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28/07/19

Amarante Linha do Tâmega - A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, defendeu este sábado, em Amarante, a necessidade de reabrir a linha ferroviária do Tâmega, encerrada desde 2009, no âmbito de um plano nacional.




«Catarina Martins defende reabertura da linha do Tâmega encerrada em 2009

Falando aos jornalistas em Amarante, onde visitou o Festival Mimo, a dirigente do BE insistiu que se trata de uma reivindicação justa das populações que residem naquele território

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, defendeu este sábado, em Amarante, a necessidade de reabrir a linha ferroviária do Tâmega, encerrada desde 2009, no âmbito de um plano nacional.

"Reabrir e requalificar a linha do Tâmega, como as outras linhas que uniam as populações e fazem coesão territorial, tem de ser a aposta dos próximos anos. E apresentamos um plano ferroviário nacional para isso mesmo", afirmou.

Falando aos jornalistas em Amarante, onde hoje visitou o Festival Mimo, a dirigente do BE insistiu que se trata de uma reivindicação justa das populações que residem naquele território.

"Aqui onde estamos, em Amarante, em 2009, esteve Ana Paula Vitorino, na altura secretária de Estados dos Transportes, a anunciar que a Linha do Tâmega ia encerrar por dois anos para ser requalificada. Ora, fechou já há mais de dez anos e nunca mais houve comboio a servir esta população", afirmou, acompanhada por dirigente locais do BE.

O partido propõe, acentuou a dirigente, "uma reabertura destas linhas que uniam o país, que são importantíssimas do ponto de vista ambiental, do pondo de vista da coesão territorial e da coesão de emprego".

No caso da Linha do Tâmega, o troço a que se refere a coordenadora do BE, ligava, há mais de um século, em via de bitola estreita, a cidade de Amarante à estação ferroviária de Livração, no concelho de Marco de Canaveses.» in https://expresso.pt/politica/2019-07-27-Catarina-Martins-defende-reabertura-da-linha-do-Tamega-encerrada-em-2009

(Reabrir a Linha do Tâmega - Parte 1)

(Reabrir a Linha do Tâmega - Parte 2)


16/04/15

Amarante Linha do Tâmega - A CP (Comboios de Portugal) está, alegadamente, a preparar as automotoras LRV2000 que faziam serviço na linha do Tâmega e que estão aparcadas na estação da Livração, “para serem carregadas ainda hoje ou amanhã, porque foram vendidas para o Peru”.



«Linha do Tâmega: Comissão de Utentes critica alegada venda das automotoras aparcadas na Livração
16/04/2015, 12:30

A CP (Comboios de Portugal) está, alegadamente, a preparar as automotoras LRV2000 que faziam serviço na linha do Tâmega e que estão aparcadas na estação da Livração, “para serem carregadas ainda hoje ou amanhã, porque foram vendidas para o Peru”.

A informação foi avançada esta manhã pela Comissão de Utentes da Linha do Douro (Núcleo do Marco), acrescentando que, segundo o constatado pela mesma, estas automotoras “foram vendidas pela vergonhosa quantia de 50 mil euros cada”.

António José Pereira, representante da comissão considera este desenvolvimento uma “machada final no encerramento da Linha do Tâmega”, e entende que “com a saída das automotoras a linha do Tâmega nunca mais será reaberta”.

Na tentativa de travar a situação, a comissão de Utentes da Linha do Douro apela “aos utentes e ao povo da região da linha do Tâmega, às juntas de freguesia e às Câmaras Municipais para que todos juntos impeçam a saída das automotoras. É um “roubo” que estão a fazer à nossa Região”, sublinha.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo1OiIxMDI1MiI7fQ==


26/10/14

Amarante Linha do Tâmega - A Linha do Tâmega, originalmente denominada de Caminho de Ferro do Valle do Tamega ou Linha do Valle do Tamega, é uma ferrovia de via estreita (1000 mm) no norte de Portugal, que liga a estação de Livração (na Linha do Douro) à estação de Arco de Baúlhe, numa extensão total de 51,733 quilómetros.



«Linha do Tâmega

A Linha do Tâmega, originalmente denominada de Caminho de Ferro do Valle do Tamega ou Linha do Valle do Tamega, é uma ferrovia de via estreita (1000 mm) no norte de Portugal, que liga a estação de Livração (na Linha do Douro) à estação de Arco de Baúlhe, numa extensão total de 51,733 quilómetros; foi inaugurada, na sua totalidade, no dia 15 de Janeiro de 1949 , tendo sido completamente encerrada em 2008, por motivos de obras de beneficiação, no troço entre Livração e Amarante.» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=568034676675848&set=a.142128102599843.46770.100004079622060&type=1&theater


07/11/13

Amarante Linha do Tâmega - O presidente da Câmara do Marco de Canaveses, Manuel Moreira, disse, esta quinta-feira, apoiar politicamente o seu colega de Amarante, José Luís Gaspar, no projeto de reativação e eletrificação da linha do Tâmega.

Amarante e Marco querem reativação da Linha do Tâmega

«Amarante e Marco querem reativação da Linha do Tâmega

O presidente da Câmara do Marco de Canaveses, Manuel Moreira, disse, esta quinta-feira, apoiar politicamente o seu colega de Amarante, José Luís Gaspar, no projeto de reativação e eletrificação da linha do Tâmega.

Em declarações à Lusa, o autarca social-democrata do Marco de Canaveses disse ter conhecimento de que Amarante pretende que os comboios suburbanos do Porto possam chegar àquela cidade, fazendo ligação com a Linha do Douro, na estação da Livração.

"Estou disponível para tudo o que for a defesa da região", afirmou o edil do Marco de Canaveses, sublinhando a importância de ligar as duas principais cidades do Baixo Tâmega com uma via-férrea eletrificada.

Manuel Moreira comentava as recentes declarações à Lusa do novo presidente da Câmara de Amarante, também do PSD, nas quais anunciava que, com a concordância do Governo, ia avançar um estudo, acompanhado pela Refer, para se perceber se é sustentável retomar a circulação na linha do Tâmega.

A pretensão de Amarante ocorreria no âmbito de um eventual projeto de eletrificação daquele troço de linha com cerca de 12 quilómetros que complementasse a eletrificação que está já assegurada para a linha do Douro.

Para o presidente da Câmara do Marco de Canaveses, impõe-se nesta altura perceber os resultados do estudo que Amarante se propõe realizar.

"Vamos aguardar e depois decidiremos o que fazer", disse.

À Lusa, acrescentou estar pronto para, junto do Governo, ajudar o autarca de Amarante no sentido de desbloquear os meios financeiros necessários, que se prevê possam chegar aos 45 milhões de euros, segundo indicação de José Luís Gaspar.

Manuel Moreira lamenta que a circulação da linha tenha terminado há alguns anos, insistindo nas críticas à forma como o anterior governo, do PS, conduziu o processo.» in http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Amarante&Option=Interior&content_id=3520604&page=2


(Linha do Tâmega)

28/10/13

Amarante, 28 out (Lusa) - O novo presidente da Câmara de Amarante quer que os comboios suburbanos do Porto cheguem àquela cidade do interior do distrito, no âmbito de um projeto de remodelação e eletrificação da Linha do Tâmega.



«Novo autarca quer que comboios suburbanos do Porto cheguem a Amarante

Amarante, 28 out (Lusa) - O novo presidente da Câmara de Amarante quer que os comboios suburbanos do Porto cheguem àquela cidade do interior do distrito, no âmbito de um projeto de remodelação e eletrificação da Linha do Tâmega.

Em declarações à Lusa, José Luís Gaspar (PSD) revelou que já tem indicação positiva da Secretaria de Estado dos Transportes para se avançar com um estudo de viabilidade, acompanhado por técnicos da Refer, da CP e de outros especialistas.

"Esse projeto permitiria uma ligação direta de Amarante ao Porto. Julgo que isso é estruturante para o futuro de Amarante", explicou.

O autarca defendeu as vantagens económicas para a região de se avançar com a reativação do troço da linha, entre a Livração (Linha do Douro) e a cidade de Amarante, suspensa há alguns anos, dotando-a de condições para o transporte de passageiros em composições elétricas.

Para José Luís Gaspar, "tem sentido" eletrificar a infraestrutura, com cerca de 12 quilómetros de extensão, e dotá-la de via larga, articulando a intervenção que está prevista para a Linha do Douro, no troço entre Caíde de Rei e o Marco de Canaveses.

"Eu não consigo provar a sustentabilidade da Linha do Tâmega por si, tenho de provar a sustentabilidade acoplada à linha do Douro, só assim é que faz sentido", frisou.

Em breve, garantiu ainda, avançarão os primeiros trabalhos para se aferir da viabilidade económica da exploração comercial da linha, para além dos custos da sua remodelação.

Só no final daquele trabalho multidisciplinar, dentro de quatro meses, previu Gaspar, é que se vai decidir sobre as condições de concretização do projeto.

"Se a obra for sustentável, virá depois todo o trabalho político que tem que ser feito para pôr em marcha a possibilidade de, dentro de alguns anos, esta linha ser uma realidade", disse o presidente da câmara, acrescentando: "Não quer dizer que o vá conseguir, mas vou lutar por isso. Há alguns indicadores que me levam a acreditar que poderemos alcançar o objetivo, com muito empenho e esforço político".

Gaspar observou, por outro lado, que a ideia de Amarante acaba por ir de encontro à aposta do Governo e da União Europeia quanto à importância de apostar na ferrovia. Por isso, sublinhou, deverá haver meios financeiros (cerca de 45 milhões de euros), sobretudo de fundos da União Europeia, que apoia estas infraestruturas com 85% do investimento.

O autarca de Amarante disse à Lusa que já falou sobre o projeto com os presidentes do Marco de Canaveses, de Celorico de Basto e de Penafiel.

A ideia é criar, em complemento, um equipamento em Amarante, da responsabilidade da autarquia, que permita aos passageiros de vários concelhos deixar o seu carro estacionado e passar a usar o comboio para as suas deslocações ao Porto.

Se aquela infraestrutura vier a ser uma realidade, Gaspar prevê que o turismo e outros setores no concelho possam beneficiar bastante, graças às ligações diretas para o Porto. O comboio poderia transportar, de forma económica e confortável, muitas das centenas de milhares de pessoas que visitam a capital do distrito e que "poderão deslocar-se a Amarante e conhecer o enorme potencial turístico" daquela cidade.

O projeto prevê a remodelação de estações a apeadeiros, dotando-os de melhores condições.

Contudo, se o estudo que agora se vai iniciar concluir pela não sustentabilidade, Gaspar defende, "como plano B", a adaptação do atual canal da linha a um "corredor verde", ao longo do qual evoluirão veículos elétricos de passageiros que farão a ligação de Amarante à Linha do Douro.

O veículo assumirá o transporte, articulando os seus horários com os comboios que fazem a ligação ao Porto na Linha do Douro.

APM // JGJ

Lusa/fim» in http://portocanal.sapo.pt/noticia/9896/

19/04/12

Amarante – O presidente da Câmara de Amarante (PS), Armindo Abreu, acusa a CP de pretender desarticular a linha do Douro, provocando uma diminuição da procura de passageiros, para depois justificar a supressão de ligações ao Porto!



«AMARANTE: Autarca diz que CP quer desarticular a Linha do Douro para justificar supressão de ligações ao Porto

Amarante, 18 abr (Lusa) - O presidente da Câmara de Amarante (PS), Armindo Abreu, acusa a CP de pretender desarticular a linha do Douro, provocando uma diminuição da procura de passageiros, para depois justificar a supressão de ligações ao Porto.

“Esta situação é inadmissível”, afirmou à Lusa o autarca a propósito da possibilidade de a CP acabar com as 15 ligações diárias do Marco de Canaveses ao Porto, atravessando território de Amarante.

Na quarta-feira, o presidente da Câmara do Marco de Canaveses (PSD), Manuel Moreira, disse à Lusa que o seu município vai “lutar até às últimas consequências” para que a CP não acabe com as ligações, em comboio urbano, à estação de Caíde.

Segundo o autarca social-democrata, se essa medida avançasse poderia comprometer a eletrificação da Linha do Douro, no troço entre Caíde (Lousada) e Marco de Canaveses, previstas desde 1997, mas sucessivamente adiadas.

Já para Armindo Abreu (PS), esta decisão, se for concretizada, visa “mais tarde ou mais cedo acabar com a Linha do Douro”, no troço para além de Caíde, onde terminam atualmente os comboios suburbanos.

“Isto é diabólico”, afirmou, admitindo que à CP, na perspetiva de uma eventual privatização, não interessam as ligações que não sejam totalmente rentáveis, como o troço entre Caíde e o Marco de Canaveses.

Num tom agastado, lembrou à Lusa que, neste momento, já poucos comboios param na estação de Vila Meã, Amarante, o que tem provocado muito descontentamento nos utentes que diariamente viajam para o Porto.

O presidente do município também censura a postura da empresa de transportes ferroviários, por “não ligar nenhuma às autarquias”.

“Tomam as decisões em Lisboa sem conversarem com ninguém”, disse.

Lembrando o que se passou com o encerramento da Linha do Tâmega, Armindo Abreu criticou o desinvestimento dos sucessivos governos na modernização rede ferroviária da região, provocando a sua degradação e desadequação às necessidades.

O autarca de Amarante insiste que há uma intenção da CP de desarticular o serviço de transporte ferroviário na Linha do Douro para piorar o serviço.

“Depois fazem estudos e, para justificarem o encerramento, concluem que há pouca procura”, lamentou o autarca.

Questionado sobre se vai participar na concentração marcada para domingo, junto à estação do Marco de Canaveses, Armindo Abreu confirmou a sua presença, garantindo que já está a fazer contactos com presidentes de junta do concelho de Amarante para mobilizarem os munícipes.

Na segunda-feira, os utentes da Linha do Douro, em declarações à Lusa, acusaram a CP de pretender encerrar as ligações, em comboios urbanos, entre o Marco de Canaveses e Caíde de Rei.

Também à Lusa, a CP garantiu que “não existe neste momento nenhuma decisão tomada”, mas admitiu que é “necessário o equilíbrio entre os níveis de procura, a oferta adequada e a sustentabilidade do serviço oferecido”.

APM.
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Amarante continua a perder e a culpa morre solteira... é lamentável esta decisão da CP!
O Dr. Armindo Abreu faz muito bem em mostrar toda a sua indignação, mas penso que, como quase sempre, vamos tarde... demasiado tarde, penso eu! 

Desde aquela cerimónia da comemoração dos cem anos da Linha do Tâmega, o Dr. Armindo andou a ser embalado pela Doutora Ana Paula Vitorino e ao mesmo tempo desmobilizou os amarantinos, para uma luta que deveria ter sido dura e popular...

Amarante, Marco de Canavezes e toda a região do Baixo Tâmega mereciam líderes mais fortes e que não fossem tão complacentes para com o poder central, que pelos vistos, só se pode afrontar, quando a bandeira é de cor diferente... doutro modo acredita-se na boa fé...

(Linha do Douro - Livração)


23/01/12

Amarante - Os utentes da linha do Tâmega manifestaram-se ontem, na Livração, Marco de Canaveses, contra o encerramento da linha e a falta de transportes alternativos, que desde Dezembro deixaram de ser assegurados pela CP!



«Povo exige transportes alternativos


Os utentes da linha do Tâmega manifestaram-se ontem, na Livração, Marco de Canaveses, contra o encerramento da linha e a falta de transportes alternativos, que desde Dezembro deixaram de ser assegurados pela CP.

Durante a manifestação, o presidente da junta de Vila Caiz, António Ricardo, foi vaiado. Criticava a comissão de utentes por não ter dialogado com a autarquia.» in 
http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=39391FF6-6D7A-4BA6-937F-F7394AA4D294&channelID=00000010-0000-0000-0000-000000000010


(Linha do Tâmega)


"«Trova do Vento que Passa»

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

(Manuel Alegre, Poeta)





Adriano Correia de Oliveira - "Trova do Vento que Passa"

21/01/12

Marco de Canavezes - Algumas centenas de pessoas manifestaram-se este sábado, na Livração, em Marco de Canaveses, contra o encerramento da linha do Tâmega!




«Utentes protestam encerramento da linha do Tâmega


Algumas centenas de pessoas manifestaram-se este sábado, na Livração, em Marco de Canaveses, contra o encerramento da linha do Tâmega. Os manifestantes aprovaram uma moção a exigir a reposição de transportes alternativos de autocarro assegurados pela CP.


Representantes da comissão de utentes, acompanhados por presidentes de juntas de freguesia, puseram à consideração popular a moção, que se propõem enviar ao Presidente da República, ao Governo e à Assembleia da República, aprovada por unanimidade.


José Gonçalves, porta-voz da comissão, reafirmou que aquela via-férrea, com 12 quilómetros, entre Amarante e a Livração, no concelho do Marco de Canaveses, era a ligação mais rápida e económica entre as duas localidades.


Segundo o activista, os utentes da linha ficaram sem alternativas de transporte, sobretudo depois de a CP ter acabado, no dia 31 de Dezembro, com o autocarro que assegurava a ligação desde a suspensão de circulação ferroviária na linha do Tâmega.


José Gonçalves reafirmou críticas à câmara de Amarante, acusando o seu presidente de "subserviência face ao poder central".


Apesar dos protestos dos populares, o autarca António Ricardo, presidente da junta de Vila Caiz, lembrou que, com o apoio da câmara de Amarante, tinham sido há poucos dias desbloqueados transportes alternativos para alguns lugares servidos anteriormente pela linha férrea.


Entretanto, a comissão de utentes da linha do Tâmega também já enviou para a Assembleia da República uma petição popular, com mais de 400 assinaturas, a solicitar aos deputados a análise da eventual reabertura da linha do Tâmega.


Desde o início de Janeiro, a deslocação dos alunos de Amarante afectados pelo fim dos transportes alternativos da CP na linha do Tâmega é assegurada por um operador comercial, sem encargos adicionais para os estudantes, revelou fonte da empresa.» in http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentID=F22DC6F1-3F2E-434B-967E-1837738B070B&channelID=00000010-0000-0000-0000-000000000010


Estação comboio do Arco de Baulhe, Portugal ( Train Station )



(Amarante Linha Tâmega)


(Linha do Tâmega)

05/01/12

Amarante - O fim dos transportes alternativos da CP entre Amarante e a Livração, no Marco de Canaveses, provocou um aumento superior a 60 por cento no custo das viagens de autocarro entre as duas localidades!



«AMARANTE: Fim dos transportes alternativos da CP provocou aumento de 60 por cento no custo do autocarro
(02-01-2012)


Desde as 24:00 de sábado, quando terminaram os transportes alternativos, os antigos utentes da linha do Tâmega têm de pagar 2,10 euros para viajar entre as duas localidades, utilizando a ligação efetuada em carreiras comerciais da empresa Valpi.


Armindo Mendes/Lusa


Amarante, 02 jan (Lusa) - O fim dos transportes alternativos da CP entre Amarante e a Livração, no Marco de Canaveses, provocou um aumento superior a 60 por cento no custo das viagens de autocarro entre as duas localidades.


Fonte da comissão de utentes da antiga linha do Tâmega disse hoje à Lusa que um bilhete de autocarro do transporte assegurado pela CP, desde que a circulação ferroviária foi encerrada, custava 1,30 euros.


Desde as 24:00 de sábado, quando terminaram os transportes alternativos, os antigos utentes da linha do Tâmega têm de pagar 2,10 euros para viajar entre as duas localidades, utilizando a ligação efetuada em carreiras comerciais da empresa Valpi.


Lurdes Ribeiro, da comissão de utentes, disse à Lusa que este aumento é muito elevado e representa um acréscimo muito grande para as pessoas que diariamente viajam entre as duas localidades.


A ativista Lurdes Ribeiro reafirmou que, em protesto pela decisão da CP, vai ser entregue na Assembleia da República uma petição popular com algumas centenas de assinaturas, exigindo a manutenção do transporte rodoviário.


À Lusa garantiu que a reação das pessoas de Amarante e do Marco de Canaveses à petição tem sido muito positiva.


"Muita gente tem assinado nos últimos dias, em várias localidades", afirmou, prometendo que a entrega da petição no Parlamento deverá ocorrer nas próximas semanas.


Em 2009, a então secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, prometeu, em Amarante, que o encerramento da linha do Tâmega tinha como objetivo a realização, em dois anos, de obras de requalificação, o que nunca veio a ocorrer, apesar de terem sido levantados os carris.


Em julho de 2010, devido aos constrangimentos orçamentais, o anterior governo anunciou a suspensão das obras.


Mais recentemente, já com o atual executivo em funções, foi decidido encerrar definitivamente a linha do Tâmega entre Amarante e Livração, no concelho do Marco de Canaveses.


Desde 2009, no âmbito de um acordo celebrado entre as autarquias de Amarante e do Marco de Canaveses com o governo de então, a CP assegurava várias ligações diárias, a partir das antigas estações da Livração, Vila Caiz e Amarante, utilizadas por antigos passageiros da automotora, incluindo alunos de escolas de Amarante.


APM.
Lusa/fim» in http://muspsantarem.blogspot.com/2012/01/todas-as-lutas-contam-95-amarante.html
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A Doutora Ana Paula Vitorino prometeu... e alguns acreditaram "obedientemente"... e Amarante, pela mão deles, mais uma vez, perde!




(Linha do Tâmega)

03/01/12

Amarante - Os utentes da linha ferroviária do Tâmega realizaram hoje, quarta-feira, às 12 horas, uma conferência de imprensa, junto à Estação da CP de Amarante, onde anunciaram o envio para a Assembleia da República de uma petição que exige a reabertura daquela linha ferroviária!




«AMARANTE: Utentes contra o encerramento da linha ferroviária do Tâmega


Os utentes da linha ferroviária do Tâmega realizaram hoje, quarta-feira, às 12 horas, uma conferência de imprensa, junto à Estação da CP de Amarante, onde anunciaram o envio para a Assembleia da República de uma petição que exige a reabertura daquela linha ferroviária, cujo texto é como segue:


«Após o encerramento da Linha do Tâmega a 25 de Março de 2009 e a promessa governamental da sua requalificação e abertura no prazo máximo de dois anos, um grupo de utentes, farto de promessas vãs, iniciou em Outubro passado uma recolha de assinaturas, para, em forma de petição à Assembleia da República, exigir a reabertura da linha.


Entretanto, no mês seguinte foi publicado o infame "Plano Estratégico de Transportes" que defende o encerramento definitivo da Linha do Tâmega, não obstante esta ser uma infra-estrutura importante e que em muito contribui para a melhoria das condições de vida dos habitantes da região.


A poucos dias do fim anunciado da Linha do Tâmega - e com ele do serviço de transporte rodoviário, feito em autocarros, assegurado pela CP -, este grupo de utentes da linha do Tâmega, honrando as cerca de 400 assinaturas que foram recolhidas em menos de 3 meses, afirma que mais do que nunca é necessário que esta petição seja atendida pela Assembleia da República e o encerramento da linha do Tâmega reconsiderado.


A região de Amarante e Marco de Canaveses não pode ser esquecida, nem levada ao empobrecimento e carregada com injustiças sociais devido as políticas do Governo. 


Apresentam-nos como único caminho a desertificação da região e a monopolização de determinados sectores essenciais para a população, como o é o dos Transportes.


A requalificação da linha do Tâmega potenciará o desenvolvimento da região, que tem um dos piores índices de pobreza e de desemprego, assim como contribuirá para que as pessoas mantenham um nível de vida digno, apostando num transporte colectivo sustentável e ecológico.


A falta do sector ferroviário levará a um aumento do custo de vida para as pessoas que dependem do caminho-de-ferro, para se deslocarem para as escolas, emprego e outras valias que na sua freguesia não existem.


Quando o serviço rodoviário de substituição da linha do Tâmega deixar de existir a partir de 1 de Janeiro, só duas opções restam às populações: ou deixam de ter mobilidade ou, mantendo-se no serviço rodoviário, suportam os "preços de mercado", ou seja, preços muito mais elevados que os praticados actualmente pela CP.


Posto isto, requeremos à Assembleia da República que, junto do Governo da República Portuguesa, solicite com carácter de urgência a requalificação da Linha do Tâmega, contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento regional e a melhoria das condições de vida da população em causa; e que o serviço rodoviário de substituição se mantenha em funcionamento até à reabertura da linha do Tâmega».» in http://www.imprensaregional.com.pt/o_comercio_de_baiao/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo0OiIyNTc4IjtzOjk6ImlkX3NlY2NhbyI7Tjt9

(Linha do Tâmega)

(A Linha do Tâmega Reportagem RTP anos 80)

(Linha do Tâmega: 20 anos sem comboio)

(Linha do Tâmega)

The Brave Ones - 4ª Aventura - (Vídeo - 4)
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De facto, Amarante e a região do baixo Tâmega tem perdido muito nos últimos 20 a 30 anos...
Será que nós merecemos este triste destino, pois estamos impávidos e serenos a assistir ao afundamento de Amarante que já foi uma grande Vila, com uma elevada importância regional e agora é uma pequena Cidade, cada vez mais esvaziada de serviços, produção agrícola e industrial, centros de decisão e da garra que os amarantinos já tiveram na defesa da sua terra...

30/12/11

Amarante - A CP decidiu acabar de vez com o transporte de passageiros na Linha do Tâmega!




«CP deixa 500 sem transporte na linha do Tâmega


A CP decidiu acabar de vez com o transporte de passageiros na Linha do Tâmega. A partir de domingo, 1 de janeiro, um autocarro, privado, faz o percurso com preços mais caros em 40%. Desesperados, utentes fizeram uma petição a exigir a reabertura da linha.


O Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) apurou o RCP, entregou a concessão do percurso rodoviário alternativo à linha do Tâmega, entre a Livração e Amarante, à empresa Valpi. A frequência do transporte será reduzida às denominadas "horas de ponta" e o preço do bilhete mais caro em cerca de 40%.


Um grupo de cidadãos fez, ontem , na Estação da CP, em Amarante, a apresentação de uma petição pública com 400 assinaturas para requer à Assembleia da República que junto do governo “solicite com caracter de urgência a requalificação da Linha do Tâmega”.


Os subscritores consideram que o abandono da Linha do Tâmega “põe em causa o desenvolvimento regional e a melhoria das condições de vida da população”, nomeadamente, de Amarante e Marco de Canaveses.


A região, segundo os proponentes da petição´, “não pode ser esquecida, nem levada ao empobrecimento e carregada com injustiças sociais devido a políticas do Governo. 


Apresentam-nos como único caminho a desertificação da região e a monopolização de determinados sectores essenciais para a população, como é o caso dos transportes com preços muito mais elevados que os praticados actualmente pela CP”, argumenta, Paulo Macedo do Movimento dos Utentes Contra o Encerramento da Linha do Tâmega.


Assim, apelam para que o serviço rodoviário de substituição se mantenha em funcionamento até à reabertura da linha do Tâmega.


Refira-se que em Março de 2009, a então secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, alegando problemas de segurança, fechou a linha e “calou” autarcas e população com promessas da remodelação total dos carris e das automotoras, pagou expropriações de terrenos para obras de desnivelamento de passagens de nível e criou um transporte rodoviário alternativo, fretando-o à Rodonorte.


Dois anos depois, sem honra nem glória, a histórica centenária linha do Tâmega, a 31 de dezembro, é apagada do mapa ferroviário de Portugal, perante a impotência de uma população sem voz e idosa e com o poder autárquico local, resignado aos constrangimentos financeiros do país.


António Orlando» in http://www.radioclube-penafiel.pt/_cp_deixa_500_sem_transporte_na_linha_do_tamega
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Lembram-se de quem disse que confiava plenamente na palavra da Dra. Ana Paula Vitorino, que mandou levantar os carris por motivos de segurança (eram inúmeros os acidentes registados nesta linha...), pois aí está a resposta da CP: o que era evidente à data, tornou-se realidade agora e Amarante volta a perder... 
Mas agora como já não é a senhora a mandar, já haverá mais coragem para lutar... por Amarante!

02/07/11

Política Nacional - Governo de Sócrates acabou com a Linha do Tâmega e o Dr. Armindo Abreu deixou...



«Troços ferroviários com obras paradas

Em quatro dos troços ferroviários do país, cuja circulação foi suspensa para obras por parte da Refer, os trabalhos estão parados ou nem sequer começaram.

As linhas do Corgo (Vila Real), Tâmega (Amarante), o Ramal da Figueira da Foz e o troço Guarda – Covilhã (na linha da Beira Baixa) deveriam ter obras de reparação mas nos locais não se vê qualquer trabalho nas vias.

E no planeamento da Refer, que não quis prestar esclarecimentos sobre esta matéria, não consta intervenção nestas vias.

A Linha do Alentejo, cujo futuro tem estado em risco segundo alguns estudos, tem obras previstas para 2012para “melhorar as condições de circulação e aumentar o nível de segurança”.

Nos documentos divulgados na página da Internet da REFER estão registadas nas «principais intervenções programadas» para 2012 a substituição de carris e travessas nas estações de Cuba e Vila Nova da Baronia, no troço Casa Branca-Beja. Outro trabalho programado para o troço Beja-Castro Verde é a substituição de carris e travessas.

A REFER escusou-se a fazer qualquer comentário acerca dos troços atualmente encerrados para obras, enquanto a CP considera o «Directório da Rede como um referencial nesta matéria» que indica as «intervenções à infraestrutura programadas».

«Não obstante, a REFER e a CP realizam pontos de situação regulares no que concerne os prazos das obras com concretização confirmada ou em curso», concluiu a resposta da CP, sem indicar quaisquer outras informações.

No mapa ferroviário do país, o serviço Intercidades (de Lisboa a Évora e a Beja) da Linha do Alentejo está suspenso devido a obras da REFER no troço Bombel/Vidigal-Évora.

As linhas do Tâmega, entre a Livração e Amarante, e do Corgo, entre Vila Real e a Régua, foram encerradas em Março de 2009 pelo Governo PS, que alegou razões de segurança.

Os troços deveriam ter sido alvos de investimentos na ordem dos 30 milhões de euros, reabrindo até ao final de 2010, Porém, as obras pararam após o desmantelamento dos carris, ficando no lugar da linha férrea um estradão de terra batida.

Já entre a Figueira da Foz e a Pampilhosa, outro dos troços encerrados, o transporte dos utentes é feito em autocarro.

A linha foi encerrada por questões de segurança há mais de dois anos, em Janeiro de 2009, e a reabertura estava agendada, após obras de requalificação, para o corrente ano. Mas os trabalhos foram suspensos e assim continuam, devido à redefinição de investimentos no âmbito dos Planos de Estabilidade e Crescimento.

No Tua, a barragem vai submergir 16 quilómetros da linha, que se encontra descativada há dois anos e meio, depois de quatro acidentes com outras tantas vítimas mortais.

Em troca da barragem serão investidos 35 milhões de euros para criar um novo plano de mobilidade na zona que implica um pequeno troço de via-férrea da estação do Tua ao paredão, um funicular, dois barcos para levarem os passageiros até à Brunheda e comboio até Mirandela.

Em Janeiro, o administrador da CP, Nuno Moreira, afirmava que os comboios não voltariam a circular na Linha do Tua porque a empresa não pretende assegurar «indefinidamente» transportes alternativos às Linhas do Corgo e Tâmega, que custam anualmente 221 mil euros.

Na Beira Baixa, a CP anunciou, em Março, estar a estudar «um novo modelo de exploração» da linha, na sequência da eletrificação de todo o percurso ferroviário entre Castelo e a Covilhã, obras que devem ficar concluídas no verão. No entanto, as obras nesse local continuam paradas.

Lusa/SOL» in http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Interior.aspx?content_id=23199

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De facto, Amarante com os Socialistas... é sempre a perder, sempre a perder!


31/03/11

Amarante Política Local: Armindo Abreu comenta processo de encerramento da Linha do Tâmega!


«Armindo Abreu comenta processo de encerramento da Linha do Tâmega

Autarca de Amarante diz sentir-se "desrespeitado pelo Governo"

O presidente da câmara de Amarante, Armindo Abreu (PS), disse esta quinta-feira à agência Lusa sentir-se "desrespeitado pelo Governo" no processo de encerramento da Linha do Tâmega.

"Sinto-me desrespeitado, porque deveria ter sido informado previamente pelo Ministério das decisões", afirmou.

"O presidente da autarquia reafirmou que aguarda desde o Verão para ser recebido pelo secretário de Estado dos Transportes, Carlos Correia da Fonseca, sem que até hoje haja resposta do seu gabinete".

"Lamento muito a forma como o senhor secretário de Estado tem gerido este dossiê sem nos dar qualquer informação", acrescenta o edil.

O único troço da linha do Tâmega que ainda se mantinha com circulação regular foi encerrado no final de Março de 2009 com o argumento de que eram  necessárias obras de requalificação.

Poucos dias depois, a então secretária de Transportes, Ana Paula Vitorino, deslocou-se a Amarante, onde garantiu aos autarcas da região, incluindo o de Marco de Canaveses, concelho também servido pela linha, que a infra-estrutura voltaria a funcionar.

A secretária de Estado foi recebida nesse dia em Amarante com protestos da população que temia que o anúncio das obras justificasse apenas o encerramento do troço.

Os carris da linha desde Amarante até à Livração (Marco de Canaveses) foram levantados nos meses seguintes, mas a obra de requalificação nunca mais avançou com o argumento da crise orçamental, assumido em Julho de 2010 pelo Governo.

Já nessa altura, numa reação à decisão da tutela, o autarca de Amarante, assumia à Lusa "estar estupefacto, porque havia compromissos solenes de  membros do Governo".

"Vou pedir com carácter de urgência uma audiência com o senhor ministro das Obras Públicas para lhe manifestar o nosso profundo descontentamento", afirmava à Lusa o autarca socialista.

Oito meses depois, Armindo Abreu ainda não obteve resposta aos pedidos de audiência, afirmando "estar de mãos atadas neste processo", aguardando pelo novo Governo para procurar perceber o que se perspectiva para a Linha do Tâmega.

Dois anos depois do encerramento da ligação ferroviária centenária,  Alfredo Gonçalves, porta-voz da Comissão de Defesa da Linha do Tâmega, lamenta o que se está a passar.

Em declarações à agência Lusa, "lamenta que tudo tenha sido tratado  nos gabinetes para que ninguém soubesse o que se estava a decidir".

O representante da comissão lembra que, em Março de 2009, alertou que o anúncio de obras na linha e a consequente suspensão de circulação por dois anos "era apenas para iludir e enganar a população".

"Já se sabia que eles queriam encerrar a linha", vincou.» in http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/politica/autarca-de-amarante-diz-sentir-se-desrespeitado-pelo-governo 
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Mais vale tarde do que nunca, pena é que desta vez já não se vá a tempo e assim, Amarante continua sempre a perder... infelizmente!

26/03/09

Ainda o encerramento da Linha do Tâmega, visto pelas gentes de Vilarinho, Vila Caiz, Amarante!

«"Aqui não temos nada, isto é uma ilha"


População servida pela linha do Tâmega lamenta suspensão de um serviço que sustenta economia local
00h30m
FERNANDO BASTO


"Eu estou toda a tremer com a notícia. Tirar daqui a linha é levar a minha identidade". Há 57 anos, a linha do Tâmega viu Conceição Almeida nascer mesmo junto aos trilhos, em Vilarinho, numa casa vizinha da estação de Vila Caíz. Hoje, aquela reformada teme estar a assistir à morte anunciada e temida de um serviço público que, em escassos 10 minutos, assegura a ligação a tudo o que por ali não existe.
"Aqui não temos nada, isto é uma ilha. Não há farmácia, nem médicos, nem correio. A caixa multibanco mais perta fica a cinco quilómetros! Na automotora, chega-se em 10 minutos a Amarante. Mas de camioneta, é sempre uma meia hora", afirmou.
Conceição Almeida está indignada. Além da revolta por ninguém ter sido informado, com antecedência, da suspensão do serviço ferroviário, lamenta que o brilho e a pompa da festa do centenário, organizada no sábado passado, com a presença de elementos do Governo, tenha tido "tão triste fim" apenas três dias depois.
Luís Magalhães, 71 anos, engenheiro, morador no lugar de Passinhos, Vila Caíz, mostra-se igualmente atónito com a suspensão do serviço. "Têm feito tantas obras na linha, gastaram milhares de euros a eliminar passagens-de-nível e a pintar apeadeiros e estações e agora suspendem o serviço!". Recordou que o troço de Amarante até Arcos de Baúlhe foi suspenso pelas mesmas razões. "Nunca mais abriu. Será que eles [os decisores] não compreendem que esta linha garante a sustentabilidade das pequenas economias que há aqui?", interrogou.
É o que acontece com Joaquim Moreira, 63 anos, residente em Fregim. A automotora tem permitido levar os frutos da lavoura até à Livração, onde comercializa tudo o que os seus quintais dão.
Maria do Carmo Queirós, 72 anos, moradora em Vilarinho, assusta-se ao ver chegar a camioneta que passou a substituir a automotora. "As pessoas chegaram enjoadas, a vomitar", revelou. "As estradas são muitos estreitas e com muitas curvas. Não foram feitas para estas camionetas", explicou.» in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1181658
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Voz ao Povo, essa entidade que nunca é ouvida por aqueles que governam, com os votos da mesma.

25/03/09

Linha do Tâmega e Tua encerrada - Amarante sempre a perder com a governação socialista!



«COMBOIOS: Linhas do Corgo e Tâmega suspensas por razões de segurança, anunciam CP e REFER

As Linhas Ferroviárias do Torgo e Tâmega vão ser encerradas provisoriamente por razões de segurança até que sejam realizadas intervenções, previstas para se iniciarem dentro de quatro meses, e a Linha do Tua continuará suspensa, anunciaram hoje a CP e Refer.

Em comunicado conjunto, a CP e a Refer explicaram que esta decisão surge por terem sido "identificados factos negativos relacionados com a condição técnica das linhas de bitola métrica do Tâmega, Corgo e Tua" que surgem após o inquérito aos acidentes na Linha do Tua, determinados pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações de 24 de Outubro de 2008. 

No seguimento do inquérito, "a REFER e a CP concluíram pela necessidade de suspender a operação do serviço ferroviário nas linhas do Tâmega e do Corgo, e manter a suspensão do serviço na Linha do Tua entre o Cachão e a Foz do Tua, até se executarem as intervenções necessárias ao cumprimento do normativo técnico estabelecido". 

As duas empresas anunciaram ainda que as intervenções nas linhas do Tâmega e Corgo têm início previsto para dentro de quatro meses e que serão consultados previamente os municípios e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Norte.

Relativamente à Linha do Tua, as empresas explicam que o troço entre Mirandela e o Cachão "se encontra em boas condições técnicas e de segurança" e que a circulação entre o Cachão e a Foz do Tua "será condicionada à decisão que vier a ser tomada relativamente à construção da Barragem da Foz do Tua". 

O governador civil de Vila Real, Alexandre Alves, confirmou hoje o encerramento na quarta-feira da Linha do Corgo, que liga Peso da Régua a Vila Real, por razões de segurança. 

A Linha do Corgo comemorou em 2006 o seu centenário, tendo na ocasião Nuno Moreira, vogal do Conselho de Administração da CP, afirmado que não havia da parte da empresa "qualquer decisão relativamente ao encerramento de qualquer linha ferroviária", contrariando assim algumas notícias que apontavam então para o encerramento das vias do Corgo, Tua e Tâmega. 

Segundo este responsável, o que era necessário era "otimizar" os recursos disponíveis e concretizar parcerias com as autarquias para garantir um maior aproveitamento desta linha", que atualmente liga os Concelhos da Régua, Santa Marta de Penaguião e Vila Real. 

Fecho da Linha do Corgo comunicada pelo governador civil 

A Linha Ferroviária do Corgo, que liga Peso da Régua a Vila Real, vai ser encerrada a partir de quarta-feira por razões de segurança, revelou hoje o governador civil de Vila Real, Alexandre Chaves. 

A decisão foi tomada pela secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, e anunciada hoje à comunicação social pelo representante do Governo no distrito de Vila Real. "Esta decisão resultou de uma inspeção de qualidade que detetou que o percurso não estava nas melhores condições de segurança", afirmou Alexandre Chaves. 

O percurso, de 26 quilómetros, será agora assegurado por transportes rodoviários alternativos, com o mesmo horário dos comboios. 

O responsável garantiu que este encerramento é provisório, apesar de não adiantar quando a linha poderá reabrir, referindo apenas que vão ser elaborados de imediato os projetos necessários para o avanço das obras. 

Este é o único transporte público que passa por várias povoações da região, nomeadamente Alvações do Corgo e Santa Marta de Penaguião. 

A Linha do Corgo comemorou em 2006 o seu centenário, tendo na ocasião Nuno Moreira, vogal do Conselho de Administração da CP, afirmado que não havia da parte da empresa "qualquer decisão relativamente ao encerramento de qualquer linha ferroviária", contrariando assim algumas notícias que apontavam então para o encerramento das vias do Corgo, Tua e Tâmega.

Segundo este responsável, o que era necessário era "otimizar" os recursos disponíveis e concretizar parcerias com as autarquias para garantir um maior aproveitamento desta linha", que atualmente liga os concelhos da Régua, Santa Marta de Penaguião e Vila Real. 


Linha do Tâmega acaba de comemorar 100 anos 

O encerramento do Linha do Tâmega ocorre escassos dias depois de a população de Amarante ter comemorado o centenário da chegada do primeiro comboio à cidade, assinalado com uma recriação da primeira viagem realizada em 1909, apesar da falta de uma carruagem e locomotiva da época. 

Algumas dezenas de convidados fizeram a viajem entre a Livração e a estação de Amarante, o único troço de via férrea em atividade, que foram recebidos por mais algumas dezenas de pessoas na chegada à gare e por uma banda de música. 

O comboio chegou pela primeira vez a Amarante a 21 e Março de 1909, completando-se assim os primeiros 13 quilómetros da Linha do Tâmega, que ligavam as estações de Livração, na Linha do Douro, e Amarante. 

Participaram nas comemorações representantes da CP, da Refer e de associações de amigos do caminho-de-ferro. Na estação de Amarante, foi descerrada uma placa alusiva à efeméride, seguindo-se a inauguração de uma exposição de fotografias antigas. 

Numa pequena sessão evocativa, o presidente da autarquia, Armindo Abreu, assegurou que a linha não encerrará, considerando-a um fator de desenvolvimento económico, sobretudo por constituir uma porta de entrada na linha do Douro. 

Por outro lado, defende o autarca, a linha poderá assumir importante papel turístico quando estiver concluída a ecopista que está a ser construída a montante da estação de Amarante. 

O autarca já por diversas vezes assumiu que a Câmara de Amarante e a do Marco de Canaveses estão interessadas na exploração da linha férrea entre a Livração e Amarante se a Refer vier a abandonar a sua exploração comercial.» in http://www.maraoonline.com/MARAO/MARAO_online/D89F61DE-A112-4DE0-A514-47C44FFF1AE8.html


22/03/09

Comemorações do Centenário da Chegada do Comboio a Amarante, em 1909!

«A população de Amarante comemorou hoje o centenário da chegada do primeiro comboio à cidade, assinalado com uma recriação da primeira viagem realizada em 1909, apesar da falta de uma carruagem e locomotiva da época.
Algumas dezenas de convidados fizeram a viajem entre a Livração e a estação de Amarante, o único troço de via férrea em actividade, que foram recebidos por mais algumas dezenas de pessoas na chegada à gare e por uma banda de música.
Alguns actores, vestidos com as roupas da época, tentaram recriar o que aconteceu há 100 anos na viagem inaugural.
O comboio chegou pela primeira vez a Amarante a 21 e Março de 1909, completando-se assim os primeiros 13 quilómetros da Linha do Tâmega, que ligavam as estações de Livração, na Linha do Douro, e Amarante.
Participaram nas comemorações representantes da CP, da Refer e de associações de amigos do caminho-de-ferro.
Na estação de Amarante, foi descerrada uma placa alusiva à efeméride, seguindo-se a inauguração de uma exposição de fotografias antigas.
Na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, está patente outra exposição, nomeadamente de uma colecção de postais de António Teixeira Carneiro, objectos dos tempos do comboio a vapor e recortes dos jornais da época.
O presidente da autarquia, Armindo Abreu, assegura que a linha não encerrará, considerando-a um factor de desenvolvimento económico, sobretudo por constituir uma porta de entrada na linha do Douro.
Por outro lado, defende o autarca, a linha poderá assumir importante papel turístico quando estiver concluída a ecopista que está a ser construída a montante da estação de Amarante.» in http://www.maraoonline.com/MARAO/MARAO_online/974246EF-55EB-4C52-929F-D790F8E92BB0.html

O meu aluno Francisco do 12 CT2 em grande evidência, qual galã de novela! Excelente representação do passado, relativamente à chegada do comboio a Amarante; só foi pena não ter sido num comboio a vapor, mas a iniciativa foi excelente!