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09/07/24

Rádio - Armando Carvalhêda, um dos nomes maiores da rádio portuguesa, morreu hoje aos 73 anos.



«Morreu Armando Carvalhêda, um dos nomes maiores da rádio portuguesa

O radialista tinha 73 anos.

Armando Carvalhêda, um dos nomes maiores da rádio portuguesa, morreu aos 73 anos. A notícia foi avançada pela Antena 1.

Entre 1996 e 2020, o radialista apresentou  "Viva a Música", um dos programas de maior duração na Antena.

Nascido em Lisboa, a 30 de dezembro de 1950, estreou-se no ar em 1967, tendo sido um dos fundadores da primeira estação pirata em Portugal, a Rádio Clube de Alcácer do Sal). Já a sua carreira começou em 1972, ainda durante o serviço militar obrigatório na Guiné-Bissau, onde fez parte de um programa das Forças Armadas.

Um ano depois, em 1973, juntou-se à Emissora Nacional e nos anos 1980 começou a conduzir vários programas da Antena 1.

Armando Carvalhêda esteve também envolvido na criação do projeto de solidariedade “Pirilampo Mágico".

Nas redes sociais, músicos e colegas recordaram o radialista. "Fez algumas vozes no 'Contra Informação', além de adaptar os textos para rádio. Era senhor de um humor tão próprio e um óptimo colega", escreveu António Machado no Instagram.

"Grande perda para a cultura lusófona", frisou Pierre Aderne.» in https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/morreu-armando-carvalheda-um-dos-nomes-maiores-da-radio-portuguesa


(“Um não sei quê de alegria”, hino dos 80 anos da rádio pública)


"Um não sei quê de alegria 
No final de uma canção 
Antes de vir a seguinte 
O silêncio é a paixão 
Entre a Rádio e o ouvinte”


#rádio    #portuguesa    #antena1    #armandocarvalhêda    #vivaamúsica    #óbito

13/02/17

Dia Mundial da Rádio - Será que a rádio tem futuro, num mundo cada vez mais dependente da internet, ou pode esta ser reinventada?



«O futuro foi ontem

Perguntam-me muitas vezes sobre o futuro da rádio. Na verdade, não sei. Como nenhum outro profissional saberá. Ou, pelo menos, poderá afirmar com absoluta certeza o que o futuro significa. Conhecemos as tendências, os indicadores, os comportamentos e as afirmações relativas às expectativas.Também conhecemos o desenvolvimento tecnológico, alguns interesses das empresas que dominam o sector e as inovações que chegam quase todos os dias ao mercado. Será suficiente para definir o futuro da rádio? 

Fui prudente quando, em 2003, afirmei que, na altura, a Internet era um complemento ao FM. Não me enganei. Catorze anos depois, a Internet ainda complementa as emissões em FM, com este sistema de distribuição a dominar a forma com os operadores transmitem as suas emissões e nós as escutamos. Usamos a Internet quando o FM não está disponível. As gerações mais novas usam principalmente a Internet e, quando esta não está disponível, não ouvem rádio. Não consideram a possibilidade do velho aparelho de rádio e já não compram aparelhagens. Usam o computador e o telefone, ao qual juntam uma(s) coluna(s) para ouvirem a sua música: os ficheiros Mp3 armazenados no dispositivo ou em streaming, através do YouTube ou Spotify.

Enquanto escrevo, uma notificação de um serviço de notícias indica que a música de Prince está agora disponível em todos os serviços de streaming de música (Napster, Spotify, Amazon Music, Apple Music, iHeartRadio). No dia em que outros músicos lhe prestam tributo abriu-se a caixa de Pandora para o músico que tentou, por todos os meios, controlar o fluxo da sua música, mesmo sabendo que, na Internet, tal parece ser (quase) impossível. Algo semelhante acontece à rádio, que não quer perder o controlo daquilo que se entende por radiodifusão, mesmo sabendo que o mundo mudou e, com ele, os conceitos associados. Os operadores estão atentos à mudança, mesmo que esta demore a ser implementada. A palavra e o seu significado é o que impede a rádio de se transformar mais rapidamente, mantendo-se aparentemente imutável, focada nos formatos testados, na repetição musical e na suposta relação de proximidade com os ouvintes. A rádio é, para alguns, a velha companhia à qual não renunciam, enquanto para outros é apenas uma companhia que lhes passa a ser útil quando começam a conduzir, e apenas quando estão no carro. Por isso, que lugar para a rádio quando passar a ter apenas este pequeno momento de relevância?

Quando penso no futuro, penso sempre na velocidade de renovação do parque automóvel, da penetração da internet e dos smartphones. Se é nos momentos em que conduzirmos que mais ouvimos rádio, então o carro tornou-se num parceiro determinante para a rádio, certo? Que lugar para a rádio quando entrarmos no nosso veículo e o smartphone se conectar automaticamente ao auto rádio, que já não será um aparelho como o conhecemos, mas antes uma espécie de mini computador com um ecrã táctil ligado à internet? O futuro não está longe porque estes carros, auto-rádios e smartphones já existem. Contudo, o limite de dados no acesso à internet restringe a sua utilização, pelo que muitas pessoas regressam à rádio. Mas também há os que descarregam os seus podcasts preferidos - muitos deles programas de rádio disponíveis neste formato - em ambiente wireless para os ouvirem nas suas deslocações, através do smartphone. No carro ou nos transportes públicos, a rádio não perde, apenas se transforma. Não é este o princípio básico de Lavoiser? Na rádio também nada se perde e tudo se transforma…

Paula Cordeiro é, entre outras actividades consideradas (mais) sérias, autora do Urbanista, um híbrido digital que é também uma aplicação para smartphones. Baseado em episódios diários, o Urbanista é um projecto para restaurar a auto-confiança perdida e denunciar o preconceito social. Na verdade, os vários preconceitos sociais (raça, género, orientação sexual e outros difíceis de catalogar), embrulhados num estilo de vida saudável, urbano e divertido.» in http://24.sapo.pt/opiniao/artigos/o-futuro-foi-ontem


(História da rádio em Portugal - Infominuto)


(A primeira radio em Portugal, RCP)


(A história da Rádio e da Televisão em Portugal)

18/02/13

Rádio - Morreu Nuno Felício, jornalista português de 38 anos que era subeditor do turno da tarde da rádio Antena 1!



«Morreu Nuno Felício, jornalista da Antea 1, com 38 anos

Jornalista da rádio portuguesa faleceu esta segunda-feira mas causas da morte não são para já conhecidas. Nuno Felício era subeditor do turno da tarde na Antena 1.

Morreu Nuno Felício, jornalista português de 38 anos que era subeditor do turno da tarde da rádio Antena 1. A informação é confirmada pela RTP, que avançou com a notícia esta manhã, no site oficial.

Nuno Felício era licenciado em Jornalismo pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e fazia parte da equipa da Antena 1 há seis anos.

Segundo a RTP, Nuno Felício atualizada alguns blogues na Internet fruto da sua paixão e gosto pela escrita e pela comunicação.

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Os meus sinceros pêsames aos familiares e amigos e à rádio pública antena 1.