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26/07/16

Amarante Lufrei - Coleção Fotoselo ROTEP, N.º 59, Igreja de Lufrei, de autoria do Eng. Alvelos, por meados do século passado.


(Coleção Fotoselo ROTEP, N.º 59, Igreja de Lufrei, de autoria do Eng. Alvelos)


«Igreja do Salvador de Lufrei

A Igreja do Salvador de Lufrei localiza-se num vale fértil, junto à confluência de dois pequenos cursos de água, contrapondo-se assim à implantação de um número considerável de igrejas paroquiais edificadas em outeiros ou cumes mais ou menos elevados. 

A sua origem monástica poderá explicar esta localização, tomada como ideal por Cluny e pelos beneditinos e definitivamente adotada por Cister como local-modelo para a implantação das suas casas.

Atribui-se a Lufrei o estatuto de mosteiro destinado a albergar monjas beneditinas (talvez fundado pela família de Gonçalo João da Pedreira) que, como tantos outros casos na região, nomeadamente Gondar) resultou em abandono no século XV, convertendo o seu estatuto monástico em igreja paroquial em 1455.

A tradição atribui a D. Mem de Gundar, da linhagem dos Gondar, a fundação dos três cenóbios de monjas beneditinas da região: Gondar, Lufrei e Gestaçô. 

Estas infraestruturas comprovam a influência que as famílias nobres tiveram na fundação de casas religiosas, bem como testemunham a importância e subsequente criação de comunidades beneditinas femininas a partir do século XII. 

Eclesiasticamente a paróquia de Lufrei integrou inicialmente o termo da arquidiocese de Braga, tendo transitado para a do Porto em 1882. No século XX, passa a incluir a Comarca eclesiástica de Sobretâmega e a vigararia de Amarante.

Até 2001, a Igreja de Lufrei exerceu a função de paroquial junto da comunidade. No entanto, com a construção de uma nova igreja e devido ao mau estado de conservação, a sua função de culto foi-se perdendo ao longo do tempo. 

Desde março de 2010 que este elemento patrimonial românico integra o itinerário turístico cultural da Rota do Românico.» in http://www.rotadoromanico.com/vPT/Monumentos/Monumentos/Paginas/IgrejadoSalvadordeLufrei.aspx?galeria=Fotografias&regiao=Amarante&monumento=Igreja%20do%20Salvador%20de%20Lufrei&categoria=&TabNumber=0&valor=/vPT/Monumentos/Monumentos/Paginas/IgrejadoSalvadordeLufrei.aspx&guid={840DF223-B94C-4DAD-9135-428C1223EE86}

21/07/16

Amarante Lufrei - Excelente azulejo sobre a Nossa Senhora da Conceição, a Padroeira de Portugal.




«Nossa Senhora da Conceição, padroeira do Reino.

Nas cortes celebradas em Lisboa no ano de 1646 declarou o rei D. João IV que tomava a Virgem Nossa Senhora da Conceição por padroeira do Reino de Portugal, prometendo-lhe em seu nome, e dos seus sucessores, o tributo anual de cinquenta cruzados de ouro. Ordenou o mesmo soberano que os estudantes na Universidade de Coimbra, antes de tomarem algum grau, jurassem defender a Imaculada Conceição da Mãe de Deus. 

Não foi D. João IV o primeiro monarca português que colocou o reino sob a protecção da Virgem, apenas tornou permanente uma devoção, a que os nossos réis se acolheram algumas vezes em momentos críticos para a pátria. D. João I punha nas portas da capital a inscrição louvando a Virgem, e erigia o convento da Batalha a Nossa Senhora, como o seu esforçado companheiro D. Nuno Alvares Pereira levantava a Santa Maria o convento do Carmo. 

Foi por provisão de 25 de março do referido ano de 1646 que se mandou tomar por padroeira do Reino Nossa Senhora da Conceição. Comemorando este facto cunharam-se umas medalhas de ouro de 22 quilates, com o peso de 12 oitavas, e outras semelhantes mas de prata, com o peso de uma onça, as quais foram depois admitidas por lei como moedas correntes, as de ouro por 12$000 réis e as de prata por 600 réis. 

Segundo diz Lopes Fernandes, na sua Memória das medalhas, etc., consta do registo da Casa da Moeda de Lisboa, liv. 1, pag. 256, v. que António Routier foi mandado vir de França, trazendo um engenho para lavrar as ditas medalhas, as quais se tornaram excessivamente raras, e as que aquele autor numismata viu cunhadas foram as reproduzidas na mesma Casa da Moeda no tempo de D. Pedro II. Acham-se também estampadas na Historia Genealógica, tomo IV, tábua EE. A descrição é a seguinte: JOANNES IIII, D. G. PORTUGALIAE ET ALGARBIAE REX – Cruz da ordem de Cristo, e no centro as armas portuguesas. Reverso: TUTELARIS RE­GNI – Imagem de Nossa Senhora da Conceição sobre o globo e a meia lua, com a data de 1648, e; nos lados o sol, o espelho, o horto, a casa de ouro, a fonte selada e arca do santuário. 

O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854, pela bula Ineffabilis. A instituição da ordem militar de Nossa Senhora da Conceição por D. João VI (V. o artigo seguinte) sintetiza o culto que em Portugal sempre teve essa crença antes de ser dogma. Em 8 de dezembro de 1904 lançou-se em Lisboa solenemente a primeira pedra para um monumento comemorativo do cinquentenário da definição do dogma. Ao acto, a que assistiram as pessoas reais, patriarca e autoridades, estiveram também representadas muitas irmandades de Nossa Senhora da Conceição, de Lisboa e do país, sendo a mais antiga a da actual freguesia dos Anjos, que foi instituída em 1589.» in http://www.arqnet.pt/dicionario/nsconcpad.html


15/07/16

Amarante Lufrei - Mais um fantástico azulejo alusivo ao Santo António, na entrada de uma Casa de Lufrei, Amarante.



«Santo António

Batizado com o nome Fernando de Bulhões, nasceu em Lisboa, entre 1191 e 1195, na Rua das Pedras Negras, junto à Sé de Lisboa. Na casa onde nasceu e viveu a sua infância está hoje a Igreja de Santo António, e na Cripta é possível ver um pedaço de um dos ossos do Santo, autenticado por Bula.

Educado no seio de uma família nobre para ser cavaleiro, na adolescência pede autorização para ingressar na Ordem dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, na Igreja de São Vicente de Fora, partindo mais tarde para Coimbra, onde estudou teologia. A busca pela introspeção e a simplicidade conduzem-no até à recém criada Ordem Franciscana e a deixar de lado, não só o hábito de agostinho, mas também o seu nome. Fernando adota o nome de António, em homenagem ao eremita Santo Antão, e dedica-se a pregar as escrituras, que tão bem conhece, sobretudo após a sua mudança para Itália.

O Sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António Vieira, inspira-se precisamente na sua qualidade de pregador. Em Rimini, Itália, Santo António tentou pregar a palavra católica aos “hereges”, mas de nada serviu. O franciscano decide então pregar aos peixes, já que mais ninguém se dignava a ouvi-lo.

Contemporâneo e amigo de São Francisco de Assis, Santo António é um dos santos mais populares da Igreja Católica, e a sua imagem encontra-se nas várias igrejas portuguesas, italianas, brasileiras e também no sul de França.» in http://observador.pt/explicadores/tudo-o-que-precisa-de-saber-sobre-o-santo-antonio/


(Santo António de Lisboa)


(Santo António de Lisboa, doutor da Igreja)



(Santo Antônio, O Guerreiro de Deus Dublado Filme Completo)

20/08/14

Amarante Lufrei - Mais umas Alminhas no concelho de Amarante cuja implantação no local remonta ao ano de 1956...

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(Na casa e quinta da laje em Fregim, eram inúmeros os azulejos com quadras referentes às Almas, como os que se vêm aqui e em muitas Alminhas, espalhados por todas as freguesias, e colocadas no ano de 1956, com toda a certeza que a Beata Sílvia Cardozo, prima de Amadeu de Sousa Cardozo teve a ver com isto...)


Nestes azulejos está escrito o seguinte:

"Quem deixar o seu tesouro
Nas Alminhas das estradas
Pode perder o caminho
Que nunca perde as passadas"

"Como os Anjos tutelares,
As Alminhas seus amigos,
Livram por graça de Deus,
De muitos males e P'rigos."

"As Almas não são ingratas
Pagam Amor com Amor.
É Deus quem paga por elas
E Deus é bom pagador."

"As Alminhas do purgatório
Dos pobrezinhos de Deus
Só por esmola dos vivos
Poderão subir aos Céus."

10/09/07

Amarante - Igreja Românica de Lufrei está num abandono atroz, que não honra o vasto Património Românico de Amarante!



Igreja Românica de Lufrei, em Amarante!




Se no caso do Convento de Freixo de Baixo, pude constatar o belíssimo trabalho de recuperação que foi levado a cabo no mesmo, tenho que assinalar que é com alguma revolta e tristeza que vejo o desprezo e abandono total, a que deixaram chegar a Igreja Românica de Lufrei. Simplesmente lamentável, trata-se de um monumento belíssimo e muito importante no contexto do estudo da arte do período Românico, em Portugal, sendo altamente referenciado. Esperemos que Amarante, tenha um dia uma rota turística e científica do Romano, mas para isso é preciso que se invista no nosso Património Histórico e cultural.


Encontrei umas fotos fantásticas de Amarante na web:






Outra definição curiosa é a de Igrejas de S. Salvador, em que esta e a de Freixo se incluem:




Mais informações sobre a Igreja Românica de Lufrei em,


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