foi ótima para descansarmos e acertarmos o relógio biológico porque o jet lag não perdoa ao viajarmos até ao outro lado do mundo.

Uma curiosidade: Se estão a pensar animar a vossa estadia no deserto com um bom vinho ou uma cerveja refrescante devem saber que as mesmas são vendidas apenas num dos bares do complexo (Outback Pioneer Lodge) e terão de apresentar o vosso cartão de hóspede. Aparentemente o alcoolismo é um problema entre a comunidade aborígene...

Para terminar, em jeito de dica, se voltássemos atrás no tempo, provavelmente, incluiríamos na mesma esta paragem no nosso roteiro. É sem dúvida uma experiência única, contudo, ficaríamos apenas uma noite em vez de duas.» in http://viagens.sapo.pt/planear/roteiros-planear/artigos/roteiro-ayers-rock-o-deserto-australiano


(Uluru-Kata Tjuta National Park | Parks Australia)


(Uluru: Australia's rock of ages - Lonely Planet travel video)


(The Mystery of Ayers Rock)

22/02/17

Natureza - O Parque Nacional de Yosemite, nos EUA, é dono de uma beleza natural magnífica e todos os anos, em fevereiro, centenas de pessoas vão ao parque para tentar assistir ao fenómeno da cascata de fogo.




«Cascata de fogo em Yosemite, um espetáculo único e efémero

O Parque Nacional de Yosemite, nos EUA, é dono de uma beleza natural magnífica. Todos os anos, em fevereiro, centenas de pessoas vão ao parque para tentar assistir ao fenómeno da cascata de fogo.

O momento acontece quando os raios de sol atingem a cascata Horsetail e fazem com que a queda de água pareça lava ou fogo, adquirindo um tom laranja vivo.

Esta ilusão de ótica é um fenómeno único e efémero. Só acontece durante o mês de fevereiro e dura cerca de 10 minutos por dia.

Este ano, a observação da cascata de fogo (firefall, em inglês) tem sido excepcional graças à chuva e à neve mais frequentes no parque da Califórnia, que são "ingredientes" fundamentais para que o fenómeno ocorra, explicou à CNN o porta-voz do Parque Nacional de Yosemite, Scott Gediman. Em consequência, várias fotografias espetaculares da cascata de fogo têm circulado na internet.

Do alto da formação rochosa El Captain, a queda de água Horsetail tem 480 metros de altura. Mas para que ganhe esta cor de fogo hipnotizante é preciso estarem reunidos alguns fatores. A água tem de estar a cair, o que nem sempre acontece, uma vez que muitas das cascatas de Yosemite são "alimentadas" pelas águas das chuvas e pelo derretimento da neve. O céu tem de estar limpo, se estiver nublado, as nuvens bloqueiam a luz do sol e impedem o fenómeno.

Reunidas todas as condições, basta estar no local certo, na hora certa e esperar para registar este pequeno "milagre" da natureza da melhor forma possível - são centenas de visitantes que o fazem todos os anos. Veja algumas imagens do fenómeno na galeria de fotos acima.» in http://viagens.sapo.pt/viajar/noticias-viajar/artigos/cascata-de-fogo-em-yosemite-um-espetaculo-unico-e-efemero


(A CACHOEIRA DE FOGO! Yosemite)


(Yosemite Nature Notes - 14 - Horsetail Fall)


(Horsetail Falls Yosemite 2013)




17/02/17

Geografia - A Nova Zelândia localiza-se num continente preexistente desconhecido, na sua maior parte submerso, a sul do oceano Pacífico, e que passará a chamar-se Zelândia, anunciaram os cientistas responsáveis pela descoberta nesta sexta-feira.



«Há um novo continente mas ainda não se sabe como vai aparecer nos mapas

A Nova Zelândia localiza-se num continente preexistente desconhecido, na sua maior parte submerso, a sul do oceano Pacífico, e que passará a chamar-se Zelândia, anunciaram os cientistas responsáveis pela descoberta nesta sexta-feira.

Zelândia é uma formação geológica diferenciada que cumpre todos os critérios para ser considerada um continente: possui elevação ao redor de uma área circundante, geologia distinta, área bem definida e com crosta muito mais espessa que a do fundo do oceano, destacaram os cientistas.

Num artigo publicado no jornal científico Geological Society of America, o GSA Today, os autores explicam que a Zelândia tem uma extensão de cinco milhões de quilómetros quadrados, dos quais 94% se encontram submersos. De todo o território, apenas três partes se mantêm na superfície: a Nova Zelândia e a Nova Caledónia.

Os investigadores, que pertencem em sua maioria ao centro nacional de investigação científica da Nova Zelândia (GNS), afirmam que a Zelândia fez parte do supercontinente Gondwana, que afundou há 100 milhões de anos. "O valor científico de classificar Zelândia como um continente ultrapassa o facto de acrescentar um nome a uma lista", escreveram.

"Um continente conseguir estar tão submerso sem se fragmentar faz disso algo útil a ser explorado", sublinharam. O principal autor da investigação, Nick Mortimer, informou que os cientistas estavam há mais de 20 anos a pesquisar informações para provar a existência de Zelândia. Porém, os seus esforços saíram gorados porque a maior parte do território estava oculto pelo mar. "Se pudéssemos esvaziar os oceanos, veríamos claramente onde temos cadeias montanhosas e um grande continente", contou a um canal de TV neozelandês.

Apesar de não existir nenhum órgão científico responsável pelo reconhecimento de continentes, Mortimer queria que a Zelândia se transforme em parte constituinte do planeta Terra."Esperamos que a Zelândia apareça nos mapas", disse.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ha-um-novo-continente-mas-ainda-nao-se-sabe-como-vai-aparecer-nos-mapas

19/03/16

Geografia - Localizada a 2.400 metros da costa irlandesa, a ilha de West Skean acaba de ser posta à venda por €1,9 milhões, um preço pouco acessível em relação a outras próximas – como a ilha de Dornish, à venda por €300.000 – mas que reflecte a sua biodiversidade quase intocada e praias paradisíacas.



«ILHA IRLANDESA COM PRAIAS E GRUTAS À VENDA POR €1,9 MILHÕES 

Quem quer comprar uma ilha?

Localizada a 2.400 metros da costa irlandesa, a ilha de West Skean acaba de ser posta à venda por €1,9 milhões, um preço pouco acessível em relação a outras próximas – como a ilha de Dornish, à venda por €300.000 – mas que reflecte a sua biodiversidade quase intocada e praias paradisíacas.

A ilha, que foi um dos refúgios dos cristãos gnósticos no século IV, pode ser acedida através de um ferry directo e inclui quatro grandes casas de pedra, todas renovadas recentemente. Com colinas verdejantes, um mar azul e atmosfera serena, a West Skean está particularmente bem conservada e é perfeita, admite o Mail Online, para quem queira largar o stress da cidade.

Com várias praias e grutas isoladas e as ruínas da igreja dos cristãos gnósticos ainda bem visíveis, a ilha tem acesso a internet de alta velocidade e pode ser acedida através de uma viagem de apenas dez minutos.

A ilha foi frequentada por Edward de Bono, filósofo e escritor que inventou o conceito de pensamento lateral e que foi atraído pela beleza de West Skean. Os actuais proprietários compraram a ilha em 2005 e trouxeram-na até ao século XXI em termos de comodidade. Ainda assim, a ilha encontra-se bastante preservada em termos ambientais.» in http://greensavers.sapo.pt/2016/03/18/ilha-irlandesa-com-praias-e-grutas-a-venda-por-e19-milhoes-com-fotos/

11/06/15

Humanidade - Nos últimos 150 anos, a estatura média humana aumentou nos países industrializados até dez centímetros, com especial destaque para a Holanda.



«PORQUE CONTINUAMOS A CRESCER?

Nos últimos 150 anos, a estatura média humana aumentou nos países industrializados até dez centímetros, com especial destaque para a Holanda.

São várias as mudanças que ocorreram na Humanidade no último século e meio. Mas o professor de história económica da Universidade de Munique John Komlos decidiu focar o seu trabalho na variação da estatura média da população, explorando o campo da história antropométrica. O estudo do alemão pretende não só perceber de que forma a altura da população variou ao longo dos séculos mas também qual é a tendência.

Komlos identificou que a estatura média de uma população varia de acordo com as suas condições económicas e sociais. O professor usou registos militares, onde estão especificadas as alturas dos soldados, para testar esta relação. Em conclusão, a investigação revelou que a altura da população acompanha as variações da alimentação e da saúde geral, em particular durante a infância.

Por exemplo, no final do período medieval da Europa Ocidental, após a peste negra ter dizimado pelo menos 60 por cento da população, os sobreviventes tinham comida abundante e, como tal, a média da altura aumentou. Os britânicos tinham, em média, quatro centímetros a menos do que hoje.

A altura média mínima na Europa atingiu-se no século XVII, quando o homem francês media 1,62, devido à fome causada por vários invernos gelados. Na segunda metade do século XIX, a produção agrícola aumentou, o saneamento básico e o fornecimento de água evoluíram, o que se refletiu mais uma vez no crescimento da população.

Nos dias de hoje, é interessante analisar os números. Um bom exemplo da influência das condições de vida são as Coreias do Sul e do Norte. A Coreia do Norte está em 188º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU (IDH), que leva em consideração a expectativa de vida, a renda e o nível escolar de cada indivíduo. O homem adulto norte-coreano tem entre três a oito centímetros a menos do que os sul-coreanos, cujo país está na 15ª posição do IDH.

Já nos Estados Unidos, o aumento da altura estabilizou desde o século XIX. A Holanda destaca-se neste tema, sendo o país com a população mais alta. Os rapazes têm, em média, 1,84 metros de altura, enquanto mulheres medem por volta de 1,70 metros. Komlos acredita que a diferença entre o gráfico dos EUA e o da Holanda está no acesso desigual à boa alimentação e aos cuidados de saúde. Milhões de americanos não têm plano de saúde e não visitam médicos regularmente. Além disso, um terço dos americanos são obesos graças ao consumo de junk food.

Ainda, não podemos esquecer o papel da genética, que tem um grande papel na altura. Casais altos quase sempre geram filhos altos.

O lado negro

Ser excessivamente alto pode trazer dificuldades. Além de as infraestruturas sociais não estarem sempre preparadas para pessoas muito altas, a saúde pode ser afetada. É sabido que as pessoas mais altas são mais propensas a problemas articulares e cardiovasculares.

Robert Wadlow, oficialmente o homem mais alto que já viveu, tinha um distúrbio da glândula pituitária que o fez atingir os 2,72 metros de altura, tendo morrido vítima de uma infeção aos 22 anos.

Komlos acredita que a Humanidade provavelmente já atingiu s sua altura média máxima: "Os holandeses, para mim, são o exemplo do máximo a que a população humana pode chegar", afirma.

Por Joana de Sousa Costa» in http://lifestyle.sapo.pt/vida-e-carreira/em-foco/artigos/porque-continuamos-a-crescer


(Evolução, Charles Darwin e Seleção Natural Aula Grátis de Biologia - Teoria da Evolução e Darwinismo)

19/12/14

Geografia - Os três prisioneiros que escaparam da prisão de Alcatraz, em São Francisco, na Califórnia (EUA), numa das mais famosas e elaboradas fugas de prisões já registadas na história dos EUA, podem ter sobrevivido e chegado a terra, concluíram cientistas num estudo recente.




«Presos de Alcatraz podem ter sobrevivido à fuga, afirma estudo das marés

Os três prisioneiros que escaparam da prisão de Alcatraz, em São Francisco, na Califórnia (EUA), numa das mais famosas e elaboradas fugas de prisões já registadas na história dos EUA, podem ter sobrevivido e chegado a terra, concluíram cientistas num estudo recente.

Usando o mais recente software de hidráulica e informações sobre as marés na noite da fuga em 1962, três pesquisadores holandeses afirmaram que os três homens poderiam ter conseguido chegar ao lado norte da ponte Golden Gate se eles tivessem saído de Alcatraz entre 23:00 e a meia-noite. Se a fuga aconteceu antes das 23:00, as fortes correntes da baía de São Francisco teriam os arrastado para o oceano Pacífico e, consequentemente, para a morte, segundo o estudo.

Funcionários da prisão e agentes federais insistiram, na época, que os presos – os irmãos John e Clarence Anglin, e Frank Morris - não conseguiram sobreviver à fuga, mas os seus corpos nunca foram encontrados, por isso a especulação de que tenham saído vivos da façanha perdura. «Claro que isso não prova que eles sobreviveram. Mas, a informação mais recente e melhor modelagem hidráulica indicam que isso certamente é possível», afirma Rolf Hut, pesquisador da Universidade de Tecnologia Delft, na Holanda.

Os cientistas apresentaram as descobertas durante uma conferência da União Americana de Geofísica, em São Francisco, na Califórnia (EUA).

Os três prisioneiros cumpriam sentença por assaltos a bancos quando fugiram numa jangada construída com colheres roubadas da prisão, peças de manequim e uma capa de chuva. A façanha foi transformada no filme «Fuga de Alcatraz», de 1979, protagonizado por Clint Eastwood, no papel de Morris.

O agente federal Michael Dyke, que herdou o caso não resolvido em 2003, já havia dito que não sabia se algum dos três fugitivos ainda estava vivo, mas, que havia provas suficientes para equacionar a hipótese.

Uma das provas é o relato de que por vários anos a mãe dos Anglin recebeu flores entregues sem um cartão de identificação e que os irmãos foram ao seu funeral em 1973, disfarçados de mulheres, apesar de uma presença pesada do FBI.

Para o seu estudo, os cientistas holandeses simularam dezenas de lançamentos de barcos a partir de diferentes pontos da ilha de Alcatraz, a cada 30 minutos entre as 22:00 e as 04:00, em condições parecidas com a da noite da fuga. Eles também consideraram a possibilidade de que os presos podem ter remado.

A teoria estudada também considera que, dadas as condições, os destroços da jangada improvisada podiam ter sido levados pela água até outra ilha da baía.

Os pesquisadores contaram que não tinham a intenção de estudar a fuga de Alcatraz e que o projecto foi inicialmente concebido para analisar riscos de inundação para grandes instalações industriais na baía.» in http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=752404



(A fuga de Alcatraz - Dublado)


(Deconstructing History: Alcatraz)


(Les évadés d'Alcatraz)

08/08/14

Nómadas Modernos - Um grupo de norte-americanos abandonou a vida moderna para mover a sua casa desde os estados do Idaho até à Califórnia.

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«Os novos nómadas americanos
Publicado em 07 de Agosto de 2014.

Um grupo de norte-americanos abandonou a vida moderna para mover a sua casa desde os estados do Idaho até à Califórnia. Estes novos nómadas vivem dos seus instintos selvagens, percorrem caminhos remotos e movem-se à procura da melhor estação do ano ou terreno.

Quando soube desta história, o fotógrafo Adrain Chesser seguiu este pequeno grupo de pessoas e documentou os seus prazeres, deveres e trabalhos mais duros. De 2006 e 2012, ele viajou por dezenas de estados norte-americanos, atrás destes novos nómadas.

“A maioria vem do lado marginal da sociedade norte-americana”, explicou Chesser à imprensa. “A maioria são pobres, radicais políticos ou até homossexuais. E todos são pioneiros, que entram em territórios incertos à procura de algo que foi perdido há muitas gerações”.

Estas são algumas das fotos que fazem parte do livro The Return, publicado recentemente pelo fotógrafo.» in http://greensavers.sapo.pt/2014/08/07/os-novos-nomadas-americanos-com-fotos/


(Nómadas e sedentários)

21/06/14

Planeta Terra - O dia mais longo do ano é este sábado, dia em que, exatamente às 10h51, passámos da primavera para o verão.

Hoje é dia de solstício de verão. E o que é o solstício?

«Hoje é dia de solstício de verão. E o que é o solstício?

O dia mais longo do ano é este sábado, dia em que, exatamente às 10h51, passámos da primavera para o verão.

O solstício de 21 de junho marca o primeiro dia de verão no hemisfério norte (e de inverno no hemisfério sul), com o maior número de horas de luz solar do ano.

Em termos científicos, o solstício de verão consiste no momento em que o hemisfério norte da Terra está mais diretamente virado para o Sol, com os polo norte inclinado em direção à estrela a cerca de 23,5 graus.

A palavra "solstício" advém de duas palavras latinas "sol" e "sistere" que significam "Sol parado", uma vez que nos dias em antes e depois do solstício de verão, o Sol parece manter-se à mesma altura no meio-dia e pôr-se e nascer no mesmo ponto em relação ao horizonte. À medida que os dias passam, é possível voltar a observar o Sol, a pôr-se e nascer um pouco mais sul, assim como um pouco mais baixo quando for meio-dia. Este processo mantém-se até que o Sol se ponha e nasça do ponto mais a sul do ano - o solstício de inverno, a 21 de dezembro.» in http://visao.sapo.pt/hoje-e-dia-de-solsticio-de-verao-e-o-que-e-o-solsticio=f785996#ixzz35IyX3dV0


(Movimentos da Terra - Solstícios e Equinócios)


(Solstício de Verão celebrado em Stonehenge)


Stonehenge Winter Solstice 2010 - "Sunrise"

27/02/13

Geografia - Mauritia separou-se de Madagáscar quando este pedaço de terra se separou da Índia!



«Micro-continente afundado no Índico

Mauritia separou-se de Madagáscar quando este pedaço de terra se separou da Índia.

Uma equipa internacional de cientistas encontrou restos de um micro-continente antigo no Oceano Índico. Nas Ilhas Maurícias, descobriram zircão, cristais de silicato de zircónio, extremamente resistentes à erosão ou alteração química e que têm entre 660 e 1000 milhões de anos.

O estudo, publicado na «Nature Geoscience», sugere que não só um mas muitos fragmentos de crosta continental se encontram debaixo do Oceano Índico. As análises ao campo gravitacional da Terra revelam grandes áreas de fundo marinho onde a crosta é mais grossa do que o normal (25 a 30 quilómetros de espessura, em vez dos 5 ou 10 quilómetros normais).

Os cientistas indicam que essas anomalias podem ser restos de uma massa que a equipa chamou de Mauritia e que se terá separado de Madagáscar quando este pedaço de terra, por sua vez, se separou da Índia, há 60 milhões de anos.

Após o alongamento e adelgaçamento da crosta na região Mauritia, esta afundou-se e permaneceu escondida debaixo de camadas de lava. Se tivesse ficado à superfície, teria sido uma ilha do tamanho da ilha de Creta, sugerem os investigadores.

O zircónio foi encontrado depois da recolha de amostras de areia das Ilhas Maurícias. Este mineral não é comum na ilha, indicam os investigadores, “não há uma fonte local óbvia para estes zircões”.

Outras bacias oceânicas em todo o mundo podem também ter restos afundados de continentes 'fantasma'. Agora, falta conhecer os resultados pormenorizados do fundo do oceano, incluídos na análise geoquímica das rochas que revelarão se Mauritia é uma parte afundada de Madagáscar.» in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57096&op=all


(Scientists Find Ancient 'Lost Continent' in the Indian Ocean)

23/11/12

Geografia - Uma ilha chamada Sandy situada entre a Austrália e a Nova Caledónia, no mar de Coral (oceano Pacífico), aparece em mapas mundiais cartográficos e meteorológicos e é também facilmente encontrada numa pesquisa do google maps e no google earth; no entanto, essa ilha não existe!

Ilha Sandy, ao lado da Nova Caledónia, só existe nos mapas

«Sandy: a ilha que não existe

Vem referenciada em vários mapas mas não há vestígios de que algum dia tenha existido.

Uma ilha chamada Sandy situada entre a Austrália e a Nova Caledónia, no mar de Coral (oceano Pacífico), aparece em mapas mundiais cartográficos e meteorológicos e é também facilmente encontrada numa pesquisa do google maps e no google earth. No entanto, essa ilha não existe. Uma equipa de investigadores da Universidade de Sidney viajou até à zona e não achou nenhum vestígio da Sandy.

Durante mais de uma década, apareceu em mapas científicos de todo o mundo, inclusivamente em algumas edições do «Times Atlas of the World» e não se sabe quem a pôs lá.

Começámos a suspeitar quando as nossas cartas de navegação mostravam uma profundidade de 1400 metros na área onde os mapas indicavam a existência da ilha, o que era contraditório”, explica a geóloga Maria Seton, directora da expedição.
“De alguma forma, o erro foi propagado a partir de um banco de dados que se utiliza em muitos mapas”, acrescenta.

A ilha fantasma chega mesmo a ser mencionada em publicações científicas desde 2010, sendo que não existe vestígios dela em documentos do governo francês, que teria a sua jurisdição. Também não aparece em cartas de navegação que se elaboram a partir de medições de profundidade.» in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=56276&op=all
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