Mostrar mensagens com a etiqueta Serra do Marão. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Serra do Marão. Mostrar todas as mensagens

03/02/18

Amarante Serra do Marão - Avós portugueses residentes em vários países vão criar um bosque, na serra do Marão, em Amarante, com centenas de árvores que receberão os nomes dos netos, contou hoje à Lusa o mentor da ideia, José Claudino Silva.



«Avós de vários países criam bosque no Marão com árvores baptizadas com nomes dos netos

Avós portugueses residentes em vários países vão criar um bosque, na serra do Marão, em Amarante, com centenas de árvores que receberão os nomes dos netos, contou hoje à Lusa o mentor da ideia.

José Claudino Silva, de 67 anos, de Amarante, explicou que, actualmente, estão inscritos dezenas de avós residentes na Austrália, Suíça, França, Espanha e Moçambique, entre outros países, que representam cerca de 180 netos, mas esse número, previu, deverá aumentar nas próximas semanas.

Por cada neto, o avô aderente à ideia plantará uma árvore, anotou, referindo haver casos de avós com 10 netos e que, por isso, terão de plantar uma dezena de exemplares na serra do Marão.

A ideia do bosque dos avós, como se designa o projecto, surgiu durante um passeio que o mentor realizava pelo Marão. "Na época de fogos andei a visitar o Marão, vi aquilo tão despido e achei que poderia fazer algo", contou.

José Claudino deseja "criar um bosque, num terreno baldio, que "toque nas pessoas", que possa ser visitado e que não permita que alguém lhe chegue o fogo", daí a ideia de se batizar cada árvore com o nome de um neto, para se criar uma maior ligação à comunidade.

A campanha em curso para dar corpo à ideia chama-se "Vamos plantar o Bosque dos Avós, porque os nossos netos merecem um mundo + verde" e tem envolvido cada vez mais pessoas.

As redes sociais têm ajudado a promover a ideia e a permitir o contacto entre os que desejam associar-se à dinâmica do projecto. "Queremos criar um bosque bonito que possa ser visitado e utilizado para convívios familiares", reforçou, entusiasmado.

As árvores vão ser sinalizadas com um número e registadas por sistema GPS. "Os meus netos e os netos de outros participantes vão saber onde está a respectiva árvore", explicou.

A acção de plantação vai decorrer a 24 de Março e conta com o apoio da União de Freguesias de Aboadela, Sanche e Várzea, que irá coordenar a atribuição das árvores e o seu ordenamento no baldio. As árvores serão disponibilizadas pelo Parque Florestal de Amarante.

José Claudino Silva deseja que ações de plantação ocorram todos os anos no "Bosque dos Avós", porque o terreno baldio tem espaço para muitas árvores. "Pretendemos que todos os anos haja avós, pais, tios, padrinhos, para plantar árvores com nomes dos familiares", concluiu.» in http://www.jornaldenegocios.pt/economia/ambiente/detalhe/avos-de-varios-paises-criam-bosque-no-marao-com-arvores-baptizadas-com-nomes-dos-netos

08/06/16

Amarante Floresta - Foi aprovada a 1 de junho a candidatura do Município de Amarante ao programa Património Natural, do Norte 2020, no valor global de 345 mil euros, com uma taxa de comparticipação de 85% a fundo perdido.



«Município de Amarante obtém candidatura ao Património Natural aprovada para investimento na Serra do Marão

Foi aprovada a 1 de junho a candidatura do Município de Amarante ao programa Património Natural, do Norte 2020, no valor global de 345 mil euros, com uma taxa de comparticipação de 85% a fundo perdido.

O projeto, com a duração de 24 meses tem como objetivo valorizar a Serra do Marão enquanto património natural e destino de natureza, através do desenvolvimento de estratégias de proteção de valores naturais, o recreio e lazer, o turismo e a fruição da paisagem e uma melhor articulação com o território urbano e rural envolvente. Neste pressuposto, o programa visa ainda definir corredores verdes de conexão urbano-rural, desde a Serra do Marão às zonas ribeirinhas de Amarante.

A operação, promovida pela Câmara Municipal de Amarante, tem em vista a criação de planos estratégicos e correspondentes mecanismos de ação de valorização do património natural do concelho, particularmente no que diz respeito à Serra do Marão e à sua relação com o centro urbano. 

O projeto procura a harmonizar os fatores de conservação da natureza, com o desenvolvimento económico, sobretudo com base na valorização dos recursos endógenos e do turismo.

“Amarante – Marão, a Natureza é o Destino” permitirá ainda investir na consolidação da marca Marão, tendo em vista a atração de turistas e visitantes e a criação de novos públicos sensíveis à visitação, proteção e usufruto sustentável da Serra.» in http://www.averdade.com/2016/06/08/municipio-de-amarante-obtem-candidatura-ao-patrimonio-natural-aprovada-para-investimento-na-serra-do-marao/?utm_source=e-goi&utm_medium=email&utm_term=Newsletter+A+VERDADE&utm_campaign=Newsletter+A+VERDADE

02/02/16

Amarante Serra do Marão - Os municípios de Santa Marta de Penaguião, Peso da Régua, Baião, Mesão Frio, Amarante e Vila Real assinaram, na passada sexta-feira, dia 29 de janeiro, o Protocolo de Intenções do Marão.



«Municípios unem-se para preservar a Serra do Marão
02/02/2016, 10:27

Os municípios de Santa Marta de Penaguião, Peso da Régua, Baião, Mesão Frio, Amarante e Vila Real assinaram, na passada sexta-feira, dia 29 de janeiro, o Protocolo de Intenções do Marão.

A parceria tem em vista o desenvolvimento da economia ligada ao turismo, “preservando e salvaguardando sempre e acima de tudo a riqueza natural e cultural existente na Serra do Marão”, refere nota enviada à imprensa.

A estratégia dos seis municípios, cujos representantes frisaram o empenho total no cumprimento do protocolo em todas as suas cláusulas, passa por “pensar globalmente, agir localmente e em parceria, sempre com o intuito de preservar o Marão tal qual é, bem como as suas características genuínas e diferenciadas”.

Explorar “todos os produtos endógenos da serra, a dinamização do turismo de natureza, tendo em conta as potencialidades nessa área, nomeadamente a paisagem, os trilhos, a gastronomia e a biodiversidade”, é um dos pontos em foco.

Os objetivos passam ainda por contribuir para a criação de “ações comuns, que visem a valorização do Marão e promovê-lo enquanto destino turístico; conceber uma identidade visual para a Serra do Marão; estabelecer parcerias com instituições, associações e agentes económicos que contribuam para o enriquecimento das ações realizadas neste território e para o seu usufruto; e desenvolver entre todos estratégias para a manutenção da área implantada em cada território, como a recuperação de caminhos, trilhos e/ou outros marcos paisagísticos emblemáticos”. O segundo domingo de julho deverá passar a ser assinalado como o ‘dia do Marão’. Por fim, está também previsto promover uma “ação anual comum de reflorestação e candidaturas conjuntas aos financiamentos existentes ou que possam vir a existir”.

A propósito da assinatura do protocolo, o presidente da Câmara de Amarante, José Luís Gaspar, salientou que o Marão “é um mundo de oportunidades, onde há ainda muito para fazer. O projeto que agora nasce pretende marcar uma nova forma de abordagem à Serra do Marão. Explorar o potencial do Marão, numa lógica de estratégia sustentável e de surgimento de pequenos negócios, é o compromisso que queremos seguir”.

A primeira ação conjunta está prevista para o próximo dia 21 de março.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/3/noticia/11960

16/04/15

Amarante Serra do Marão - Uma estória sobre os homens e a Serra do Marão, contada por anciães de Ansiães, em Amarante.




«A fome do pão e a fome da carne…

O Sr. Manuel do lugar de Arrabães, freguesia de Torpedada, no distrito de Vila Real, era um cantoneiro da antiga Junta Autónoma das Estradas. Estávamos no ano de 1965, em pleno mês de junho e Manuel encontrava-se a trabalhar na Estrada Nacional N.º 15. Estava muito quente e não era fácil trabalhar com o calor forte de junho, em Ansiães, Amarante, entre a Pousada do Marão e o Viveiro de Trutas, se bem que a paisagem circundante de vasto pinhal e a existência de pequenos regatos de água, que conferiam algum conforto térmico e sensação de bem estar, a quem passa… mas, a trabalhar é sempre bem duro e diferente; a beleza da natureza nas montanhas é sempre esplendorosa, mas tem tanto de belo, como de rude e agreste! E para quem tem que dar no duro diariamente, pouca disponibilidade de espírito tem para apreciar a beleza que há em todas as coisas naturais, mormente, na Serra do Marão.

Manuel acordava às 6h00 da manhã, todos os dias, de segunda a sábado, por forma a poder deslocar-se a pé, para o local onde estava a limpar as bermas, com a força das suas mãos, a firmeza dos seus calos e a musculatura dos seus membros superiores, que era bastante desenvolvida, pela força de anos e anos de trabalho duro, manobrando a enxada quase todos os dias, numa rotina diária de muitos anos de labuta intensa e maioritariamente solitária.

Homem bem constituído, estatura mediana, de pele morena, com quarenta e poucos anos, pai de quatro filhos que dependiam de si, enquanto chefe de família, dado que era o único elemento que trabalhava com uma remuneração fixa, embora muito baixa, para o sustento da mesma. Assim, num contexto do Portugal cinzento da ditadura, num pais de pouco dinheiro, recursos, oportunidades, pão e de muita repressão política, o Manuel já não esperava nada de muito extraordinário da sua vida, a não ser o de cumprir a sua dura rotina, de segunda a sábado. Aos domingos e fins de tarde, trabalhava no seu quintal, numa horta variada, que produzia muitos alimentos frescos, que pudessem ser a base da alimentação da sua família, designadamente, produção de batatas, cebolas, pimentos, tomate, vinho e azeite. Um complemento que, para aquela família, era absolutamente necessário e fundamental.

A esposa do Manuel, a Dona Emília, uma típica dona de casa da altura, tratava de todo o acompanhamento familiar, dos filhos, do marido, de uma tia idosa que vivia com eles, da lide doméstica e vivia os dias, igualmente, numa rotina, muito fastidiosa e absolutamente pobre em todos os sentidos. Tomar conta dos filhos, tratar do marido, dos animais domésticos, cães e gatos e dos animais de sustento ou de criação: galinhas, patos, porcos, perus, coelhos, ovelhas, cabras; uma vida dura e sem horizontes de mudanças, pelo menos, para melhor. Os dias sucediam-se sempre com a mesma certeza: trabalhar de sol a sol e viver com pouco, sem grandes surpresas...

Foi neste contexto do Portugal típico do tempo da outra senhora, na região da Serra do Marão, que aconteceu um episódio que abalou um pouco este ambiente calmo e rotineiro. Assim, qualquer acontecimento inopinado e incomum não poderia passar em vão, no meio da pacatez da localidade de Arrabães e arredores, tal como aconteceu com a estória que vos vou narrar e que me foi transmitida por uns anciães da Serra do Marão, na freguesia Ansiães, Amarante, quando dei aulas na Escola EB1 2/3 do Marão, há sensivelmente 18 anos.

Numa bela tarde de sol e de calor, no dia 15 de junho de 1965, em que o Manuel Cantoneiro roçava as bordas e as valetas da estrada nacional n.º 15 em Ansiães, na altura única e mítica via ligando o Porto a Trás-os-Montes, portanto com bastante tráfego, que seguia serpenteando as curvas do Marão; inopinadamente, parou um carro descapotável, com matrícula alemã, ocupado por duas belas mulheres loiras, falando uma língua que o Manuel nunca poderia entender, mas que estavam decididas a seduzir o Manuel por via gestual, convidando-o para entrar na sua viatura.

O Manuel pouco habituado a que lhe dessem atenção e tratando-se de duas belas e jovens mulheres, ainda que meio atarantado, pois quando a esmola é grande, o pobre deve sempre desconfiar, já lá diz o velho adágio popular, entrou e foi conduzido por estas a um local recôndito e ermo da serra, depois de terem seguido por um caminho florestal, um entre muitos dos que existiam na altura e que estavam muito bem conservados e transitáveis. 

Perante um homem transpirado e sujo, mas com um físico e uma pele morena que as cativou, ofereceram-lhe bebidas alcoólicas, que foram tomadas de bom grado pelo pobre Manuel, que mal poderia imaginar ter um tratamento deste tipo, o que só lhe poderia mesmo acontecer no limiar de qualquer acontecimento fatal. Assim, passada uma hora, já as mulheres induziam o Manuel a praticar atividades sexuais com elas, numa diversidade e ritmo de diferentes loucuras que jamais poderia sequer sonhar, que algum dia pudesse ter. Manuel sentiu-se no paraíso, nunca poderia sequer sonhar com uma coisa daquelas, de matar a fome de carne e de ir ao encontro dos seus desejos mais loucos, das suas mais escaldantes fantasias sexuais.

As mulheres, oriundas da classe média-alta Alemã, procuravam saciar os seus desejos de carne, usando um homem rústico que as excitava com o seu suor animalesco e para que saíssem completamente satisfeitas desta aventura no Marão, adicionaram nas bebidas potentes afrodisíacos, que fizeram do Manuel uma autêntica bomba sexual. O Manuel, perante esta inesperada festa e sentindo-se mais homem do que nunca, nesse dia já não regressou a casa à hora do costume, acabando por sucumbir a um ataque cardíaco fulminante, muito provavelmente, ligado aos aditivos colocados nas bebidas, ou ao calor, ou porque foi sujeito a um esforço violento sem autocontrole...

Viviam-se então em Portugal tempos de silêncios e de medos, de esconder o que fosse escandaloso ou fora da normalidade convencionada, pelo que, as causas da morte apuradas, resumiram-se a uma síncope cardíaca, oficialmente devido às muitas horas seguidas de trabalho do Manuel, sob um sol escaldante, que se mostrou mais forte, nesse fatídico dia.

Moral de uma estória que poderá não a ter: é difícil e improvável matar a fome de pão, com manjares de carne; quem tem fome de carne, não a tem de pão; certos banquetes de carnes, não são para todos; o que tem fome de pão deve desconfiar sempre, da esmola de quem tem fome de carne; quem tem fome de carne, não se preocupa em usar quem tem fome de pão, para sua satisfação; não há almoços grátis, de pão ou de carne, e, estes podem sempre ser pagos, no limite, com a própria vida; até um cão habituado a comer carne, não vai querer comer pão; que importa a quem tem fome de carne, que morra quem tem fome de pão, para satisfazer os seus caprichos mais incomuns; quem tem fome de pão, se a matar com muita carne, poderá ter uma grave indigestão; quem tem fome de carne, usa geralmente quem tem fome de pão, como carne para canhão; são tantas as ilações que podemos tirar desta simples estória, que seria fastidioso para o leitor, que eu as continuasse a enumerar... cada um retirará o que quiser dela, ou não colherá nada da mesma, conforme o seu livre arbítrio.

Todos os nomes de lugares e de pessoas referenciados nesta estória, embora existam, são fruto de uma ficção que elaborei a partir de outra que me foi transmitida por via oral, por Anciães da Serra do Marão, em Ansiães, pelo que, qualquer aproximação à realidade, trata-se de pura casualidade. Quem conta um conto, diz o povo que sempre acrescenta um ponto... e a nossa memória também se sustenta de criatividade.»

http://birdmagazine.blogspot.pt/2015/04/a-fome-do-pao-e-fome-da-carne.html


03/12/10

Amarante - O Marão voltou a ficar coberto de neve, o que é sempre espectacular, visto de Fregim, em Amarante!

DSCF1147
Da minha Janela em Chãos, Fregim, espreito para a neve do Marão!


Marão espectacular com neve, o Grande Monte de Pascoaes, que tanto inquietou o seu espírito e o inspirou na sua vasta obra, está hoje, com um enorme manto branco!

«Serra do Marão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Serra do Marão
Altitude 1.415m m (4.642 pés)
Proeminência 689 m
Coordenadas 41° 16′ N 7° 53′ W
Localização Portugal

Serra do Marão com neve
A Serra do Marão é a sexta maior elevação de Portugal Continental, com 1415 m de altitude e 689 m de proeminência topográfica. Situa-se na região de transição do Douro Litoral para o Alto Douro.
No ponto mais alto encontra-se o vértice geodésico do Marão e o Observatório Astronómico do Marão.
A sua inércia confere ao clima do interior transmontano um carácter mais continental. Apresenta uma boa mancha vegetal, embora sejam frequentes os incêndios de Verão, essencialmente constituída por pinheiros. A vinha é a cultura dominante nas zonas habitadas das suas encostas meridionais.
Geologicamente é composta ou por largas manchas xistosas ou graníticas, existindo na zona da localidade de Campanhó uma pequena bolsa calcária, que é explorada para fins agrícolas (para correcção da acidez dos solos).
Ao longo da serra encontram-se diversas instalações abandonadas da exploração de minas de volfrâmio que tiveram o seu auge nos tempos da Segunda Guerra Mundial.
Grandioso obstáculo natural, atrasou de forma significativa o progresso do Interior Trasmontano até ao século XIX. Contornado-o pelo Sul, a Linha do Douro afigurou-se a via mais rápida para ultrapassar o Marão desde a década de 1880, para onde convergiram outras vias-férreas paralelas ao Marão, garantindo um fluxo de passageiros e mercadorias contínuo. Com a chegada da EN15, a situação pouco mudou, dadas as características de estrada de montanha sinuosa que esta representa ainda hoje. O IP4 foi a primeira rodovia a marcar de forma visível uma mudança no acesso entre Trás-os-Montes e o Litoral, mas devido ao seu traçado ainda o Marão constitui um perigoso ponto de passagem, somando acidentes entre Amarante e Vila Real.
Foi recentemente adjudicada a obra de prolongamento da A4 (duplicação do IP4) entre Amarante e Vila Real, de onde será alargada até Bragança e a fronteira de Quintanilha, ganhando o distrito de Bragança a sua primeira auto-estrada. O Marão será atravessado pelo maior túnel rodoviário do país, e um dos maiores da Península Ibérica.

[editar] Ligações externas